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terça-feira, 14 de novembro de 2017

Protestos, uma canção e poucas críticas no adeus de Trump à Ásia.

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Na sua viagem por cinco países, presidente dos EUA deixou duas mensagens: apelou à união contra a Coreia do Norte, mas explicou que no comércio EUA avançam sozinhos.
"És a luz do meu mundo, a metade do meu coração", cantou Rodrigo Duterte no jantar de gala dos líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) nas Filipinas. O presidente, anfitrião da noite, disse ter entoado os versos de Ikaw (Tu, canção de amor filipina) a pedido do "comandante-em-chefe dos EUA", Donald Trump. Os dois homens encontraram-se horas depois num frente-a-frente muito aguardado por aqueles que esperavam ver Trump criticar a guerra às drogas de Duterte. Mas os direitos humanos terão tido apenas "uma breve referência" nos 40 minutos de conversa entre os dois, segundo a Casa Branca. Ou terão mesmo ficado de fora, segundo o porta-voz de Duterte.
A cimeira da ASEAN foi a última etapa da visita de Trump à Ásia que o levou ao Japão, Coreia do Sul, China e Vietname. Durante 12 dias, o presidente americano centrou-se em duas mensagens fundamentais - e um pouco contraditórias: apelou aos países para se unirem aos EUA para travar a ameaça nuclear da Coreia do Norte, mas por outro lado, fiel ao lema "a América primeiro", explicou que no comércio os EUA avançam sozinhos, confirmando a oposição a acordos multilaterais.
Um das primeiras decisões de Trump como presidente foi retirar os EUA da Parceria Transpacífica (TPP). No fim de semana, enquanto jurava nunca assinar um acordo como o TPP, os restantes 11 membros decidiam criar uma "área sem fronteiras" em toda a Ásia, excluindo os EUA. Ao insistir na atitude isolacionista, Trump está a abrir cada vez mais espaço para a China.

Acusados de desvio de verbas do programa da malária em Angola em tribunal.

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O valor desviado chega a 2,5 milhões de dólares
O Tribunal Provincial de Luanda iniciou nesta segunda-feira, 13, o julgamento de três antigos funcionários do Ministério da Saúde de Angola, acusados de crime de peculato.
Sónia Neves, na altura directora administrativa e financeira da Unidade Técnica de Gestão do Fundo Global, apontada como sendo a principal ré, Mauro Filipe Gomes Gonçalves e Nilton Saraiva ouviram a leitura da acusação de desvio de 400 milhões de kwanzas (2,5 milhões de dólares ao câmbio de hoje), do Programa de Programa de Combate à Malária, em 2013.
Frente às acusações feitas pelo Ministério Público, Neves disse que foram disponibilizados pelo fundo aproximadamente seis milhões de dólares, cujo destino era a aquisição de material publicitário no âmbito de uma campanha nacional de combate à malária.
A ré confirmou a transferência de verbas par a sua conta pessoal, bem como para a NC&NN, empresa supostamente pertencente Nilton Saraiva.
Sónia Neves também é acusada de se ter apropriado de alegadamente de 125 milhões de kwanzas (700 mil euros, no câmbio de hoje), verba transferida para o suposto financiamento de serviços de saúde.
A pedido do seu advogado, Neves garantiu que as contas em nome do Mistério da Saúde tinha como gestores o então ministro da Saúde, José Van-Dúnem, o secretário-geral do Ministério da Saúde, Caetano da Silva, o director do Gabinete de Estudos e Planeamentos (GEP) do Ministério, Daniel António, e a coordenadora da Unidade Técnica de Gestão do Fundo Global, Fátima Saiundo.
O julgamento será retomado no dia 20 com a audição dos réus e declarantes.
fonte: VOA

Eleições na Guiné Equatorial foram uma "peça de teatro", diz Transparência Internacional.

