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quinta-feira, 6 de abril de 2017

O ABSURDO DAS INAUGURAÇÕES DOS CANDIDATOS DO MPLA.

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Os candidatos a presidente e a vice-presidente do MPLA, respectivamente o ministro da Defesa, João Lourenço, e ministro Administração do Território, Bornito de Sousa, protagonizaram há dias duas inaugurações que espelham o absurdo do governo de que são membros.

Por Rafael Marques de Morais (*)
No Huambo, o candidato à sucessão de José Eduardo dos Santos e actual ministro da Defesa, general João Lourenço, inaugurou um novo bairro social (centralidade) com “1482 apartamentos, 184 moradias térreas, 343 moradias de dois pisos e ainda 90 instalações comerciais”, de acordo com a Angop. Esta obra custou aos cofres do Estado 250 milhões de dólares e levou três anos a concluir.
Em Luanda, o candidato a vice-presidente, actual ministro da Administração do Território e organizador das eleições, Bornito de Sousa, inaugurou um edifício de seis andares para albergar a sede da Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL). Essa obra custou aos cofres do Estado 700 milhões de dólares, ou seja, mais de 100 milhões de dólares por andar. Levou três anos a concluir.

A falta de vergonha

No caso do Huambo, a distribuição de casas confere sempre pontos ao governo, devido ao grande défice habitacional, e por isso os cidadãos não se importam com os custos nem com a qualidade da empreitada.
Mas salta à vista a sobrefacturação da obra. O custo médio da construção de cada uma das habitações sociais, de muito baixa qualidade, fica em 125 mil dólares. O candidato João Lourenço que disse que ia combater a corrupção não faz contas. Só fala, fala.
Mas é no edifício da EPAL que o candidato à vice-presidência assume o papel de principal bobo da corte, desprovido de qualquer visão crítica e sentido de resguardo político.
Bornito de Sousa não saberá certamente justificar — porque é injustificável — o valor de 700 milhões para construir o referido edifício. Por exemplo, mesmo incluindo o saque, o luxuoso edifício sede da Sonangol, com 24 andares, ficou em pouco mais de 400 milhões de dólares. Qualquer cidadão sensato julga, primeiro, tratar-se de um engano no valor oficialmente revelado pelas autoridades e a comunicação social do Estado.
No entanto, nenhuma instituição do Estado, nem a própria EPAL, nem o candidato Bornito de Sousa se dignaram a desmentir as entidades oficiais que tornaram pública a informação dos 700 milhões de dólares. Logo, devemos assumir que é mesmo verdade.
Assim sendo, olhemos para os investimentos públicos que nos últimos sete anos se têm destinado a melhorar o sistema de abastecimento de água em Luanda.
De 2010 a 2017, o presidente José Eduardo dos Santos exarou três decretos presidenciais (e quatro despachos de suporte) autorizando investimentos para supressão do défice de abastecimento, de impacto imediato e lançamento de redes novas e execução de ligações domiciliares nas redes de distribuição de água em Luanda.
No total, o presidente, em sete anos, autorizou investimentos no valor de 309.5 milhões de dólares, cobertos pelas linhas de crédito da China, para a melhoria do abastecimento de água em Luanda. Fê-lo através dos decretos presidenciais n.º 79/10, n.º 85/13 e n.º 89/13, suportados pelos despachos presidenciais n.º 62/11, n.º 115/12, n.º 138/13 e n.º 145/13.
O valor dos investimentos constantes nos decretos presidenciais representa menos de metade do valor investido num edifício de seis andares para albergar a sede da EPAL no Talatona!
Mas é a cara de pau do presidente do Conselho de Administração da EPAL, Lionídio Ceitas, no acto de inauguração do edifício que merece uma abordagem à parte. Segundo a agência oficiosa Angop, disse ele que o empreendimento iria conferir maior dignidade à empresa.
“Não podemos ter a fama de ter apenas as melhores instalações de África, mas o nosso desafio é sim ser a melhor empresa do continente na distribuição e melhoria do líquido”, gabou-se Leonídio Ceita.
Temos aqui uma obra que nem sequer pode ser aferida em termos de sobrefacturação. É um roubo descarado. Temos um gestor megalómano extasiado com os vidros do edifício, com os espelhos que lhe permitem ser o maior narcisista a gerir uma empresa de águas em África. Vêm-nos à memória os anos oitenta, quando os angolanos, na maior das suas desgraças, se gabavam de ter o presidente mais bonito de África.
Lionídio Ceita é primo da primeira-dama Ana Paula dos Santos. Logo, goza de plena impunidade e pode fazer e desfazer e dizer o que quiser sem sofrer consequências.
Mas o que pensam as pessoas do abastecimento de água em Luanda? Colocámos a questão aos internautas.
Magno Domingos reside no Bairro Zango 3 (construído pelo Estado) há mais de oito anos, e nota: “Não corre água. Uma empresa chinesa veio cá meter tubagem e fazer as ligações domiciliárias há um ano, mas nunca correu água alguma.”
O Zango é fora do perímetro urbano. E na cidade? “Aqui no Kinaxixi, às vezes também sai um líquido de cor castanha… que não sei se chamo de água ou de veneno…”, diz Salesso Guilhotina.
Com excepção dos neutros, todos os mais de 80 comentários recebidos sobre o abastecimento e a qualidade da água são negativos. A EPAL chega a ser considerada como uma empresa engajada em assaltos aos bolsos dos consumidores, por cobrar água que não fornece. A mãe do autor, moradora no Bairro da Samba, depois de mais de três anos sem água na torneira, recebeu facturas de cobrança no valor então equivalente a dois mil dólares. Há já seis anos que vive da água dos bidões e das cisternas.
“A água comprada em cisternas também se pode chamar de abastecimento de água?”, questiona o internauta Miguel Ganga. “A qualidade é inquestionável. Há anos que o conselho é ferver para beber ou desinfectar com gotas de lixívia. Com este conselho tecnicamente recomendado por quem abastece [a EPAL], a questão não pode ser sobre a qualidade, mas sim sobre que qualidade podemos atribuir a essa água que para consumirmos ainda temos de a purificar duma e de ou outra forma. Há casos piores, mas a generalidade/regularidade é esta: ferver e desinfectar com lixívia para um mal menor a causar ao organismo”, explica o internauta.
Então, agora devemos sentir-nos orgulhosos porque a EPAL tem um escritório de 700 milhões de dólares, enquanto grande parte dos cidadãos em Luanda consome água suja. É essa a dignidade sabuja dos dirigentes angolanos e seus familiares-gestores.
O extraordinário não é a capacidade dos dirigentes para fingirem, ignorarem ou desprezarem a realidade a que sujeitam os seus governados. O extraordinário é a forma como o povo se adapta e se sujeita a todos esses abusos. Nem os nossos antepassados escravos se portavam de maneira tão servil e inferior quanto as gerações actuais.
Como argumentam alguns anciãos a propósito do poder deslavado do MPLA: “Esses homens governam com feitiço.” Só pode!
(*) Maka Angola

