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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

EUA: homem preso por querer matar Clinton, Obama e Zuckerberg.

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Na semana passada, um homem da Califórnia foi preso em Iowa depois de dizer à polícia que estava indo direto para a Casa Branca "para matar pessoas no poder". De acordo com documentos judiciais, um rifle de assalto e um colete à prova de balas foram encontrados com ele. Kuachua Brillion Xiong, 25, de Merced foi preso por direção agressiva em 21 de dezembro. Ele tinha um rifle tipo AR-15, munição e um gancho, entre outras coisas, disseram as autoridades.

Ele disse a um xerife que desaprova o governo e o presidente Biden e que está indo para Washington, para a Casa Branca. De acordo com as autoridades, o veículo de Xiong estava cheio de várias latas de bebidas energéticas vazias. Xiong concordou em deixar o policial revistar seu carro e admitiu que tinha arma e munição. A polícia encontrou revistas carregadas, caixas de munição, vários itens de coletes à prova de balas e kits médicos, de acordo com seu relatório.

Dinheiro reservado para seu funeral
Xiong disse que não era suicida, mas que usaria armas em legítima defesa. A polícia também encontrou dinheiro no veículo "reservado" para as despesas do funeral de Xiong, e seu GPS foi ajustado para a Casa Branca. A polícia disse que Xiong obedeceu quando questionado. De acordo com registros online, o réu foi preso no condado de Pottawattamie, em Iowa, pouco depois das 16h30 do dia 21 de dezembro.

Xiong admitiu a um agente do Serviço Secreto dos Estados Unidos que até alguns meses atrás ele trabalhava em uma mercearia em Merced para manter seu "cobertor" até ser chamado por Deus para "lutar contra os demônios. O mal na Casa Branca". "Xiong acredita que ele é a única pessoa que resta que pode libertar os Estados Unidos do mal e que é necessário que ele mate aqueles que ocupam posições de poder", disse o agente especial do serviço secreto Justin Larson.

Uma lista de personalidades para matar
Por volta de 18 de dezembro, Xiong deixou sua casa perto de Sacramento e começou a dirigir para a Casa Branca. Ele disse aos investigadores que baixou vídeos do TikTok em seu telefone para compilar uma lista de pessoas que pretendia matar, incluindo políticos e figuras públicas. De acordo com os investigadores, havia cerca de 100 vídeos na "lista de alvos" de Xiong. Os alvos incluíam os ex-presidentes Clinton e Obama, o consultor médico da Casa Branca, Dr. Anthony Fauci, e o presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, de acordo com o depoimento.

Ele também detalhou seu plano para entrar na Casa Branca através do que descreveu como um "ponto fraco" e como ele usaria um gancho para escalar a cerca do perímetro. Xiong disse aos investigadores que "faria o que fosse necessário" para levar a cabo seu plano e, se fosse libertado, continuaria visitando a Casa Branca.

"Morra lutando contra demônios na Casa Branca"
"Xiong disse que não tinha planos de voltar à Califórnia para ver sua família porque planejava morrer lutando contra demônios na Casa Branca", disse o depoimento. Xiong deve comparecer perante um juiz federal em uma audiência de detenção na quinta-feira. O governo federal diz que ele deve permanecer sob custódia por fazer ameaça contra um ex-presidente, o que é um crime federal.

ano de 2021 será lembrado como ano emblemático para o incremento da repressão e das difíceis condições de vida dos cidadãos, que tiveram de lidar com a pandemia e a relativização da fome. João Lourenço (JL) tenta consolidar o poder e retoma o discurso partidarista, de peito aberto perante as tensões sociais; e ergue trincheiras contra a oposição, recorrendo aos instintos políticos e militares para subjugar a razão jurídica.

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Por José Marcos Mavungo (*)

Não há resposta do regime sobre como estão as coisas, em especial no tocante ao famoso slogan “corrigir o que está mal e melhorar o que está bem”. Vai-se andando, sem preocupação em sepultar o antigo regime, nem em se penetrar na realidade e necessidades do país. Nem correcção, nem melhoria do que vai mal, vai-se assim-assim de mal a pior, sob o espectro da perversão e da imposição da classe política dominante.

