Postagem em destaque

EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Sem a Rússia e com as Coreias de mão dada, eis PyeongChang2018.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Jogos Olímpicos de Inverno abrem esta sexta-feira e vão decorrer até 25 de fevereiro.

Abrem esta sexta-feira os Jogos Olímpicos de inverno de PyeongChang.
As primeiras olimpíadas de inverno realizadas na Coreia do Sul estão a ficar desde logo marcadas pelos sinais positivos oriundos da Coreia do Norte.
As duas coreias vão desfilar sob a mesma bandeira, numa iniciativa que até o Papa Francisco saúdou.
A China aproveitou para pedir aos Estados Unidos para seguirem o exemplo coreano e levarem para o campo diplomático o desportivismo olímpico. Com um orçamento de mais de oito mil milhões de euros e mais de um milhão de espetadores previstos a assistir ao vivo aos diferentes eventos desportivos, mais de 3500 atletas em representação de 92 países vão estar em competição, incluindo Portugal, com dois atletas.


A Rússia está suspensa, devido a um escândalo de doping, e os mais de 160 atletas russos presentes em PyeongChang vão competir como neutros sob a designação de "atletas olímpicos da Rússia."
Há 102 medalhas de ouro a concurso em 15 disciplinas, distribuídas por sete modalidades, para entregar até 25 de fevereiro.

Moçambique vai ser diferente, garante Renamo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

media

Afonso Dhlakama, Líder da RENAMO, o maior partido da oposição em Maoçambique
Afonso Dlhakama, líder da Renamo, na oposição em Moçambique, garante que o país vai ser diferente com a implementação de um acordo sobre a descentralização, protocolo revelado ontem pelo chefe de Estado Filipe Nyusi.




O chefe da oposição moçambicana falava por telefone com a agência Lusa em Maputo.
Dlhakama continua refugiado na Gorongosa, centro do país, mas afirmou o seu optimismo em relação aos avanços obtidos nas negociações com o governo central.
"Avançámos muito. Ninguém até acreditava que haviamos chegado aonde chegámos. De certeza que Moçambique vai ser diferente do Moçambique de hoje", referiu o líder do movimento da perdiz.
Afonso Dlhakama, líder da Renamo, entrevistado pela agência Lusa sobre paz
E isto no dia seguinte ao anúncio pelo presidente da república Filipe Nyusi de uma proposta de revisão da constituição.
Uma reforma visando contemplar o facto de os governadores provinciais passarem a ser nomeados pelo chefe de Estado, sob proposta do partido vencedor das eleições provinciais e distritais.
"Ninguém ganhou 100% nem a Frelimo, nem o Nyusi nem o Dlhakama, mas o povo", rematou Dlhakama", admitindo que as negociações tinham sido "duras".
Porém Afonso Dlhakama alega ser necessário combater "irregularidades fortes" devido à composição e acção do STAE, Secretariado técnico de administração eleitoral.
Afonso Dlhakama, líder da Renamo, entrevistado pela agência Lusa sobre o caso do STAE

Para ele é necessário que o STAE fique subordinado à CNE, Comissão nacional de eleições. Caso contrário essa situação poderia, em seu entender, por em causa a paz negociada com o governo central.
Com a colaboração da Agência Lusa.

