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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

domingo, 12 de novembro de 2023

ESTADÃO / ESPORTES / FUTEBOL Entrar Pedrinho, ex-jogador e comentarista, é eleito o novo presidente do Vasco.

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Ex-jogador e ex-comentarista dos canais Globo, Pedrinho foi eleito presidente do Vasco na noite deste sábado. O ex-atleta de 46 anos superou o advogado Leven Siano por 2.873 a 1.720 votos e vai comandar o clube carioca entre 2024 e 2026, substituindo Jorge Salgado, atual presidente. O pleito foi marcado por confusões na sede social do Vasco ao longo do dia. A votação também aconteceu de forma online, com os sócios podendo votar por meio de um link. Esse foi um dos primeiros tópicos de discussão do dia. A chapa “Sempre Vasco”, de Pedrinho, contestou que só o e-mail foi enviado, e não o SMS, que também deveria ser disparado aos sócios. Isso atrasou o início da votação. Do outro lado, a chapa “Somamos”, de Siano, pediu impugnação da mesa diretora da Assembleia Geral, alegando conflito de interesses por ter membros que seriam candidatos a conselheiros na chapa adversária. Em seguida, a votação de fato começou. O pedido foi, depois, indeferido. Ao todo, 6.210 sócios estavam aptos para votar neste sábado. Até 13h, foram registrados 3.353 votos. Na parcial das 16h, eram contabilizados 4.524 votantes. Pouco tempo depois, o presidente do Vasco, chegou ao local de votação e foi xingado por apoiadores de Leven Siano. Ele retrucou e fez um gesto de “banana” aos torcedores. Houve quem invadiu a sede depois de um desentendimento com seguranças do local. A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas não houve transtorno maior. Por causa disso, porém, a votação presencial ficou interrompida por 10 minutos. Do outro lado, a chapa “Somamos”, de Siano, pediu impugnação da mesa diretora da Assembleia Geral, alegando conflito de interesses por ter membros que seriam candidatos a conselheiros na chapa adversária. Em seguida, a votação de fato começou. O pedido foi, depois, indeferido. Ao todo, 6.210 sócios estavam aptos para votar neste sábado. Até 13h, foram registrados 3.353 votos. Na parcial das 16h, eram contabilizados 4.524 votantes. Pouco tempo depois, o presidente do Vasco, chegou ao local de votação e foi xingado por apoiadores de Leven Siano. Ele retrucou e fez um gesto de “banana” aos torcedores. Houve quem invadiu a sede depois de um desentendimento com seguranças do local. A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas não houve transtorno maior. Por causa disso, porém, a votação presencial ficou interrompida por 10 minutos. Pedrinho tem longa história no Vasco, seu time do coração. Ele entrou no clube com apenas seis anos de idade. Jogou na equipe do futsal e, depois, se tornou profissional do futebol. Foi pelo time carioca que obteve suas maiores conquistas na carreira de jogador. Foi campeão da Copa Libertadores em 1998, duas vezes campeão brasileiro, em 1997 e 2000. E também somou conquistas de nível estadual. Pedrinho deixou os gramados em 2013 e chegou a tentar carreira de técnico, sem sucesso. Entre 2019 e 2023, se destacou como comentarista do Grupo Globo. Deixou as funções neste ano para se candidatar à presidente do Vasco. CREFISA TEM INTERESSE EM SÃO JANUÁRIO Patrocinadora master do Palmeiras, a Crefisa demonstrou interesse em uma parceria com Vasco. Nesta semana, José Roberto Lamacchia, proprietário da marca e marido de Leila Pereira, afirmou, em vídeo publicado nas suas redes sociais, que tinha interesse em adquirir os naming rights do Estádio de São Januário, caso o ex-jogador Pedrinho fosse eleito presidente do clube neste ano. Pedrinho deixou sua função de comentarista da Globo para participar da eleição do clube de São Januário. Os valores não foram divulgados. fonte: estadao.com.br

Brasileiros chegam ao Egito e aguardam próximas etapas para retornar ao Brasil.

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Antes de chegar ao Cairo, o grupo fez um percurso de ônibus de aproximadamente 2 km, onde realizaram os procedimentos obrigatórios para entrada no país. Os brasileiros passaram pelo controle migratório palestino de Gaza, cumprindo os trâmites necessários para deixar a região. A passagem havia sido fechada na sexta e só poderia ser reaberta para passagem de feridos. Enquanto as ambulâncias não passarem com os feridos, os estrangeiros não são autorizados a cruzar a fronteira, e há um limite de horário para que essa operação seja realizada. O cidadão brasileiro Hasan Rabee, que está no grupod e brasileiros, registrou em sua conta no Instagram o momento em que os brasileiros chegaram à fronteira. “Bom dia, gente: a gente chegou na fronteira. Daqui a pouco vamos para o lado do Egito. Rezem por nós”, afirmou Hasan Rabee. Ele estava na Faixa de Gaza para visitar a mãe quando ele e sua família ficaram presos após a reação de Israel ao ataque terrorista do Hamas em território israelense. Os brasileiros foram incluídos na lista de estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza por meio da passagem de Rafah na fronteira do Egito na sexta-feira, 10, mas pouco depois da liberação, a fronteira foi fechada. Ao longo da sexta, apenas cinco veículos cruzaram a fronteira. Atender primeiro os feridos é precondição dos egípcios autorizaresm a abertura dos portões em Rafah. O posto fronteiriço de Rafah foi o ponto de entrada, com a chegada do grupo ocorrendo às 8 horas da manhã, no horário local, equivalente às 3 horas da madrugada no horário de Brasília. Além dos brasileiros, a lista de saída tem cidadãos de outros 14 países, com 554 pessoas. Essa foi a sétima leva de estrangeiros que deixaria o local. Caminho de volta Segundo Paulino Carvalho Neto, embaixador do Brasil no Egito, a previsão inicial é de que o grupo durma no Egito neste domingo, 12, para descansar e se alimentar. Caso a rota seja por Al Arish, eles farão uma escala na capital egípcia, Cairo, para reabastecer e seguir viagem. Outra possibilidade é irem de ônibus direto ao Cairo, dormirem lá e, na segunda, saírem de avião. Partindo do aeroporto do Cairo, a viagem deve durar de 12 e 14 horas. O avião presidencial está no Aeroporto do Cairo à espera do grupo que será repatriado e também com autorização para decolar até o aeroporto de El Arish. Uma médica oficial da Aeronáutica também irá acompanhar as famílias no voo com destino ao Brasil. Grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação. Chegada e vida no Brasil O grupo é formado por pessoas que estavam no sul da Faixa de Gaza, nas cidades de Khan Younis e Rafah. Quando chegarem ao Brasil, elas devem permanecer por duas noites em Brasília, em um alojamento da FAB se recuperando e descansando. Uma força-tarefa será mobilizada no aeroporto, onde haverá estrutura de acolhimento com representantes da Polícia Federal e Receita Federal destacados para auxiliar no desembaraço de documentação, caso haja necessidade. Haverá ainda a presença de médicos, psicólogos e um posto de imunização para fazer o atendimento imediato. Segundo o Itamaraty, nem todos têm casa no Brasil e alguns são palestinos, e será preciso oferecer apoio e documentação para viverem no Brasil. Algumas famílias poderão ficar abrigadas no interior do estado de São Paulo. O grupo é formado por pessoas que estavam no sul da Faixa de Gaza, nas cidades de Khan Younis e Rafah. Quando chegarem ao Brasil, elas devem permanecer por duas noites em Brasília, em um alojamento da FAB se recuperando e descansando. Uma força-tarefa será mobilizada no aeroporto, onde haverá estrutura de acolhimento com representantes da Polícia Federal e Receita Federal destacados para auxiliar no desembaraço de documentação, caso haja necessidade. Haverá ainda a presença de médicos, psicólogos e um posto de imunização para fazer o atendimento imediato. Segundo o Itamaraty, nem todos têm casa no Brasil e alguns são palestinos, e será preciso oferecer apoio e documentação para viverem no Brasil. Algumas famílias poderão ficar abrigadas no interior do estado de São Paulo. fonte: https://www.estadao.com.br/ — Itamaraty Brasil 🇧🇷 (@ItamaratyGovBr) November 12, 2023