Talvez este seja este o melhor epíteto para o ano 2021: temos sido governados assim nos últimos 46 anos, foi também assim neste 2021. Como diria Ngadiadia, o cómico da República Democrática do Congo (RDC), «biso si tomesana» (já estamos habituados), a governantes que, um dia, falam de mudanças e de respeito pela vida e dignidade humanas, e vão relativizar os valores constitucionais e da boa governança, ao mesmo tempo que continuam a não disfarçar a aliança tablóide com os órgãos da administração justiça.

Foi assim a nível do funcionamento das instituições democráticas, na actuação dos órgãos da ordem pública e da administração da justiça. O país é o mesmo há 46 anos, nos mesmos termos, ao continuar a ter ainda vítimas, pelos traumas das interdições dos detentores do poder e da violência policial. O silêncio cúmplice e a cobardia dos juízes são os maiores problemas da justiça angolana.

Com a democracia em declínio em várias partes do mundo, se avolumando sinais preocupantes de retrocesso mesmo no interior da União Europeia, JL aproveitou a oportunidade para reforçar o seu poder, acabando assim por conferir maior défice ao processo democrático. Um caso flagrante é o de Adalberto da Costa Júnior, sintoma visível de um país, em que as instituições da administração da justiça continuam servos da classe política dominante.

No retrocesso da democracia que atormenta Angola, trilhou-se algum caminho na Cimeira para a Democracia promovida por Joe Biden, a 9 de Dezembro, mas ficou um travo amargo na boca de João Lourenço: faltaram compromissos para uma vontade patética de modificar e reorientar a actual situação em direcção a uma nova Angola, fraterna e democrática, cuja razão de ser consiste em não reproduzir o actual clima de repressão e de injustiças, os abusos de poder e as impunidades de que gozam a classe política dominante.

No tocante ao processo de reconciliação nacional em 2021, este suscitou a sensação de dar boas notícias, com o pedido de perdão do PR João Lourenço em nome do Estado às vítimas do massacre de 27 de Maio de 1977 (26/05), e a entrega das ossadas do antigo Secretario Geral da UNITA, Adolosi Paulo Alicerces Mango, e do chefe da delegação deste partido na Comissão Conjunta, Salupeto Pena (15/11). Mas, num quadro, onde as instituições de direito democrático funcionam em meio hostil, o processo de reconciliação nacional acabou por ficar constrangido pelos interesses do partido dos camaradas.

O dossiê de Cabinda continuou a ser marcado por momentos controversos da governação de JL. A difícil situação vivida no território de Cabinda foi intensificada com o reforço da relação explosiva com as populações autóctones, em especial os activistas sociais – o incremento da bufaria, interdições de vária ordem, detenções de activistas políticos (dois continuam ainda sob detenção), e incursões de forças de defesa e de segurança do Estado nos dois Congos.

O fracasso revelou-se também na economia, nas empresas, na vida do Zé Povinho. Navegou-se ao longo do ano 2021 ao sabor das ondas, mais uma vez orientados pelos caprichos de um vírus que continuou a pesar drasticamente na já existente debilidade nos serviços administrativos – falta de água, luz, gás, combustível e bens de primeira necessidade – , nas actividades económicas do país e na vida socioeconómica.

Apesar dos esforços do executivo para garantir a vacina para todos os cidadãos, habituou-se a que o novo normal seja esta anormalidade, e a situação agravou-se ao segundo ano consecutivo da pandemia sem fim à vista. Depois da queda de 6,5% do PIB em 2020 (fonte: Alisa Strobel, Consultora da IHS Markit), a sondagem mostra que a economia angolana vai continuar com um crescimento negativo este ano.

Se para combater a pandemia da covid-19 em 2020, procedeu-se ao encerramento (suspensão) de vários negócios (de contratos laborais), destruíram-se empregos e foram proibidas viagens, prejudicaram os rendimentos e devastaram a economia do país, as consequências desta situação se fizeram sentir drasticamente na economia em 2021, situação notória em especial na actual inflação em espiral e suspensão de várias actividades empresariais.

O Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2022 (18,7 bilhões de kwanzas, um aumento de 26,8%, relativamente ao OGE 2021) foi aprovado no dia 14 de Dezembro de 2021, sem que as propostas da oposição tivessem sido levadas em conta. Um orçamento que se foca quase em exclusivo no aumento da despesa no sector social (24,7%) e na educação (24,7%), comparativamente ao de 2021, a “febre eleitoralista” obriga.

