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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Editorial: GUINÉ-BISSAU - INIMIGOS DE ONTEM, “AMIGOS FINGIDOS” DE HOJE.

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A repetição de conspirações e máfias é uma marca do nosso país. Desde a independência, a nossa história tem sido de repetida telenovela de conspirações, reinvenções de episódios, mas sobretudo de reedição de erros e golpes. Na luta pela conservação do poder, todos os meios são válidos, todas as alianças são autorizadas. Os factos históricos ainda dignos de registo na memória coletiva nos nossos concidadãos  sustentam a tese editorialista em epígrafe.
 
O recente regresso do ex-Primeiro-ministro e antigo líder do PAIGC, Carlos Gomes Júnior (Cadogo) é uma autêntica reprodução da história política da Guiné-Bissau e testemunha a incrível capacidade dos políticos guineenses em celebrar alianças circunstanciais. De conspirações em conspirações, de pactos em acordos secretos, a vida política guineense é uma arena de contínua máfia, melhor laboratório de traições.
 
Em nome do poder, tudo é válido, tudo é validado e tudo descartado. O regresso em 7 de Abril de 2005 do General Presidente João Bernado Vieira “Nino”, combatente da liberdade de pátria, foi mais que um episódio. Foi um filme de longa metragem. Concebido por homens e mulheres eternamente em conflito com seus rivais políticos. A liderança no PAIGC, na altura, não podia ser intimidada senão mediante uma figura intimidante! Essa figura era Kabi Na Fantchamna. Os arquitetos do plano do seu retorno, além dos apoios  político e popular, recorreram, ao patrocínio dos militares. Para isso, e para tentar justificar aos guineenses, chegou-se a evocar a reconciliação nacional como motivação principal do retorno a casa do General Presidente. Na verdade, agenda era outra. Era contornar o turbulento Primeiro-ministro e chefe do PAIGC cujas decisões eram uma ameaça para muitos. Igualmente em braço de ferro com a liderança militar do país, Cadogo rapidamente tornou-se um inimigo comum.
 
Alinhados os interesses, afinadas as agendas, o regresso foi anunciado ao público. Grande satisfação numa boa franja da sociedade que  já se vinha  a nutrir nostalgia do ex-carismático guerrilheiro do PAIGC. Contudo, uma significante parte dos guineenses ficou estupefata e perplexa. Na altura, pairou a mistura entre incertezas e tensões sócio-políticas. Kabi não era um simples político, muito menos um cidadão comum. Entre especulações e comentários, João Bernardo Vieira, pisou novamente o solo pátrio depois de um exilo forjado de seis anos em Portugal, proveniente de Conakry num helicóptero que aterrou no Estádio Nacional 24 de Setembro.
 
Foi uma retumbante vitória dos organizadores do regresso contra a vontade do governo liderado por Carlos Gomes Júnior. O objetivo estava bem definido: baralhar o jogo político e alterar a liderança no PAIGC. Os posteriores episódios do filme são do conhecimento de todos, até de um modesto cidadão guineense.
 
A semelhança deste filme, o povo guineense é, de novo, colocado no lugar do expetador. A longa crise política oficializada em 2015 [embora com antecedentes agravados no Congresso de Cacheu] com a demissão de Domingos Simões Pereira do cargo do Primeiro-ministro, entrou numa nova fase com o regresso de Carlos Gomes Júnior ao país na semana passada. As alianças de circunstâncias voltaram a falar mais alto. A agenda não é a reconciliação nacional, mais da luta política entre dois dos atores do impasse político parlamentar do país: O grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC e a direção do partido. É  nessa puxa-puxa que nasceu as sementes do “riba casa” de Cadogo. Ele não voltou para sentar-se em casa. Longe disso. Voltou para procurar o poder e isso passa por um baralhar do próximo embate no congresso dos libertadores.
 