CAÇA A CLAUDE PIVI NA GUINÉ: Abusos que mal escondem a relutância do poder.

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Uma semana depois da espectacular fuga dos quatro “Daltons” do julgamento do massacre de 28 de Setembro de 2009 na Guiné, da prisão central de Conacri, Claude Pivi ainda não foi encontrado em lado nenhum. No entanto, a fuga dos seus companheiros de prisão, o ex-presidente Moussa Dadis Camara, o seu secretário de Estado na Presidência responsável pelos serviços especiais, a luta contra a droga e o crime organizado, o coronel Moussa Tiégboro Camara e o acólito deste último, o coronel Blaise Goumou, ficou aquém. Na verdade, estes três fugitivos foram rapidamente detidos e devolvidos à masmorra enquanto se aguarda a continuação do seu julgamento, com, além disso, novos processos iniciados pelo procurador militar por ordem do Ministério Público, por assassinatos, homicídio involuntário e cumplicidade, em conexão com os confrontos armados que causaram a morte de cerca de dez pessoas durante os acontecimentos de 4 de novembro. Entretanto, o antigo Ministro da Segurança Presidencial de Moussa Dadis Camara não foi encontrado em lado nenhum, como se tivesse desaparecido por magia. O suficiente para chicotear o orgulho das autoridades de Conacri, que utilizaram grandes meios para encontrá-lo. Um cenário digno de um filme de faroeste Chegando ao ponto de perseguir o fugitivo, as forças especiais de unidades de elite, ao lado das forças de defesa e segurança, vasculham a capital guineense, a começar pelas moradas conhecidas do coronel destituído. Mas, entre buscas em bairros, buscas em casas e, por vezes, duros interrogatórios de familiares do fugitivo, não faltam inconvenientes num cenário de abusos contra as populações. Acções denunciadas pelos cidadãos e “firmemente condenadas” pela Ordem dos Advogados da Guiné, cuja declaração menciona “asneiras e abusos contra cidadãos cuja única culpa seria ter ligações” com o procurado cuja cabeça chegou mesmo a ser cotada a um preço elevado de 50 mil euros para quem dá sua localização. Um cenário digno de um filme de faroeste, que reflecte toda a determinação das autoridades de transição guineenses em pôr as mãos, por todos os meios, neste veterano da guerra na Serra Leoa e na Libéria que prova, pela sua capacidade de escapar aos seus perseguidores, que sua reputação como lutador experiente está longe de ser superestimada. Mas quanto tempo durará a corrida de Claude Pivi? Por quanto tempo ele conseguirá continuar escondido enquanto prolonga o suspense dessa caçada digna de um filme de Hollywood? Como tudo isso vai acabar? Muito inteligente quem saberia responder a essas perguntas. Entretanto, pode-se compreender o emprego de meios importantes pelas autoridades, dada a reputação do fugitivo que é conhecido por não ser coroinha. Mas o que menos se justifica são os abusos em termos de interrogatórios violentos, torturas, detenções sem mandado, etc., criticados por muitos cidadãos contra os militares cujos actos descritos por testemunhas também fazem referência a saques e pilhagens de casas. Podemos nos perguntar sobre o impacto desta incrível fuga no resto do julgamento Abusos que escondem mal a relutância do poder. Uma falta de serenidade que não deixa de levantar questões sobre a postura do fugitivo que, além daqueles que o ajudaram a escapar, se encontra praticamente sozinho contra os seus perseguidores. Será então a honra desprezada de todo um exército que se mostra incapaz de encontrar um fugitivo, mesmo Claude Pivi, no coração de Conacri, o que justificaria a aparente irritabilidade dos soldados enviados atrás dele? Ou será que Coplan, como é apelidado, representaria uma ameaça à junta no poder, a ponto de justificar o uso desses métodos dignos de outra época para encontrá-lo o mais rápido possível? Seja como for, estes abusos das FDS contra populações inocentes não podem ser justificados. E isto, mesmo num Estado de exceção, porque não é porque temos laços estreitos com um criminoso que somos necessariamente responsabilizados pelos seus delitos. É por esta razão que as autoridades guineenses beneficiariam se tivessem em consideração o inquérito da Ordem dos Advogados para corrigir a situação. Caso contrário, ao persistirem demasiado nos abusos contra cidadãos pacíficos, as autoridades correm o risco de alienar o povo. Além disso, podemos nos perguntar sobre o impacto dessa fuga incrível no resto do julgamento. Especialmente na ausência de um personagem-chave como Claude Pivi, que claramente ainda não terminou de desempacotar. Se isto não é um obstáculo à continuação do julgamento, pode-se perguntar se não será um obstáculo à manifestação da verdade. A não ser que até lá a caça ao Velho Soldado produza os efeitos esperados e termine com o reengajamento da ave que voou, para grande alívio das autoridades, mas também das populações que continuam a sofrer as consequências e os inconvenientes de uma situação à qual são totalmente estranhos.