Moçambique: Revisão constitucional representaria retrocesso democrático?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Consensos alcançados entre o Presidente de Moçambique e líder do maior partido da oposição, a RENAMO, parecem acomodar os interesses das partes. A revisão pontual da Constituição do jeito que pretendem levanta questões.
fonte: DW África
default
Afonso Dhlakama, líder da RENAMO, e Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique
A DW África conversou sobre os consensos alcançados nas negociações de paz entre o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) com o jurista Vicente Manjate, advogado e especialista em direitos humanos e direitos fundamentais.
DW África: É caso para se afirmar que a intenção de revisão constitucional não passa de um plano "a dois"?
Vicente Manjate (VM): Penso que é a dois porque são os dois presidentes dos maiores partidos nacionais que chegaram a esse acordo. E sem dúvidas que antes ou mesmo depois de ter apresentado a proposta em formato adequado à Assembleia da República pode-se esperar debates que poderão envolver outros setores da cidade. Mas por enquanto é a dois, que o chefe de Estado representa também todos os moçambicanos, mas também o presidente do partido FRELIMO está a negociar com o líder de um partido. Acredito que é a dois, foram os dois líderes, embora isto seja uma comissão de trabalho.
Mosambik Anwalt Vicente Manjate
Vicente Manjate: "Proposta de lei de revisão da Constituição deve ser levada a referendo"
DW África: A indicação, por exemplo, do presidente da autarquia ao invés da eleição direta, como acontece até agora, é vista como um retrocesso na democratização do país, porque, por exemplo, exclui a possibilidade da candidatura de independentes...
VM: Eu acredito que essa proposta será uma das poucas que não poderá passar. Essa alteração foi uma designação do presidente do município e não pode ser acordada nem pelo chefe de Estado [e nem pelo líder] da RENAMO, nem pelo deputados pura e simplesmente. Para que seja alterada essa forma de designação é necessária que haja uma revisão da Constituição. Entretanto, como o sufrágio universal direto e pessoal para indicação do presidente do município é um dos limites materiais da revisão da Constituição, a proposta de lei de revisão da Constituição deve, antes de ser apresentada à Assembleia da República, previamente ser levada a referendo. O que significa que esse aspeto em particular deverá ser levado a referendo caso se pretenda implementar. E atentendo que as propostas de revisão constitucional devam ser submetidas à Assembleia da República com uma antecedência mínima de 90 dias a data de início do debate, não acredito que até outubro se consiga obter essa aprovação.
DW África: A proposta de indicação do governador pelo Presidente da República e a prestação de contas do governador à Assembleia Provincial parece permitir o equilíbrio de poderes entre a FRELIMO e a RENAMO, pelo menos neste momento. Mas para que isso aconteça a Assembleia Provincial também tem de ter o poder. Facto que até agora no contexto moçambicano não acontece. As assembleias não têm tanto poder assim...
VM: Pois, não têm. Será um impacto neste momento nos termos em que as disputas políticas e eleitorais que nós vivemos permitiram este equilíbrio de forças. Entretanto, isto poderá suscitar em algum momento alguma ingovernabilidade a nível das províncias. Por um lado, ainda não temos os poderes dos governadores provinciais. Não sabemos o que vai alterar em concreto nas suas competências. Se o governador provincial continuará a ser o representante do chefe de Estado a nível local e com todos os poderes que tinha. Parece que não, porque haverá um secretário de Estado. Entretanto, não tem um estatuto deste de secretário de Estado e as competências concretas que ele terá.
Neste preciso momento o que ocorre é que a Assembleia Provincial poderá já não aprovar os planos anuais, os planos económicos sociais dos governos provinciais e, entretanto, ter um poder de fiscalização. E se consideramos que o governo provincial implementa os planos centralmente definidos, a questão que se coloca é o que eles estarão a fiscalizar e que poderes terão sobre o governador provincial ou sob o governo provincial se só fiscalizam um plano que nem se quer aprovaram. Portanto, há de facto um esvaziamento dos poderes da assembleia. Embora poderão adquirir a possibilidade de indicarem o governador. E outra questão que se coloca é: esta proposta é vinculativa ao Presidente? E se o Presidente recusar a indicar aquele cidadão ou indivíduo que tenha sido proposto pela assembleia provincial, o que acontece? E se recusar duas, três, quatro vezes, o que acontece? Dissolve-se a Assembleia? Há várias questões que ainda têm que ser melhoradas para avaliarmos a regularidade deste governo.

