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segunda-feira, 18 de maio de 2015

UE anuncia pacote de medidas para crise de imigração no Mediterrâneo.

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AFP
Das 700 pessoas a bordo de um barco que fazia a travessia do Mediterrâneo, só 28 foram resgatadas
Na noite do último sábado, um barco com cerca de 700 pessoas virou ao sul da ilha italiana de Lampedusa. Só 28 foram resgatadas.
A tragédia ocorreu poucos dias depois de 400 imigrantes se afogarem num incidente semelhante, desta vez perto da costa da Líbia, no norte da África.
Agora, as equipes de patrula da operação Tritão, criada para socorrer barcos que cruzam do continente africano para a Europa, serão reforçadas e terão autorização para destruir as embarcações usadas no tráfico de pessoas.

Tragédia no Mediterrâneo pressiona UE a tomar atitude sobre tráfico de pessoas

Crédito: AFP
Primeiro ministro da Itália, Matteo Renzi, pede 'solidariedade' da comunidade europeia para combater tráfico de pessoas
Após a segunda tragédia no Mediterrâneo em menos de uma semana, o primeiro ministro da Itália, Matteo Renzi, fez um apelo à União Europeia por novas ações para lidar com a questão do tráfico de pessoas na região.
Na noite do último sábado, um barco com cerca de 700 imigrantes, virou ao sul da ilha italiana de Lampedusa, no Mar Mediterrâneo. Ainda na última semana, na quarta-feira, 400 imigrantes se afogaram num incidente semelhante, desta vez perto da costa da Líbia.
Essas travessias, em sua maioria, acontecem em condições precárias, comandadas por traficantes de pessoas, que colocam os imigrantes em embarcações pequenas e apertadas.
Diante da situação, o premiê italiano pediu uma reunião de emergência dos líderes europeus para debater novas ações para resolver a questão e pediu solidariedade das outras nações para combater o tráfico de pessoas, "uma praga em nosso continente".
"É inimaginável que diante de uma tragédia como essa, não haja o sentimento de solidariedade que a Europa já demonstrou em outras situações", disse.
"Nós pedimos para não sermos abandonados sozinhos nessa questão. Não tanto com relação à emergência no mar, mas principalmente com relação a combater o tráfico de seres humanos."
Alguns políticos italianos chegaram a pedir um bloqueio naval na região, mas o primeiro ministro disse que isso só ajudaria os contrabandistas, pois não haveria mais navios para resgatar os imigrantes.
'Escravidão do século 21'
Matteo Renzi destacou a Líbia como o principal problema, porque é lá o ponto de partida de cerca de 90% dos imigrantes que chegam à Itália pelo mar.
O premiê pediu que a União Europeia tomasse novas atitudes para combater o problema que é a "escravidão do século 21", segundo ele.
Ainda de acordo com Renzi, a questão não é ter mais barcos de resgate na região, mas sim impedir novos barcos com imigrantes de saírem da costa.
Só no ano passado, pelo menos 3.500 imigrantes teriam morrido em acidentes na travessia
Só neste ano, as estimativas apontam que mais de 1.500 imigrantes teriam morrido na travessia.
Em meio à crise política na Líbia, contrabandistas de pessoas se aproveitam para usar o país como um ponto de partida para os barcos que transportam imigrantes que fogem da violência ou das dificuldades econômicas na África e no Oriente Médio.
Reação
"O que está acontecendo agora tem proporções épicas. Se a Europa e a comunidade internacional continuar a fazer vista grossa…seremos todos julgados da mesma maneira que a história julgou a Europa quando ela fez vista grossa ao genocídio deste e do século passado", disse o primeiro ministro de Malta, Joseph Muscat, disse à BBC.
Outros líderes europeus também se manifestaram sobre a tragédia no Mediterrâneo. O primeiro ministro da Espanha, Mariano Rajoy, reforçou o apelo do premiê italiano para que atitudes sejam tomadas.
"É a enésima vez que vemos outra tragédia acontecer no Mediterrâneo…palavras não vão mais adiantar nada."
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, disse que "a Europa pode fazer mais e precisa fazer mais."
"É uma vergonha e uma confissão de fracasso a forma como muitos países fogem da responsabilidade", completou.
Líderes europeus pedem atitude da União Europeia para resolver a questão dos imigrantes no Mediterrâneo
O Secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Philip Hammond, afimou que "o mundo está horrorizado com a terrível perda de vidas" e que a grande prioridade agora seria combater as "gangues criminosas que estão lucrando com o tráfico dessas pessoas."
A União Europeia tem sido criticada por sua falta de ação desde que encerrou a operação de resgate Mare Nostrum - sistema de patrulhamento designado especificamente para o socorro a embarcações ilegais cruzando o Mediterrâneo - no ano passado. Alguns membros da União Europeia disseram que eles não poderiam pagar por ela e se mostraram preocupados de que a própria operação poderia estar incentivando mais imigrantes a fazerem a travessia.
Agora, a União Europeia organiza um controle de fronteiras mais limitado, na operação chamada Triton, com o patrulhamento e o socorro da região sendo feitos em menor escala.
Comandante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR, na sigla em inglês), Antonio Guterres, disse: "O desastre confirma o quão urgente é restaurar uma operação forte de resgate no Mar Mediterrâneo."
O presidente da União Europeia, Donald Tusk, já cogita a possibilidade de chamar uma reunião de emergência com membros do grupo para discutir a questão. Ele se manifestou sobre o assunto pelo Twitter dizendo que falou com o primeiro ministro de malta, Joseph Muscat, e "irá continuar as conversas com líderes da União Europeia sobre como aliviar a situação".
Resgate
Até o fim deste domingo, 24 corpos haviam sido encontrados e 28 pessoas haviam sido resgatadas.
Segundo a UNHCR, a tragédia pode ficar marcada na história como a maior perda de vidas já registrada em uma travessia para a Europa.
As operações de resgate e patrulhamento na região foram reduzidas no ano passado
De acordo com relatos, os imigrantes caíram no mar quando correram para um dos lados da embarcação ao avistarem um navio na região – todos foram para o mesmo lado para chamar a atenção do navio, mas o peso concentrado acabou virando o barco.
Um dos sobreviventes, que está no hospital Cannizzaro na Catânia, disse que havia cerca de 950 pessoas na embarcação, mas essa informação ainda não foi confirmada. Segundo ele, muitos estavam trancados no convés e não tinham permissão para sair.
De acordo com a UNHCR, barcos de imigrantes teriam levado 13.500 pessoas em águas italianas somente na última semana. No ano passado, um número recorde de 170 mil imigrantes fez a travessia para chegar à Itália. Milhares morreram na viagem.
Análise: Correspondente de assuntos internacionais, Richard Galpin
Presidentes, primeiros ministros e até o Papa já se manifestaram sobre a tragédia no Mediterrâneo e descreveram o quão horrorizados ficaram com as incontáveis mortes. Eles reforçaram o discurso de que algo precisaria ser feito imediatamente para acabar com isso.
Mas será que os discursos emocionantes e poderosos irão levar a uma nova abordagem da União Europeia para combater a crise dos imigrantes, incluindo o envio de mais navios para as buscas e resgates?
As divergências entre os 28 membros da União Europeia ficaram claras no ano passado, quando a Itália encerrou suas operações de busca e resgate depois de terem conseguido retirar mais de 100 mil pessoas do mar.
A União Europeia substituiu essa operação por outra bem menos controlada por sua agência de gestão de fronteiras, Frontex, que tem um terço do orçamento e uma fracção da mão-de-obra utilizada pela marinha italiana.
Desastres recentes com imigrantes no Mediterrâneo
·         Outubro de 2013: Mais de 360 pessoas, a maioria de eritreus e somálios, morreram quando o barco afundou próximo à Lampedusa.
·         Setembro de 2014: Pelo menos 300 imigrantes naufragaram em Malta, quando traficantes de pessoas empurraram o barco depois que as pessoas à bordo se recusaram a mudar para uma embarcação menor. Sobreviventes disseram que era um "assassinato em massa".
·         Fevereiro de 2015: Pelo menos 300 imigrantes teriam se afogado quando quatro botes entraram em apuros depois de deixarem a Costa da Líbia com condições climáticas muito ruins.
·         Abril de 2015: Cerca de 400 imigrantes se afogaram quando o barco deles virou na costa da Líbia
·         Abril de 2015: Cerca de 700 imigrantes teriam se afogado após o barco ter virado próximo à Lampedusa.
·         BBC News