EXACERBAÇÃO DE TENSÕES ENTRE BAMAKO E O CSP-PSD: O que mais pode a comunidade internacional fazer?

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No Mali, a tensão não pretende diminuir entre os rebeldes do Quadro Estratégico Permanente para a Paz, Segurança e Desenvolvimento (CSP-PSD) e Bamako, que realizou ataques aéreos sobre Kidal em 7 de novembro, após a partida, uma semana antes. , da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização no Mali (MINUSMA). Um atentado que deixou cerca de dez mortos, incluindo crianças, segundo algumas fontes. O casus belli que desencadeou as hostilidades foi a ocupação imediata do campo de forças da ONU por separatistas do norte que não viam com bons olhos a sua transferência para as Forças Armadas do Mali (FAMa). A questão é: até onde irá a escalada? E especialmente se estes primeiros bombardeamentos da cidade rebelde por parte da FAMa anunciarem o início da batalha de Kidal que todos temem, mas prevêem que se aproxima devido ao agravamento das tensões num contexto de discursos bélicos, após o desenterramento do machado pelo norte rebeldes. É imperativo encontrar um quadro de consulta com vista a encontrar uma solução negociada para a crise A questão é tanto mais justificada quanto a retirada precipitada da MINUSMA do campo estratégico de Kidal, nas condições que conhecemos, colocou frente a frente o exército do Mali, que acredita ter a oportunidade perfeita para restabelecer a sua autoridade sobre os rebeldes. cidade do Norte, e os separatistas do Norte ainda movidos pelas mesmas ideias independentistas que os levaram a adoptar esta atitude de insubordinação face à autoridade central. Isto mostra que, para além do símbolo, a captura de Kidal parece ser uma questão importante na afirmação da sua soberania para Bamako. Tal como a sua inexpugnabilidade continua a ser um grande desafio para os rebeldes que fizeram da cidade o seu bastião de resistência e o símbolo do seu desejo de autodeterminação. Basta dizer que a retirada das forças internacionais poderá marcar um ponto de viragem na crise do Mali, onde o diálogo parece quebrado entre as duas partes. E devemos temer que testemunharemos uma verdadeira carnificina humana se as partes em conflito cedessem aos seus impulsos belicistas na esperança de uma vitória militar no terreno. Mali não precisa disso! É por isso que, neste contexto altamente preocupante, onde os riscos de confrontos parecem estar a tornar-se mais claros, é imperativo encontrar um quadro de consulta com vista a encontrar uma solução negociada para a crise. E este apelo a não abandonar o Mali à sua sorte é ainda mais forte porque o acordo de paz de Argel, que ainda mantinha a esperança de um fim para a crise, parece hoje estar nos seus estertores de morte. Mas o que mais pode a comunidade internacional fazer no país de Soundiata Keïta? Mesmo que a força triunfe, devemos acreditar que Kidal permanecerá sempre esta ferida no pé de Bamako A questão é ainda mais justificada dada a evolução da situação no terreno, a confiança hoje parece quebrada entre Bamako e instituições como a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a União Africana (UA), a União Europeia (UE ), as Nações Unidas (ONU), entre outros, que geralmente se destinam a atuar como mediadores em tais circunstâncias. E estas organizações continentais e internacionais estão hoje tão em desacordo com Bamako que nos perguntamos se ainda poderão desempenhar um papel credível na pacificação do Mali. Entretanto, a Argélia, que garantiu os acordos de paz de 2015, para remendar os irmãos inimigos malianos na esperança de os fazer fumar o cachimbo da paz, não está longe de se sentir paga com dinheiro de macaco no que diz respeito ao destino reservado a este acordo que é hoje objeto de profundas divergências entre os protagonistas. Então de onde virá a solução? A questão permanece. Especialmente porque uma possível vitória militar de um campo sobre o outro poderia, no mínimo, ser uma bênção disfarçada se puder contribuir para o regresso da paz e do silêncio das armas. Mas será que isto resolverá a crise do Mali? Nada é menos certo. É por isso que cabe aos protagonistas saber colocar água no seu chá e trabalhar para encontrar uma solução política e um modus vivendi, no melhor interesse do seu país comum: o Mali. E quanto mais cedo o fizerem, melhor. Caso contrário, mesmo que a força triunfe, devemos acreditar que Kidal permanecerá sempre esta ferida no pé de Bamako. Isto significa que ambos os lados devem saber manter a razão. Em qualquer caso, diz-se que qualquer guerra termina sempre em torno de uma mesa de negociações. E os malianos beneficiariam da antecipação, engajando-se resolutamente num diálogo franco e sincero, que parece ser a única saída credível para o seu país, já suficientemente testado pelo perigo jihadista. Entretanto, o medo espalha-se pela cidade e Kidal prende a respiração. fonte: lepays.bf

Costa do Marfim :TRATOS PARA A ESCOLHA DO PRESIDENTE DO PDCI/RDA: Sabendo negociar a virada