O primeiro denominador comum entre o regresso de Nino e o de Cadogo é agenda de recuperação do poder no meio de turbulência política. Aconteceu em Abril de 2005 e voltou acontecer em Janeiro de 2018. O segundo denominador comum é a coincidência de anos de exilo em Portugal (6 anos). Uma mera coincidência ou colisão de destinos entre os dois homens? O terceiro denominador é a repetição da história. Os inimigos políticos que combaterem o Nino durante da guerra civil de 1998 foram os mesmos que protagonizaram o seu regresso. Igualmente, os arquitetos da vinda de Cadogo são os mesmos que patrocinaram a sua queda em 2012. O quarto e último denominador é que a grande maioria dos atores do filme são da mesma casa: PAIGC!
 
O tempo contará ao martirizado povo guineense o passo seguinte da interminável novela de retrocessos! Se calhar será quinto denominador comum: todas as alianças de circunstâncias são de curta duração e suas rupturas são perigosas! É tempo de se promover uma verdadeira reconciliação nacional ao invés de calculismos e agendas ocultadas visando salvaguardar interesses de grupos!
 
 
 
Por:  Redação

Guiné-Bissau: PAIGC, encontro de líderes.

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mediaCarlos Gomes Júnior, antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.Miguel Martins/RFI
O antigo líder do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, foi hoje recebido em audiência pelo actual presidente do partido, Domingos Simões Pereira. À saída da audiência, Gomes Júnior, admitiu analisar a possibilidade de voltar a ser primeiro-ministro da Guiné-Bissau se fosse convidado pelo Presidente José Mário Vaz.




Foi um encontro fugaz, que durou pouco mais que 20 minutos. Carlos Gomes Júnior e Domingos Simões Pereira encontraram-se frente a frente e à saída o ex-primeiro-ministro e ex-presidente do PAIGC, disse aos jornalistas que falaram de tudo menos da sua participação no congresso do histórico partido guineense que deve ter lugar entre 30 deste mês e 4 de Fevereiro.
Nas hostes do PAIGC e nos círculos políticos e diplomáticos, a participação ou não de Gomes Júnior no congresso e se é ou não candidato à liderança, é o tema de todas as conversas desde que o ex-dirigente regressou de um exílio de cinco anos em Portugal na passada quinta-feira.
Mais uma vez, Carlos Gomes Júnior recusou-se a esclarecer em que pé está o seu relacionamento com Domingos Simões Pereira, preferindo falar da sua militância e a experiência que poderá aportar ao PAIGC e ao país se for convidado.
Carlos Gomes Junior disse que já se encontrou com o líder do PAIGC, com o presidente José Mario Vaz, com o primeiro-ministro demitido, Umaro Sissoko Embaló e tenciona encontrar-se com o líder do Parlamento, Cipriano Cassamá.
Com as chefias militares é que não vai ter nenhum encontro pelo menos pela sua iniciativa.
fonte: dw África

Brasil: Lula da Silva reitera não haver provas contra ele e diz que vai lutar até morrer.

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Lula da Silva fala a apoiantes em São Paulo

