
Da Etiópia o ministro das Comunicações Redwan Hussein declarou a Imprensa em seu escritório em Addis Abeba sobre o avião ET-702 sequestrado a 17 de fevereiro de 2014. Andualem Sisay | GROUPO Nação Media.
O Governo da Etiópia manifestou interesse em cooperar com a Suíça na investigação do co-piloto da Ethiopian Airlines que supostamente sequestrou o voo ET- 702 e forçou-o a aterrar em Genebra.
"Estamos dispostos a cooperar com o Governo da Suíça na investigação e estamos esperando por sua resposta ", disse o ministro das Comunicações Redwan Hussein,nesta segunda-feira à noite.
O jato da Ethiopian Airlines estava seguindo para Roma através de Cartum, quando o co-piloto o desviou para Genebra, depois de trancar o piloto ( o capitão ) no banheiro, de acordo com relatórios da Suíça.
Ele então forçou o avião a pousar em Genebra, e se entregou à polícia, alegando que ele se sentiu ameaçado em seu país e queria pedir asilo na Europa.
Após o desembarque do avião, o co-piloto desceu da janela do "cockpit" usando uma corda (disponível no cockpit ), e entregou-se à polícia.
O co-piloto, o Sr. Hailemedhin Abera Tegegn, de 31 anos, trabalha com a companhia aérea nos últimos cinco anos, de acordo com o Sr. Redwan.
O co-piloto teria dito que ele buscou asilo porque se sentia ameaçado em seu país.
O Governo da Etiópia considerou sua ação como '' uma traição bruta de confiança que desnecessariamente pós em perigo a vida dos próprios passageiros que um piloto é moralmente e profissionalmente obrigado a salvaguardar.''
De acordo com a Convenção de Genebra de 1970, qualquer tentativa de apreender ilegalmente um avião com força e mudar sua direção, é ilegal.
Havia 193 passageiros e sete membros da tripulação a bordo do voo, de acordo com o ministro.
Os passageiros eram 139 italianos, 11 americanos, 10 etíopes, cinco nigerianos, cinco romenos, quatro franceses, dois irlandeses e dois alemães.
Um cidadão de cada um dos seguintes países também estavam a bordo : Argentina, Austrália, Ruanda, África do Sul, Quênia, Tanzânia, Finlândia, Suíça, Quênia, Brasil, Gana, Congoe e Grã-Bretanha.
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