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No dia 1 de Agosto, o partido político mais antigo da No dia 1 de Agosto, o partido político mais antigo da Costa do Marfim perdeu o seu presidente. Henri Konan Bédié tinha acabado de se retirar após um longo reinado incontestado à frente do PDCI/RDA. Assim, deixou vaga a presidência do partido sem ter conseguido encontrar um herdeiro aparente em vida. O desaparecimento de Bédié pode impactar o futuro do partido? De qualquer forma, pouco mais de três meses após esta morte, o espólio do Velho já está aberto. Para tanto, está previsto um congresso para 16 de dezembro de 2023. Começaram as negociações para encontrar um novo presidente que sucederá Henri Konan Bédié. O maior desafio para os líderes do PDCI/RDA é garantir que o partido não imploda. Para evitar uma descida ao inferno, o PDCI/RDA deve negociar esta viragem com muita delicadeza. Fazendo um balanço da situação, foi criado um colégio para designar o próximo presidente do partido. Porque, para além da presidência do partido, é a escolha do candidato do PDCI/RDA para as eleições presidenciais de 2025 que está em causa. Mas será que esta faculdade conseguirá silenciar as diferenças para unir os executivos do partido em torno de um presidente e de um candidato presidencial? Mais especificamente, a escolha do futuro presidente do PDCI-RDA será objeto de consenso? Na verdade, há muitos candidatos que se acotovelam para ocupar o lugar de Henri Konan Bédié. O consenso para evitar o pior para o partido elefante Mas nem todos têm as mesmas prioridades ou os mesmos objectivos. Para alguns, apenas a presidência do partido lhes importa. Eles não têm ambições de usar as cores do partido nas próximas eleições presidenciais. Maurice Kakou Guikahué, monge festeiro e fiel companheiro de Bédié, está neste grupo. Por outro lado, para outros, vestir as cores do partido para conquistar o cargo supremo é a prioridade. Tidjane Thiam faz parte deste último grupo. Com seu currículo extenso, sua agenda bem abastecida e sua notoriedade internacional, Tidjane Thiam atrai muita atenção. A sua eleição como presidente do partido é considerada por alguns observadores como uma simples formalidade. Daí até a obtenção do consenso para ser o candidato do partido nas eleições de 2025, isso é outra questão. De qualquer forma, enquanto se espera pelo congresso, as grandes manobras já começaram. Por um lado, há quem apoie a candidatura de Tidjane Thiam tanto à presidência do partido como à presidência da República. Por outro lado, há quem apele ao respeito pelos textos que regem o funcionamento do PDCI/RDA e que alertam contra qualquer força. Os primeiros estão reunidos numa comissão composta por cerca de uma centena de executivos partidários, incluindo 48 deputados dos 65 que o PDCI/RDA tem na actual legislatura, liderado pelo deputado Edouard Kouamé. Estes últimos estão agrupados no Coletivo Nacional de Executivos do PDCI. Para este coletivo que exige respeito aos normativos internos, o consenso não pode ser descartado. Para este grupo, o consenso também continua sendo o caminho indicado para evitar o pior no PDCI. Para o Partido Elefante, o mais importante é ser capaz de enfrentar o desafio da coesão face a este ponto de viragem decisivo. Saïbou SACKOperdeu o seu presidente. Henri Konan Bédié tinha acabado de se retirar após um longo reinado incontestado à frente do PDCI/RDA. Assim, deixou vaga a presidência do partido sem ter conseguido encontrar um herdeiro aparente em vida. O desaparecimento de Bédié pode impactar o futuro do partido? De qualquer forma, pouco mais de três meses após esta morte, o espólio do Velho já está aberto. Para tanto, está previsto um congresso para 16 de dezembro de 2023. Começaram as negociações para encontrar um novo presidente que sucederá Henri Konan Bédié. O maior desafio para os líderes do PDCI/RDA é garantir que o partido não imploda. Para evitar uma descida ao inferno, o PDCI/RDA deve negociar esta viragem com muita delicadeza. Fazendo um balanço da situação, foi criado um colégio para designar o próximo presidente do partido. Porque, para além da presidência do partido, é a escolha do candidato do PDCI/RDA para as eleições presidenciais de 2025 que está em causa. Mas será que esta faculdade conseguirá silenciar as diferenças para unir os executivos do partido em torno de um presidente e de um candidato presidencial? Mais especificamente, a escolha do futuro presidente do PDCI-RDA será objeto de consenso? Na verdade, há muitos candidatos que se acotovelam para ocupar o lugar de Henri Konan Bédié. O consenso para evitar o pior para o partido elefante Mas nem todos têm as mesmas prioridades ou os mesmos objectivos. Para alguns, apenas a presidência do partido lhes importa. Eles não têm ambições de usar as cores do partido nas próximas eleições presidenciais. Maurice Kakou Guikahué, monge festeiro e fiel companheiro de Bédié, está neste grupo. Por outro lado, para outros, vestir as cores do partido para conquistar o cargo supremo é a prioridade. Tidjane Thiam faz parte deste último grupo. Com seu currículo extenso, sua agenda bem abastecida e sua notoriedade internacional, Tidjane Thiam atrai muita atenção. A sua eleição como presidente do partido é considerada por alguns observadores como uma simples formalidade. Daí até a obtenção do consenso para ser o candidato do partido nas eleições de 2025, isso é outra questão. De qualquer forma, enquanto se espera pelo congresso, as grandes manobras já começaram. Por um lado, há quem apoie a candidatura de Tidjane Thiam tanto à presidência do partido como à presidência da República. Por outro lado, há quem apele ao respeito pelos textos que regem o funcionamento do PDCI/RDA e que alertam contra qualquer força. Os primeiros estão reunidos numa comissão composta por cerca de uma centena de executivos partidários, incluindo 48 deputados dos 65 que o PDCI/RDA tem na actual legislatura, liderado pelo deputado Edouard Kouamé. Estes últimos estão agrupados no Coletivo Nacional de Executivos do PDCI. Para este coletivo que exige respeito aos normativos internos, o consenso não pode ser descartado. Para este grupo, o consenso também continua sendo o caminho indicado para evitar o pior no PDCI. Para o Partido Elefante, o mais importante é ser capaz de enfrentar o desafio da coesão face a este ponto de viragem decisivo. por: Saïbou SACKO fonte: lepays.bf

PRESIDENCIAL MALGASY: Esta violência que faz as pessoas temerem o pior.

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A primeira volta das eleições presidenciais em Madagáscar está marcada para 16 de novembro de 2023. Uma semana antes desta reunião de alto risco, a tensão está a aumentar. Com efeito, no dia 8 de Novembro, uma nova manifestação da oposição na capital malgaxe foi reprimida pela polícia. As brigas deixaram vários manifestantes feridos e levaram à prisão de um deputado. Esta detenção soma-se à de um candidato declarado à presidência, o economista Jean-Jacques Ratseitison, que foi detido em 6 de novembro pela polícia, enquanto se preparava para assumir a Place du 13-May. Este espectáculo desolador tornou-se, infelizmente, comum neste país situado ao largo da costa sudeste de África. Face ao aumento da temperatura política e social, a votação marcada para 16 de Novembro, ou seja, dentro de uma semana, prenuncia uma crise política num contexto económico mais do que difícil. Mas o jovem presidente não se importa. Visivelmente cego pelo poder, Andry Rajoelina faz ouvidos moucos, preocupado como está, em montar o seu projeto de reeleição para um novo mandato à frente de um país cuja nacionalidade é contestada. Na verdade, o Presidente Rajoelina, devido à aquisição voluntária da nacionalidade francesa em 2014, já não é um cidadão malgaxe aos olhos da oposição, tanto que 11 dos 13 candidatos que concorrem às eleições presidenciais apelam à sua desqualificação da corrida. para o cargo supremo. O Presidente Rajoelina e a oposição beneficiariam se fizessem todo o possível para evitar uma crise pós-eleitoral para o povo Ciente de que o jogo está travado, o adversário se agarra à menor brecha que possa beneficiá-lo. Assim, o Coletivo de candidatos contrários a Andry Rajoelina acusa-o de ter, durante o seu mandato, desrespeitado o Estado de Direito através de golpes institucionais. Assim, este colectivo exige, entre outras coisas, a revisão da lista eleitoral, o estabelecimento de um governo neutro durante as eleições, uma CENI verdadeiramente independente e a reforma do Supremo Tribunal Constitucional. E isso não é tudo. Ela também pede uma limitação legal aos fundos utilizados durante a campanha eleitoral. Numa altura em que os restantes candidatos pedem pela primeira vez esclarecimentos sobre as regras do jogo, o candidato a presidente faz campanha praticamente sozinho. Entre a distribuição de camisetas, ingressos, notas e a organização de giga shows, Rajoelina desdobrou grandes recursos, mobilizando enormes fundos para manter seu trono. Em todo o caso, uma semana antes deste importante encontro para o povo malgaxe, os protagonistas estão em desacordo, daí um clima de desconfiança que está a provocar uma onda de violência. Sob tais condições, ir às eleições apenas agravaria uma crise latente. Devemos, portanto, colocar a bola no chão. Por outras palavras, o Presidente Rajoelina e a oposição beneficiariam se fizessem todo o possível para evitar que o povo entrasse numa crise pós-eleitoral com um resultado incerto. fonte: lepays.bf

