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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

CABO VERDE: Professores recentemente contratados estão há quatro meses sem salários e a passar fome – Sindprof.

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O sindicato Democrático dos Professores (Sindprof) denunciou que professores recentemente contratados pelo Ministério de Educação estão há quatro meses sem receber salário e alguns colocados em ilhas diferentes da sua residência já dizem “passar fome”. “Os professores novos contratados para o presente ano lectivo iniciaram as suas funções no dia 04 de Setembro de 2023 e até agora não viram nenhum tostão dos seus salários, tendo inclusive passado as festas natalícias numa total miséria”, lê-se na publicação feita nas redes sociais do sindicato. Alguns alegam estar a passar fome Segundo a mesma fonte, muitos desses professores lhe tem solicitado ajuda e outros, assegurou, alegam estar a passar fome, assim como, noutros casos, estão a ser ameaçados pelos proprietários das residências onde moram por causa das rendas em atraso. O sindprof criticou o facto do Ministério da Educação continuar em “silêncio profundo”. “É assim que se investe na educação? Colocar um professor fora da sua ilha sem salário durante quatro meses? Qual a motivação deste professor em continuar?”, questionou o sindicato, acrescentando que o problema vem se repetindo todos os anos, mas, “este ano está a ser dos piores”. Importante ressaltar que o Sindprof iniciou ainda na quarta-feira, 27, uma greve por um período indeterminado, por falta de acordo com o Ministério da Educação sobre as reivindicações ligadas ao aumento salarial. Aumento do salário base em 36% O Sindprof, segundo a presidente Lígia Herbert em declarações à Inforpress, apresentou uma proposta com o pedido de aumento salarial de 78.678 escudos para 107.471 escudos de salário base o que não foi aceite na última reunião com o Ministério da Educação e Direcção-geral do Trabalho. C/ Inforpress

CABO VERDE: Em tempos difíceis, PR augura um 2024 com menos pobreza e desigualdades sociais.

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Numa época considerada “difícil”, tanto a nível nacional quanto no cenário mundial, o Presidente da República desejou hoje que 2024 seja, para todos, um ano de menos pobreza, menos desemprego e menos desigualdades sociais, fenómenos corrosivos para qualquer sociedade. Num cenário de guerra, os votos são também para um mundo mais humano e orientado para o bem comum. “Nesta hora de passar em revista o ano findo e perspetivar o futuro, os meus votos são de esperança num ano de 2024, muito melhor, para todos, tanto nas ilhas como no mundo inteiro”, declarou o Chefe de Estado, na sua mensagem de Ano Novo. A nível global, José Maria Neves reconhece que o Mundo atravessa uma crise estrutural para a qual ainda não se vislumbra nem o fim, nem a duração, e nem o seu desfecho, em meio a “tempos difíceis de crise e de estagnação”, mas diz que “temos de ter confiança e alento suficientes para acreditar que 2024 será um ano de paz, principalmente pela cessação dos conflitos com evidente desprezo pela vida humana”. “Repudiamos os ataques maciços infligidos à população civil indefesa, com massacres de mulheres e crianças, só comparáveis ao pior que aconteceu durante a segunda guerra mundial”, sublinhou. Insegurança, criminalidade e educação Outro desafio para este ano, segundo disse, é a questão da insegurança e da criminalidade, pelo que auguro mais sucesso nessa luta, a bem de um clima de maior tranquilidade e harmonia social. Já no sector da educação, não obstante os ganhos, que, segundo sublinhou, são assinaláveis, é preciso melhorar a sua qualidade e examinar as questões relacionadas com as reivindicações que têm ocorrido ultimamente, nomeadamente as dos professores. Saúde e transportes “Na saúde, regista-se, com agrado, o engajamento dos seus profissionais. No entanto, há que encetar esforços conducentes a uma melhor avaliação da prestação dos serviços disponibilizados aos utentes, com vista à sua melhoria, garantindo maior eficácia e eficiência”, elencou ainda. Os seus votos de melhorias significativas para 2024 passam também pelos transportes, marítimos e aéreos, onde, no seu entender, tem-se assistido a uma “regressão”. “No geral, desejamos que as reivindicações de vários grupos profissionais possam merecer a devida atenção, pois, muitas delas parecem ser justas. O diálogo deve ser eleito como a melhor forma para encontrar soluções para os diferendos”, encorajou, não descurando de uma necessária revisão da política salarial do Estado, “para que haja maior equilíbrio e justiça entre os diferentes grupos profissionais”. Alterações climáticas No tocante às alterações climáticas, José Maria Neves diz que a COP28 abre uma porta à esperança de um mundo livre de energias fósseis, capaz de atingir a almejada neutralidade carbónica em 2050. “Cabo Verde se orgulha de iniciar esta caminhada, desde 2008. A aceleração da ação climática, a implementação do índice de vulnerabilidade, o financiamento climático e ambiental, são anseios de todos, principalmente dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, ou seja, dos mais vulneráveis e dos mais afetados, incluindo o nosso país”, especificou. Neves encerra os seus votos desejando que o Novo Ano traga, para todos, mais paz, mais amizade e mais irmandade, mas, também, mais oportunidades e mais prosperidade. fonte: anacao.cv