Angola: A Cimeira levanta alarme sobre as crises na região dos Grandes Lagos.

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Presidente Angolano Jose Eduardo dos Santos. ARQUIVO | NATION MEDIA GROUP


O Presidente angolano José Eduardo dos Santos, disse nesta segunda-feira a situação política e militar na região dos Grandes Lagos é de grande preocupação.

O Presidente dos Santos expressou os sentimentos durante a abertura de uma reunião dos chefes de Estado e de Governo na Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) em Luanda.

O Presidente da República de Angola é o presidente da ICGLR.

Ele sublinhou que as situações no Sudão do Sul, na  República Democrática do Congo e no  Burundi serão dadas uma atenção especial na reunião de Luanda.
O Burundi, que está actualmente a atravessar uma crise de liderança, não se fez representar na reunião.

No entanto, o presidente dos Santos condenou o fracassado golpe da semana passada contra o presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza.

Uma sessão privada
"Condenamos a tentativa de golpe de Estado e saudamos a defesa da ordem constitucional por parte das forças de direito no Burundi, onde perante uma crise pré-eleitoral que levou a confrontos violentos", disse ele.

"O fenômeno do terrorismo, que é uma forma inaceitável para resolver problemas, será discutido durante a reunião," O Presidente dos Santos disse aos jornalistas.
A reunião da ICGLR, que foi programada para terminar mais tarde na segunda-feira, estava por trás de portas fechadas.

O Presidente dos Santos reuniu seus homólogos africanos do Sul, da República Centro-Africana, Jacob Zuma da África do Sul e Catherine Samba Panza respectivamente, em uma sessão privada antes da aberta da cúpula.

Outros presentes foram os presidentes Joseph Kabila da República Democrática do Congo, Salva Kiir do Sudão do Sul, Uhuru Kenyatta do Quénia e Edgar Lungu da Zâmbia.


ICGLR é um bloco composto por 12 Estados, nomeadamente Angola, Burundi, República Centro Africana, Congo-Brazzaville, República Democrática do Congo (RDC), Quênia, Uganda, Ruanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.

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