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terça-feira, 8 de janeiro de 2013
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NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
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ARTIGO DE OPINIÃO: ATÉ AMANHÃ, CAMARADA MALAM BACAI SANHÁ.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Não há sobretudo de
madeira que lhe sirva Sr. Presidente Malam Bacai Sanha, não há caixão sequer que
guarde para sempre a sua grandeza. Esteve entre nós, ainda continua nos nossos
corações, onde permanece imortal, no pensamento Guineense e não só, o de todos
os que lutam pela Paz, Justiça e Fraternidade definitivas no espírito da nossa
Guinendade, implantadas na relação humana, na Guiné-Bissau.
Esta esmagadora
maioria de Guineenses predispostos a lutar até à vitória final, existe, mas uma
vitória com carácter e dignidade merecida, honrando os sacrifícios e conquistas
do Povo Guineense na luta de Libertação até à sua Independência da ocupação
colonial Portuguesa no Território Nacional.
Faz sentido esta
resistência em nossos estados de espírito, porque quem viu ontem o seu
exercício de Magistratura no País, hoje compreendeu que afinal a sua mestria
politica e social pela causa do desenvolvimento e cidadania, teve o mérito de
um verdadeiro Combatente da Liberdade da Pátria de Amílcar Cabral no leme da
Nação, conduzindo com agilidade e sapiência, num rio difícil, entre rochedos, monstros
marinhos e outros sinais indescritíveis no meio do pessoal da embarcação
(políticos).
Foi preciso muita coragem
sua, até fingindo não ver, o que era evidente para um cego, tendo em conta o
principio de que a inteligência não descora o seu sentido de oportunidade,
compreendemos o seu tabu na altura, a sua calma, e foi crucial para um líder capacitado
no seu papel, por isto mesmo, as “cobras” que trazia calcadas debaixo do
tapete, permaneceram imobilizadas, mas que logo após a sua morte acordaram de
um sono induzido durante o tempo do seu mandado. Teve o mérito de evitar
problemas maiores como golpe de Estado ou os últimos acontecimentos no País
(p.ex:).
Quando desapareceu o
seu “peso” por cima das cobras e lagartos, cedo vieram à superfície para cometer
grandes desvios da norma, pondo em causa os primeiros passos que se prevêem num
desenvolvimento sustentado. Conseguiram parar o comboio gigante, e hoje ninguém
sabe o real porquê dos acontecimentos de Abril de 2012, temos apenas várias
versões e para todos os gostos, sabemos nós que V. Excia. deixou muita falta e
muita saudade, que Deus lhe dê eterno descanso, Paz à sua alma e até amanhã
Camarada Combatente da Liberdade da Pátria, MALAM SANHA!.
Diz o ditado: “patrão
fora, dia santo na loja”, infelizmente foi pior do que se podia imaginar esta
realidade que se seguiu após a sua morte, esta maldição que teve uma evolução
galopante para pior, em todos os aspectos (o facto dos homens não se
entenderem), instalou-se uma guerra pelo poder, i.. é, por um pedaço de “carne”
onde todos ralham, mas ninguém tem razão, como é sabido.
Assistimos a tudo do
menos bom que alguns Guineenses fizeram e ainda continuam a fazer. São
intolerantes, agressivos, obcecados e egocêntricos, quase sempre os mesmos centrados
no seu umbigo, sem olhar para o ambiente circundante, o quero posso e mando
impede o convívio de ideias diferentes, um confronto de interesses pessoais e
colectivos em desigualdade de circunstâncias impera, é a razão que tem vindo a
impedir que se instale um bom clima de diálogo, uma GUINENDADE POSSITIVA na
nossa terra.
Perdemos várias
oportunidades com capacidade para funcionarmos todos juntos e em tempo recorde
na resolução dos problemas do País. Retrocedemos para um ritmo a passo de
caracol, pior do que isso hoje, com alguns “derrotados” que se viram obrigados
a permanecerem fora ou dentro do País, inactivos, estes não se conformam (e terão
as suas razões), preparam-se para a “desforra”, ninguém dá o braço a torcer, há
gente que só sabe fazer uma única coisa, “estar no poder”, são muitos e estão dos
dois lados.
