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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Ebola pode prejudicar crescimento africano, FMI Joanesburgo - O rápido crescimento da África Subsaariana deve ser mantido neste ano e no próximo, mas o surto de Ebola torna a região vulnerável, alertou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira.

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Apesar da previsão de crescimento de 5,1% neste ano e de 5,8% em 2015, o maior crescimento depois da Ásia, a instituição com sede em Washington advertiu que "o vírus do Ebola representa um alto custo económico" para a África.
Mais de três mil pessoas morreram vítimas da doença, que tem prejudicado as relações comerciais entre Guiné Conacry, Libéria e Serra Leoa com o resto do mundo.
"Se o surto de Ebola se prolongar ou se estender a mais países, isso poderá ter consequências dramáticas para a actividade económica da África Ocidental", afirmou o FMI.
Enquanto isso, a agitação e a insegurança na República Centro-africana e no Sudão do Sul continua gerando um efeito desestabilizador.
Os demais riscos para a região são mais habituais, mas igualmente preocupantes. É o caso de governos como o da África do Sul, que importa e toma empréstimos acima da sua capacidade de pagamento.
África do Sul, República Democrática do Congo, Etiópia, Gana, Quénia, Senegal, Tanzânia e Uganda registaram grandes deficits nos seus orçamentos.
Por enquanto, os investidores parecem dispostos a ignorar essas contas no vermelho, mas, para o FMI, essa postura pode mudar rapidamente. A instituição alerta para o "excesso de confiança nos fluxos de capital".
"A região se tornou mais sensível a choques externos, dada a crescente interdependência global", disse o FMI.       
"O menor crescimento nas economias dos mercados emergentes, sobretudo da China, também leva risco à região, principalmente aos países dependentes das exportações de commodities".
O FMI pediu que os países da região "fiquem atentos às restrições macroeconómicas, evitem o excesso de confiança na volatilidade dos fluxos de capital e se previnam para não terem problemas fiscais".
# portalangop.sapo.ao






Angola está no centro dos negócios em África.

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Angola recebe um grande número de solicitações de investimento de empresas públicas e privadas para os vários mercados de África, com destaque para as regiões dos Grandes Lagos e da África Central, anunciou ontem em Luanda o ministro das Relações Exteriores.

Fotografia: Mota Ambrósio

George Chikoti, que dissertava numa mesa redonda sobre o tema "As empresas públicas como instrumentos da política externa do Estado", apontou a República Democrática do Congo (RDC), São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Chade, Guiné-Bissau, Guiné Conacri, Guiné Equatorial e República Centro Africana entre os países com mais solicitações.
Face ao papel político de Angola em África, George Chikoti considera necessário que as empresas correspondam aos pedidos de investimento, para fortalecer e diversificar a economia angolana. 
O ministro reafirmou o compromisso do Estado de criar uma base económica controlada por angolanos, com vista a ultrapassar o desnível competitivo que separa as empresas nacionais das de referência internacional.
“É necessário adoptar uma política proteccionista que estimule a competitividade das empresas e da formação da classe empresarial do país através de programas específicos, voltados à capacitação de formação de empresários e gestores", defendeu.
Chikoti diz que ao estimular as acções de formação por escolas de negócios constituídas através de iniciativas público-privadas e em parceria com as melhores escolas mundiais, as empresas vão poder investir com qualidade nos mercados externos. “É importante a operacionalização do Fundo de Fomento Empresarial e o desenvolvimento do programa 'Feito em Angola’, para promover a contratação pública de produtos nacionais, com a devida monitorização das empresas que tenham aderido ao programa", sustentou o ministro. Sonangol, TAAG, BPC e a ENDIAMA estão bem posicionadas no mercado internacional.   
Os grupos económicos fortes e competitivos têm merecido apoio do Estado através do acesso prioritário às importações, contratos de fornecimento de materiais e equipamentos, assim como concessões ou facilidades FINANCEIRAS para executar as enormes solicitações de investimento no estrangeo, lembrou o ministro.

