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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Chuva atrasa manifestação do PAIGC em Bissau.

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PR garante a embaixadores estar a criar um quadro de estabilidade política.



A chuva que caiu no início da tarde desta segunda-feira, 17, em Bissau atrasou a manifestação organizada pelo PAIGC para expressar o seu apoio ao seu líder Domingos Simões Pereira.
Os militantes e apoiantes do partido maioritário reuniram-se nas diferentes zonas de Bissau, onde esperaram pela trégua da chuva.
Prevista para começar às 14 horas locais, os manifestantes começaram a chegar à Praça dos Heróis Nacionais depois das 15 horas.
Segundo um dos organizadores do evento, Carlos Vaz, a manifestação "é totalmente pacífica e visa apenas pedir ao diálogo e respeito pelas leis".
Aguarda-se para hoje ou amanhã a comunicação do Presidente da República à proposta do primeiro-ministro já enviada pelo PAIGC, que voltou a indicar o nome de Domingos Simões Pereira.
Nesta segunda, José Mário Vaz reuniu-se com os representantes dos países membros não permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas acreditados em Bissau.
No encontro que manteve com o embaixador de Angola em Bissau, Daniel António Rosa, o Presidente garantiu estar a criar um quadro de estabilidade política para o país, revelou o diplomata sem, no entanto, revelar detalhes.
#VOA

Guiné-Bissau: Nomeação de novo PM gera impasse.

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O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz,
Presidente José Mário Vaz

A Guiné-Bissau ainda está envolvida em um impasse político sobre a nomeação de um novo primeiro-ministro após a dissolução na semana passada do governo liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.

Na sexta-feira, o Presidente José Mario Vaz pediu ao partido no poder, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), para propor um novo nome para primeiro-ministro.

No entanto, o partido manteve-se firme em sua posição, mais uma vez de propor o nome do primeiro-ministro demitido.

De acordo com as regras do PAIGC, é o presidente do partido, neste caso Simões Pereira, que deverá ocupar cargo do primeiro-ministro. O Presidente da República manteve conversações com outros quatro partidos políticos que têm representação parlamentar.

Apenas PAIGC poderia propor o nome do primeiro-ministro, tal como estipulado pela Constituição da Guiné-Bissau.

"Temos de respeitar a Constituição e dar poder para o partido que ganhou as eleições legislativas", disse Florentino Mendes Pereira, o secretário-geral do Partido de Renovação Social, que é a segunda maior força política no país.

Presidente do Partido da Convergência Democrático Vicente Fernandes reiterou que "a vontade popular deve prevalecer e o poder deve ser dado ao PAIGC." Apoia a mesma posição Agnelo Regala, o presidente da União para a Mudança, que afirmou que o partido que ganhou as eleições deve formar o governo. Opôem-se à organização das eleições legislativas de encaixe como uma alternativa.

Vontade do povo

Um professor de Direito na Faculdade de Bissau Evaristo Vieira disse que estatuto de PAIGC deve ser respeitado e, em caso de impasse, a dissolução do parlamento será necessário para que o país possa realizar eleições legislativas antecipadas.

Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau acusou o presidente Mario Vaz de orquestrar a crise, através do seu porta-voz Alex Bassucko culpando o presidente "por tomar uma decisão sobre a prematura."

No fim de semana, a Rede de Mulheres para a Paz e Segurança da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), organizou um protesto pacífico pedindo a paz e a estabilidade na Guiné-Bissau.

"O objetivo da passeata era para chamar atenção para o entendimento entre os titulares de cargos públicos", disse o presidente da Rede Elisa Tavares Pinto. Ao mesmo tempo, o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Guiné-Bissau Aida Indjai Fernandes disse que "há uma necessidade de respeitar a vontade do povo."

#africareview.com



Boko Haram: O líder Shekau responde aos presidentes da Nigéria e do Chade.

