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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

ANGOLA: O Presidente Dos Santos diz a Kabila – Mais militares a caminho.

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As forças de segurança invadiram as ruas de Kinshasa, depois da suspensão das conversações para encontrar uma solução pacífica para a crise política na República Democrática do Congo, resultante do fim do mandato do Presidente Joseph Kabila. O MPLA/regime reiterou o claro, inequívoco e musculado empenho do Governo angolano a Kabila, mascarado com o rótulo de ajuda à resolução do conflito.

Por Norberto Hossi
As negociações para uma saída da crise, resultante do fim do segundo e teoricamente último mandato do actual chefe de Estado no próximo dia 20, foram interrompidas sem a obtenção de quaisquer progressos.
Com Kabila a recusar marcar eleições e a dar sinais de estar indisponível para abandonar o poder (cuja manutenção lhe é assegurada pelo patrono José Eduardo dos Santos), os receios do ressurgimento da violência regressaram a este país que tem um extensa fronteira com Angola.
As conversações deverão ser retomadas na próxima quarta-feira, quando os bispos católicos que têm assumido a mediação regressarem de uma viagem a Roma há muito planeada.
As forças de segurança de Kabila (onde se ouve falar frequentemente em português) foram colocadas em larga escala nos pontos de maior concentração da oposição em Kinshasa.
Kabila, impedido pela Constituição (como se isso tivesse algum valor – veja-se o caso de Angola) de concorrer a um terceiro mandato presidencial, fez saber que quer permanecer no poder até ser escolhido um sucessor, porém, várias figuras da oposição reclamam que o actual Presidente entregue o poder a uma liderança de transição enquanto o próximo chefe de Estado não for escolhido pelo voto.
Joseph Kabila, de 45 anos, está no poder da República Democrática do Congo desde que o seu pai, Laurent Kabila, foi assassinado em 2001. O actual presidente foi eleito em 2006 e reeleito em 2011.
O líder da oposição, Étienne Tshisekedi, ameaçou apelar às manifestações a partir desta segunda-feira, se as conversações não ganharem um bom rumo.
Começaram já a circular na capital da RDC panfletos que apelam ao povo para que retome Kinshasa “rua a rua, bairro a bairro, até ganhar toda a RDC”.

Com a cobertura das Nações Unidas

Joseph Kabila é um servo ao serviço dos interesses regionais de José Eduardo dos Santos. Ou faz o que ele manda ou vai suceder-lhe o mesmo que ao pai.
Joseph Kabila é um servo ao serviço dos interesses regionais de José Eduardo dos Santos. Ou faz o que ele manda ou vai suceder-lhe o mesmo que ao pai.
A respaldar o apoio institucional (tal como o oficioso) de Angola a Kabila está o facto de os membros do Conselho de Segurança da ONU reconhecerem o papel (sobretudo militar) que o regime de Eduardo dos Santos representa na região.
No início de Novembro, Georges Chikoti, chefe da diplomacia angolana frisou que Angola, como membro da comunidade internacional pensa que é necessário que o Conselho de Segurança da ONU assuma o papel de trabalhar em coordenação com a região, com a RDCongo, para que possa ajudar este país amigo e servil ao regime de Luanda.
Angola no âmbito da presidência da CIRGL (Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos) tem-se engajado para encontrar soluções para resolução de conflitos políticos na RDCongo e que, é claro, mantenham no poder o seu servil amigo Joseph Kabila. Se assim não for… não haverá paz para ninguém.
Recorde-se que na guerra civil na RDCongo, entre 1998 e 2002, Angola e o Zimbabué enviaram tropas para aquele país para apoiar o regime do então Presidente, Laurent Désiré Kabila, pai de Joseph Kabila, contra os rebeldes, apoiados pelo Ruanda, Uganda e Burundi.