Lula da Silva fala a apoiantes em São Paulo

Antigo Presidente brasileiro denuncia pacto entre o poder judicial e a justiça para acabar com o PT
O antigo Presidente brasileiro Lula da Silva afirmou ter sido condenado por um apartamento que não tem e reiterou ter havido um pacto com o poder judicial e imprensa para acabar com o Partido dos Trabalhadores (PT).
"Este acto não é de eleição. Ele é infinitamente maior que a eleição. É um acto pela soberania nacional", disse Lula da Silva na praça da República em São Paulo, na noite desta quarta-feira, 24, depois de o Tribunal de Recurso Federal (TRF-4), de Porto Alegre, ter mantido a sentença da primeira instância e aumentado a pena de prisão para 12 anos e um mês.
Lula revelou que nunca teve nenhuma ilusão com a decisão do tribunal.
“Houve um pacto com o poder judiciário e imprensa, de que era hora de acabar com o PT. Eles não admitiam mais a ascensão social das pessoas em desenvolvimento", sublinhou o antigo Presidente que citou realizações dos governos do PT, como a expansão do ensino superior e do crédito e os programas Ciência Sem Fronteiras e Minha Casa Minha Vida.
Apoiantes de Lula da Silva
Apoiantes de Lula da Silva
"Me deem o apartamento"
Lula voltou a reiterar não haver provas contra ele.
"Quero que eles digam qual foi o crime que cometi. Estou condenado outra vez por um apartamento que eu não tenho", afirmou o histórico líder sindicalista e político.
"Se me condenaram, me deem pelo menos o apartamento. Já pedi pro Guilherme Boulos mandar o pessoal dele ocupar. Já que é meu, que ocupem", disse Lula da Silva, para quem a decisão é contra o povo brasileiro.
"Não quero que vocês fiquem preocupados com o Lula, mas com 200 milhões de brasileiros que vivem de salário neste país. E tudo vai piorar quando aprovarem a reforma da Previdência", alertou o antigo Presidente.
Quanto à candidatura dele à eleição presidencial de Outubro, já anunciada pelo PT, Lula da Silva não foi claro.
"O ser humano pode ser preso. Mandela ficou 27 anos presidente e continuou sua luta. Voltou e foi presidente", limitou a sublinhar Lula que disse que só vai parar de lutar quando morrer.

fonte: VOA

    Brasil: Lula diz que sua condenação é baseada em mentira.

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    Em discurso, ex-presidente acusa Judiciário e imprensa de se unirem para acabar com o PT e afirma que só desistirá da candidatura se juízes apresentarem crime que ele tenha cometido.
    Após julgamento, Lula discursou em ato em São Paulo
    Após julgamento, Lula discursou em ato em São Paulo
    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (24/01) que sua condenação foi baseada numa mentira e reiterou sua inocência, durante um ato na Praça da República, em São Paulo.
    "Quem está no banco do réu é o Lula, mas quem foi condenado é o povo brasileiro com o golpe que eles deram", afirmou Lula. "A decisão eu até respeito porque foi deles. O que eu não aceito é a mentira pela qual eles tomaram a decisão. Eles sabem que eu não cometi crime", acrescentou.
    No discurso de pouco mais de 20 minutos, o ex-presidente disse ainda que não há provas contra ele e alegou ter sido condenado por um imóvel que não possui. "Se me condenaram, me deem pelo menos o apartamento", ressaltou e disse ao líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, que eles podiam ocupar o local.