GUINÉ-BISSAU: «ENTREVISTA DN» O QUE É FEITO DE SI? BOBÓ FOI "PEZINHOS DE LÃ" ANTES DE SER UM ORGULHOSO GUERREIRO.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O antigo médio que fez história no Boavista foi olheiro do Chelsea. Agora, tem uma escola de futebol na Guiné. Dos tempos de jogador, lamenta quem o apelidava de duro



Mamadu Bobó Djalo, ou simplesmente Bobó, nome pelo qual se tornou um dos jogadores mais carismáticos da I Divisão nas décadas de 80 e 90. Destacava-se por ser um jogador agressivo, que chegou a patrão do meio-campo de um histórico Boavista de Manuel José. Só que no início de carreira, nos juniores do FC Porto, o seu treinador António Feliciano chamava-lhe... "pezinhos de lã". "Só gostava de jogar bonito, com a bola no pé. Foi ele quem me tornou mais agressivo", conta ao DN.


Aos 54 anos, Bobó fala com saudade dos tempos de jogador. "O melhor desta profissão são as histórias de balneário e as amizades fortes que se criam, que quando são transportadas para o campo tornam as coisas mais fáceis. São memórias que ficam para sempre", diz o antigo médio, que não esquece as inúmeras peripécias no Bessa ao lado de Barny, Jaime Alves, Caetano, Alfredo, Nelo, entre outros.

Bobó vive no Porto e, ao mesmo tempo, gere a sua escola de futebol na Guiné-Bissau, o seu país natal, onde vai com frequência. "Tenho miúdos entre os 13 e os 18 anos e alguns têm vindo jogar para Portugal", diz orgulhoso, até porque, em breve, os seus meninos vão ter novos equipamentos "aos quadradinhos pretos e brancos, como o Boavista, e o emblema será a pantera". É, afinal, uma boa forma de homenagear o clube que guarda no coração e onde esteve entre 1990 e 1996.

Quando pendurou as chuteiras, em 1999, no Gondomar, voltou ao Bessa. "Fui adjunto de Jaime Pacheco, prospetor e responsável pela ligação entre o futebol profissional e a formação." Mas em 2007 aceitou o convite do Chelsea para ser olheiro para África. "Entrei no dia seguinte ao despedimento de Mourinho, não nos cruzámos por pouco", diz.

Longe vão os tempos em que começou a jogar a sério nas camadas jovens do Vilanovense, de onde saltou para o FC Porto. Os primeiros passos como profissional foram em Águeda, num ano histórico para o clube que subiu pela primeira e única vez à I Divisão. "Fiz uma boa época e regressei ao FC Porto... era aposta de José Maria Pedroto. A última vez que ele se sentou no banco, já doente, foi em Penafiel [4 de dezembro de 1983]. Mandou-me entrar ao intervalo. Eu era médio--ofensivo, mas ele colocou-me a ponta-de-lança e marquei o golo da vitória por 1-0", recorda.

Aos 20 anos, Bobó era uma promessa dos dragões, mas no fim da época foi emprestado ao Varzim. "Fui como moeda de troca com o André e o Justiniano. Eu queria era jogar e aceitei ir." A boa época na Póvoa não lhe abriu as portas das Antas, pois foi cedido ao V. Guimarães para que Laureta e Paulo Ricardo rumassem ao Porto. "No Vitória fiz uma excelente época, ganhámos aos grandes em casa e fomos empatar às Antas e a Alvalade", diz.

Os passos seguintes de Bobó foram no Marítimo. Foram duas épocas e só não foram mais por causa do... aeroporto. "No segundo ano, fui passar o Natal ao Porto e no regresso passei mal quando o avião tentou aterrar no Funchal. Após duas tentativas, tivemos de ir para as Canárias, onde estivemos duas horas à espera que o tempo melhorasse. Mas a aterragem no Funchal foi esquisita, para não dizer outra coisa, e decidi ali que no fim da época voltaria ao continente. Não queria colocar a minha família em perigo."