E OS BRANCOS ANGOLANOS…

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Na edição digital do Folha 8, de 24 de Dezembro deste ano de 2023, o Orlando Casto interrogava-se para onde foram os brancos angolanos. É simples, foram-se, maioritariamente, para outras paragens. Por Carlos Pinho (*) Eforam-se por várias razões muito simples. Basta dar uma vista de olhos por dois ou três artigos de opinião em publicações angolanas, para se perceber tais razões. Por exemplo, olhe-se para o que foi escrito no Novo Jornal pelo Fernando Pacheco em 20 de Novembro de 2023, no artigo intitulado “A independência e a torneira sempre a inundar a sala”. O autor tece bastantes e pertinentes considerações sobre os 48 anos de independência e embora faça extensas críticas à incompetência do MPLA, não se coíbe de referir “… a ignorância política da esmagadora maioria da população portuguesa, o que a levou a temer o futuro ou a rejeitar o convívio com um governo de maioria negra ou mesmo a aderir a acções ilegais contra a independência.”. Repare-se que nada no referido texto se refere aos angolanos brancos, claramente não existiam para este autor, pertencendo claramente à dita “população portuguesa”. Esqueceu-se o autor de referir igualmente, embora ande por lá perto, ao nomear os ódios raciais que existiram de parte a parte. Ora, na verdade, aquilo que a meu ver aconteceu, foi a tremenda ignorância política dos políticos angolanos, com especial ênfase nos do MPLA, que tudo fizeram para expulsar os portugueses e seus descendentes de Angola, neles se incluindo claramente os angopulas, os tais brancos angolanos. Mas outros escritos de outros autores mostram claramente que idêntico preconceito se explana no que escrevem. Olhe-se para o texto de Fernando Pedro no Club-k em 23 do mesmo mês de Novembro de 2023. Basta o título para se perceber claramente tudo – “Governo angolano é aculturado: No “berço” faltou a lição nacionalista”. Segundo este autor é por demais evidente que a ligação aos portugueses e a Portugal, seja esta cultural ou de cariz diferente, é a razão que sustenta todos os esquemas e corrupções. Depreende-se, pois, que tivessem sido os governantes angolanos afastados de quaisquer resquícios de cultura portuguesa, a corrupção nunca teria criado tão fortes raízes em Angola. Ora, quem diz portugueses, diz maioritariamente brancos sendo, concluo agora eu, que a expressão máxima dessa perfídia governativa poderia ter sido expressa por angolanos brancos, caso esses não tivessem sido expurgados de Angola nos tempos gloriosos da pré-independência e mesmo no pós-independência. Em suma racismo claro e conciso. Malditos tugas, mesmo que de pele negra, mas com coração branco, e volto a citar “Enfim, os actuais membros do governo – maioria portugueses – não têm interesse em melhorar as condições de vida da população. São insensíveis, classistas e arrogantes… Portanto, não é por acidente o que se passa hoje em Angola. É o resultado de termos um governo aculturado e sem sentido de nacionalismo angolano”. Só não entendo por que raio o autor desta obra de arte, o tal Fernando Pedro, não escreveu o texto em quimbundo ou umbundo ou noutra dita língua nacional angolana. Teria certamente uma posição mais consentânea com aquilo que escreveu. Os autores destes belíssimos artigos parecem esquecer algumas questões básicas: – Primeiro, tendo os portugueses governado Angola, claramente mais mal do que bem, salvo no pós 1961 quando viram que a “Jóia da Coroa” ia fugir-lhes, era e é natural que a influência da cultura portuguesa fosse dominante na formação dos cidadãos angolanos, mormente das suas classes dirigentes. Até o “querido pai da pátria” se casou com uma branca pula. Ora pelos vistos, e tendo por base a opinião do Fernando Pedo, tratou-se de um arrogante aculturado. Concordo com o adjectivo arrogante, o homem era um patife. Eu, claramente diria mais e pior! Mas aculturado? – Depois é bem claro que o conceito de angolanidade aparece por oposição ao conceito de portugalidade; – A noção da nação angolana não existia antes da chegada dos portugueses. Havia reinos, tribos e povos que se guerreavam entre si, sendo a escravatura dos derrotados um fenómeno recorrente; – Não foram pois os brancos que trouxeram a escravatura para Angola. Por isso não perceber o enquadramento histórico que levou ao desenvolvimento da nação angolana, tal como se conhece hoje, é pura ignorância. As rivalidades existentes entre as vários tribos, povos e reinos que ocupavam o actual território do país, só foram atenuadas pela oposição que se desenvolveu à ocupação colonial. O branco agiu, involuntariamente é claro, como elemento de união entre esses vários povos, pois em certa medida foi o ódio ao branco que os uniu numa luta comum. Ironicamente o principal elemento fomentador aglutinador dos povos que constituem a actual Angola foi o branco, fosse ele proveniente de Portugal ou já nascido em Angola. Citei apenas estes dois casos para minimizar o fastio do presente texto. Mas basta varrer vários artigos de opinião de conceituados comentadores e comentadoras angolanas, para se constatar mais do mesmo. Poucos têm a inteligência e a coragem para analisar com frieza o sistema que controla o estado angolano, tal como o faz o escritor José Luís Mendonça (https://kesongo.com/jose-luis-mendonca-escalpeliza-o-sistema/) (acedido em 31 de Dezembro de 2023). Para o José Luís Mendonça, é bastante claro o que se passou em Angola na sequência do Golpe de Estado de 25 de Abril de 1974, com o aparecimento de um “sistema” muito peculiar. Passo a citar “Por sistema, especificamente em Angola, deve entender-se uma equipa de amigos que capturaram o Estado, mesmo antes da emancipação da colónia, isto é, durante as lutas intestinas em Luanda, em 1974, contra o colono da periferia e, depois, através da guerra civil, que se disseminou por todo o país, o que resultou na anulação com sangue do Acordo de Alvor… Angola é um cadinho de ex-nações, povos e culturas, cujo material etno-histórico é preciso saber misturar com sabedoria, a fim de acomodar com a participação dessas ex-nações no poder político, económico e cultural… Esta equipa de espírito pequeno burguês saiu da Casa dos Estudantes do Império e impôs aos angolanos um sistema presidencialista, baseado num regime totalitário e autocrático, baseado em excessos repressivos, prisões, tortura mecânica e psicológica e fuzilamentos sem juízo criminal, com a ocultação de cadáveres. Foi este sistema que desencadeou o massacre do 27 de Maio e hoje continua a utilizar os mesmos métodos dessa época”. Ora, e agora afirmo eu, autor do presente texto, é evidente que para tal gente do sistema vigente em Angola, o malvado do colono em particular e o malvado do branco em geral, é uma rica explicação para a inoperância do actual status quo em Angola. Muitas pessoas, colocam-se atrás de análises, umas mais eruditas tal como fez o Fernando Pacheco, outras mais cavernícolas como fez o Fernando Pedro, para chutarem as culpas daquilo que correu e ainda corre mal para o colono, para os brancos, para os angopulas, e nunca vão directamente ao cerne da questão, tal como o fez o José Luís Mendonça. É pena, pois assim talvez houvesse alguma possibilidade de emendar a mão e se garantir um melhor futuro para Angola. Aliás, na sequência das tais lutas intestinas de 1974 e 1975, muitos portugueses e angopulas pretenderam retornar a Angola após a independência, mas o governo do Agostinho Neto opôs-se a isso. Convinha a muita boa gente herdar as propriedades e outros bens materiais e empresas dos “ausentes”. Estou perfeitamente à vontade para escrever sobre isso, os meus pais ficaram em Angola até Outubro de 1979 e as histórias que eles me contaram dos desmandos efectuados pelos representantes do governo angolano nas empresas intervencionas são por demais esclarecedoras. Logicamente que passados anos, com o conhecimento daquilo que o poder popular representou, poder esse que de facto não existiu na prática, mas foi uma estratégia engendrada pelos tais amigos do sistema para controlarem o país, quaisquer veleidades que os brancos tivessem de voltar a Angola se esfumaram. Em vez de os brancos terem privilegiado o seu amor por Angola, eles privilegiaram o amor à própria pele e demandaram outras paragens. Como sempre novas gerações de estrangeiros, vão à procura de ganhar a vida em Angola, sejam quais forem os meios, lícitos ou ilícitos. É a lei da vida. Deveria caber ao governo angolano ter juízo e tentar controlar o que se passa. Mas, sejamos honestos, é pedir o impossível. Basta ver onde o actual Presidente da República vai passar a virada do ano de 2023 para 2024, o tamanho da sua comitiva de 33 pessoas e o custo da estravagância, (https://www.club-k.net) (acedido em 27 de Dezembro de 2023) para se perceber que, como dizem os brasileiros “daquele mato não sai cachorro”. Ora se tal se viu alguma vez no tempo dos colonos brancos? Pois, eram colonos e fascistas. E os actuais colonizadores o que são? Está mesmo visto que os angolanos brancos não são parvos. Foram para outras paragens, por muita dor de alma que isso lhes tenha custado e ainda hoje lhes custe. Eu que o diga. (*) Angolano, Professor (reformado) da FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