Uma vez despedidos,
apenas rezam a todos os santos (djambakússys e murrúz) para o seu retorno o mais
rápido possível, enfim, coisas nossas e que todos sabem do que falo.
Os bons e os maus
“querem” a Paz, mas que fazer? Até parece brincadeira de putos, quem brinca com
o fogo queima-se ou é profissional de circo. Na verdade só há um caminho a partilhar,
é o caminho da Paz, temos de aprender a ser tolerantes, sobretudo nestas
condições especiais que está a Guiné-Bissau hoje, é uma situação difícil por
natureza, com misturas complexas (bons/maus) de “inimigos de interesses” no
mesmo barco, mas, é possível uma mudança pela positiva, pois só se confiarmos
num pensamento colectivo envolvente e dinâmico, de unidade política nos
aspectos cruciais do desenvolvimento e, para arrumarmos a Casa. É absolutamente
indispensável para haver Paz na terra neste momento, estes homens desavindos estarão
a caminho da racionalização dos conflitos com este passo, para isso, só há um
caminho ou condição, e essa condição é sem dúvida (acredite se quiser), o amor
ao próximo, a racionalização da emoção inerente aos problemas materiais e de
gestão do pessoal na liderança de Estado, uma opção que deve ser por
meritocracia sem complexos de natureza ideológica e partidária.
É preciso
compreendermos isto, entre Guineenses, os mesmos que hoje querem a Paz, alguns pensam
poder erguer este troféu, incendiando estados de espírito com o clima de abuso
de direito, cometido contra o cidadão comum e não só, as torturas e
perseguições, crimes de sangue, violações dos mais elementares princípios de
igualdade de direito e de liberdade, nas sociedades ditas modernas e
progressistas no mundo. É hora de acreditar que, já basta, batemos no fundo,
para “puxar” o País, há que deitarmos por baixo deste limite colados ao chão,
para levantarmos com todas as forças, a união faz a força, e só assim, só assim
sem dúvida, teremos a nossa Pátria Amada de volta!
GUINÉ-BISSAU KÁ-MURRY,
HY’DYZMADJÁ!
Falarmos de Paz com
espírito de “guerreiros-loucos” com armas nas mãos ou a mentira na ponta da
língua, é no mínimo um teatro básico e de mente capto. Vamos então pôr a mão na
consciência e responder com frontalidade, se isto for possível aqui, talvez,
desde que admitamos um erro, seja ele qual for, reconheçamos os nossos fracassos,
e “juremos a pé juntos” evitar os erros do passado, será, penso que só assim
surgirá a clarividência necessária para a redescoberta de um novo rumo,
libertos do obscurantismo, da ignorância e do subdesenvolvimento.
Não há tranquilidade,
alegria do Povo, auto-confiança, liberdade de afectos, espiritualidade livre e
criativa, se não existir Paz social, com estas clivagens deixará de existir
liberdade espontânea na esmagadora maioria de Guineenses, porque há medo,
inibição e perda de identidade intra-pessoal e de liberdade no meio
sociocultural. Queremos liberdade e responsabilidade controlados pela Justiça
num Estado de Direito, queremos afinal sobreviver com dignidade, por cima do
chão que guarda as provas da nossa primeira cicatriz, onde o rosto da
Guiné-Bissau é o nosso umbigo, no lugar onde viemos ao mundo como Deus determinou,
na Guiné-Bissau, onde somos uma prova viva do ter e ser, Guineense!
Temos absoluta
necessidade de encontrar a dimensão da Alma Guineense, o espírito de unidade e
de luta comum, o espírito de Paz, para praticarmos a verdadeira Paz do Povo e para
o Povo, sem excepção, baseados num equilíbrio que justiçam aspectos da
materialidade das descriminações existentes no País, sendo que queremos um
Estado de Direito, e ponto final paragrafo, só.