Grato a João Alves e Manuel José

É então que se dá uma feliz coincidência que lhe mudou a carreira. "Tinha dado a palavra ao Estrela da Amadora quando me telefona o João Alves, que me queria levar para o Leixões. Disse que só iria se no Estrela não cumprissem o prometido... curiosamente, a época na Reboleira começou com Alves como meu treinador", lembra, explicando que foi o Luvas Pretas que o converteu em médio-defensivo. "Havia muitos para a minha posição e ele pediu-me para recuar no terreno, no jogo de estreia com o Nacional. Fiquei um bocado amuado, mas lá fui... a verdade é que joguei bem e até marquei um golo. O Alves disse-me logo para ter paciência porque passaria a ser médio-defensivo. Ainda bem que foi assim."

Na Amadora conquistou a Taça de Portugal e foi em pleno balneário do Jamor, ainda durante a festa, que a vida mudou. "Apareceu o major Valentim Loureiro. Deu-me os parabéns e perguntou se eu queria ir para o Boavista. Disse que sim, mas só com um bom contrato." No Bessa fez a sua história e conviveu com um treinador que o "marcou muito por causa da frontalidade": Manuel José. "Tivemos alguns choques de personalidade, mas houve sempre muita lealdade entre nós."

Venceu duas Taças de Portugal e uma Supertaça pelo Boavista, onde foi capitão e ganhou o respeito dos adeptos. "Recentemente uma senhora disse-me que tem em casa uma estatueta de pau preto com o meu nome... até me comovi", revelou, sublinhando o "orgulho em ser reconhecido pelos boavisteiros" - afinal, Bobó era daqueles atletas rijos, que não dava uma bola por perdida. "Diziam que era duro, mas eu só queria ganhar os lances, sempre de forma leal. Um dia, Manuel José disse que em dez bolas divididas eu ganhava nove e fiquei orgulhoso."

Há, contudo, uma mágoa causada por uma crónica do ex-presidente da Federação Silva Resende. "Foi numa meia-final da Taça de Portugal que fomos jogar com o Sporting do Robson. No dia seguinte senti uma grande tristeza porque esse senhor escreveu que tinha andado um assassino à solta em Alvalade. Disseram-me para lhe responder, mas eu nunca quis, porque o tempo encarrega-se sempre de trazer a verdade."

Conosaba/DN




CEDEAO NNA TCHOMA NOMI?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Compatriotas,

Não adianta questionar, neste preciso momento, sobre a veracidade ou não da lista dos 19 nomes sancionados pela CEDEAO. Porquê? É que há três dias atrás ficamos à espera se a sua representação em Bissau se dignasse vir ao terreiro responder sobre a suposta lista, mas até agora não se acusou. Isto significa, politicamente, o quê? Há um ditado antigo que diz quem cala consente. A CEDEAO pretende, ela mesma, atiçar o fogo na nossa querida pátria. Falta de respeito tem hora!

É como disse Nado Mandinga, a CEDEAO perdeu com isto credibilidade total no nosso país, “(..) A CEDEAO não é credível, porquanto, ao analisar a lista de sanções, a imparcialidade desta organização é posta em causa, pois colocou na lista de sanções, somente as pessoas que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC) e os seus aliados internos e externos recomendaram, fechando assim a porta ao diálogo”. Vamos todos diante da sua representação em Bissau gritar bem alto contra os lobbys (a antecâmara) do DSP no estrangeiro, obstaculizando o caminho da paz e do progresso do nosso martirizado povo:

VIVA GUINÉ-BISSAU!
“NÔ KA MISTI BADIDOS NA NO TERRA!”
MEDIAÇÃO DA CEDEAO RUA!
KONDÉ RUA!