ANGOLA: PRESIDENTE ESTAR DE FÉRIAS (FORA DO PAÍS) É ESTAR LEGALMENTE AUSENTE?

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O Presidente da República, João Lourenço, está ausente do país em gozo de férias nas Ilhas Seychelles desde o dia 30 de Dezembro de 2023 com regresso marcado apenas no próximo dia 9. Durante a sua ausência quem o representa nas funções de Chefe de Estado e Titular do Poder Executivo? O jurista Hutson Vasco responde. Por Geraldo José Letras De acordo com o artigo 131 n°1 da Constituição da República de Angola (CRA), em caso de ausência no país, impossibilidade de exercer as suas funções ou em situações de impedimento temporário, cabe à vice-presidente da República, Esperança da Costa, segunda figura mais importante do poder executivo a nível de representatividade, substituir o Presidente da República, João Lourenço e assumir “a gestão corrente da função executiva do país”. O esclarecimento vem do jurista Hutson Vasco ao explicar ainda que, em caso de se identificar também a ausência da Vice-presidente da República, Esperança da Costa, arroga-se a responsabilidade de substituí-la à Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, se por acaso também esta não estiver em condições, ai vai exercer o cargo de Presidente da República, na ausência dos três primeiros entes públicos, o Juiz Presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo. “Importa aduzirmos, que a Vice-Presidente da República, é um órgão auxiliar do Presidente da República no exercício da função executiva, como sustenta constitucionalmente o artigo 131 n°1 da CRA. O que pressupõe dizer efectivamente, que a segunda figura mais importante do poder executivo a nível de representatividade é o/a vice Presidente da República. A vice Presidente da República, é o candidato número dois da lista, pelo círculo nacional, do partido político ou da coligação de partidos políticos mais votado no quadro das Eleições Gerais, realizadas ao abrigo do artigo 143 e seguintes da constituição”, disse o jurista. Hutson Vasco sublinha ainda que o Presidente da República, João Lourenço, também pode ser substituído pela vice-Presidente da República, “em caso de vacatura, cumprindo a vice-Presidente da República, o mandato na sua ausência até ao fim, com a plenitude dos poderes. Mas não é concretamente a situação em causa, pois trata-se de uma ausência temporária (gozo de férias). Porém, na ausência do Presidente da República, assume o cargo de Presidente da República, a Vice-Presidente, que praticará actos de gestão corrente, permitindo o normal funcionamento da soberania executiva, até ao regresso do Presidente efectivo”, sentenciou. fonte: folha8

MINISTÉRIO INTERIOR DENUNCIA QUE EX-DIRETOR FINANCEIRO DESVIOU 148 MILHÕES DE FCFA.