Laurent Kabila foi… ingrato

Quem de facto manda na RDCongo é o regime angolano e, por isso, ou Joseph Kabila faz o que Eduardo dos Santos manda ou, é claro, corre o risco de ter, na melhor das hipóteses, de se exilar.
É por isso que regularmente Kabila manda enviados a Luanda garantir a sua total subserviência a Eduardo dos Santos.
Recorde-se que o anterior presidente, Laurent Kabila, subiu ao poder graças à ajuda militar angolana. O exército angolano ofereceu a Kabila uma brigada de 3 mil homens muito bem armados e treinados. Na maioria, esses homens eram antigos gendarmes catangueses, desejosos de vingar a derrota sofrida frente a Mobutu quando foi da revolta do Catanga.
Laurent Kabila pediu ajuda ao leão angolano para derrotar os mabecos que o atacavam. O leão derrotou os mabecos e depois... comeu-o.
Laurent Kabila pediu ajuda ao leão angolano para derrotar os mabecos que o atacavam. O leão derrotou os mabecos e depois… comeu-o.
Kabila aceitou a ajuda desses militares mas, logo após a vitória, em Maio de 1997, dissolveu essa brigada porque a consideraria perigosa por suspeitar (e com razão) que seria leal aos interesses angolanos.
Kabila desconfiava do amigo angolano… e, assim, percebe-se melhor a forma como morreu assassinado em Janeiro de 2001.
Já Joseph Kabila mostra que é um bom aluno do mestre presidente de Angola, e do MPLA, partido está no poder desde 1975 e cujas forças armadas, com mais de 100 mil efectivos, é das mais modernas e poderosas de África.
Também em matéria de liberdades Joseph Kabila mostra o que aprendeu com o mestre angolano. Recordam-se que ele mandou prender cinco jornalistas de uma televisão privada em Kinshasa depois da difusão de uma entrevista com um adversário político do seu Governo?
Tal como em Angola, então os jornalistas (essa espécie que deveria ser banida da face da terra) julgam-se no direito de entrevistar os adversários políticos do dono do poder? Onde julgam eles que estão?
Recordemos Novembro de 2008. A crise humanitária e a continuação dos confrontos militares na República Democrática do Congo justificaram uma intervenção “forte” de Luanda para apoiar Joseph Kabila.
Os confrontos entre a milícia Mai-Mai, aliada do Governo congolês, e os rebeldes tutsis do Congresso Nacional para a Defesa do Povo (CNDP), ameaçavam a dita “estabilidade”.
As hostilidades no leste era de tal ordem que não pouparam os funcionários da ONU que tinham chegado à região com o primeiro comboio de ajuda humanitária para os 250 mil deslocados concentrados na zona de Kiwanja.
Soldados uruguaios e indianos dos Capacetes Azuis da Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUC) tiveram de usar a força para resgatar 12 membros da missão humanitária que estava na área de Kiwanja, a dois quilómetros de Rutshuru, tomada pelos rebeldes tutsis em 26 de Outubro de 2008.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) confirmou que três campos de refugiados, perto de Rutshuru, tinham sido destruídos, causando a fuga de mais de 50 mil pessoas.
Por sua vez, os rebeldes da CNDP denunciaram a presença de soldados zimbabuanos e angolanos na província de Kivu Norte. Além disso, o chefe do contingente militar uruguaio da ONU em Kivu Norte, general Jorge Rosales, afirmou que os seus soldados foram atacados por tanques ruandeses, o que sustentou a acusação de que Ruanda apoia os rebeldes.
Sobre as acusações a Angola, alguns analistas angolanos disseram na altura que essa situação era “incontornável”. Graça Campos, director do “Semanário Angolense”, disse que Luanda só aguardava pelo “apoio formal” da comunidade internacional para enviar militares em apoio de Joseph Kabila.
Por seu lado, Nelson Pestana “Bonavena”, professor universitário, lembrava que “Angola é parte integrante da solução do conflito na RDCongo” frisando que Luanda “faz parte do sistema de sustentação de governação” daquele país.
“Angola é um aliado natural e forte de Kabila, pois tem participado em todos os processos de pacificação, na procura de entendimentos, e, obrigatoriamente, tem de participar nesse processo”, afirmou Nelson Pestana.

