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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Irritado, presidente do Real liga para pai de Neymar e dá bronca.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Florentino Pérez não gostou nada de saber do acerto com o Santos após suposto acordo com o pai do craque.

A permanência de Neymar no Santos até 2014 não agradou a todos, especialmente na Espanha. O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, foi surpreendido pela notícia e ficou bastante irritado com o pai do jogador, Neymar da Silva Santos.
Veja também:Permanência de Neymar surpreende a imprensa espanhola.

Foto: Reprodução
Reprodução da página principal do AS
O anúncio da permanência de Neymar no Santos até 2014 pegou a imprensa espanhola de surpresa. A transferência do jogador para o Real Madrid, após as Olimpíadas de 2012, era dada como certa pelos principais veículos de comunicação daquele país. Outro gigante daquele país, o Barcelona, também estava na briga pelo atacante.


"O Santos anuncia com surpresa a renovação com Neymar até 2014", estampou na página principal de seu site o diário Marca, sempre atento ao noticiário sobre o Real Madrid. Outro jornal de Madri a ecoar com destaque o anúncio foi o AS. "O Santos segura Neymar até 2014".
O AS repercute a informação do iG, publicada antes mesmo da coletiva do presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro. "O anúncio da permanência de Neymar irritou a cúpula 'madridista', que havia recebido um 'sim' dos representantes do jogador no último domingo, conforme noticiou o iG", diz o site do jornal.
O El Mundo Deportivo e o Sport, mais ligados ao noticiário relativo ao Barcelona, também destacaram o anúncio santista. "Neymar renova com o Santos!", destaca como notícia principal o El Mundo. "Neymar fica", diz o Sport.

Foto: AE 
Pai do astro esteve na entrevista coletiva
Segundo o iG apurou, o cartola espanhol pediu para um empresário brasileiro, que estava na Espanha tratando da negociação entre Neymar e Real, telefonar para o pai do jogador no Brasil. Florentino então fez um desabafo em tom agressivo.

“Você ficou uma semana aqui na Espanha, com tudo pago pelo Real Madrid, apertou a minha mão, dizendo que estava tudo fechado, e agora não cumpre sua palavra e nem acordo feito?”, disparou o presidente do Real.

Neymar da Silva Santos ignorou uma comissão de 10 milhões de euros, que seria repartida com os empresários do atacante santista – Wagner Ribeiro e Pini Zahavi (este último representa o jogador no exterior).

Antes de recuar na transação com o Real Madrid, o pai de Nermar já havia ignorado um acordo verbal com o presidente do Barcelona, Sandro Rosell. Após negociar com o clube catalão e expor a preferência do filho em atuar no time de Messi, o representante do jogador foi seduzido por uma proposta mais tentadora do Real.

O pai de Neymar não aceitou três propostas do exterior pelo seu filho – Real Madrid e Barcelona, da Espanha, e Chelsea, da Inglaterra. Se não agradou aos europeus, Neymar da Silva Santos ganhou muitos elogios do filho durante o anuncio da renovação contratual com o Santos.

“Tenho uma pessoa que é a mais importante da minha vida: meu pai. Ele consegue peneirar tudo pra mim, então quase não sei de nada. Ele fica sem dormir, doente, eu só jogo futebol. Eu vou ficando mais velho, mas meu pai continua tomando conta, sempre me ajudou a decidir tudo. Eu sempre acreditei nele”, afirmou Neymar.

fonte: ig.com.br

ESTUDANTES CABO-VERDIANOS PASSAM FOME EM PORTUGAL .

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Além de minguadas, bolsas não são pagas há dois meses, perante o silêncio do Governo e da Embaixada em Lisboa. Valendo-se da solidariedade de amigos e da compreensão de senhorios, os filhos de Cabo Verde parecem ter sido abandonados por aquele – JMN - que, um ano atrás, prometia mais bolsas e falseava números oficiais.
Mentiras de JMN caem como baralhos de cartas...
Mentiras de JMN caem como baralhos de cartas...
Praia, 9 de Novembro 2011 – Um número considerável de estudantes cabo-verdianos, que estudam em Portugal e beneficiam de bolsas do Governo, estão numa situação desesperante, sem saberem qual será o seu futuro.
As tão propaladas bolsas de estudo que José Maria Neves – qual vendedor de feira - prometeu em quantidade nas últimas eleições presidenciais, deram nisto: não só não de vêem, como aquelas que já haviam sido concedidas não são pagas atempadamente, como acontece desde há dois meses a esta parte. E nem o Governo, nem a Embaixada de Cabo Verde em Lisboa têm a dignidade de dar uma satisfação aos jovens que esperam e desesperam.

Muitos deles vivem da solidariedade de colegas cabo-verdianos mais endinheirados ou de amigos portugueses, mas mesmo assim a fome é já uma realidade. E se não dormem na rua, tal se deve à compreensão e humanismo de muitos senhorios que aceitam esperar por melhores dias.