COMUNICADO DE IMPRENSA DOS DEPUTADOS DA NAÇÃO DO PCD BISSAU 08.FEV.2018.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Por favor, leiam na íntegra

Sobre a Decisão A/Dec.2.01/2018, da CEDEAO, relativa a adopção de sanções visando favorecer a restauração da Governança democrática e o respeito do Estado de Direito na Guiné Bissau, tendo por base o Acto Suplementar A/ SP.13 / 02/12, de 17 de Fevereiro de 2012 e o Protocolo A / SP1 / 12/01 sobre a democracia e a Boa Governança, adicional do Protocolo relativo ao mecanismo de prevenção, gestão, conflito para manter a paz e a segurança.

diploma legal da CEDEAO, conhecido pelo Acto Suplementar A/ SP.13 / 02/12, de 17 de Fevereiro de 2012estabelece quais as sanções que são possíveis de aplicar contra os Estados Membros e seus lideres quando os mesmos não respeitem ou cumpram determinadasobrigações imperativas. 

Para efeitos de melhor entendimento transcrevemos alguns artigos mais importantes desse Diploma da CEDEAO. 

Artigo 1: Actos obrigatório(imperativos) a serem observados e executados pelos Estados-Membros. 


Os Estados-Membros aplicam e cumprem os Actos (leis) da Autoridade e do Conselho de Ministros, os quais incluem o Tratado da CEDEAO, as Convenções, os Actos Complementares de Protocolos, as Regras, as Decisões e as Diretivas da Comunidade. 
Artigo 2: Categorias de obrigações dos Estados-Membros 

  1. As obrigações contidas nos Actos descritos no Artigo 1., deste Acto Suplementar são divididas em duas categorias. As que visam criar(1ª) nos Estados-Membros e no plano regional, uma atmosfera de paz verdadeira e duradoura, desprovida de quaisquer ameaças e infrações minando à ordem constitucional e (2ª) aquelas que visam fortalecer e acelerar o processo de integração regional. 

  1. Entre outras, as obrigações dos Estados-Membros são as seguintes: 

  1. respeitar e proteger os direitos humanos, o Estado de direito, a democracia e a ordem constitucional; 
  1. ratificar protocolos e convenções da CEDEAO;  
  1. desmantelar as barreiras tarifárias e não tarifárias que impedem a livre circulação de pessoas, bens, direito de residência e estabelecimento;  
  1. pagar todas as obrigações financeiras em geral e, em particular, aplicar os textos na cobrança da Comunidade;  
  1. aplicar prontamente textos que adotem as políticas, projetos e programas de integração da Comunidade;  
  1. aplicar os textos obrigatórios descritos no Artigo 1.º deste Acto Suplementar;  

  1. proibição da adopção de medidas ou posições contrárias à governação democrática e ao respeito do Estado de Direito, ou que constituam uma ameaça séria à segurança regional ou de violação flagrante e grave dos direitos humanos, ou de desencadear uma catástrofe humanitária;  
  1. abster-se de adotar e implementar todas as medidas susceptíveis de subverter ou comprometer o fortalecimento do processo de integração regional. 

  1. Os Acórdãos do Tribunal (da CEDEAO) vinculam os Estados-Membros, a Comunidade, os particulares e as pessoas colectivas. 

Artigo 3: Princípio das Sanções  

  1. Os Estados-Membros ou seus líderes (dirigentes) que não cumpram/respeitem as suas obrigações para com a Comunidade são passíveis de sanções judiciais e políticas. 
  1. Os Líderes (dirigentes) dos Estados Membros, os membros de suas famílias e seus associadossão igualmente sancionados conforme estipulado no parágrafo 1 deste Artigo. 

Artigo 4: Objetivo das sanções  

  1. objectivo da imposição de sanções deve ser o de impedir o não respeito ou a não aplicação dos Actos obrigatórios imperativos definidos no Artigo 1.º acima referido, conduzindo a efeitos nocivos sobre o funcionamento da Comunidade e das suas Instituições. É para evitar que tal comportamento dos Estados-Membros comprometa a "implementação" dos programas comunitários e conduza a bloqueio gradual nas atividades de Comunidade. 

  1. As sanções devem incentivar os Estados-Membros a respeitar e fazer cumprir todos os Actos(leis) imperativos da Comunidade. Devem promover a eliminação de todos os obstáculos à integração regional e facilitar a realização dos objectivos comunitários. 