A expectativa do governo angolano prevê um crescimento económico do Produto Interior Bruto de (PIB) no valor de 2,4%, em 2022, com maior contribuição a partir do sector petrolífero, com 3, 1%, como apontou a ministra das Finanças, Vera Daves.

A expectativa suscita algum pessimismo para uma economia já doente há décadas, tendo em conta o facto de que foi apenas alocado 7% para esta área.

Porém, longe de defender que os apoios sociais não são necessários no actual contexto, é importante que tenhamos em mente que este aumento de despesa vai ser acompanhado pela queda de impostos cobrados. A este respeito, importa sublinhar que esta situação não significa que as taxas de imposto vão baixar (tirando o malabarismo da redução da taxa de retenção na fonte), mas, antes, que vai cair a colecta de impostos porque a economia contrai.

Como percebemos, se aumentamos a despesa e reduzimos a receita vamos ter défice. E o défice é dívida. É antecipar para hoje o rendimento que iremos receber no futuro, com a agravante de que pagaremos juros. Mais dívida implica mais impostos futuros, numa espiral que não acaba.

Primeiro foi a crise, depois de décadas de desvarios do regime «en place» e de esbanjamento do erário público; agora, é a crise da covid-19… e são sempre os mesmos apagar.

Assim, o ano 2021 não foi muito diferente dos outros anos: adiou-se mais uma vez a recuperação da economia, agravou-se a exclusão social e vincou o salve-se quem puder.

E o realismo leva a dizer que, com uma “economia doente”, Angola vai continuar a atravessar momentos trabalhosos, porque não se pode ainda falar de que o Estado já estancou esquemas fraudulentos e de enriquecimento ilícito, porque o fenómeno Paulo Lussaty continua vivo na administração do Estado.

Além disso, Angola continuará ainda a enfrentar o circunstancial e o precário, por que a função do Estado não está ainda assente (nem que seja um pouco) em investimentos criadores de valores em sectores onde se possa marcar a diferença, como, por exemplo, criação de um apoio para o turismo, medidas eficientes para apoiar as empresas saudáveis e inovadoras para que possam crescer mais, criar mais emprego e mais riqueza.

Os episódios a que assistimos ao longo do ano 2021 – por exemplo, a detenção de jornalistas e activistas sociais, os agentes da Polícia Nacional a prenderem e a matarem manifestantes, a problemática do saco azul da Presidência da Presidência, a farsa revisão constitucional, os assaltos violentos à Igreja Católica e os acórdãos do Tribunal Constitucional sobre o Projecto PRA-JÁ e a eleição da Adalberto da Costa Júnior, o incremento da fome,- são apenas sintomas visíveis de algo mais vasto que, perigosamente, tem vindo a lastrar, politicamente, pelo país: projecto de manutenção eterna do poder, corrupção e tráfico de influências, abusos de poder e perseguição das vozes opositoras, controlo dos média e do sistema judicial e a debilidade das reformas, em especial no apoio à economia e ao serviço público.

Entretanto, as autoridades angolanas prometem recuperação, como se bastasse mandar dinheiro para cima dos problemas para que estes se resolvam. Estão tentando que acreditemos num “milagre económico” angolano, mas tal como a situação se apresenta continuam a dirigir o país para a cauda de África.

Podemos chamar a 2021 o “ano da desgraça colectiva”. Com ele muitos sonhos tornaram-se/tornarão irremediáveis pesadelos. O pior é que, a nível do que deve ser corrigido e melhorado, não se sabe ainda ao certo o que fazer, sobretudo depois de décadas de desvarios do regime «en place» e de esbanjamento do erário público.

Com más chefias, Angola não conseguirá ganhar a guerra do desenvolvimento. Talvez o país não tem ainda chefias natos no poder ou, pelo menos, de instituições que resistam à paixões individualistas, mas de verdadeiros comerciantes, como alguns dos velhos (e dos novos sofistas) que não se guiam por um quadro de valores permanentes, acabando assim por relativizar a verdade das coisas, mesmo aquela da fome.