ANGOLA: COMBATER A FOME COM (MAIS DOIS) NOVOS AEROPORTOS.

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O Presidente angolano, general João Lourenço, disse hoje, em Luanda, que o Governo (do MPLA há 48 anos) está a avaliar a construção de dois novos aeroportos nas províncias do Cuando Cubango e do Moxico, leste do país, que integram o projecto turístico Okavango/Zambeze. João Lourenço referiu que, porque Angola está apostada em desenvolver o turismo na zona do Okavango/Zambeze, está a “ponderar muito seriamente a possibilidade da construção dos aeroportos de Mavinga (Cuando Cubango) e de Cazombo (Moxico)”. “Tudo isso tendo em vista o grande potencial turístico que aquela região do Okavango Zambeze possui nessas duas províncias”, disse João Lourenço à imprensa no final da cerimónia de inauguração do novo Aeroporto Internacional de Luanda, baptizado com o nome do primeiro Presidente de Angola e genocida responsável pelo assassinato de milhares de angolanos nos massacres de 27 de Maio de 1977, António Agostinho Neto. O chefe de Estado angolano salientou que os dois aeroportos poderão aumentar o acesso àquela região, que vai ter também duas ligações rodoviárias. “Uma delas já começou, está em curso, a ligação Luau, Marco 25/Cazombo. A outra ligação rodoviária no Cuando Cubango, será Cuito Cuanavale/Mavinga/Rivungo, que está em fase de desminagem”, declarou João Lourenço, não se sabe se como Presidente da República, Presidente do MPLA, Titular do Poder Executivo ou Comandante-em-Chefe das Forças Armadas. Em Julho deste ano, João Lourenço anunciou a realização de um fórum de investidores para aquela região de Angola no projecto Okavango-Zambeze, a maior iniciativa transfronteiriça de África, que liga 36 áreas de conservação de Angola, Zâmbia, Zimbábue, Botswana e Namíbia. Segundo João Lourenço, o sector dos transportes tem tido alguns ganhos, sendo o mais recente o Corredor do Lobito entregue a um consórcio europeu. “Este é um grande ganho do sector. Outros de menor monta também aconteceram, mas talvez não sejam tão relevantes para este momento. Acabámos agora de inaugurar e pôr ao serviço da nação e do continente esta importante infra-estrutura que vai servir, não apenas agora, mas vai servir de um importante ‘hub’ do transporte aeroportuário para África e para o mundo”, disse João Lourenço. O chefe de Estado angolano realçou que, num futuro breve, vão ser realizados outros investimentos, particularmente a conclusão das obras de construção de dois novos aeroportos, concretamente o de Mbanza Congo, capital da província do Zaire, e de Catumbela, província de Benguela. João Lourenço destacou também a construção, com grande participação do sector privado, do polo logístico industrial da Barra do Dande, com uma componente de transporte portuário e ferroviário, “que vai representar um grande ganho” para o desenvolvimento económico e social do país. Folha 8 com Lusa

FALTA DE BAJULAÇÃO LEVA À DEMISSÃO DE EMÍLIO LONDA.