Oportunidades em debate


Em relação às oportunidades de negócios e internacionalização das empresas mineiras, o ministro da Geologia e Minas, que participou no debate, disse que vários acordos foram celebrados para atracção de investimento.
Francisco Queiroz indicou parcerias com Namíbia, Zâmbia, Zimbabwe e RDC, onde estão a ser estudadas no domínio do cobre e diamantes. “A Endiama e o Catoca são, entre outras, as empresas indicadas para responder às exigências da política de desenvolvimento do Estado", disse.  
Angola mantém um acordo de cooperação com a Namíbia rubricado com a Ferrangol, para trabalhos a nível da fronteira e o Zimbabwe com a SociedadeMineira de Catoca, no domínio dos diamantes. “Há um grande potencial e são dados passos apesar do longo caminho a percorrer no domínio da capacidade interna, rentabilidade, definição clara de objectivos e lucros", apontou. 
Dentro de dois anos, surgem os primeiros resultados do Plano Nacional de Geologia e Minas que vão conduzir ao mapeamento do território para atrair investimento.  
O ministro dos Petróleos disse que são feitos, com os principais operadores em Angola, vários projectos de produção de petróleo, embora com uma participação reduzida das empresas nacionais. 
Ao fazer uma resenha da evolução da produção de petróleo no país, Botelho de Vasconcelos lembrou que depois da produção de petróleo alcançar 173 mil barris por dia em 1975, subiu para 500 mil em 1980, 800 mil em 1990 e mais de um milhão depois do ano 2000, fruto de uma política de atracção de investimento com os parceiros internacionais.  Em relação ao sector do Estado dos Transportes, o secretário de Estado José Kuvíngua avançou que infra-estruturas estão em construção para assegurar a harmonização e união do país, com vista a responder às necessidades da rede ferroviária a nível nacional e da África Austral.
Questionado sobre a gestão da TAAG pela Emirates, informou que a contratação já vem da fase de refundação e que se esperam bons resultados.
# jornaldeangola.sapo.ao


Costa do Marfim: TPI ( Tribunal Penal Internacional ): rejeita o pedido de defesa de Gbagbo para nomeação de um perito independente.

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CPI

A Presidência do Tribunal Penal Internacional (TPI) rejeitou, nesta terça-feira, o pedido de defesa do ex-chefe de Estado da Costa do Marfim Laurent Gbagbo, depositado em 23 de setembro passado, exigindo a nomeação de um perito independente em via de determinar se o juiz Kaul seria capaz de exercer as suas funções judiciárias até 30 de junho de 2014. 

Segundo um comunicado do Tribunal enviado à APA, "A Presidência observou que o juiz Kaul tem contribuído activamente para o trabalho de duas intruções preliminares e em seu papel como presidente da divisão preliminar até a data da sua demissão," em 1º de Julho último. 

Em 12 de Junho de 2014, o juíz da 1ª instrução confirmou a maioria, quatro acusações de crimes contra a humanidade (assassinato, estupro e outros actos desumanos ou - em alternativa - tentativa de homicídio e perseguição) contra Laurent Gbagbo e encaminhado a julgamento perante o Juízo de Instrução I. 

O juiz alemão Hans-Peter Kaul faleceu, segunda-feira 21 de julho, três semanas após sua renúncia por motivos de saúde. 

Em 17 de setembro de 2014, a Presidência do TPI reconstituiu a Câmara da 1ª Instância, que será encarregado do caso, o Ministério Público v. Laurent Gbagbo. 

A Câmara da 1ª instância passou a ser composto por Juízes Cuno Tarfusser (Itália), Olga Herrera-Carbuccia (República Dominicana) e Geoffrey Henderson (Trinidad e Tobago). 

LS / hs / APA

Cuba: Elogiam em Angola vocação solidária e internacionalista de nosso país.