Muitos falam da boca
para fora pronunciando a palavra Paz, mas tudo o que querem é continuar a
exploração do homem pelo homem, continuar a cometer abuso de direito, acharem-se
superiores à lei ou andarem fugidos da justiça, usando coletes à prova de
justiça, impenetrável por qualquer decisão dos tribunais, alguns destes “diabos”
que se afirmam filhos de Deus, e o são de facto, mas infelizmente os há
malditos, digo Eu.
Por isso como só temos
um único mundo (para maus e bons filhos), logo o ponto número um é, sermos
tolerantes, sem deixar de condenar os culpados, mas, a seguir apoiá-los na sua
recuperação e reinserção na comunidade.
Paz não tem preço,
nunca está em saldo, não se compra, não se empresta, não é uma máscara, não se
cola com cuspo, não é vento que passa sem objectivo ou destino, não é do
vizinho mafioso, não é do “patrão” que paga para haver corrupção no País, não
se prostitui, não pactua com chulo, não coabita com o ódio, a vingança, o rancor,
as máfias e crimes de sangue, a Paz só existe no amor camaradas.
PAZ com três letrinhas
apenas, são três passos no pensamento activo nesta luta, a Paz connosco
próprios, com os outros e com a natureza circundante, resumem em gostar de si,
gostar dos outros e do bem comum, que é de todos. São as três bases principais
para partirmos para um clima de Paz duradoira na Guiné-Bissau.
É de salientar que este
perfil atrás citado, já é da natureza comportamental do Guineense puro e duro (ser
amigo do seu amigo, e tolerante). Quando está em falta e excepcionalmente no
sistema politico perpetrado desde a independência nacional, acontece que por
deturpação de princípios, apresentamos comportamento de crime, deixando por
isso antever e paradoxalmente, que há uma possibilidade de se evitar os erros, se
formos capazes de melhorar a nossa capacidade de selecção adequada, de acordo com
as nossas necessidades, então vamos tentar, é simplesmente na mudança que está
o ganho, mudança de atitude, de mentalidade e de postura exploratório do bem
comum de todos os Guineenses, respeitar religiosamente o Povo e o Território
Nacional, será fácil conseguirmos tudo isto se realmente queremos a Paz.
Descobrindo a pessoa
certa para o lugar certo é meio caminho andado. Teremos então condição para
avançar para a Paz verdadeira, transparente, justa e harmoniosa, arrastando
toda a prata da casa, em busca desta energia que emana da justiça social, dando
garantias do direito, exercício da cidadania dos Guineenses e não só, porque
sem ela não haverá unidade nacional.
Paz individual e
unidade nacional começam no interior da pessoa/grupo, não é apenas uma mudança
de cosmética/exterior, o nosso interior é naturalmente determinante, daí a
nossa dificuldade maior. Entre os líderes não há esta equivalência compreensiva
exigida neste momento para haver Paz, porque nesta fronteira reside muito ódio,
inveja e vingança latente, há vontade explícita (boca para fora) que é politicamente
correcto, no entanto sem o equivalente espiritual positivo não pode haver Paz,
disto tinha a certeza absoluta o nosso falecido Presidente Malam Sanha, sabia
com o que podia contar nesta matéria.
Reside neste beco sem
saída fácil, o verdadeiro problema do impasse político a que chegou o Estado da
Guiné-Bissau no que concerne a Paz, unidade e desenvolvimento do País.
…/
Aqui vos deixo uma
pequena reflexão, após um ano da sua morte, Camarada Malam Bacai Sanha, ex-
Chefe de Estado da República da Guiné-Bissau, que sublinho a sua passagem
terrena como sinal de reconhecimento do
Povo Guineense, na dor, na saudade que ficou, que continuará nos nossos
corações e até sempre.
Djarama. Filomeno
Pina.
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