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A CPLP garante que o sufrágio decorreu com normalidade, mas as organizações não-governamentais Transparência Internacional e EG Justice defendem que o sufrágio resulta de um processo fraudulento e pouco transparente.
fonte: DW África
Äquatorialguinea 2016 Präsidentschaftswahl (Getty Images/AFP/STR)
Os partidos da oposição na Guiné Equatorial não reconhecem os resultados das eleições-gerais de domingo (12.11), acusando-as de estarem pejadas de irregularidades.
Os primeiros resultados provisórios divulgados pela Junta Eleitoral Nacional, com pouco mais de um terço dos votos apurados, mostram uma vitória arrasadora do Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE), o partido no poder liderado por Teodoro Obiang, com mais de 98% dos votos.
Apesar de o chefe da missão de observação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Jorge Borges, garantir que as eleições decorreram com normalidade, Tutu Alicante, advogado e diretor executivo da organização não-governamental EG Justice, com sede em Washington, não tem dúvidas de que o processo foi uma fraude.
Teodoro Obiang Nguema Äquatorial Guinea
Teodoro Obiang, Presidente da Guiné Equatorial
"A Internet foi cortada e houve muitas irregularidades. Os boletins para votar na oposição não apareceram nas mesas de voto durante a manhã até cerca do meio-dia. As eleições foram tudo menos justas, livres e transparentes”, denuncia.
"A oposição não conseguiu fazer campanha, nem aparecer nos órgãos de comunicação social. Mas isto não é coincidência. Isto mostra que houve um esforço do Governo em garantir que a oposição não tinha nenhum voto”, acrescenta.
Eleições encenadas
Para o investigador português João Paula Batalha, da organização Transparência Internacional, as eleições foram uma encenação: "Todo o processo eleitoral é ele próprio uma fraude. Toda a campanha foi feita de forma desequilibrada. Há condicionamento sobre a oposição e sobre a comunicação social. É uma peça de teatro levada a cabo pelo regime da Guiné Equatorial sob a capa de uma pretensa legitimidade democrática para perpetuar o poder”, comenta o investigador.
"É muito triste que a comunidade dos Países de Língua Portuguesa faça este papel, que só pode ser justificado, para além de alguma cobardia política, com os interesses de negócio que se abrem nestes países e que para a CPLP parecem falar mais alto do que a vontade dos próprios povos”, afirma.
Segundo Tutu Alicante, da EG Justice, a CPLP pretende estar do lado do poder na Guiné Equatorial por causa dos potenciais subornos de Teodoro Obiang. "Não me surpreende que a CPLP tenha interesse em manter a atual situação na Guiné Equatorial, somente por causa do dinheiro que Obiang pode dar aos diferentes membros da organização”, considera.
"O mesmo aconteceu com as Nações Unidas, que agora apontam a Guiné Equatorial como um dos membros não permanentes do Conselho de Segurança. São votos comprados, em que se oferece dinheiro a diferentes membros dos Governos africanos para poderem votarem na Guiné Equatorial para estar nestes lugares”, exemplifica o equato-guineense.
CPLP desonra princípios, diz Transparência Internacional
João Paula Batalha frisa que a CPLP não cumpre os fundamentos que norteiam a organização, ao aceitar abusos de poder, violação dos direitos humanos, entre outros crimes que atingem as populações. "Tornou-se política efetiva da CPLP branquear estes regimes e abusos e dar atestados de legitimidade a simulacros democráticos. Portanto, a CPLP está, senão comprada, seguramente manietada por estes interesses e desonra verdadeiramente os seus princípios fundadores quando se comporta desta maneira”, critica.
João Paulo Batalha Transparência e Integridade
João Paulo Batalha, investigador da Transparência Internacional
A DW África tentou contactar responsáveis da CPLP para obter uma posição da organização, mas não obteve sucesso.
Os resultados finais das eleições na Guiné Equatorial serão divulgados na próxima sexta-feira (17.11).
Se for mantida a proporção anunciada no domingo (12.11), o PDGE do presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo - no poder desde 1979 – revalidará a vitória das últimas eleições que lhe permitiu ficar com 99 das 100 cadeiras na Câmara de Representantes do Povo e 74 das 75 na Câmara Alta (Senado).

Guiné Equatorial à espera de resultados das eleições.

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media

Na Guiné Equatorial, votou-se, este domingo, no quadro de eleições legislativas, senatoriais e municipais e apesar de ainda não haver resultados, todas as indicações apontam para a vitória do partido no poder, tanto mais que a oposição já reagiu, denunciando fraudes e irregularidades. Mas para a missão de acompanhamento da CPLP, as eleições correram de forma ordeira.




Os cerca de 300.00à eleitores da Guiné Equatorial, votaram, ontem, (13) em eleições legislativas, distritais e municipais, marcadas por "fraudes e irregularidades", segundo responsáveis políticos da oposição.
Na capital Malabo, na parte insular do pequeno estado da África central, as assembleias de voto funcionaram na normalidade e registaram uma forte afluência às urnas.
Noutras partes do território, nomeadamente, continental, há registos que dão contam duma afluência, que diminuiu, já no fim da tarde, nestas eleições, que tiveram igualmente uma forte presença da polícia.
Por exemplo, no centro da capital, a circulação automóvel era proíbida, e num país, onde o partido no poder, controla todos os sectores, não havia acesso à Internet.
Houve pessoas que se queixaram devido a dificuldades de circular que as impediram de votar em boas condições.
Concorreram 2 coligações para os 3 escrutínios, o PDGE, Partido do presidente no poder e seus satélites e  na oposição, outra coligação reagrupando a União do centro direita, UCD, a Convergência para a democracia social e o partido, Cidadãos para a Inovação.
Mas, com a oposição a denunciar "fraudes" e tendo em conta que o partido no poder tem todos os poderes controlados, a sua vitória é mais que esperada.
Os resultados destas eleições estão anunciadas para o dia 20, segundo o Embaixador caboverdiano, Jorge Borges, Chefe da Missão de acompanhamento da CPLP, nestes escrutínios, na Guiné Equatorial, que decorreram de "forma ordeira e participada".
Embaixador caboverdiano, Jorge Borges, Chefe da Missão da CPLP às eleições na Guiné Equatorial
fonte: RFI


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