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O líder do ex-Boko Haram, Abubakar Shekau

Em uma mensagem de áudio, Abu Bakr Shekau, líder do Estado Islâmico na África Ocidental, ex-Boko Haram nega todas as informações que visam fazê-lo passar por morto ou enfraquecido. Ele critica o Presidente chadiano Idriss Deby, que disse que seu grupo estava decapitado.

Neste novo documento, Abu Bakr Shekau elogia o "Califa" o auto-proclamado Estado Islâmico de Abu Bakr al-Baghdadi. Mas sobretudo Abu Bakr Shekau desmente as mensagens anunciando sua morte. Para Romain Caillet, um investigador em questões islâmicas, este comunicado " que é dirigido principalmente para os presidentes da Nigéria e do Chade." Na verdade, o Presidente do Chade, Idriss Deby affirmativamente disse que o Boko Haram tinha sido "decapitado", quando o seu homólogo nigeriano Muhammadu Buhari disse que seu exército tem agora três meses para eliminar o Boko Haram.

"Abu Bakr Shekau completa a sua mensagem com desprezo, prosseguiu Romain Caillet, dizendo" você deu três meses para erradicar-nos, mas já fazem três anos que vocês não conseguiram lutar contra nós. " Além da brincadeira, ele deu elementos que nos permite precisar a data deste comunicado de imprensa, ou seja, em 13 de agosto - a data das declarações do Presidente da Nigéria - o que nos permite situar no tempo esta mensagem, tão bem após os rumores sobre a morte de Shekau. Claramente, esta mensagem foi gravada recentemente entre 13 a 16 de agosto, ou seja hoje(ontem), isso quer dizer que Abu Bakr Shekau, obviamente, ainda está vivo. "

Segundo o investigador, o ex-Boko Haram implementa uma nova forma de comunicar mostrando lealdade ao grupo nigeriano do Estado Islâmico: "Desde o início, eles se refugiaram no nome do Boko Haram, considerado como pejorativo." Seu nome era em francês, o Grupo sunita para a Pregação e o Jihad. "Eles mudaram o seu nome depois de lealdade ao Estado Islâmico e tornaram-se na província do Estado islâmico na África Ocidental. Agora, o estado islâmico tomou claramente em suas mãos a comunicação deste grupo jihadista, esse ex-Boko Haram, que detém a comunicação é agora muito mais bem enquadrado, muito melhor organizado. Por exemplo, nós não tínhamos uma mensagem de áudio que podia ser traduzido imediatamente e que permitia compreender em Árabe a essência da instrução. O grupo multiplicou a influência da mídia de Boko Haram, que até a presente data tinham que dar vídeos a AFP que, naturalmente, não apresentava uma parte. Agora, eles têm toda a comunicação do Estado islâmico em seu serviço. E a comunicação é algo vital para uma organização jihadista. "

#RFI

PORTUGAL: Sonhos de imigrantes numa cozinha que está aberta 24 horas por dia. "Guineenses e cabo-verdianos envolvidos no relato.".

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Estes jovens chegaram a Portugal quando os números de imigração já estavam a baixar. Projecto do Serviço Jesuíta aos Refugiados ajuda a integração de “migrantes em situação de extrema vulnerabilidade”.

A cozinha industrial do Grupo Jerónimo Martins é um dos locais onde se dá formação ENRIV VIVES-RUBIO

Quer “fazer bolos de noiva”, daqueles grandes e bonitos. Também bolos de aniversário e “bolos para eventos”... mas, sobretudo, bolos de noiva. É o seu novo sonho, o seu novo objectivo. Quando chegou a esta cozinha industrial, em Odivelas, de onde saem refeições cozinhadas e embaladas para meio país, só tinha uma ideia na cabeça: estabilizar a sua vida para arranjar maneira de mandar vir da Guiné-Bissau a filha pequena que tinha lá deixado. 

Solita Nandingna, 22 anos, saiu da Guiné-Bissau há quase quatro anos, com a expectativa de arranjar emprego em Portugal. Acabou por perceber que era mais difícil do que esperava. As saudades começaram a apertar. Emprego, nada. 