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A decisão de Cuba de apoiar o MPLA foi o começo de uma história de amizade e irmandade “duradouras e indestrutíveis”


LUANDA.— “Até hoje Cuba paga um preço muito alto por defender os direitos do seu povo, a sua independência, e por ter tido sempre essa vocação internacionalista e solidária”, afirmou Julião Mateus Paulo Dino Matrosse, atual secretário-geral do Movimento Popular para a Independência de Angola (MPLA).
 Dino Matrosse fez tais asseverações à imprensa em Luanda, após recentes documentos revelados, os quais demonstram que o antigo secretário do Estado norte-americano Henry Kissinger traçou planos para lançar ataques aéreos contra Cuba por Fidel Castro ter decidido enviar tropas para Angola no final de 1975.
 “Cuba continua a ser castigada por essa sua vocação internacionalista e por defender os direitos do seu povo e a sua independência, e dos povos que também lutavam pela sua liberdade”, reiterou Matrosse, segundo a PL.
 Lembrou que a decisão de Cuba apoiar o MPLA deu início a uma história de amizade e irmandade que considerou “duradouras e indestrutíveis”. “Cuba solidarizou-se com a causa nobre do povo angolano, dando-nos todo o apoio e inclusive perderam homens no terreno. Essa amizade tornou-se indestrutível e vai desenvolver-se cada vez mais”.
 Segundo os documentos do Arquivo de Segurança Nacional dos EUA, revelados no livro “Back Channel to Cuba: The Hidden History of Negotiations Between Washington and Havana”, de William M. LeoGrande e Peter Kornbluh, o plano de Henry Kissinger contra Cuba incluía sanções econômicas e políticas, além de ofensivas como bombardeamento de portos cubanos e ataques aéreos e navais estratégicos.
 Kissinger convocou um grupo de altos funcionários estadunidenses para trabalhar nas possíveis medidas de retaliação contra a Ilha, por ter enviado uma força militar para Angola, a pedido do governo de Luanda.
 Para Dino Matrosse as declarações de Kissinger, reveladas no livro “Back Channel to Cuba: The Hidden History of Negotiations Between Washington and Havana”, só atestam o que o MPLA foi dizendo ao longo da história, na altura movimento de libertação e hoje partido político. “Conotavam-nos com o mundo socialista e por isso sofremos represálias. Aguentamo-nos e hoje estamos no poder e com a força que temos. O tempo acaba por trazer à superfície os males que fizeram quer contra nós quer contra Cuba”. Cuba paga até hoje
 Dino Matrosse disse que até hoje Cuba paga um preço muito alto por defender os direitos do seu povo, a sua independência, e por ter tido sempre essa vocação internacionalista e solidária. 

# granma.cu

Estados Unidos: Antes Ebola tinha um nome.

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O Dr. Peter Piot tinha apenas 27 anos, o brotamento do virologista começou com sede de aventura, quando ele foi enviado para o coração da África para rastrear um vírus terrível que ele tinha ajudado a descobrir. 

Foi em 1976, quando o vírus havia chegado ao seu laboratório em Antuérpia, na Bélgica, em um plástico azul congelado segurando dois tubos de vidro de sangue. Eles tinham sido enviados a partir de Zaire (hoje República Democrática do Congo) por um médico que cuidava de uma freira Flamengo que estava morrendo de febre e com perda de sangue. 

Um tubo estava intacto. O outro foi quebrado; seu conteúdo misturado com gelo derretido para formar uma líquido vermelho. Uma nota manchada de sangue, disse a freira que estava entre 200 pessoas, entre médicos e enfermeiros, morrendo de um surto que tinha durado três semanas em Yambuku, não muito longe do rio Ebola. 

A principal suspeita era febre amarela, uma infecção transmitida por mosquitos que o laboratório do Dr. Piot no Instituto de Medicina Tropical foi equipado para detectar. Mas desconhecido por qualquer um, então, o sangue da freira abrigava o vírus que logo seria chamado Ebola. 

Naquela época, os microbiologistas foram realista sobre proteção. Quando o Dr. Piot e seus colegas esvaziaram a garrafa térmica, eles usavam apenas luvas de látex finas - não foram usadas nenhuma das máscaras de alta segurança e "moonsuits" que são agora padrão. 

Eles removeram pequenas quantidades de sangue do tubo intacto para realizar testes de rotina com micróbios conhecidos e testes especiais para a febre amarela, juntamente com os vírus da febre hemorrágica como Lassa, Marburg e dengue. Eles também injectaram no sangue da freira células cultivadas em laboratório e em cérebros de ratos. 