    O ex-presidente admitiu que não teve ilusões com a decisão do tribunal e acusou ainda o Judiciário e a imprensa de se unirem para acabar com o PT. "Eles não suportavam mais a ascensão das pessoas mais pobres, não suportavam mais a ascensão da escolaridade".
    Lula citou Nelson Mandela, considerado um dos líderes mais importantes da África que passou 27 anos na prisão, e alegou ter sido condenado por políticas que adotou no seu governo. "Podem prender o Lula, mas as ideias já estão colocadas na cabeça da sociedade brasileira. As pessoas já sabem que é gostoso comer bem, morar bem, viajar de avião, comprar carro novo, ter casa com televisão e computador", destacou.
    O ex-presidente ressaltou que a condenação visa barrar sua candidatura. "Agora eu quero ser candidato! E eu quero disputar é na consciência do brasileiro. Se eles apresentarem algum crime que eu tenha cometido, eu desisto da candidatura", ressaltou Lula, que acrescentou que vê o julgamento como uma oportunidade para discutir política e direitos com a população.
    "Quero avisar a elite brasileira. Esperem, porque nós vamos voltar", finalizou, após anunciar que viajará para a Etiópia na próxima segunda-feira.
    Depois do discurso, os manifestantes pró-Lula seguiram em caminhada da Praça da República até a Avenida Paulista.
    Condenação e críticas
    Os três desembargadores que analisaram o recurso do ex-presidente decidiram nesta quarta-feira de maneira unânime manter a condenação imposta ao petista pelo juiz Sérgio Moro. Lula ainda teve a pena aumentada de nove anos e seis meses para 12 anos e um mês prisão durante a análise no processo por corrupção e lavagem de dinheiro que envolve a propriedade de um tríplex no Guarujá (SP).
    A defesa de Lula afirmou que vai recorrer da decisão e a comparou com a ditadura militar. "Condenação sem provas é condenação autoritária. Esse julgamento será julgado pela história", afirmou o advogado José Roberto Batochio.
    A condenação também foi criticada pelo PT. Em nota assinada pela presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, o partido afirma que manterá a candidatura do ex-presidente. "O resultado do julgamento do recurso da defesa de Lula, no TRF-4, com votos claramente combinados dos três desembargadores, configura uma farsa judicial", afirma o texto.
    A nota acusou ainda o sistema judicial de engajamento partidário e afirma que a sentença não passa de uma manobra para tirar Lula do processo eleitoral. "Não vamos aceitar passivamente que a democracia e a vontade da maioria sejam mais uma vez desrespeitadas. Vamos lutar em defesa da democracia em todas as instâncias, na Justiça e principalmente nas ruas", destaca.
    Protestos contra e a favor do ex-presidente ocorreram em várias cidades do país. Atos foram registrados em Brasília, São Paulo, Porto Alegre e no Rio de Janeiro, entre outras. Em algumas localidades, os manifestantes a favor da condenação ergueram os bonecos infláveis "Pixuleco" do ex-presidente.
    Alguns protestos foram marcados por hostilidades cometidas contra membros da imprensa. Dois jornalistas foram agredidos em atos contra Lula, um em São Paulo e outro em Curitiba. Já em Porto Alegre, a agressão contra uma repórter de televisão foi praticada por apoiadores do ex-presidente.
    CN/ots

