NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Nome do novo papa não tem numeral romano
De acordo com porta-voz do Vaticano, nome se tornará 'Francisco 1º depois que houver um Francisco 2º'
Itália -
O Vatino afirmou nesta quarta-feira que o nome oficial do novo pontífice é papa Francisco , sem numeral romano. O porta-voz
Federico Lombardi tentou esclarecer qualquer possível confusão
afirmando que o cardeal francês Jean-Louis Tauran, que anunciou o nome
ao mundo, disse simplesmente Francisco. "O nome se tornará Francisco 1º
depois que houver um Francisco 2º", disse Lombardi.
Cardeal argentino Jorge Bergoglio é o primeiro papa latino-americano da história da Igreja | Foto: EFE
O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, 76, foi eleito o novo papa
no segundo dia do conclave montado após a renúncia de Bento 16 ,
oficializada em 28 de fevereiro . Ele é o primeiro papa jesuíta e
latino-americano da história e terá a missão de liderar os 1,2 bilhão de católicos do mundo.
O 226º papa é citado como um homem humilde que negou a si mesmo os
luxos que foram antes desfrutados por outros cardeais em Buenos Aires.
Há informações de que no último conclave , em 2005, ele ficou em segundo
lugar em várias rodadas de votação antes de desistir de concorrer na
disputa que elegeu Bento 16.
Grupos de partidários seguraram bandeiras argentinas na Praça de São
Pedro enquanto Francisco, vestido com uma simples roupa branca, fez sua
primeira aparição pública como papa. "Irmãs e irmãos, boa noite", disse
antes de fazer uma referência a suas raízes latino-americanas, região
que tem cerca de 40% dos católicos romanos do mundo.
"Antes de abençoá-los, porém, quero que vocês orem e peçam que Deus me
abençoe", disse o novo pontífice antes de abençoar a multidão e após
pedir que a multidão concentrada na Praça de São Pedro orasse pelo papa
emérito Bento 16.
Após afirmar que a função do conclave era escolher um novo pontífice
para Roma, o papa Francisco brincou: "Parece que meus irmãos cardeais
foram quase buscar (um novo papa) no fim do mundo."
O anúncio de que os 115 cardeais reunidos desde terça haviam elegido o
novo pontífice foi dado às 19h07 locais (15h07 de Brasília), após cinco
rodadas de votação na Capela Sistina . Além da fumaça, badalos do sino
ecoaram no Vaticano para que não restassem dúvidas de que o novo papa já
havia sido escolhido.
Antes do anúncio do novo papa, os nomes mais cotados
eram do cardeal Angelo Scola , italiano tido como favorito entre
aqueles que pretendem modificar a poderosa burocracia do Vaticano, e do
cardeal brasileiro Odilo Scherer , favorito pelos burocratas internos do
Vaticano que querem preservar seu status quo. Outros nomes apontados
incluíam o do canadense Marc Ouellet, que chefia a Congregação para os
Bispos; e o do cardeal americano Timothy Dolan.
fonte: odia.com.br
CNBB diz que novo papa leva experiência da América Latina a Roma.
Brasília, 13 mar (EFE).- O episcopado brasileiro
expressou nesta quarta-feira sua "felicidade" pela escolha como papa do
cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, que levará a seu pontificado "a
rica experiência da Igreja latino-americana".
"Estamos felizes, satisfeitos. A eleição de um latino-americano
mostra que a Igreja se abre para todos, que não está orientada apenas à
Europa", disse em entrevista coletiva o secretário-geral da Conferência
Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), o bispo Leonardo Steiner.
Segundo Steiner, o novo papa "seguramente levará essa experiência tão
rica da igreja latino-americana e caribenha para seu ministério".
O prelado definiu o novo pontífice como "um homem muito simples,
muito próximo ao povo" e destacou o significativo que é o fato de que o
cardeal Bergoglio tenha escolhido o nome Francisco I para seu
pontificado.
"Todos sabemos o que significa o nome Francisco para a Igreja. O nome
Francisco de Assis ajuda a dar uma ideia de como vê ele seu serviço à
Igreja", acrescentou.
Ao ser perguntado sobre como a Igreja brasileira recebe um papa
argentino, pela tradicional rivalidade entre os dois países, Steiner
destacou que, mais que isso, são "vizinhos".
"Se fosse brasileiro estaríamos mais contentes, mas estamos felizes",
declarou Steiner, acrescentando que "a fé dos fiéis não está na figura
do papa", mas na doutrina da Igreja.
Entre os papáveis com mais possibilidades citados nas últimas semanas
pelos vaticanistas estava o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro
Scherer.