Nestas circunstâncias, a entrada em 2022 faz-se agora sob direcção de governantes prepotentes com pés de barro e “mixed feelings”: a sensação de que a pandemia, em especial esta da ditadura e corrupção tarda a virar endemia, e que quaisquer previsões são mais da ordem de uma “vida de alternativas” (JES) e de adivinhação. Até lá, é continuar a tentar gerir o caos que se instituiu desde a acessão de Angola à independência.

(*) Activista dos Direito Humano

fonte: folha8

É o dia que: Senghor deixa o clube de chefes de estado.

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Em 31 de dezembro de 1980, Léopold Sedar Senghor anunciou sua renúncia. Como os seus homólogos africanos na altura reagiram à saída voluntária do primeiro presidente do Senegal? Um editorial de Siradiou Diallo.

Na África, poucas pessoas acreditaram na renúncia voluntária do presidente Senghor. "Você verá, ele está apenas tentando divertir a galeria ..." Apesar dos vazamentos mais ou menos calculados que, entre agosto e dezembro de 1980, se desenvolveram em diferentes níveis, a opinião permaneceu estranhamente cética.

Para ler Senegal: Senghor 1906 - 2001, uma vida de um século

A descrença não foi o único ato das massas ou dos intelectuais. Foi encontrado no nível de líderes políticos. Mais exatamente, ao topo dos estados. "Você acredita neste conto de fadas imaginado por um poeta?" Um chefe de estado nos perguntou em setembro. E, sem esperar nossa resposta, ele caiu na gargalhada! Nosso interlocutor estava tão convencido de que Senghor estava pregando uma peça que de maneira alguma tentamos dissuadi-lo.

Testemunho vibrante
Desde então, o riso sarcástico deu lugar à surpresa primeiro, depois ao constrangimento e, finalmente, a uma fúria profunda pelo poder. É claro que os chefes de Estado às vezes despertavam de seus devaneios para enviar mensagens de solidariedade ao ex-presidente senegalês. No Marrocos, ele recebeu um testemunho vibrante de admiração de Hassan II. O Presidente Moussa Traoré do Mali expressou a sua "profunda admiração por esta rara elevação de pensamento e esta marca de grandeza que honra a África".

Mas, de maneira geral, nossos chefes de Estado se ressentiram do cenário de saída concebido e representado por seu ex-colega. Alguns, porque ele não os manteve informados. Caso do presidente Houphouët-Boigny, que esperava até o último momento que seu velho amigo Senghor não deixasse o cargo supremo sem que eles conversassem sobre isso juntos. Do contrário, acrescenta o dirigente marfinense, pelas pesadas responsabilidades que ambos assumimos na cena política africana.

Para ler Senegal: o lado negro de Senghor

No entanto, o líder senegalês só abriu o seu projeto a dois ou três dos seus homólogos africanos. Foi o presidente Valéry Giscard d´Estaing, ele próprio informado apenas no final de novembro, que se encarregou de transmitir a notícia aos seus amigos africanos. Mas, para além destas considerações protocolares, é sobretudo o valor exemplar da decisão que incomoda os dirigentes do continente. Já o sistema multipartidário senegalês, que tem boas chances de ser ampliado sob a liderança de Abdou Diouf, incomoda mais de um. Porque, dizem os últimos, “o multipartidarismo não é essencialmente africano, é uma cópia dos sistemas políticos europeus”! Como se a única festa fosse autenticamente africana ...

Na verdade, muitos dos nossos chefes de estado temem que o exemplo de Senghor dê ideias aos seus "súditos" mais ou menos resignados até então para vê-los sair de cena de forma brutal. Eles temem o efeito de comparação ou o risco de contágio. É por isso que alguns falaram da "traição" de Senghor. O que significa que o estadista não respeitou as leis do clube que, em muitos aspectos, se assemelham às do "meio": guardar não só o segredo, mas o poder, aconteça o que acontecer. Se apenas por quebrar o tabu, Senghor merece parabéns. É verdade que, ao deixar o poder, ele não corre o risco de cair no desemprego moral e intelectual. Infelizmente, muitos daqueles que se veem repentinamente empurrados para fora dos holofotes na África, não o são.

fonte: https://www.msn.com/fr-xl

Renomeação do aeroporto de Conakry: o cardeal Robert Sarah denuncia a decisão "de enorme gravidade.