    Alemanha pressionada para assumir genocídio na Namíbia.

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    A justiça norte-americana retoma, esta quinta-feira (25.01), um processo contra a Alemanha, pelo assassínio de mais de 75 mil pessoas dos povos Herero e Nama durante a era colonial na atual Namíbia.
    fonte: dw África
    Überlebende Herero nach der Flucht durch die Wüste (public domain)
    Estima-se que, entre 1904 e 1908, tenham sido assassinadas mais de 75 mil pessoas das tribos Herero e Nama
    Os Herero e os Nama exigem indemnizações do Governo alemão e a inclusão nas negociações em curso entre a Alemanha e a Namíbia sobre o reconhecimento do genocídio que ocorreu há mais de 100 anos. Os dois povos  deram ínicio a um processo num tribunal de Nova Iorque contra a Alemanha, no ano passado. No entanto, Berlim tem tentado ignorar a ação judicial.
    O Governo alemão não nomeou um representante para as audiências e o senador para a Justiça de Berlim, Dirk Behrendt, rejeitou as queixas, alegando que as acusações apresentadas no tribunal norte-americano violam a imunidade soberana – um princípio do Direito Internacional que evita que um Estado seja submetido à jurisdição interna de outro país.
    A Alemanha solicitou o encerramento do processo, mas a Justiça norte-americana rejeitou o pedido. Agora, o país tem até ao dia 9 de fevereiro para se manifestar, o que para o advogado das tribos Herero e Nama, Kenneth McCallion, é positivo. "Apesar de o Governo alemão ter tentado rejeitar o serviço diplomático, agora reconhece que deve responder à queixa, por isso estou bastante confiante de que enviarão um representante legal ao tribunal a 25 de janeiro”, explica.
    Ainda que o Governo alemão mantenha a sua posição de rejeitar o processo, ou mesmo que os povos Herero e Nama não obtenham o resultado esperado no tribunal, a ação judicial já surtiu alguns efeito. O processo judicial e o fracasso da Alemanha em pedir desculpas pelo genocídio protagonizado por tropas coloniais no início do século passado têm gerado uma série de críticas.
    Para Henning Melber, especialista alemão-namibiano, "o Governo alemão não ganha nada ao rejeitar o processo". "Mais de dois anos de negociações bilaterais até agora não produziram resultados, e ambos se recusam a fornecer detalhes sobre estas negociações para o público”, acrescenta.
    Berlim faz pressão
    A pressão para que o Governo alemão se desculpe pelo genocídio na Namíbia também é crescente em Berlim. Em entrevista à emissora alemã ZDF, Anton Hofreiter, líder parlamentar do Partido Verde, disse que é "vergonhoso" que um pedido de desculpas ainda não tenha ocorrido.
    Ruprecht Polenz (picture-alliance/dpa)
    Ruprecht Polenz, representante da Alemanha, garante que ambos os Governos chegaram a acordos importantes
    Já Ruprecht Polenz, representante especial da Alemanha que lidera as negociações com a Namíbia desde 2015, refuta as críticas e garante que ambos os Governos chegaram a acordos importantes, e que questões técnicas estão a ser trabalhadas.
    Compensação pelo genocídio
    O representante alemão dá conta ainda que, como forma de compensação pelo genocídio da era colonial, o país pretende implementar um fundo para projetos de educação, fornecimento de eletricidade, construção de habitações e reforma agrária, principalmente nas áreas onde vivem os Herero e os Nama.
    A criação deste fundo pode ser um sinal de que ambos os países estão a avançar para um compromisso. Quando as negociações começaram, a Alemanha negou o pagamento de indemnizações às tribos, alegando o envio de "generosas” quantias para ajudar no desenvolvimento da Namíbia desde a sua independência, em 1990. Mas os líderes dos dois povos insistem que as reparações devem ser destinadas diretamente às comunidades afetadas pelo massacre na era colonial.
    Ainda não está claro se os líderes dos Herero e dos Nama aprovarão a ideia discutida entre os Governos. E também não há confirmação sobre quando as negociações podem ser concluídas.
    Sabe-se que um pedido de desculpas oficial da Alemanha ainda levará tempo, mesmo que haja um acordo entre os países. Isto porque, atualmente, o país tem um Governo provisório e ainda pode demorar meses até que seja formado um novo Governo.

    BRASIL: Chances de Lula ser candidato diminuíram, diz Eurasia.

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    Em relatório, consultoria diz que a condenação por unanimidade foi a "pior situação possível" para o ex-presidente.

    Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo, após resultado no TRF4, dia 24/01/2018

    São Paulo – A consultoria Eurasia avalia que as chances de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se candidatar à presidência diminuíram após a condenação unânime no Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4).
    Em relatório, Christopher Garman, Silvio Cascionie, Filipe Gruppelli Carvalho e Djania Savoldi ressaltam que ainda resta um recurso no próprio TRF4, o embargo de declaração, mas que, com a unanimidade, a sentença vai correr mais rapidamente do que se tivesse havido alguma discordância entre os juízes.
    Os analistas afirmam, no entanto, que as chances de Lula se candidatar não se esgotaram, só caíram: ele ainda pode recorrer ao STJ e ao STF, e registrar sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
    Em números, a Eurasia acredita que há chances de cerca de 30% de Lula ainda sair candidato nas eleições deste ano. Esse percentual pode diminuir se a sentença do TRF4 for confirmada pelo STF antes de agosto.
    No caso de Lula não concorrer, a avaliação da Eurasia é de que aumentam as chances de um candidato centrista e pró-reforma ganhar as eleições.
    O maior beneficiário da transferência de votos no caso da ausência de Lula, no entanto, seria Ciro Gomes, que é do PDT e está no campo da esquerda.
    *Matéria atualizada às 22h para um título que expresse com precisão o relatório da Eurasia
    fonte: exame.abril.com.br

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