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O Secretário de Estado da Ordem Pública, José Carlos Macedo Monteiro, revelou esta sexta-feira, 29 de dezembro de 2023, que o ex-diretor financeiro do Ministério do Interior, Malam Camará (Moro), levantou na conta bancária do ministério no dia 20 do mês em curso 50 milhões de francos CFA e no dia seguinte 98 milhões de francos CFA, totalizando 148 milhões de francos CFA, alegando “ordem superior”. José Carlos Macedo Monteiro negou que tenha sido “detido ilegalmente” por ordens de Botche Candé, apenas está a ser ouvido no âmbito desses levantamentos, por isso “continua sentado no ministério”. Admitiu que Malam Camará foi intimado para esclarecer o assunto, mas não está preso, nem foi humilhado, espancado ou algemado e ilibou Boche Candé do envolvimento no caso que envolve o suspeito Malam Camará. “Mas algumas pessoas estão a denegrir a imagem do ministro do interior, acusando-o de estar a perseguir Malam Camará. É falso e não corresponde à verdade, porque nem Botche Candé sabia se o suspeito tinha sido trazido às instalações do ministério, a mando do Secretário de Estado, enquanto parte operacional dessa instituição. O ministério está sem dinheiro para alimentação e combustível para as viaturas que fazem o trabalho diariamente”, informou. José Carlos Macedo falava durante uma reunião realizada no Ministério do Interior com comandantes de diferentes corporações policiais, tanto do Setor Autónomo de Bissau como das regiões. Anunciou que em breve sairá uma circular que irá regular, a nível nacional, algumas normas nas vias públicas, nomeadamente não utilização das viaturas do Estado em horários inapropriados, o uso obrigatório de capacetes para motorizadas, retirada das viaturas danificadas das ruas, perturbação sonora, entre outras medidas a serem tomadas, depois da orientação do titular do Ministério do Interior. Na sua comunicação, o ministro do Interior e da Ordem Pública, Botche Candé, defendeu que é preciso garantir segurança na Guiné-Bissau, acabar com vinganças e ódio para que os estrangeiros tenham confiança de investir no país. O governante advertiu que a partir de agora, qualquer pessoa que for assassinada, espancada e roubada em qualquer zona, tanto em Bissau como nas regiões, o comandante e o seu adjunto dessa área serão exonerados automaticamente, porque “revelará a falta de capacidade em controlar a sua zona de jurisdição”. Por: Aguinaldo Ampa Foto: A.A fonte: odemocratagb.com

Almoço com chefias militares: PR SISSOCO ELEGE 2024 COMO ANO DE DISCIPLINA, RIGOR E DE LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO.

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O Presidente da República, General Umaro SissocoEmbaló, elegeu 2024 como o ano da disciplina, de rigor e de luta contra a corrupção, acrescentando, neste particular, que não se pode impedir “as tentativas”, mas voltou a avisar que nenhuma tentativa de golpe de Estado vai consumar-se, enquanto estiver como chefe de Estado da Guiné-Bissau. “Apesar dos esforços feitos na formação de militares nos últimos tempos, infelizmente as forças armadas são rotuladas com a cultura de golpes de Estado neste país, através da manipulação de alguns políticos falhados. Quero garantir-vos que eu, enquanto Presidente da República, não posso impedir que as pessoas tentem, mas garanto-vos que nenhuma tentativa de golpe vai consumar-se”, disse o chefe de Estado, elegendo o 2024 como o ano da disciplina, rigor e de combate à corrupção. Embaló fez estas afirmações na sua mensagem endereçada às forças de defesa e segurança, durante um almoço de confraternização com as chefias militares, oficiais generais e superiores do exército guineense e com a presença dos responsáveis das forças de segurança (POP e Guarda Nacional), realizado no pátio do Estado-Maior (Fortaleza de São José da AMURA). “As forças armadas não podem permitir que um dos seus elementos esteja a destabilizar o país sistematicamente. A Guiné-Bissau é um país de gente séria e de homens e mulheres bons. A Guiné é o único país do mundo em que, quando uma pessoa é presa por ter cometido um erro, levantam-se as vozes para dizerem que o fulano não pode ser detido. Mas porquê?” Questionou. Umaro Sissoco Embaló afirmou que qualquer pessoa que tomar o dinheiro do Estado vai para o calabouço. Avisou aos militares na ocasião, que quem quer fazer a política deve desmobilizar-se, a começar pelo próprio Chefe de Estado-Maior General das Forças, para depois ir fazer a política.
“É uma pena o que aconteceu recentemente. Como é possível que as pessoas tenham sido detidas por terem cometido algum erro pareçam uns marginais que foram libertá-las? Digo assim porque essas pessoas não são militares, são sim marginais que costumam ter este tipo de comportamento de ir violar as celas para retirarem os presos”, criticou. Assegurou que este ano as pessoas saberão que existe um Estado e desafiou quem quiser que saia a rua para manifestar. “Que saiam para se manifestarem, qualquer número de pessoas e mesmo 50 mil pessoas, haverá uma resposta adequada, porque a indisciplina não pode continuar neste país”, advertiu, assegurando que “até ao fim deste mês, todos os bandidos vão parar nas celas e mesmo que seja ele, porque ninguém tem o direito de tomar o bem público”. “Nenhum tropa aqui é mercenário. As pessoas tomam os recursos do Estado para mobilizarem alguns marginais para fazerem o golpes de Estado. Não haverá golpe nunca mais nesta terra”, assegurou, enfatizando que “haverá golpes só na urna. Mas quem quiser desafiar que venha”. “Não temos o direito de destabilizar este país e colocá-lo toda a hora na situação da instabilidade. É uma vergonha esta situação que acontece neste país, mas a população precisa da paz e estabilidade”, disse. Embaló lembrou que várias vezes mandou as forças de defesa e segurança para retirar o lixo das ruas, mas depois de algumas horas via-se novamente lixo aglomerando nas ruas o que, no seu entender, é uma indisciplina que deve acabar. Apelou às chefias militares e paramilitares para ajudarem no trabalho da reconstrução da Guiné-Bissau. O Brigadeiro general, Samuel Fernandes, apresentou a mensagem do final de ano do chefe do Gabinete do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, endereçada aos militares, na qual lembrou que 2023 foi ano de grandes realizações nas forças armadas. “A nível da formação conseguimos enviar estudantes militares para o Reino de Marrocos em diferentes especialidades, para a República Popular da China, depois de um interregno de quase três anos, devido a pandemia de Covid-19, enviamos estudantes para Senegal, Portugal e em janeiro, um número significativo de estudantes militares vai para a Federação da Rússia, onde neste momento temos mais de uma centena dos nossos camaradas a estudarem nos diferentes estabelecimentos de ensino militares”, contou. Realçou o trabalho feito para melhorar o sistema de saúde militar que agora tem maior e melhor assistência médica e medicamentosa para os militares e a população em geral que procura aquele serviço. Por: Assana Sambú fonte: odemocratagb.com

Guiné-Conacri: Perspectivas económicas - Coronel Doumbouya contradiz o governo.