  1. Para serem eficazes, as sanções a impor aos Estados-Membros devem visar criar condições para o restabelecimento dos processos constitucionais normais, quando são impostas, por exemplo, no caso de uma quebra da democracia. Elas também devem permitir "a reparação  de um erro ou o reconhecimento de um direito negado a um cidadão, quando esse direito for conferido por uma Acto (lei) imperativo. O objetivo das sanções deve ser o de fortalecer a comunidade e torná-la mais efetiva. 
  1. .... 

Artigo 5: Sanções Judiciais 

O Tribunal da CEDEAO emitirá sentenças que incluem, sem limitação, sanções financeiras contra os Estados-Membros em aplicação, do n.º 1 do artigo 24.º do Protocolo relativo à Comunidade, Tribunal de Justiça, com a redacção que lhe foi dada pelo artigo 6º do Recurso Suplementar Artigo A / SP01 / 01/05 de 19 de Janeiro de 2005, quando percebe que (os Estados Membros) não cumpriram as suas obrigações, tal como indicado nos textos comunitários. 

Artigo 6: Sanções Políticas 

As sanções políticas aplicáveis aos Estados-Membros que não honrem as suasobrigações para com a Comunidade podem incluir: 

(i) suspensão de novos empréstimos ou novos auxílios concedidos pela Comunidade; 
(ii) arrecadação de desembolsos para todos os empréstimos, projetos e programas de assistência comunitária em andamento; , 
(iii) não aceitação de candidaturas a cargos estatutários e profissionais nas Instituições da Comunidade;  
(iv) suspensão do direito de voto;  
(v) suspensão da partição em atividades comunitárias; 
(vi) não apoio a candidaturas apresentadas pelos Estados-Membros a lugares eletivos em organizações internacionais;  
(vii) recusa de organizar reuniões no Estado-Membro em causa;  
(viisuspensão do Estado-Membro em causa de todos os órgãos decisórios da CEDEAO.Durante o período de suspensão, o Estado-Membro em causa continuará a pagar as suas contribuições para a Comunidade; 
(ix) proibição de viagem aos líderes, às suas famílias e aos seus associados, apesar das disposições comunitárias relativas à livre circulação de pessoas;  
(x) congelamento dos seus ativos financeiros;  
(xi) suspensão e retirada das representações diplomáticas;  
(xii) embargo das armas que entram no Estado-Membro em causa;  
(xiii) interdição de assumir a Presidência da Comunidade; 
(xiv) condenação e recusa de reconhecimento de Governos inconstitucionais; 
(xv) Imposição da paz ou restauração da ordem constitucional pela utilização da força legítima. 

PROTOCOLO A / SP1 / 12/01 SOBRE A DEMOCRACIA E BOA GOVERNANÇA, ADICIONAL DO PROTOCOLO RELATIVO AO MECANISMO DE PREVENÇÃO, GESTÃO, CONFLITOPARA MANTER A PAZ E A SEGURANÇA. 

Artigo 45: No caso de uma quebra da democracia por qualquer meio e em caso de violação maciça dos direitos humanos em um Estado membro, a CEDEAO pode impor sanções ao Estado interessado. 

A CEDEAO com base nestes artigos aplicou as sanções políticas que segundo ela deseja que sejam  “adequadas, justas e equitativas”.  

Mas que tamanha hipocrisia política e medonha conspiração contra a nossa Pátria Imortal. 

Cabe perguntar aos Guineenses se é justo considerar que os 19 cidadãos guineenses, membros da lista da CEDEAO, atentaram em algum momento contra o Estado de Direito?  

Temos que perguntar aos Guineenses se os 19 membros, que são seus filhos e irmãos “desrespeitaram ou violaram os direitos humanos de algum guineense, se violaram o Estado de direito, se bloquearam o exercício da democracia e ou se subverteram a  ordem constitucional? 
  