#jornalf8.net

CUBA: A dor de Alicia Alonso ao falar de Fidel.

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«NÃO quero falar de Fidel porque vou chorar», disse-me Alicia e tive que mudar, por um momento, o tema de nossa conversa

«NÃO quero falar de Fidel porque vou chorar», disse-me Alicia e tive que mudar, por um momento, o tema de nossa conversa.
«Como você se chama?», perguntou-me.
«Amelia»
«Como?»
«Amelia, como Amelia Peláez, a pintora».
«Não — responde — Amélia como você mesma».
Aperta fortemente minhas mãos. Tem as mãos macias. Quentes. É sábado, 3 de dezembro, e são as 19h23, Cuba toda despede-se de Fidel.
                                                                ***
Eu lhe pergunto acerca da função de gala, de 1º de janeiro, que o Ballet Nacional de Cuba faz cada ano.
«É a gala tradicional dedicada ao triunfo da Revolução. Será na sala García Lorca e vamos levar ao palco, novamente, um clássico importante que é Quebra-nozes, que há muito tempo não se faz. Também, em 2017, a obra completa 125 anos de sua estreia mundial», responde.
Alicia leva vários dias tristes e quase não quer falar. Seu esposo, Pedro Simón continua o tema da conversa e me explica que depois farão várias turnês pela América Central e a Europa; que daqui a pouco quatro duplas de dançarinos do Ballet estarão na Baixa Califórnia, com um programa misto.
Teimo e Pedro percebe isso. «Fidel não partiu, continuamos com o mesmo espírito que ele nos deixou, de trabalho e de avanço..., Temos muitos dançarinos jovens que estão avançando a passos de gigantes e essa é a diretriz», adianta-se para me responder.
Dias antes, ao se conhecer da morte do Comandante-em-chefe, o Ballet Nacional de Cuba emitiu um comunicado, em nome da prima ballerina absoluta: «O legado histórico que nos deixa, imenso e abrangente, está também amplamente representado na cultura cubana. Por isso, por sempre e para sempre, dizemos Obrigado Fidel!»
A própria Alicia, em ocasiões anteriores, comentou a estreita relação de Fidel com o Ballet.
«Fidel nunca duvidava. Sempre viu no balé uma arte elevada, que o povo merecia conhecer e desfrutar, bem como sua assimilação dentro de nossa cultura nacional. Parecia-lhe o mais lógico e natural do mundo. Ele, como em tudo, tinha uma visão mais ampla, de longo alcance. Seu papel na consolidação da arte do balé em Cuba é muito importante e não só pelo apoio material, que ofereceu imediatamente, mais bem por sua compreensão e entusiasmo nessa expressão artística».
Mas hoje Alicia não quer falar. A dor a dilacera.
Pedimos para tirar-lhe umas fotos. Aceita. Agradecemos-lhe.
A visita é curta. Ela falou pouco. Mais uma vez aperta minhas mãos. Esse gesto diz tudo.
Antes de sair, olho-a novamente. Alicia esta sentada segurando um jornal nas mãos. Na parede há uma foto dela com Fidel.

#granma.cu

CUBA EM RETROSPECTIVA: O encontro, duas décadas depois.

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Neste dia 14 de dezembro completam-se 22 anos da primeira visita a Cuba de Hugo Chávez.