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O presidente da transição, coronel Mamadi Doumbouya, declarou no seu discurso à nação, domingo, 31 de dezembro de 2023, que a economia guineense “está bem”. Enquanto os responsáveis ​​pelas instituições responsáveis ​​pela economia do país prevêem perspectivas sombrias. Uma contradição que levanta questões. Contrariamente às afirmações do ministro da Economia perante o Conselho Nacional de Transição (CNT), o presidente da transição garantiu que “a economia guineense está bem apesar da situação global. Apesar das dificuldades, a nossa economia é resiliente. As reformas estruturais profundas para a recuperação da economia nacional e da boa governação empreendidas pelo Comité Nacional da Reunião para o Desenvolvimento (CNRD) e pelo Governo terão mais sucesso”, declarou Mamadi Doumbouya no seu discurso à nação. Esta declaração do Chefe de Estado contradiz assim as declarações dos Ministros do Orçamento, Lanciné Condé, da Economia, Moussa Cissé e até do Primeiro-Ministro que alertou para as sombrias perspectivas económicas da Guiné após a explosão no depósito de combustível em Kaloum. “Economicamente, o crescimento será afetado. Com efeito, se a destruição das instalações do SGP conduzir, a médio prazo, a uma perturbação no abastecimento de combustível do país, corre-se o risco de perturbar os sectores dos transportes, da indústria, do comércio, dos serviços, etc. Em termos de inflação, esta perturbação poderá provavelmente provocar um aumento nos preços ao consumidor”, explicou o governador do BCRG, Karamo Kaba, aos conselheiros de transição nacionais por ocasião da apresentação do projeto de lei da demonstração financeira inicial de 2024. Nesta mesma ocasião, o Primeiro-Ministro, Bernard Goumou, não escondeu a sua preocupação com a situação. “Nosso país foi afetado de forma duradoura. Olhando para a evolução da crise, posso afirmar que estamos a passar por uma tragédia. Tragédia no sentido de que a maior parte dos nossos ministérios, quero dizer, os serviços públicos, estão paralisados, as nossas empresas privadas que pagam impostos estão paralisadas. Quero também dizer que o sistema de transportes também está paralisado e quando o sistema de transportes está parado isso significa que até à última aldeia da República da Guiné será afectada. (…). Se o governo não tomar as medidas adequadas, poderemos assistir a crises na sequência do aumento do preço dos bens de primeira necessidade. (…) Os impactos desta crise são enormes. Não é hoje, nem amanhã, que conseguiremos encontrar todas as soluções e resolver esta crise. Esta crise levará algum tempo até que toda a situação volte ao normal”, alertou o chefe do governo. E o Ministro da Economia, Moussa Cissé, e das Finanças acrescentou: “Este incêndio terá repercussões económicas e sociais significativas. Economicamente, o crescimento será afetado.” Em quem devemos acreditar nesta situação? Mamadi Doumbouya ou os ministros económicos que prevêem o “pior” para a Guiné? fonte: https://www.guinee360.com/

A CARTA DO EDITOR: Que o sangue derramado de nossos mártires e combatentes sele o destino do inimigo!