Legislativas na Gâmbia: A prova dos nove para Adama Barrow.

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Gambianos elegem um novo Parlamento esta quinta-feira. São as primeiras eleições desde a queda do regime de Yahya Jammeh. Mas o ex-Presidente ainda tem muitos apoiantes no país.
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"Lutas como um leão, Yahya Jammeh, queremos-te de volta", cantam apoiantes do ex-Presidente da Gâmbia durante uma ação de campanha da Aliança Patriótica para a Reorientação e a Construção (APRC).
Jammeh foi derrotado nas eleições presidenciais de dezembro passado, mas, ao longo de várias semanas, recusou sair do poder. A Gâmbia mergulhou numa crise política até o ex-chefe de Estado partir para o exílio na Guiné Equatorial.
Adama Barrow, o líder da oposição coligada contra Jammeh, tomou posse como Presidente. Mas, meses depois, muitos suspiram pelo antigo chefe de Estado.
"Yahya Jammeh contribuiu bastante para o desenvolvimento do país. Ele ainda é o líder do APRC", afirma Modou Njie, um dos candidatos do partido de Jammeh às legislativas. "Esteja ele aqui ou não, há pessoas que o representam aqui e vão assegurar que as ambições políticas da juventude gambiana vão perseverar."
Memórias terríveis do passado
Fatoumata Jawara espera, no entanto, que isso não aconteça. No ano passado, a ativista política foi torturada e espancada por protestar contra o regime de Jammeh. Agora, candidata-se pelo partido do novo Presidente, o Partido Democrático Unido (UDP).
"Para mim, esse regime corrupto nem deveria ter um assento sequer no Parlamento pela forma como trataram o povo gambiano. Eles nem deviam ser autorizados a permanecer na Gâmbia. As pessoas foram assediadas, espancadas, mortas, torturadas. E eles querem trazer isso de volta. Ninguém gosta disso", afirma.
Ao todo, 239 candidatos de nove partidos disputam 53 lugares no Parlamento da Gâmbia. E, contra a vontade de Fatoumata, prevê-se que o partido de Jammeh conquiste vários assentos.
Gambia Ankunft des Ex-Präsident Yahya Jammeh am Flughafen
Ex-chefe de Est
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GUINÉ-BISSAU: CIDADÃOS DESAPONTADOS COM COMUNIDADE INTERNACIONAL FACE À CRISE POLÍTICA NO PAÍS ????