Agora, aqui está ela, de touca e bata brancas, de calças de xadrez azul, a embalar crumble de pêra em caixas de plástico transparente que será vendido nos supermercados Pingo Doce. O seu percurso nos últimos meses — de estagiária nesta mega-cozinha que só fecha no dia de Natal e no primeiro dia de cada ano, e onde trabalham mais 150 pessoas, a recém-contratada — tem sido elogiado. “Ganhou o gosto pelos doces”, comenta-se. Da secção de sobremesas onde trabalha saem todos os dias centenas de doses de arroz-doce, de tiramisu, de baba de camelo... 

A guineense faz parte do grupo de 45 jovens que integram um projecto do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS– Portugal), em parceria com o Grupo Jerónimo Martins (GJM) e o Agrupamento de Escolas Pintor Almada Negreiros, em Lisboa. O projecto chama-se Capacitação 4 Job. 

O objectivo é “formar 45 jovens migrantes que estão em situação de extrema vulnerabilidade” e integrá-los no mercado de trabalho, diz André Costa Jorge, director do JRS. 

O financiamento vem do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants), um programa da Noruega, Islândia e Liechtenstein destinado a reduzir as disparidades sociais e económicas na Europa, que é gerido, em Portugal, pela Fundação Calouste Gulbenkian. Os 45 jovens foram escolhidos entre “os mais vulneráveis” — têm em média 25 anos, “não têm meios para subsistir e, nalguns casos, não tinham formação nem académica nem profissional que possibilitasse uma integração social”, diz André Costa Jorge. 

“São jovens com alguma escolaridade que adquiriram nos seus países mas há um hiato enorme entre o que aprenderam e o que o mercado de trabalho precisa.” Muitos falam mal português. Têm, contudo, “muita vontade em aprender”. Este programa dá-lhes armas para estarem mais preparados para competir por um posto de trabalho. Pelo menos, é a ideia. 

Há jovens da Guiné-Bissau (11), Cabo Verde (8), São Tomé (13), um da Índia, outro da Costa do Marfim, uma jovem do Senegal... Chegaram a Portugal há um ano, dois, três, quatro... indiferentes à crise e à diminuição do emprego. Chegaram quando os números de imigração já estavam a baixar. E quando muitos outros procuravam outras paragens para melhorar a vida. 

“Portugal ainda é para muitos um país de atracção, no imaginário popular, social; ainda é um lugar onde há oportunidades”, nota André Costa Jorge. “Uma guineense, por exemplo, que chega tem muita dificuldade em chegar cá, mas vem. E é preciso apanhar um avião — e por isso quem chega nem é a população mais pobre, é quem pode” pagar o bilhete. 

Cada grupo do 4 Job tem 15 formandos, não mais. Nos primeiros três meses vão à Escola Básica da Alta de Lisboa para melhorar o português, adquirir “conhecimentos sobre os hábitos e a cultura do país”, perceber alguns códigos, entrar em contacto com os direitos e os deveres de quem está num contexto de trabalho — “A importância da pontualidade, por exemplo” —, mas também primeiros-socorros, técnicas de procura de emprego... 

“Nessa fase eles próprios dão uma espécie de formação aos alunos da escola”, conta André Jorge. Transformam-se em animadores. “Não estão ali só numa posição de receptáculo, desenvolvem uma série de actividades com os alunos da escola onde há possibilidade de transmitirem conhecimentos que já têm, através de jogos, por exemplo... é algo que permite que as pessoas se vejam como responsáveis por um conjunto de tarefas.” 

O segundo bloco de três meses é passado em formação em contexto de trabalho. Na cozinha industrial do GJM, mas também pode ser nas lojas propriamente ditas, com outras tarefas. “Não é certo que as pessoas fiquem a trabalhar, mas do primeiro grupo de 15, que começou a formação teórica em Novembro e a prática em Março, seis foram contratados” pela Jerónimo Martins, outros três foram trabalhar para outros locais, e outro transitou para o segundo grupo por questões de saúde.

#público.pt

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