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O tempo atribuído ao ano de 2023 está a chegar ao fim; faltando apenas mais algumas horas e o ano de adiamento, comerá os dentes-de-leão pela raiz. Uma vez sepultado pela feliz espécie Adâmica, feliz por ter sobrevivido, 2023 juntar-se-á aos seus ascendentes na grande abóbada do Tempo; este tempo cuja imensidão nos capturará a todos, sem exceção, na sua espiral devoradora e implacável. Vanitas vanitatum e omnia vanitas! (Vaidade das vaidades e tudo é vaidade). Naufragado pela passagem do tempo, 2023 dará lugar, portanto, a 2024, de onde esperamos uma odisseia mais calma e menos perigosa. Em todo o caso, este é sem dúvida o desejo mais ardente e mais partilhado das populações do Sahel e, mais particularmente, das populações da Aliança dos Estados do Sahel (AES), vítimas de uma violência tão terrível quanto insensata, que lhes é imposta há muito tempo. há vários anos por hordas de Cerberus direto das profundezas da escuridão, em uma busca inextinguível por sangue humano. Que o Céu faça com que 2024 marque finalmente uma viragem decisiva; por outras palavras, o momento crucial em que as “ovelhas” perdidas serão obrigadas a regressar ao recinto da razão, sob o risco de adormecerem subitamente no seu último sono. Dito isto, o que podemos lembrar do ano que agora jaz nos abismos do Tempo? “Na terra dos homens honestos”, devemos, antes de mais, saudar o empenho e a determinação das nossas valentes Forças de Defesa e Segurança (FDS) e dos Voluntários de Defesa da Pátria (VDP) que, à custa do supremo sacrifício, continuam a molhar as treliças e a marchar com as botas por colinas e vales, com vista à libertação total do território. Que o sangue derramado pelos nossos mártires e pelos nossos valentes combatentes que tombaram na frente de batalha, para além do imenso choque justamente sentido pelas suas famílias sofredoras, sele sem apelo o destino do inimigo e, finalmente, marque o advento de uma nova era livre dos sedentos de sangue. ogro! Em todo caso, o ano que termina não terá escapado à loucura assassina da besta imunda. Infelizmente, este ano, novamente, Faso foi assolado por cicatrizes profundas de sangue e horror. E face à série atroz e interminável de caos, populações inteiras tiveram que fugir das suas aldeias e abandonar quase tudo para encontrar abrigo. Certamente, as linhas mudaram na frente da luta contra o terrorismo. Além disso, é mencionada a “ascensão do poder” das nossas forças combatentes, tendo como pano de fundo a criação de novos batalhões e o estabelecimento de reorganizações que deverão ajudar a separar mais crupiês do inimigo. Mas, a tarefa, é preciso reconhecê-lo, não será fácil, os “homens do mato”, como os chamamos lá em casa, continuando o seu terrível e interminável baile com o diabo, onde emergem cada vez mais enfurecidos, como foi o caso durante o ataque que atingiu a cidade de Djibo em 26 de Novembro. Apostemos que as desastrosas expedições destes bárbaros dos tempos modernos são a manifestação das últimas convulsões de um monstro em agonia. Em suma, que seja, para a besta, o canto do cisne. Isto é o mínimo que poderíamos desejar para este país que terá ficado profundamente marcado pela tragédia. De resto, e num registo completamente diferente, podemos regozijar-nos com a postura das novas autoridades burquinenses hoje lançadas, de espadas em punho, para enfrentar o imperialismo tendo, na sua mira, a reconquista da nossa soberania nacional. Que o Burkina Faso pretenda, sob a liderança do seu novo Guia, finalmente assumir o controlo do seu destino é muito corajoso e altamente louvável! Especialmente porque enquanto a mão que dá (a do Ocidente) estiver acima daquela que recebe (a das suas ex-colónias), não haverá salvação para o continente negro e os seus povos, procurando sempre as suas marcas no cenário político. , níveis económicos e culturais. É tão claro quanto o nariz no meio do rosto: nossos antigos mestres nunca nos farão felizes por nós. Eles não têm interesse nisso. Visto deste ângulo, podemos saudar a nova direcção dada à marcha da Nação pelo Executivo Burquinense. Uma postura que obviamente exige sacrifícios por parte do povo burquinense recentemente convidado a fazer ainda mais. Uma causa nobre, se é que alguma vez existiu. Mas tenha cuidado; o poder da transição deve ter o cuidado de não puxar demasiado a corda, sob o risco de tornar o fardo demasiado pesado sobre os ombros frágeis deste povo, já muito testado em termos de segurança e económicos. E a frente social? No contexto da luta em curso contra o terrorismo, unir forças contra o inimigo comum e ir direto ao ponto é uma necessidade tão absoluta que este requisito deveria ser o mantra mais partilhado pelo povo burquinense. Contudo, a luta contra o terrorismo não deve servir de álibi para tudo, especialmente para pôr em causa muitas das conquistas arduamente conseguidas neste país, à custa de inúmeros sacrifícios. Temos, em todo o caso, a fraqueza de acreditar que os princípios sacrossantos da separação de poderes, da independência da justiça, da liberdade de expressão, do respeito pelas liberdades individuais e colectivas, do direito a uma informação justa e sólida, etc., não são antitético à nossa busca pela segurança nacional. Em qualquer caso, o poder de Koulouba deveria ser cauteloso com os seus fanáticos inveterados, sempre inclinados a agitar as castanholas de louvor e “está tudo bem”. Em qualquer caso, ninguém detém o monopólio da virtude ou da ciência infundida. E se há um sentido de que este poder deve cultivar mais, é o da justiça, da equidade e da firmeza. Ao fazê-lo, deve levar em consideração certas críticas que carregam a marca de construtivas e positivas. Dito isto, o nosso maior desejo para o poder de transição é que ele tenha sucesso. É do interesse de todos. Devemos, a todo custo, nos proteger dos horrores de qualquer retrocesso que possa ser prejudicial à Nação. Certamente, as reformas mais ousadas na história de uma nação numa encruzilhada são geralmente aquelas realizadas em tempos de transição política. E nesta matéria podemos felicitar o governo por ter tomado iniciativas bem sucedidas e, no mínimo, ousadas. Mas tenha cuidado para que certas reformas não impulsionem o país para trajetórias incertas. Estas reformas deverão, em todos os casos, ser um reflexo fiel das aspirações do povo. Ainda assim, no que diz respeito ao poder da Transição, uma questão essencial deve assombrá-la constantemente: “O que irá a História recordar do seu tempo à frente deste país? » Dito isto, é sabido que as mudanças inconstitucionais recentemente introduzidas no Mali, no Burkina Faso e no Níger não agradam ao Ocidente e, mais particularmente, à França. Não porque ela se preocupe tanto com a democracia e o respeito pelos direitos humanos. Mas porque estas grandes convulsões não contribuem, face a antigos acordos denunciados aqui e ali pelos poderes cáqui da AES, para a manutenção e fortalecimento dos seus interesses. Mais seriamente, para a França, o baching francês está a ganhar terreno em África. Não há nada de surpreendente nisto: a juventude africana tomou consciência do jogo pouco saudável, do claro-escuro da velha metrópole nas suas relações com as suas antigas colónias; ela que continua a mantê-los nos laços perniciosos da servidão e da dependência. Contrariando a “imersão” da França no Sahel, emerge uma Rússia mais ambiciosa, mais conquistadora, que se posiciona cada vez mais como um parceiro privilegiado, essencialmente ao nível da segurança. Se o teste pudesse ser transformado na luta contra o terrorismo, tanto melhor! Ainda assim, o tão difamado imperialismo do Ocidente poderia esconder outro. Por mais que nos recusemos a ser enredados nas patas do Galo Gálico, devemos também evitar ser apanhados nas garras do Urso Russo. Cabe ao povo africano saber aproveitar ao máximo este jogo de interesses que ninguém deve ser enganado. Aos nossos muitos leitores daqui e do exterior, estendemos nossos melhores votos de saúde, prosperidade e sucesso a todos. Que Deus abençoe e proteja Burkina Faso e os seus habitantes. Cheick Beldh’or SIGUE, jornalista-escritor. Diretor Geral, Diretor de Publicação das Edições “Le Pays” Cavaleiro da Ordem Nacional fonte: lpays.bf