A melhor coisa que o marginal Sana Canté, pode e deve fazer é suicidar-se, já que está desapontado com a comunidade internacional face a crise política no país,  criada pelos seus superiores, entre os quais, DSP, Jiló Cipriano Cassamá e meia dúzia de mafiosos nacionais e estrangeiros. Guiné kila muda!
 
Bissau - O líder do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) com a crise política na Guiné-Bissau, Sana Canté, mostrou-se esta quarta-feira, em Bissau, desapontado com o que diz ser "comportamento passivo" da comunidade internacional perante o impasse político no país, noticiou a Lusa. 

Canté, um jovem advogado formado pela Faculdade de Direito de Bissau, disse, esta quarta-feira, em conferência de imprensa, que a comunidade internacional está à espera que haja violência para vir em socorro das vítimas.
 
O líder dos inconformados, movimento que tem promovido várias manifestações de rua em sinal de protesto pela persistência da crise, entende que a comunidade internacional "se quisesse" tinha obrigado o Presidente guineense, José Mário Vaz, a acabar com o impasse político "há muito tempo".
 
Sana Canté diz que a comunidade internacional podia aplicar sanções a José Mário Vaz, nomeadamente impedi-lo de viajar ou congelando as suas contas bancárias para o levar a cumprir com os acordos para terminar com a crise.
 
O activista não está de acordo com a ideia de retirada das forças da Ecomib (contingente de soldados da África Ocidental estacionado em Bissau) como forma de pressionar o Presidente guineense, por considerar que isso mexeria com a segurança de José Mário Vaz.
 
Para o MCCI, o Presidente guineense "é o principal responsável" pela persistência da crise política que já dura há mais de ano e meio.
 
Referindo-se a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), Sana Canté diz que os líderes do espaço não têm tido uma voz única em relação ao problema da Guiné-Bissau.
 
Disse que a CEDEAO "foi lesta" em resolver o problema da Gâmbia, obrigando o então Presidente daquele país, Yaya Jammeh, a abandonar o poder depois de perder as eleições, mas não tem tido a mesma atitude em relação a José Mário Vaz, notou.
 
Sana Canté afirma estar cansado de ouvir as advertências da comunidade internacional em como a crise deve ser resolvida pelos próprios guineenses se a Guiné-Bissau também é nparte do concerto das nações, frisou.
 
"Se não puderem ajudar, então que abandonem o nosso país", enfatizou Canté, que promete manifestações de protesto "pela passividade da comunidade internacional" se esta não tomar medidas para acabar com a crise.
 
A Guiné-Bissau passa por uma crise política há mais de ano e meio, desde a demissão, pelo chefe do Estado, do Governo saído das eleições legislativas de 2014.
 
O Parlamento do país deixou de funcionar na sua plenitude devido ao bloqueio do órgão na sequência de divergências entre os dois principais partidos, o Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS).
 
O Presidente guineense tem ensaiado várias soluções do Governo sem o apoio de quatro dos cinco partidos com assento no Parlamento.
 
Grupos de cidadãos têm vindo a manifestar-se nas ruas de Bissau, uns em apoio às iniciativas do Presidente, outros contra, como é o caso do MCCI.
 
Fonte: Aqui

GUINÉ-BISSAU: PRESIDENTE PROMETE CRIAR PLATAFORMA DE DIALOGO PARA ACABAR COM CRISE POLÍTICA.

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Bissau - O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, prometeu esta quarta-feira, em Bissau, à secretária-executiva da comunidade lusófona, Maria do Carmo Silveira, que irá criar uma plataforma de diálogo entre os guineenses para acabar com a crise política no país, noticiou a Lusa.
A dirigente da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi hoje (quarta-feira) recebida em audiência por José Mário Vaz, no âmbito de uma visita de quatro dias a Bissau para contactos com as autoridades, sociedade civil, partidos políticos e representantes da comunidade internacional.
Maria do Carmo Silveira, que deve regressar na quinta-feira a Lisboa, disse ter abordado esta quarta-feira com José Mário Vaz os "desafios para a normalização política" na Guiné-Bissau e que recebeu garantias de que haverá diálogo.
"Percebi a vontade, o interesse, a disponibilidade do Presidente da República, em dialogar com as partes desavindas no sentido de sair da situação. O Presidente assegurou-me que fará tudo para criar uma plataforma de diálogo entre guineenses", afirmou Mário do Carmo Silveira.