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O Presidente da República, João Lourenço, ouvido o Presidente do MPLA e o Titular do Pder Executivo, exonerou, este sábado, Emílio Vumpa de André Londa, do cargo de secretário de Estado para os sectores da Aviação Civil, Marítimo e Portuário, que é substituído por Rui Paulo de Andrade Teles Carreira, que deixa de ser administrador não executivo da TAAG. Londa foi nomeado em Setembro de 2022 pelo ministro Ricardo Viegas D’Abreu. No dia 5 de Outubro, Emílio Londa considerou a corrupção como um mal que reduz os níveis de recursos disponíveis para o Governo executar as políticas de desenvolvimento do país. O então secretário de Estado para os sectores da Aviação Civil, Marítimo e Portuário fez este pronunciamento na conferência sob o lema “Corrupção e infracções concretas”, numa promoção do Porto de Luanda, considerando como um dos maiores riscos que ameaça o processo para o desenvolvimento do país e cujo combate deve ser uma das prioridades de execução do Estado. Emílio Londa referiu que a corrupção distorce os incentivos para o desempenho de excelência e a quebra do sistema meritocrático. Terá sido esta alusão à meritocracia (forma de liderança que se baseia no mérito, nas capacidades e nas realizações alcançadas) que sentenciou a sua queda por, presume-se, colidir com a tese de João Lourenço para quem a filosofia oficial do MPLA é a bajulação e o servilismo? “O combate à corrupção deve ser uma prioridade do Estado” explicou. Deve ou já é? Como não é, deve. E se deve ainda faltam muitos anos para ser uma prioridade. Neste sentido, disse que o país pode progredir combatendo os níveis em todo sentido. De acordo com Emílio Londa, o Porto de Luanda mostra no seu manual um conjunto de regras e procedimentos para que tudo que seja uma acção a nível operacional, financeiro, controlo e estratégias dentro das empresas sigam regras previamente escritas. Talvez por isso se justifique fazer a ligação marítima entre Benguela e Huambo, de modo a que a cidade do Planalto também possa ter um Porto e, com ele, regras previamente escritas ou, como pretenderá João Lourenço, criar um ramal marítimo para os navios de carga passarem a atracar directamente, em Luanda, no Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto. Dentro das empresas, disse Emílio Londa, no processo de órgãos de controlo e acompanhamento das áreas de auditoria, procura-se estabelecer em todas as empresas uma forma de assegurar que a corrupção possa ser combatida e prevenida na própria empresa. Talvez a sua exoneração tenha ficado a dever-se ao facto de se ter esquecido de explicar que, em casos de falha de mecanismos, deve-se usar o suporte de vários órgãos como o IGAE, PGR, e qualquer outro órgão, talvez mesmo – presume-se – o Comité Central do MPLA. A história do Porto de Luanda é um “pouco” mais antiga que a do MPLA se, é claro, João Lourenço não se importar… Começou há mais de 500 anos, quando Paulo Dias de Novais optou por desembarcar numa região próxima à desembocadura do rio Kwanza. A baía de Luanda era o ponto ideal, pois, além de permitir combinar águas profundas e boa protecção contra as ondas em direcção aos ventos dominantes, também possibilitava a construção de fortificações desde a entrada da Corimba até São Pedro. Aberto ao comércio estrangeiro em 1844, só aproximadamente duas décadas mais tarde Luanda viria a conhecer as primeiras obras portuárias, por iniciativa do então governador Calheiros e Menezes, que mandou construir um pequeno cais para lanchas no local designado por Portas do Mar, onde poucos anos antes se fazia o embarque e desembarque dos passageiros dos navios que fundeavam na Baía. Entretanto, em 1886, o Porto de Luanda teve um grande incremento devido à construção do caminho-de-ferro de Ambaca. Na altura, pensou-se em dotá-lo de melhores infra-estruturas, indispensáveis para uma maior eficiência de exploração do referido caminho-de-ferro, que foi o primeiro a ser construído em terras “portuguesas” de África. Em 1913 iniciaram-se as obras para construção de um pequeno troço de muro-cais, destinado a substituir a ponte cais existente em frente à alfândega. Em 1921 sendo alto comissário de Angola o General Norton de Matos e reconhecendo-se a necessidade de dotar o Porto de Luanda de obras indispensáveis ao seu aproveitamento, contratou-se a firma inglesa Norton Griffiths & Co. Ltd, para a execução de um muro cais na ilha da Nossa Senhora do Cabo destinado aos navios de grande calado. Esta firma, estava também encarregada de construir um cais de cabotagem em frente à cidade, bem como o equipamento e o apetrechamento do Porto com armazéns, guindastes e linhas férreas. Iniciada a execução desta obra, foi pouco depois a sua extensão notadamente reduzida em virtude da situação financeira da colónia. Em 1925 rescindiu-se o contrato com os empreiteiros da obra, que nesta altura tinham apenas construído um pequeno troço de muro-cais no prolongamento do cais da Alfândega. Em 1939, em harmonia com a nova política de fomento colonial, orientada pelo então Ministro das Colónias, Vieira Machado, foi criada uma missão para realizar um estudo das obras a que seria sujeito o Porto de Luanda, sendo a direcção confiada ao engenheiro Afonso Mello Cid Perestrelo, que em Março de 1940 apresentou um projecto que foi aprovado e para cuja execução foi aberto um concurso em Julho do mesmo ano. As obras foram adjudicadas em Março de 1941 à firma Anglo-Dutch Engineering and Harbour Works Co. Ltd, começando em Julho deste ano os trabalhos de construção do Porto de Luanda. Do plano geral do Porto, elaborado pela missão, o primeiro travessão — 1.ª fase das obras portuárias — foi inaugurado em Junho de 1945, aquando da visita a Angola do então Ministro das Colónias, Marcelo José das Neves Alves Caetano, tendo sido fixado, pela portaria ministerial n.º 10, de 23 de Outubro de 1945, o regime transitório de exploração. Em 1975 Angola tornou-se um estado independente sob gestão exclusiva do MPLA. Esta mudança política trouxe consigo alterações a nível da gestão dos portos angolanos. Por terem sido considerados estratégicos para o desenvolvimento da economia nacional, em 1980 os portos foram transformados em empresas estatais autónomas, dando-se assim, a separação de gestão entre os portos e os caminhos-de-ferro. Em 1980 foi criada a Empresa Portuária de Luanda, abreviadamente designada Porto de Luanda, como uma Unidade Económica Estatal (UEE), com sede em Luanda e dependente do Ministério dos Transportes e Comunicações. Com a publicação, em 1991, da legislação referente à actividade dos agentes de navegação, despachantes, transitários e empresas de estiva, o Estado (MPLA) decidiu, a título experimental, atribuir a exploração comercial do Porto de Luanda a terceiros. Para o efeito, dividiu o Porto em seis terminais sendo dois de carga geral, dois de contentores, um de granéis seco e outro de cabotagem e entregou a sua exploração a quatro empresas estatais (do MPLA) nomeadamente a Angonave, Sécil Marítima, Unicargas e Cabotang e a uma privada, no caso, a Intertransit. A entrega da exploração comercial do Porto de Luanda a terceiros permitiu a sua passagem de Porto Operador para Tool Port ou Porto Ferramenteiro – caracterizado, este último tipo, pela adjudicação da exploração dos serviços portuários a empresas concessionárias, permanecendo, no entanto, a posse das infra-estruturas, supra-estruturas e equipamentos na titularidade da Empresa Portuária de Luanda. Em 1995, por razões de interesse público, a Empresa Portuária de Luanda cedeu uma área, dentro da sua jurisdição, à Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol E.P./MPLA) para construir e explorar uma base de apoio à indústria petrolífera. Em 1998 são publicados os estatutos da Empresa Portuária de Luanda, como Empresa Pública. O estatuto consigna a passagem do Porto de Luanda de uma gestão do tipo Tool Port para Land Lord Port ou Porto Senhorio. Em 1998 foi publicada a Lei do Domínio Público Portuário. Em 2001 foi assinado o contrato de concessão portuária de uso privativo entre a Empresa Portuária de Luanda e a Sonangol E.P. para um período de 20 anos. Em 2003 o Conselho de Ministro da República de Angola ordenou a alteração do layout do Porto de Luanda, passando este, em virtude da aplicação desta decisão, de uma configuração que integrava seis terminais para três, designadamente um terminal de carga geral, um polivalente e um de contentores. O Governo ordenou também a realização de um concurso público internacional para a adjudicação destes mesmos terminais. Em 2005 o Porto de Luanda celebrou contratos de concessão portuária com as empresas Multiterminais, Lda, e Unicargas, transportadora rodoviária de cargas, atribuindo-lhes os direitos de exploração do serviço público dos terminais de Carga Geral e Polivalente, respectivamente. Em 2007 a Empresa Portuária de Luanda celebrou um contrato de concessão com a empresa SOGESTER, S.A, Sociedade Gestora de Terminais, atribuindo a esta o direito de exploração do serviço público do Terminal de Contentores. Em 2013 a Empresa Portuária de Luanda celebrou com a empresa Soportos, S.A, transporte de cargas, um contrato de concessão atribuindo a esta o direito de exploração do serviço público do Terminal Multiuso do Porto de Luanda. No dia 15 de Outubro de 2021, em cerimónia pública, a Empresa Portuária de Luanda procedeu ao lançamento da sua nova logomarca. O conceito que sustentou a concepção da nova identidade visual do Porto de Luanda levou em conta a missão e os valores da empresa. Nas cores azul e verde, tem linhas modernas e arrojadas e assume a imagem estilizada de um navio, remetendo ao sector marítimo-portuário. A estilização do elemento “navio” em três camadas, representa permanente movimento no seu segmento de actuação. As camadas que formam a imagem apontam para o alto e remetem ao crescimento e à adopção de uma postura direccionada ao desenvolvimento e a sustentação económica, sem descurar da preocupação com o ambiente, indicada nas cores escolhidas. Percebida com muita clareza, ela projecta a imagem de um porto em permanente actualização tecnológica. A nova marca destaca ainda o nome “Luanda”, com o propósito de melhor divulgar o destino e fortalecer a identidade própria do Porto. A nova logomarca icónica como pretendida, e atemporal como o seu negócio, acrescenta a componente originalidade e confere força ao símbolo Porto de Luanda. fonte: folha8