O secretário-geral do episcopado também se mostrou seguro que o novo
papa virá ao Brasil em julho para presidir a Jornada Mundial da
Juventude, que será realizada no Rio de Janeiro. EFE
fonte: notícias.yahoo.com
Como se processa a eleição de um novo Papa?
Há mais de 600 anos que nenhum Santo Padre deixava de o ser antes de
morrer. Saiba como decorrerá a nova eleição até ao «fumo branco»
Há mais de 600 anos que não se procedia à sucessão de um Papa em vida. A
resignação do Papa Bento XVI vai mudar alguma coisa na tradição e traz a
questão de volta à atualidade. Como se elege, afinal, o novo Papa?
Após a resignação, o Colégio dos Cardeais assume a gestão do período designado por Sede Vacante,
que se inicia nesta quinta-feira. Os legados papais e núncios
apostólicos mantêm-se, bem como o Cardeal Camarlengo, o italiano
Tarcisio Bertone, que tem a tarefa de administrar as propriedades e as
finanças da Santa Sé. Número dois do Vaticano, será ele o responsável
interino no período de transição. As decisões, essas, terão de passar
sempre pelo crivo do Colégio dos Cardeais.
A nova eleição do Santo Padre pode demorar entre duas a três semanas e é feita numa assembleia de cardeais, o chamado Conclave que, em latim, significa lugar fechado.
No
início da semana, Bento XVI decretou a possibilidade de antecipação do
Conclave, dando mais tempo ao seu sucessor para preparar a celebração da
Páscoa. Assim, os cardeais eleitores estarão em Roma a partir de
sexta-feira, e deverão ter a primeira reunião preparatória na próxima
segunda, dia 4.
A participação no Conclave - instituição criada
em 1274 - é limitada a 120 cardeais eleitores, com menos de 80 anos de
idade. Por contingências várias, a mais recente das quais a renúncia do
cardeal O Brien, por envolvimento num escândalo sexual, o número está
atualmente fixado em 115. No conclave estarão 60 cardeais europeus, 19
da América Latina, 14 da América do Norte, 11 de África, dez da Ásia e
um da Oceânia.
Para ser eleito, o Papa precisa de ter uma maioria de dois terços.
Os cardeais recebem um papel com as palavras impressas «Eligo in sum
mum pontifical» (Eu elejo Pontifício). Depois, cada um escreve o nome da
pessoa que deseja ver como Papa, dobra o papel duas vezes e leva-o até
um altar.
O ritual implica ainda um juramento: «Eu chamo como
testemunha Cristo, o Senhor, que será meu juiz. O meu voto é para aquele
que perante Deus acredito merecer ser eleito». Nessa altura, o voto é
colocado num cálice.
Depois de todos votarem, três escrutinadores
os votos que, secretos quanto ao seu autor, são lidos em voz alta e
queimam-se os papéis onde são expressos.
Se não se chegar ao
consenso necessário, emerge fumo preto da chaminé. Sinal de que a
votação terá de ser repetida e o mundo terá ainda de esperar pela
revelação. Quando há consenso, há fumo branco, claro. «Habemus Papam», recorda-se?
Próximo passo: a aceitação. O eleito é chamado pelo Decano dos Cardeais, ou do seu representante, a aceitar ou a recusar a posição de Supremo Pontífice.
Se
aceitar, é declarado logo Papa, sendo que a cerimónia de entronização
ocorre alguns dias depois na Basílica de São Pedro. É na altura da
aceitação que o novo Papa comunica por que nome gostaria de ser
conhecido.
Quando admite que não gostaria de ter esse cargo,
normalmente o eleito avisa antes até do início da votação, não chegando,
portanto, a este capítulo.
Logo no mesmo dia, é tempo de anunciar a decisão ao mundo.
Depois do fumo branco, é certo que a multidão aguarda ansiosamente na
Praça de São Pedro para conhecer o escolhido, vestido a rigor.
Como
garantir que há rapidamente vestes do tamanho do Papa eleito? O
Vaticano providencia atempadamente vários modelos, para todos os tipos
de corpo. Assim, no dia da votação e da tomada de posse, nada falha.
É
na «Sala das Lágrimas», perto da Capela Sistina, que o novo Papa se
veste. Depois, chega o grande momento: «Habemus Papam». Ao novo Papa é
dado o novo Anel do Pescador, que é suposto ser usado até à sua morte.
Com
Bento XVI não foi assim. Depois de alguns meses de retiro em Castel
Gandolfo, o Papa Emérito recupera o anel de bispo, e volta para o
Vaticano, em reclusão, consumando assim, em vida, uma passagem de
testemunho sem precedentes na era moderna.
fonte: http://www.tvi24.iol.pt