República Democrática do Congo: VITÓRIA DE FELIX TSHISEKEDI NA POLÍTICA PRESIDENCIAL NA RDC - A oposição só pode culpar a si mesma.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
São conhecidos os resultados provisórios das eleições presidenciais realizadas em 20 de Dezembro na República Democrática do Congo (RDC). Como seria de esperar, é o presidente cessante quem vence os seus adversários. Assim sucede Félix Tshisékédi, depois de um primeiro mandato que não foi fácil. Será ele capaz de enfrentar os muitos desafios que o seu país enfrenta? A questão permanece. Especialmente porque, neste momento, ele parece mais preocupado em manter o seu poder do que com qualquer outra coisa. Como prova, ainda antes do anúncio dos resultados provisórios que lhe deram o vencedor, a oposição política, liderada por Martin Fayulu, Denis Mukwegue e Moïse Katumbi, denunciou um processo eleitoral opaco e apelou à reorganização de novas eleições. Claramente, ela contesta a vitória de Félix Tshisékédi, a quem acusa de estar em conluio com o primeiro chefe da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), Denis Kadima, a quem deseja ver levado à justiça por incompetência. Isto mostra o quanto o Presidente Tshisékedi tem muito trabalho pela frente; ele que, como em 2018, acaba de ser reeleito após uma “desordem gigantesca”, para usar a expressão do Arcebispo de Kinshasa, Fridolin Ambongo. Como conseguirá fazer com que os seus adversários engulam a pílula amarga que, recusando-se a ser enganados, apelam ao seu rebanho para que tome as ruas? Em todo o caso, cabe-lhe saber negociar a mudança evitando cair na armadilha da oposição que, enquanto aguarda a proclamação dos resultados finais pelo Tribunal Constitucional, não deixará de multiplicar actos de provocação para pressionar ele ao erro. Para tal, o inquilino do Palácio de Mármore deve evitar, tanto quanto possível, o uso excessivo da força que, na maioria das vezes, resulta no caos. Porque, se à crise de segurança se juntar uma crise sociopolítica, a RDC, conhecida por ser um gigante com pés de barro, chegaria ao fundo do poço. Daí a necessidade de os actores políticos congoleses mostrarem lucidez para salvar o que é essencial. Porque, se é verdade que as últimas eleições gerais decorreram em condições que deixaram a desejar, é preciso reconhecer que a oposição também não está isenta de todas as censuras. Ela só pode culpar a si mesma; ela que, após muitas negociações, não conseguiu unir forças para apoiar um único candidato contra o presidente cessante; todos pensando que sua hora chegou. E aqui está ela, grogue com suas próprias torpezas, forçada a se unir para se meter em problemas. fonte: lepays.bf

Senegal: [Homem do Ano da Seneweb 2023] Macky Sall.