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Ainda não terminamos a polêmica sobre a mudança de nome do aeroporto de Conakry, que agora se tornou "Aeroporto Internacional Ahmed Sékou Touré". O cardeal Robert Sarah acaba de desaprovar publicamente esta decisão do coronel Mamadi Doumbouya, bem como relativa ao retorno das vilas Bellevue à família Sékou Touré.

O ex-arcebispo de Conacri e ex-prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano denunciou "duas decisões de enorme gravidade". Ele disse isso durante a Missa pela Paz, Unidade, Solidariedade e Reconciliação na Guiné, realizada ontem, quarta-feira, 29 de dezembro de 2021, na Catedral de Santa Maria de Conacri.

“Não sei quem, no espaço de três meses da tomada do poder, o induziu a tomar duas decisões de enorme gravidade, que abriram feridas graves no coração dos guineenses. A primeira decisão embaraçosa é mudar o nome do aeroporto de Conakry com um nome polêmico.

A segunda decisão séria é ter devolvido à Sra. Hadja Andrée Touré não apenas os bens que não pertencem a ela ou a seu marido, mas ter devolvido à sua propriedade de Deus e da Igreja. Com efeito, a 1 de setembro de 1961, Sékou confiscou o domínio do seminário da Igreja que pertencia à Igreja para a construção das vilas Syli, destinadas a acolher os convidados que organizavam eventos solenes, como as excursões de fim. Ano, 31 de dezembro .

O grande mérito do presidente Sékou Touré é que nunca se apropriou de nada pessoalmente. Sékou Touré nunca tomou propriedade pública para reivindicá-la como propriedade pessoal. Com isso, ele desperta nossa admiração. Se hoje a senhora Hadja Andrée Touré aceita com gratidão e agradecimento que lhe seja devolvido um bem que não lhe pertence, ela se desonra, desonra seu falecido marido ”, disse a respeitada líder religiosa.

fonte: https://www.msn.com/fr-xl

Níger: expulsão de oito ex-dignitários do regime Hutu de Ruanda.

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O Níger pede a oito ex-dignitários do regime Hutu de Ruanda, responsáveis ​​pelo genocídio de 1994, que deixem o país. Uma ordem de expulsão foi emitida na segunda-feira, 27 de dezembro. Tem a assinatura do Ministro do Interior, Hamadou Adamou Souley. Uma expulsão justificada por "razões diplomáticas", quando essas pessoas tinham sido recentemente recebidas no país.

São oito para serem expulsos "definitivamente" do território nigeriano. Eles estão permanentemente proibidos de permanecer no país e têm sete dias para deixar o Níger. Estes oito ex-dignitários do regime hutu, especificamente preocupados com esta decisão, estão divididos em dois grupos de quatro, explica Nadia Ben Mahfoudh, do serviço africano da RFI.

Existem aqueles que foram absolvidos pelo Tribunal Criminal Internacional para o Ruanda (ICTR): um ex-alto funcionário, dois ex-ministros e Protais Zigiranyirazo, conhecido como "Sr. Z". Ele é irmão de Agathe Habyarimana, a ex-primeira-dama e pilar da franja extremista do regime.

Os outros quatro, três executivos militares e o ex-prefeito de Butare, foram condenados pelo ICTR e já cumpriram suas penas.

A estada deles no Níger não foi longa. O acordo que permite a chegada ao território foi assinado entre o Níger e as Nações Unidas no dia 15 de novembro. Segundo Jeune Afrique, é a insatisfação de Kigali que está na origem desta reviravolta. Mas nem o Ministério do Interior nem a ONU responderam aos nossos pedidos.

Se, por enquanto, nenhuma indicação foi dada sobre o ponto de queda, a Associação dos sobreviventes do genocídio de 1994 contra os tutsis, Ibuka, exige seu retorno ao solo ruandês.

fonte: https://www.msn.com/fr-xl/


Mali - "Assises nationale de la refondation": o que lembrar?

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Mali koura, um novo Mali? mas não agora. De fato, os participantes das “Assises nationale de la refondation”, apresentadas como consultas antes das eleições e do retorno de civis ao poder no país, propuseram esta quinta-feira, 30 de dezembro em Bamako, estender a atual transição da junta militar de “ seis meses a cinco anos ”.