Alguns dos bolseiros já estão mesmo no limite de renovação do visto de residência, temendo que, a breve trecho, fiquem numa situação de ilegalidade.
E a degradação económica e o espectro da fome têm levado muitos estudantes a faltar às aulas, correndo mesmo o risco de reprovação ou de ficarem com cadeiras em atraso, colocando-se perante duas situações: regressarem a Cabo Verde sem as suas licenciaturas terminadas ou ficarem em Portugal desenrascando-se conforme puderem em trabalhos ocasionais.

DENÚNCIA DE VIVA VOZ

Adilson Semedo (nome fictício) é um jovem da Assomada. Aos 19 anos, este aluno da Universidade Técnica de Lisboa, ao contrário de viver com a alegria própria da sua idade, debate-se com o drama da fome e arrasta-se, muitas vezes a pé, para as aulas, geralmente com o estômago vazio.

“Às vezes nem consigo pensar direito, estou na aula mas o meu pensamento está longe, normalmente a pensar em comida”, diz-nos o jovem Adilson fazendo um esforço sobre-humano para não ser traído pelas lágrimas que já assomam as pálpebras. “Como é que se pode estudar assim?”, pergunta ao jornalista como se a interrogação fosse uma bala dirigida aos burocratas do Governo que têm deixado dezenas de estudantes ao abandono num país que não é o seu.
Governo rouba sorriso aos estudantes (foto de arquivo)
Governo rouba sorriso aos estudantes (foto de arquivo)
Entrar para a Universidade Técnica foi um sonho tornado realidade, que encheu de confiança este filho da Assomada e de gente pobre que sempre ganhou o sustento com o amanho das terras. O pai de Adilson, sempre que pode, envia-lhe algum dinheiro, coisa parca retirada a ferros em biscates como pedreiro e na venda de uma ou outra cabeça de gado. “Os meus pais nem sabem metade do que tenho passado, há alturas que me apetece regressar à terra e esquecer o sonho de vir a ser engenheiro”.

Até ao ano passado, Adilson ainda fazia trabalhos ocasionais como segurança em espectáculos, mas a crise no mercado de trabalho, galopante em Portugal, afastou desse circuito muitos dos estrangeiros que se dedicavam a essas actividades sazonais. Uma vez ou outra, ainda consegue fazer uns biscates num centro comercial, mas também essa alternativa se vai esvaindo.

De qualquer modo, as exigências do curso são de tal ordem que sem um empenhamento integral torna-se muito difícil tirar boas notas. E Adilson, na sua impotência, sente-se como animal acossado. “Se a situação não for resolvida no imediato, o ano lectivo está perdido”, desabafa ainda na despedida.

Adilson, que embora tenha querido revelar a sua identificação verdadeira, foi desaconselhado pelo jornalista - não fosse ser ainda mais prejudicado -, não é caso único. Liberal sabe que há muitos estudantes nesta situação, calados porque o medo e/ou a vergonha os inibem de dar a cara e lavrar os seus protestos.

AS MENTIRAS DE JMN

A frieza da realidade vivida pelos estudantes cabo-verdianos, confronta-se com a propaganda do Governo que, há precisamente um ano, inundava as cidades do país com coloridos outdoors. Neles se podia ler que teriam sido atribuías 18 mil bolsas nos primeiros dois mandatos de José Maria Neves, e o próprio Primeiro-ministro chegou mesmo a prometer ainda mais bolsas. Foi um autêntico “bodo aos pobres”, em propaganda paga pelos contribuintes, alimentando a manipulação da opinião pública que permitiu, também, ao PAICV chegar a 6 de Fevereiro com uma vitória nas urnas.

E, apesar de os números oficiais desmentirem a propaganda, a mentira ficou como se fosse verdade, sem que o Governo tivesse a seriedade a repor. Efectivamente, ao contrário das alegadas 18 mil bolsas anunciadas nos dez anos de governação de JMN, uma brochura do próprio Ministério da Educação – “Cabo Verde e a Educação, Ganhos e Desafios”, publicada em Junho de 2010 -, seis meses antes da afixação dos outdoors, apresentava outros números: o total acumulado de bolsas atribuídas pelo Governo, no período entre 2001 e 2009, foi de 4.048. Portanto, um número muito abaixo do avançado pela propaganda de José Maria Neves, referente ao mesmo período.

Ou seja, é impossível ludibriar estes números oficiais, seguramente assentes em estudo rigoroso, que revelam ter sido atribuído 1/5 das 18 mil bolsas da propaganda.

Nem mesmo agora, quando semanas atrás emergiu rumor insistente de que os bolseiros em Portugal estariam a passar fome – o que já foi, para vergonha de Cabo Verde, aventado na imprensa portuguesa -, o Governo dá uma satisfação aos estudantes ou uma palavra de esclarecimento à opinião pública. Esclarecedor…

fonte: Liberal Online
 

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