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No âmbito da sua tradição anual de designar o Homem do Ano, a Seneweb escolheu o Presidente da República, Macky Sall, que terá deixado uma marca indelével no ano de 2023. Pela sua renúncia a concorrer a um mandato demais, sua influência internacional marcou os últimos doze meses. Por outro lado, as suas notas falsas, as suas saídas da pista, as suas decisões consideradas “antidemocráticas” e os seus ataques contra os seus adversários, nomeadamente Ousmane Sonko, também têm ressoado nos últimos 365 dias. Quer queiramos ou não, o Presidente da República do Senegal, Macky Sall, marcou de forma única o ano de 2023. Para o bem e para o mal! Tem estado omnipresente em todas as notícias sociopolíticas dos últimos 365 dias. O líder da coligação governante, Benno Bokk Yakaar (BBY), está a terminar os seus doze anos à frente do poder judiciário supremo do país com uma nota muito confusa. Se internacionalmente o ex-presidente da União Africana (5 de Fevereiro de 2022-18 de Fevereiro de 2023) e portador da voz do continente se mostrou nas vestes brilhantes de um democrata amante da justiça, as suas acções a nível interno, nomeadamente a sua propensão para gerir a política com mão de ferro mal coberta por uma luva de veludo, jura o contrário. Suas ações e conquistas em determinados setores são elogiadas (TER, BRT, Stade Abdoulaye Wade, Dakar Arena, pontes, viadutos, rodovias, universidades, subsídio especial para soldados deficientes aposentados, entre outros). Além do seu historial “intangível” marcado por uma abundância de escândalos (Petrotim, Force Covid-19, relatórios contundentes dos órgãos de controlo) e um abuso pernicioso para subjugar os seus oponentes (Karim Wade, Khalifa Sall, Ousmane Sonko) através da justiça, têm sido o assunto da cidade o ano todo. Renúncia ao 3º mandato, uma decisão histórica Na verdade, se há apenas uma coisa em que Macky Sall conseguiu alcançar a unanimidade - ou quase - este ano, foi na sua decisão de desistir de concorrer a um terceiro mandato. E isto, afirma em voz alta, “mesmo que a Constituição” lhe dê o direito de o fazer. Na verdade, depois de anos de imprecisão e claro-escuro, ele finalmente se absteve de provar o fruto proibido (o terceiro termo), mesmo que o desejo parecesse fazê-lo salivar. Uma decisão histórica tomada, um mês depois dos tumultos sangrentos, com mais de 20 mortes no total, que se seguiram à condenação de Ousmane Sonko a dois anos de prisão no caso Adji Sarr, para acalmar uma situação político-social extremamente tensa.
Na segunda-feira, 3 de julho de 2023, Macky recupera, durante uma tão esperada mensagem à nação, a simpatia da maioria do povo senegalês. “Meus queridos compatriotas, a minha decisão longa e cuidadosamente ponderada é não ser candidato nas próximas eleições de 25 de fevereiro de 2024. E isto, mesmo que a constituição me dê o direito de o fazer. Com efeito, desde a revisão constitucional de 2016, o debate jurídico foi definitivamente resolvido pela decisão do Conselho Constitucional n°1-C-2016 de 12 de fevereiro de 2016", confidencia, despertando os senegaleses de um profundo torpor. Além deste último, que temia que o ex-primeiro-ministro de Wade (abril de 2004 a junho de 2007) seguisse os passos de seu ex-mentor, também seus apoiadores - que o nomearam candidato em 7 de janeiro de 2023 no Grand Théâtre - receberam um resfriado banho. “Sei que esta decisão surpreenderá todos aqueles cuja sincera admiração, confiança e lealdade conheço. Surpreenderá também aqueles que desejam ver-me continuar a guiar a construção do país que cada vez mais se firma. Mas o Senegal é maior do que eu e está cheio de líderes igualmente capazes de empurrar o país para a emergência”, diz-lhes. Seus rivais mais radicais tiram o chapéu para ele. Alcance internacional Do Cairo à Cidade do Cabo e mais além, o mundo inteiro aplaudiu. As chancelarias ocidentais, que se manifestaram abertamente contra o desejo de concorrer a um terceiro mandato numa sub-região já afectada por crises políticas, acolhem favoravelmente a decisão. O secretário-geral da ONU, António Guterres, foi o primeiro a abrir o baile ao expressar, numa nota, “a sua profunda estima” por Macky Sall.
“A declaração clara do Presidente Sall é um exemplo para a região, ao contrário daqueles que procuram minar o respeito pelos princípios democráticos, incluindo limites de mandato”, comentou o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
A mesma história aconteceu no Eliseu, onde Emmanuel Macron, que tinha trabalhado arduamente, durante um tête-à-tête alguns meses antes, para dissuadi-lo de concorrer a um mandato a mais, levantou a possibilidade de reconversão ao G20 ou à ONU se Macky Sall renuncia. “O Senegal demonstra mais uma vez a solidez da sua longa tradição democrática”, exulta o presidente francês. O índice de popularidade de Macky Sall, que caiu drasticamente desde a eclosão do caso Ousmane Sonko em março de 2021, está visivelmente a regressar a uma curva ascendente após esta decisão de longo alcance. O aluno do Papa de Sopi é citado como exemplo em todo o mundo por ter decidido organizar eleições nas quais não participará em 2024. Distinções seguidas internacionalmente: prémio da Liga Islâmica Mundial, prémio de excelência do Presidente do Café 2023 , construtor africano da década, futuro enviado especial da França ao 4P, entre outros. Democrata no exterior, intransigente no Senegal Por outro lado, há quem acredite que o “jovem” presidente cessante – celebrou o seu 62.º aniversário no dia 11 de dezembro –, que acabava de polir a sua imagem no dia 3 de julho de 2023, está a trabalhar incansavelmente para escurecer este quadro. Acima de tudo pela sua maneira “antidemocrática”, segundo alguns, com a qual gere o que é comumente chamado de arquivo Ousmane Sonko (principal opositor). Como ele mesmo disse, colocou todo o seu peso neste assunto político-judicial. Assim, por detrás da prisão domiciliária de 55 dias do opositor considerado “ilegal”, da sua condenação à revelia pelo crime “obsoleto” (segundo os profissionais da justiça) de corrupção juvenil, da sua retirada das listas eleitorais, a dissolução do seu partido Pastef, a prisão de centenas dos seus activistas, a recusa da Direcção Geral de Eleições (DGE) em dar-lhe os seus formulários de patrocínio apesar das decisões judiciais que lhe são favoráveis..., muitos vêem a mão “firme” de Macky Sall . A dissolução total do Cena (contrariamente aos textos), pelo Presidente da República, por ter ordenado à DGE a entrega dos seus autos ao opositor, parece dar-lhes razão. Outro ponto negro que causou grande clamor no Senegal e no país de Marianne em 2023, é a polêmica visita ao Senegal e o tête-à-tête (18 de janeiro de 2023) entre o presidente Macky Sall e o presidente do Rally Nacional ( RN), Marine Le Pen. Uma alegada “doação” de 7,9 mil milhões de francos CFA poluiu esta entrevista à base política. “Você recentemente deu dinheiro a uma figura política francesa? Em caso afirmativo, trata-se de um montante de 12 milhões de euros (cerca de 7,9 mil milhões de francos CFA)? », tinha perguntado também, numa carta aberta dirigida ao Chefe de Estado, o antigo Primeiro-Ministro (2007-2009) e antigo Presidente da Comissão da UEMOA, Hadjibou Soumaré. O que lhe rendeu dias de custódia policial e supervisão judicial. Frustrações, arrependimentos, tapas em seus aliados.
Poucos meses antes do final do seu arrendamento no Palais de la République, o Presidente Sall mostra uma certa relutância, nas suas últimas saídas mediáticas, que mal esconde as suas apreensões do pós-poder. As suas mudanças de humor, as explosões de raiva (contra Pierre Goudiaby Atepa e os executivos da Casamança), bem como as severas críticas contra os seus próprios aliados durante o encerramento da sua viagem económica em Fatick em meados de Novembro de 2023, traem, segundo vários observadores, uma desconforto profundo. Embora tenha escolhido, contra todas as probabilidades, o seu primeiro-ministro Amadou Ba como candidato de Benno Bokk Yakaar (em setembro de 2023), Macky Sall continua a estabelecer-se como o único comandante a bordo. fonte: seneweb.com ​

Assaltos no Mali: mentores burquinenses cercados em Tamba.

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Os gendarmes da Secção de Investigação (Sr) de Tambacounda incapacitaram o bando burquinense dos irmãos Ibrahima e Moustapha Dabré, que actua principalmente no Mali. Cumpridos os crimes, os ladrões refugiaram-se na aldeia mineira de ouro de Diyabougou, no Senegal, relata o L'Observateur. Ele relata: “Com a ajuda de seus colegas de inteligência, as Pandoras de Tamba irão, após uma semana de pesquisa, localizar e prender os mentores da gangue, os burquinenses Ibrahima e Moustapha Dabré. » Antes de especificar que a investigação permitiu revelar os ataques perpetrados no Mali, o último dos quais diz respeito ao assalto a uma loja de transferência de dinheiro. Depois de neutralizar o dirigente sob ameaça de uma pistola automática calibre 9 mm, os agressores conseguiram apreender 350 mil francos CFA e três telemóveis, sublinha a fonte. Isto indica que informado da presença dos patrões em solo senegalês, o comandante do Sr de Tamba lançou os seus homens atrás deles: “Primeiro a ser detido, Ibrahima Dabré confessou e cooperou com os gendarmes para facilitar a queda do seu companheiro” no a corrida. O fugitivo será surpreendido em uma área do submundo comumente chamada de “Niafa”. Ele tinha muitos itens roubados em sua posse. Os Pandoras também pegaram a pistola automática. Os dois burquinenses foram encaminhados ao Ministério Público de Tamba ao final da custódia policial. fonte: seneweb.com

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