Autores de sucessivos golpes de estado em agosto de 2020 e maio de 2021, os militares no poder em Mali se engajaram sob pressão da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e de parte da comunidade internacional, para entregar o poder a civis após a presidência e eleições legislativas inicialmente marcadas para fevereiro de 2022. Mas a junta, liderada pelo Coronel Assimi Goita, finalmente informou à CEDEAO que não era capaz de cumprir o calendário acordado e deu instruções às Assembléias Nacionais para elaborar um calendário eleitoral. A CEDEAO reiterou em meados de dezembro a sua exigência de eleições em 27 de fevereiro para devolver o poder aos civis e ameaçou a junta com novas sanções se o calendário não fosse cumprido.

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A duração da transição ainda não foi decidida
“Os participantes falaram a favor de alargar a transição para poder levar a cabo reformas institucionais estruturais e permitir eleições credíveis, justas e transparentes. Os prazos apresentados variam de seis meses a cinco anos ”, indica um relatório final lido ao final das Assis, na presença do Coronel Goita. “De acordo com as recomendações das Assessorias Nacionais, o governo colocará em prática um cronograma com o objetivo de garantir um retorno constitucional pacífico e seguro”, disse Assimi Goita, durante a cerimônia de encerramento das consultas, que teve início em 11 de dezembro em cerca de 725 comunas em 749 e em 51 cercles em 60. Eles não puderam ser mantidos nos 9 cercles de Kidal e Ménaka (norte do Mali) por razões de segurança. Eles foram, no entanto, organizados em 26 embaixadas. “É, portanto, a oportunidade e o lugar para reafirmar ao povo do Mali o nosso empenho e a nossa determinação em relação à implementação das resoluções resultantes destes Certificados Soberanos”, continuou o presidente transitório. Ele convidou a CEDEAO a "continuar a apoiar o Mali na realização de ações, apoiando a próxima organização de eleições".

Apresentados pelas autoridades como um momento crucial na transição aberta desde o golpe de 2020, estes Assises, cuja fase final decorreu de segunda a quinta-feira em Bamako, foram boicotados por muitas organizações do Mali. Supõe-se que essas consultas levem a recomendações de reformas destinadas a remediar os males do país afetado pela turbulência desde a eclosão da independência e das insurgências jihadistas em 2012. Mali já experimentou essas consultas nacionais no passado. Esta é uma das queixas das organizações que decidiram não participar, pedindo a rápida realização de eleições. Em 11 de dezembro, o Exchange Framework, uma reunião de várias partes e agrupamentos de partes, decidiu em um comunicado à imprensa que essas Assises eram apenas uma "tática de adiamento" destinada a prolongar a transição, por parte de um governo "sem referências ou bússola " No dia anterior, outros atores importantes, no âmbito de um quadro estratégico permanente (CSP), também haviam alertado que as conclusões dos Assises não os envolveriam "de forma alguma".

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As prioridades do país
Nesse ínterim, os participantes dos Assises fizeram recomendações concretas sobre temas-chave como segurança, educação, saúde ou justiça, entre outros. Em matéria de defesa, foi apresentada a proposta de “desenvolver novas parcerias militares com potências militares para melhor defender a soberania nacional”, implicando a Rússia, “dissolver todas as milícias e integrá-las no exército do Mali” e “militarizar a polícia”. Fortes tensões opõem a junta à França, a ex-potência colonial que recentemente decidiu reorganizar seu sistema no Sahel, e em particular no Mali, com o objetivo de combater os grupos jihadistas que operam na região. Bamako, da qual a Rússia é uma ex-aliada dos anos marxista-leninistas do ex-presidente Modibo Keita, negou recentemente qualquer implantação em seu território de mercenários do grupo paramilitar russo Wagner, denunciado por cerca de quinze potências ocidentais envolvidas na luta. -jihadista no Sahel.

Outro assunto importante, o acordo de paz de 2015, denominado Argel, concluído com os grupos armados do Norte. Os participantes dos Assizes recomendam revisá-lo e agilizar sua implementação.

fonte: © ANNIE RISEMBERG / AFP

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