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O órgão oficial do MPLA (Jornal de Angola) relata que o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, afirmou, em Saurimo, Lunda-Sul, que Angola tem tudo “para ser uma terra de oportunidades para todos”, onde cada angolano pode realizar o seu sonho. É uma meia verdade. Angola tem tudo, mas os angolanos nada têm. Basta ver que temos mais de 20 milhões de pobres. Ao discursar no acto central do 48º aniversário da troca de colonialistas – saíram os portugueses e entraram os do MPLA – em representação do Presidente (não nominalmente eleito) João Lourenço, igualmente Presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo, Adão de Almeida defendeu que se continue a investir numa sociedade de valores e de princípios, onde o bem comum esteja acima dos interesses dos indivíduos, se proteja o património público, respeite os poderes democraticamente instituídos, em que se promova a boa gestão da coisa pública e se combata com firmeza a corrupção. “Angola que estamos a construir para as actuais e futuras gerações é também uma pátria solidária que não deixa ninguém para atrás, que promove e valoriza o papel da mulher e capaz de assegurar a inclusão e o bem-estar dos mais vulneráveis”, sublinhou. O ministro de Estado afirmou que qualquer angolano que se sinta patriota deve assumir o compromisso de respeito ao passado e honra ao 11 de Novembro. Adão de Almeida exortou, igualmente, os angolanos a uma visão acertada no presente e compromisso inquebrável para com o amanhã, garantindo ser o que a Pátria exige de cada um dos seus filhos, bem como o que se espera de qualquer patriota. “Ter compromisso com a pátria é honrar o 11 de Novembro”, disse. A história de Angola, frisou, regista com orgulho o momento fundacional em que, a partir da praça da Independência, na voz do saudoso Presidente Agostinho Neto (o único herói nacional que o MPLA permite e, igualmente, o genocida que mandu assassinar cerca de 80 mil… angolanos nos massacres de 27 de Maio de 1977), foi anunciado o feito, perante a África e o Mundo. Relembre-se que a Independência também foi declarada no Huambo por Jonas Savimbi e Holden Roberto. O momento, segundo o ministro de Estado, assinalou a concretização de um sonho há muito esperado, sublinhando que, em face disso, “honraram-se as vidas” que muitos compatriotas “doaram às nossas causas”, bem como “deu-se significado ao sangue derramado” pelos valorosos combatentes. Adão de Almeida lembrou que, na altura, a Independência era um fim, mas também um meio, tendo justificado que era importante sermos independentes para nos livrarmos da opressão, termos dignidade e sermos “donos do nosso próprio destino”. Destino que, ao fim de 48 anos sempre nas garras do MPLA, fez com que Angola tenha hoje mais de 20 milhões de pobres. “Mas também era necessário sermos independentes, para construirmos uma Angola próspera para todos os seus filhos, capaz de promover o progresso e o bem-estar dos angolanos”, acrescentou, recorrendo-se, a seguir, de uma frase de Agostinho Neto, proferida no discurso proclamador, segundo o qual “a nossa luta não termina aqui. O objectivo é a independência completa do nosso país, a construção de uma sociedade justa e de um homem novo”. E como Adão de Almeida só lê o que lhe mandam ler… Quarenta e oito anos depois, Adão de Almeida que faz todo o sentido enaltecer as páginas douradas que registam para todo o sempre a bravura e a resistência dos nossos antepassados que, tendo suportado cinco séculos de dominação colonial, não deixaram de sonhar com a liberdade e a autodeterminação. Citou, a título de exemplo, os incontornáveis Ngola Kiluanji, Njinga Mbandi, Ekuikui, Mandume, Mutu Ya Kevela, que “ousaram não se conformar com a ocupação colonial, tão-pouco com o estatuto insignificante”, imposto aos seus povos e travaram duras batalhas pela sua dignidade. O ministro de Estado disse, ainda, que a história de resistência de Angola ensinou que o seu povo “não desiste dos objectivos”, nem nos momentos mais difíceis ou perante os mais fortes dos adversários. E quando não estão de acordo com os donos dos actuais escravos já sabem qual é a sentença – peixe podre, fuba podre, panos ruins e porrada (ou tiros) se refilarem. Na visão de Adão de Almeida, após a conquista da Independência, os angolanos precisavam acabar com o conflito interno, tendo ressaltado o ano de 2002 como tendo sido marcante, ao trazer consigo a segunda maior conquista, enquanto angolanos. E, nesse aspecto, o ministro de Estado realçou o mérito do processo “exemplarmente conduzido pelo Presidente José Eduardo dos Santos”, que culminou com a reconciliação entre irmãos da mesma pátria. “Hoje, somos independentes e estamos em Paz. No dia 4 de Abril de 2002 a chama da esperança reacendeu e os sonhos da Independência ressuscitaram”, regozijou-se, arrancando aplausos das várias centenas de convidados, no Cine Chicapa. Da forma mais dura possível, continuou Adão de Almeida, a história ensinou-nos que a estabilidade é melhor do que a instabilidade, que a união é melhor do que a divisão, que somos um só povo e uma só nação e que a única opção disponível é caminharmos juntos, construirmos Angola juntos… desde que tudo isso aconteça sob a égide do MPLA. Adão de Almeida apelou, ainda, para a necessidade imperiosa de se valorizar e preservar os benefícios da Independência, da paz e da estabilidade, como desafios permanentes e bens inestimáveis, alertando para os cenários de conflitos que assistimos em vários pontos do mundo. “É uma questão de respeito para com o nosso passado e para com a nossa história”, sustentou, admitindo, de seguida, que os desafios do nosso tempo não se esgotam aí, dado o facto de que temos que pensar na Angola que queremos nos próximos 48 anos. O ministro de Estado desconstruiu o lema escolhido para as celebrações dos 48 anos da nossa Dipanda (Unidos pelo desenvolvimento de Angola) esclarecendo que não podia ser mais feliz a opção, em virtude de apelar para a compreensão da relação entre a união e o desenvolvimento, “porque todos somos poucos para construirmos a Angola que sonhamos”, com a proclamação da Independência. “Porque só unidos seremos capazes de enfrentar os desafios do presente e do futuro e colocar o nosso país no lugar que merece na arena mundial”, assegurou. Adão de Almeida sublinhou que os sonhos da Independência impõem ao país continuidade nos investimentos (motor que colocou o MPLA a liderar o ranking mundial dos partidos com mais corruptos por metro quadrado) ou, para que tenhamos mais e melhor educação, as crianças e jovens sejam mais competitivos (cinco milhões estão, em 2023, fora do sistema de ensino) e possam estar à altura dos desafios dos seus tempos, nem que para isso tenham aulas debaixo de árvores e sentados no chão. Os grandes desafios, segundo Adão de Almeida, passam por investir na saúde dos angolanos (indo os dirigentes tratar-se no estrangeiro), uma aposta que, na sua óptica, tem surtido os resultados esperados, confirmado pelos feitos dos últimos anos e as perspectivas para os próximos. . E como os números não mentem (quando são favoráveis ao MPLA) e ajudam a dissipar dúvidas, o ministro de Estado recorreu a eles para explicar que a esperança média de vida aumentou 4 anos, a mortalidade de crianças menores de 5 anos baixou substancialmente e o acesso aos cuidados primários de saúde triplicou. É claro que Adão de Almeida não tem números dos milhões de angolanos que continuam a aprender a viver sem comer ou, por exemplo, das crianças que são geradas com fome, nascem com fome e morrem pouco depois com… foma. “O Serviço Nacional de Saúde conta com 3.325 unidades sanitárias e o número de camas de saiu de 13.426, em 2017, para 37.808, no ano passado. Só na última legislatura ingressaram para o serviço público de Saúde 41.093 novos profissionais”, constatou. É obra! Mesmo assim, nada melhor para tratar uma bitacaia do que os dirigentes do MPLA irem a hospital público de… Lisboa ou de Madrid, não é ministro Adão de Almeida? A pensar no futuro, Adão de Almeida defendeu que se deve continuar a investir na melhoria das infra-estruturas necessárias ao desenvolvimento harmonioso do território nacional, sugerindo que a mesma se faça “através da reconstrução e da construção das estradas necessárias” (tal como faziam os portugueses antes de doarem Angola ao MPLA?), para assegurar a conectividade entre as diferentes regiões do nosso vasto território. Folha 8 com o órgão oficial do MPLA (Jornal de Angola)