Temos que perguntar aos guineenses quando é que esses 19 cidadãos em pleno gozo dos seus direitos de cidadania, adoptaram medidas ou posições contrárias à governação democrática e ao respeito do Estado de Direito? 

Temos que perguntar aos Guineenses quando é que esses 19 cidadãos se constituíramnuma ameaça séria à segurança nacional e regional ou violaram flagrante e gravemente os direitos humanos, ou desencadearam uma catástrofe humanitária, nesta nossa PátriaAmada, a  Terra dos nossos Avós?   

Matamos algum cidadão? Prendemos por motivos políticos algum cidadão? Alguém foi espancado por nós? Impedimos alguma reunião de um grupo de cidadãos? Impedimos algum grupo de cidadãos de expressar livremente a sua opinião mesmo quando nos insultam todos os dias nas redes sociais e nas rádio?  

Temos que perguntar aos guineenses se estes 19 cidadãos guineenses são os culpados pela não abertura da plenária da ANP ou se foram eles que impediram a abertura e ofuncionamento da ANP para que os Deputados pudessem trabalhar, conforme vem estipulado no Acordo de Conacri? 

Temos que perguntar aos guineenses se estes 19 cidadãos é que impediram ao PAIGC de reintegrarem os seus militantes e dirigentes antes da realização do seu 9º Congresso, conforme vem estipulado no Acordo de Conacri 

Estou certo que os guineenses de boa fé, patriotas e amantes da verdade e justiça dirão, estes 19 cidadãos, nossos irmãos, têm o direito de expressar livremente as suas opiniões, têm o direito de discordar politicamente com o PAIGC e seus aliados internos e externos. Eles não mataram ninguém, não torturaram ou prenderam abusivamente ninguém,  não fizeram nenhum golpe de estado ou subverteram a ordem constitucional. 

Por isso nós dizemos que a CEDEAO, com esta lista mostrou que não é justa e não é transparente nas suas tomadas de decisões. A CEDEAO perdeu a oportunidade mais uma vez de demonstrar a sua capacidade em resolver assuntos políticos internos aos seusEstados Membros.  

A CEDEAO não é credível, porquanto, ao analisar a lista das sanções, imparcialidade da CEDEAO é posta em causapois colocou na lista de sanções, somente as pessoas que o PAIGC e os seus aliados internos e externos recomendaram, fechando as portas ao diálogo e fomentando maiores desconfianças. 

A CEDEAO não cuidou de saber quem eram as pessoas a sancionar, pois como justificar a inclusão de três nomes de magistrados em exercício. Estes nomes certamente foram indicados pelo PAIGC na vã tentativa de afastar aqueles magistrados dos processos judiciais que pendem sobre o DSP e seus aliados. 

Claro que o meu nome teria que ser incluído na lista pelo PAIGC e os seus aliados internos e externos, pensando que  é a oportunidade de me silenciar, sancionando-me.   

MmeLe Pen em França, os partidos de esquerda em Portugal, a maioria do cidadãos do Reino Unido, todos estes são contra a União Europeia e ou alguns dos seus Acordos políticos.Mas estes políticos e deputados foram alguma vez sancionados pela UE? 

È caso para dizer, como o Presidente do Uganda disse, parece que o Presidente Trumptem razão.  
  
A CEDEAO não é credível, porquanto, colocou-me na lista, (com o meu apelido errado,)para me intimidar e perseguir, porque eu, enquanto Deputado e Membro do Conselho de Estado, condenei, desde da primeira hora o Acordo de Conacri porque é inconstitucional e contra a nossa soberania. E porque esta crise só pode ser resolvida entre nós os guineenses. 

A CEDEAO também sabe que eu já tinha condenado o Acordo de Abuja de 1998. Não concordo com o modelo politico que a CEDEAO quer impor aos países membros. Concordo parcialmente com o modelo económico e social, mas considero que o modelo politico da CEDEAO gera efeitos perversos para a nossa Nação 

A hipocrisia da CEDEAO em relação a Cabo Verde na escolha das candidaturas paraPresidente da Comissão da CEDEAO, ilustra bem o tipo de modelo politico que existe no seio da CEDEAO.  