                                                   Photo: Velázquez, Amhed

Neste dia 14 de dezembro completam-se 22 anos da primeira visita a Cuba de Hugo Chávez e seu encontro com o líder da Revolução Fidel Castro, o qual transcendeu a mera amizade entre dois homens para transformar de golpe a fisionomia de um continente todo.
«Quando saio à porta do avião vejo ele, Fidel, o Cavalo, lá parado, me esperando ao pé da escada. Fidel entendeu logo o que tinha ocorrido e entendeu logo o que estava começando a ocorrer aqui», contou o líder bolivariano, quem chamou o instante em que conheceu Fidel de «O encontro».
«Eu não mereço esta honra, aspiro a merecê-la algum dia, nos meses e nos anos que virão», disse Chávez nesse dia de 1994 surpreso ainda porque, depois de tudo, ele era o militar «golpista», o «rechaçado» na América Latina e o Caribe.
O venezuelano aceitou o convite do historiador Eusebio Leal e veio com os sonhos, como se fosse o Libertador da nova etapa que já se gerava. Achou em Fidel a motivação para dar impulso ao projeto dos próceres independentistas e mudar dessa forma a fisionomia da América Nossa.
Do outro lado, um Fidel previsor e avançado a seu tempo, percebeu no jovem revolucionário seus dotes de excelente orador, homem comprometido com suas raízes, suas ideias, mas, sobretudo sua paixão pela História e por Bolívar.
Com seu discurso ardente, Chávez empolgou o auditório que se reuniu na Aula Magna da Universidade de Havana horas mais tarde. Nesse histórico recinto confessou que era a primeira vez que vinha fisicamente, «porque em sonhos tinha vindo a Cuba muitas vezes».
Chávez comoveu quando qualificou a Ilha como um «baluarte da dignidade latino-americana». O «herege» prometeu voltar e fazer a Revolução na sua Venezuela natal, e assim fez. Quatro anos depois, Chávez venceu as eleições e impulsionou um processo de transformações na sociedade, a economia, a política e a cultura de seu país que se mantém na atualidade: a Revolução Bolivariana.
Em todo esse processo, a visão compartilhada com Fidel de que um mundo melhor era possível se traduziu em projetos de solidariedade com outras nações, como é o caso da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América-Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), com 12 anos de existência.
Em 2004, sendo presidente da Venezuela, Chávez visitou Cuba novamente. Na ocasião, o líder da Revolução cubana expressou: «Você prometeu voltar um dia com propósitos e sonhos realizados. Voltou e voltou sendo gigante, já não somente como líder do processo revolucionário vitorioso de seu povo, mas também como uma personalidade internacional relevante, querida, admirada e respeitada por muitos milhões de pessoas no mundo, e de modo especial por nosso povo».
Para comemorar o encontro histórico e da criação da ALBA-TCP, na quarta-feira, 14 de dezembro, será efetuado no Palácio das Convenções de Havana um ato de solidariedade com a Venezuela.

#granma.cu

Messi humilha, Suárez faz 2, e Barcelona goleia em clássico.

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Em noite inspirada do argentino Lionel Messi, o Barcelona venceu clássico com o Espanyol, disputado neste domingo no estádio Camp Nou, por 4 a 1, e agora está três pontos atrás do Real Madrid, líder do Campeonato Espanhol, que não entrou em campo pela competição no fim de semana.

O time 'blaugrana' abriu o marcador aos 18 minutos do primeiro tempo, em ação ofensiva que teve protagonismo do meia Andrés Iniesta, que fez grande jogada e deu lindo passe, e o atacante Luis Suárez, que balançou as redes.
O goleador uruguaio ampliou aos 22 minutos do segundo tempo, após Messi enfileirar quatro adversários, finalizar e parar na defesa do goleiro Roberto - que subtituiu Diego López, que se lesionou e deixou o gramado aos 8 da etapa final.
O camisa 10 do Barça apareceu bem de novo, tentando mais uma vez passar pela linha defensiva do Espanyol, e, após corte, viu a bola sobrar para o lateral-esquerdo Jordi Alba, que bateu cruzado e estufou as redes do rival catalão. Pouco depois, aos 34, o zagueiro David López descontou.

Foto: Getty Images

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