Liga Islâmica Mundial: Macky Sall homenageado em Riade.

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Une distinction internationale de plus. Ce samedi 11 novembre, le président de la république, Macky Sall, s'est vu décerner le Prix de la Ligue islamique mondiale lors d'une cérémonie à Riyadh. La distinction, remise par le Dr. Mohammad bin Abdul Karim Al-Issa, Secrétaire général de la Ligue, a été saluée par le chef de l’Etat sur son compte X, qui exprime sa fierté. Il a adressé ses remerciements au Roi Salman ben Abdelaziz al Saoud, au Prince Mohammed ben Salman, au Dr. Mohammad bin Abdul Karim Al-Issa et à la Commission des 1200 savants de la Charte de la Mecque. fonte> seneweb.com

GUINÉ-CONACRI: Guiné - julgamento do ex-ditador Camara recomeça segunda-feira após a sua retirada da prisão.

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Após a fuga de 4 de Novembro, a junta governante procedeu a uma purga nos serviços de segurança e prisionais e demitiu cerca de sessenta oficiais, soldados e agentes. Um funcionário do Ministério da Justiça disse à AFP, sob condição de anonimato, que cerca de sessenta pessoas foram presas. Nos últimos dias, o Ministro da Justiça, Alphonse Charles Wright, falou claramente de cumplicidade dentro dos serviços de segurança. A organização de direitos humanos Human Rights Watch expressou preocupação com a segurança das vítimas do massacre num comunicado. A Ordem dos Advogados relatou num comunicado de imprensa “erros e abusos” cometidos pelas forças de segurança durante a caça a Claude Pivi. Denunciou ameaças feitas contra alguns advogados dos acusados ​​do massacre e pediu ao Estado que os protegesse. fonte: seneweb.com

SENEGAL: Viviane ganha duas novas distinções nos Estados Unidos.

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Depois da sua grande consagração nos Trace Awards de Kigali, a cantora senegalesa conquistou, sábado, 11 de novembro, duas novas distinções nos Estados Unidos numa cerimónia que registou a presença de artistas como Aya Nakamura, Soul Bang's entre outros. Ela recebeu o Grande Prêmio de Melhor Artista Francófona e o Prêmio Ícone Feminino do Ano. Acompanhada por Seneweb de Nova Jersey, a cantora dedica este prémio ao povo senegalês e ao mundo da música. African Entertainment Awards USA (AEA-USA) é um evento que celebra a excelência em empreendedorismo e liderança comunitária na indústria do entretenimento em África e na diáspora. A cerimónia decorreu em Nova Jersey na presença das maiores estrelas da música africana e americana. FONTE: seneweb.com

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