Além disso, as diferentes historias do processo de ascensão a independência, uma dada pela potencia colonial, outra conquistada por força das armas, introduzem perspetivas diferentes no exercício do poder politico.   

A nossa não preparação para a adesão, a falta de um plano estratégico para uma adesão mutuamente vantajosa, a pouca auto estima dos lideres políticos durante estas 4 últimas décadas, levou-nos a uma integração que nos está a empobrecer, descaracterizar e adestruturar a nossa culturasem que tenhamos a noção do que está a nos acontecer. Vejamos quem domina hoje a nossa economia, para não falar dos melhores empregos. 

Mas nós guineenses temos ainda que desconfiar das boas intenções de alguns lideres políticos da sub-região, que participaram ao lado das tropas coloniais portuguesas no assalto e agressão a países vizinhos, isto é, famosa operação Mar Verde 

Na sequencia dessa operação militar, se não tivesse sido a intervenção dos nossos valorosos combatentes da liberdade da Pátria, o desfecho da luta pela nossa soberania podia ter sido outra.  

Não acreditamos que esselideres políticos desejem que a nossa Terra sossegue, tenha Paz e se desenvolvaPor isso não hesitam em incitar-nos para a discórdia politica estérilem torno da escolha de um nome para primeiro ministro.   

Salvo raras exceções (Senegal, Gana, Cabo Verde, Ruanda, Uganda, Angola, Moçambique, Marrocos, Mauricias, Guiné Bissau, etc.) em Africa, os que não têm poder têm ideias e os que têm poder não têm ideias, por isso redobramos a nossa convicção de que devemos acautelarmo-nos quanto ao mérito do modelo politico das nossas organizações comunitárias, particularmente a CEDEAO.   

Nas últimas eleições de 2012 e 2014, quase todos os dirigentes políticos nacionais receberam dinheiros dos Donos da  CEDEAO, por isso eles aparecem hoje todos a apoiar a CEDEAO,eles estão comprados pela CEDEAO por isso são manipuladosO dinheiro que alguns dirigentes políticos recebem dos Donos da CEDEAO obriga-os a serem caixas de ressonância das ordens destes. Por isso a Soberania das nossas instituições politicas e judiciais encontram-se ameaçadas, pois para eles a soberania não conta. 

Estas sanções obtiveram-se através da promessa de venda da nossa soberania aos Donos da CEDEAO. 

Eles o PAIGC e os seus aliados internos e externostem acordos secretos com os Donos da CEDEAO para venderem as nossas riquezas de pesca, os nossos recursos naturais e económicos caso ganhem eleições. Mas nós iremos os desmascarar oportunamente.  

O PAIGC não tendo conseguido submeter os seus opositores, recorreu uma vez mais aos países da sub-região para esmagar  os seus opositores e dissidentes. 

Hoje como no passado a Direção do PAIGC não olha nem a Soberania nem aos custos de um conflito para eliminar a outra parte. Assim fizeram com Cabral, assim fizeram com a Guerra de 7 de Junho, como fizeram com muitos outros casos de assassinatos que nos habituaram durante a sua história 


PAIGC do DSP e os seus aliados internos e externos cestão a cozinhar um plano macabro contra a nossa Pátria Amada 

Eles querem numa primeira fase amedrontar  e silenciar todos aqueles que a eles se opõem. 

Para, numa segunda fase, preparar uma invasão criminosa ao país contra um Presidenteeleito democraticamente.   

Guineenses preparai-vos!  Pois o pior está para vir!. 

Uma vez mais as lutas fratricidas no seio do PAIGC  estão a assombrar a paz na Guiné Bissau. 

Bissau, 08 de Fevereiro de 2018 

fonte: bambaramdipadida.blogspot.com

Total de visualizações de página