Os testes excluíram todos os agentes infecciosos conhecidos, mas Piot assumio que qualquer um que havia causado a doença da freira deve ter sido destruído durante a viagem de avião a partir de Zaire. Ainda assim, ele e seus colegas verificavam os ratos todos os dias. 

Depois de uma semana, todos os ratos foram mortos, ficou fortemente insinuando que o agente infeccioso não havia sido destruído depois de tudo. Uma autópsia mostrou que o fígado da freira tinha lesões microscópicas que o chefe de Piot, Dr. Stefaan Pattyn, conheciam porque ocorreram em febre de Lassa. Mas, como Lassa já havia sido descartada, Dr. Pattyn dirigiu a pesquisa para identificar um novo vírus.

Na época, apenas três laboratórios fora da União Soviética estavam equipados para lidar com vírus mortais com segurança: Porton Down, perto de Londres; Fort Detrick, uma base militar em Maryland; e o que é agora conhecido como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, em Atlanta. A Organização Mundial de Saúde instruiu os belgas para enviarem imediatamente as amostras em recipientes bem fechados para Porton Down, que, por sua vez, foi transmitido ao CDC porque era laboratório de referência do mundo em busca de vírus hemorrágicos. 

Os cientistas de Antuérpia mantiveram parte do material e olharam para ele através de um microscópio eletrônico. Ele mostrou que o vírus da freira era novo - verme enorme como vírus - que se assemelhava ao Marburg. Os cientistas da C.D.C., em seguida, confirmaram a descoberta pela equipe de Antuérpia e nomearam o vírus como Ebola. 

A esposa de Dr. Piot estava grávida de três meses de seu primeiro filho. No entanto, a curiosidade científica alimentou seu desejo de ir para o Zaire para realizar as investigações epidemiológicas para determinar como este novo vírus se espalha. 

O governo belga disse que não tinha recursos para a viagem - até que a política e a competição científica intervieram. Como cientistas norte-americanos, franceses e sul-Africano que sabiam dos resultados que vieram do Zaire, o governo belga percebeu que ele estaria fechando o cerco a seus próprios cientistas, e ele recorreu a Piot para ir a sua ex-colônia para estudar o vírus. 

Duas freiras belgas com Ebola haviam sido evacuado de Yambuku para Kinshasa, capital do Zaire, e o espectro surgiu de uma epidemia iminente, o descontrole de Ebola entre os milhões que vivem lá e além. Nas poucas horas que ele tinha antes de pegar o seu avião à esquerda, Dr. Piot correu para acumular equipamentos de proteção, tanto quanto ele poderia levar. 



No Zaire, ele se juntou a uma equipe internacional de cientistas que voaram para Yambuku e mapearam a disseminação do vírus Ebola, determinando que a rota principal era através de agulhas e seringas não esterilizadas, contato com pacientes infectados e corpos se tocando em funerais. Eles também coletaram sangue de pacientes para testes depois e prepararam para a chegada de uma equipe maior e mais bem equipada para controlar o surto. 

Em quatro meses de operações de campo, outros cientistas também descobriram um segundo surto de Ebola, no Sudão. Por que o vírus atingiu simultaneamente as duas áreas distantes, onde praticamente nenhum contato foi verificado entre eles constituia um mistério - assim como são hoje os focos independentes atuais de Ebola na África Ocidental e Congo. 

Piot, que tem falado muito sobre essa história em entrevistas anteriores comigo e em seu livro de memórias 2012, disse que "não há tempo a perder": Uma vida em busca de vírus mortais," expandiu isso em uma entrevista recente à luz da atual epidemia na África Ocidental, o mais mortífero surto de Ebola na história. 


Ele disse esperar que haverá mais descobertas de mais vírus como o Ebola. E, apesar de os procedimentos laboratoriais de hoje serem muito mais seguros, acrescentou, esses patógenos virulentos poderiam provar o o quanto é tão perigoso esse vírus.

# nytimes.com



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