A dirigente da CPLP sublinhou ter concordado com José Mário Vaz que a natureza da crise guineense é interna e que a solução terá que ser encontrada localmente, frisou para destacar que a organização lusófona encara com preocupação a situação na Guiné-Bissau.
"Já há algum tempo que a situação vem arrastando, torna-se urgente encontrar uma saída", defendeu Maria do Carmo Silveira que crê que o Presidente guineense vai agora encontrar o formato para convidar as partes para a mesa do diálogo.
Conosaba do Porto

CABO VERDE: FUNDAÇÃO JOSÉ MARIA NEVES SERÁ INAUGURADA A 8 DE ABRIL NA CIDADE DA PRAIA

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A Fundação José Maria Neves, que adota o nome do ex-Primeiro-ministro de Cabo Verde, vai ser inaugurada na cidade da Praia no próximo sábado, 8 de abril.

O propósito da Fundação José Maria Neves é “promover conferências, debates, publicações e execução de projetos, contribuir para a qualidade da democracia, a excelência da governança, a efetividade da administração pública, o desenvolvimento sustentável e uma ativa participação dos cidadãos e da sociedade civil”, esclarece a Rádio Televisão Caboverdiana.

A conferência inaugural conta com dois debates: “Políticas Públicas: Ruturas e Continuidades” e “Cabo Verde no Mundo: os Desafios do Século XXI”.

O patrono da Fundação, José Maria Neves, pretende com o funcionamento desta entidade, “posicionar-se ao lado das grandes causas e desafios nacionais e na promoção da excelência, inovação e competitividade”, esclarece o jornal “A Semana”.

Conosaba do Porto/© e-Global Notícias

“HÁ CAMPANHA NEGATIVA PARA DIFAMAR A GUINÉ-BISSAU APESAR DE SER PAÍS MAIS CALMO QUE CONHEÇO”

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O ministro de Estado, da Energia e Indústria da Guiné-Bissau, Florentino Mendes Pereira, denunciou hoje, na cidade da Praia, o que considera ser uma "campanha negativa para difamar" o país, assegurando que a situação política "é estável".


"A situação política na Guiné-Bissau é estável. A Guiné-Bissau é dos países mais calmos que conheço, o que há é uma campanha negativa de difamar a Guiné-Bissau da parte dos que não estão de acordo com o poder deste momento, dos que não concordam com a posição dos que estão a dirigir o país", disse.

Florentino Mendes Pereira, que é também secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), foi recebido hoje pelo Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca na qualidade de enviado especial do Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. 

O ministro foi portador de uma mensagem do chefe de Estado guineense para o seu homólogo cabo-verdiano, mas escusou-se a revelar aos jornalistas o conteúdo da missiva.

Mendes Pereira liderou uma comitiva que incluiu também a diretora de Gabinete de José Mário Vaz, Gilda Lobo de Pina, e o embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, Hélder Vaz.


De acordo com o ministro, a visita ao chefe de Estado cabo-verdiano teve como objetivo a "troca de impressões sobre a situação política na Guiné-Bissau e na sub-região".

Segundo Florentino Mendes Pereira, Jorge Carlos Fonseca aconselhou os responsáveis guineenses a prosseguirem o diálogo e a "tudo fazer para que haja estabilidade internamente".


"O diálogo é a única forma de resolver o problema da Guiné-Bissau e não ir para fora falar mal", defendeu o ministro.

Florentino Mendes Pereira adiantou que a Guiné-Bissau tem um Governo que, segundo afirmou, só não consegue aprovar o seu programa por causa do que considerou um "bloqueio inconstitucional" da Assembleia Nacional Popular, que, "sem fundamento", não convocou a sessão para a aprovação do documento.


"O PRS não teme as eleições. Se forem amanhã estamos prontos, somos o partido mais preparado para as eleições", disse.


A Guiné-Bissau está mergulhada numa crise política na sequência das eleições gerais de 2014.

Divergências entre as duas principais forças políticas no Parlamento guineense, o PAIGC e o PRS, levaram ao bloqueio da instituição desde há cerca de ano e meio, pelo que sucessivos governos não conseguiram fazer aprovar os seus planos de ação ou propostas de orçamento.

O PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, mas afastado do poder devido às divergências com o Presidente guineense, diz que o impasse político só irá terminar com a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições gerais antecipadas.


Uma missão da CEDEAO em novembro conseguiu chegar a um consenso entre as partes para nomear um novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, no seguimento dos "Acordos de Conacri", assinados um mês antes. No entanto, mais de seis meses depois o impasse continua, devido o jogo de interesses.

Conosaba/Notabanca

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