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terça-feira, 3 de maio de 2011

Brasil, paraíso do banditismo sindical.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
            

Por ANTONIO CARLOS LACERDA, Correspondente Internacional, Zweal Angola.

BRASILIA/BRASIL (ZWELA ANGOLA) –
Já foi o tempo em que ser diretor de sindicato era uma missão ousada e destemida, sem qualquer finalidade lucrativa, destinada à defesa dos interesses sociais e trabalhistas da categoria de trabalhadores que representava.

Hoje, ser um diretor sindical, respeitadas as honrosas exceções, é uma ‘missão’ em busca do enriquecimento ilícito e criminoso às custas do suor, a sol e chuva, dos trabalhadores que pagam, mensalmente, suas contribuições aos cofres do sindicato.

Não é a toa que no Brasil a disputa pela vitória nas eleições sindicais virou notícias nas páginas policiais da imprensa nacional. Assassinatos misteriosos e crimes insolúveis fazem parte da história sindical brasileira.

Fortunas são construídas às custas das contribuições mensais que os trabalhadores pagam ao caixa ao sindicato da sua categoria profissional e vão diretas para as contas bancárias secretas dos ‘abnegados e transparentes’ diretores sindicais.
O imposto sindical, um bolo tributário de quase R$ 2 bilhões, formado por um dia de trabalho/ano de toda pessoa que tem carteira assinada, alimenta um território sem lei. Os 9.046 sindicatos (diretores sindical seria a expressão mais apropriada) brasileiros que dividem esses R$ 2 Bilhões não são fiscalizados.

Criar um sindicato transformou-se em um dos mais rentáveis e seguros negócios lucrativos no Brasil. Existem sindicatos para todo tipo e interesse lucrativo. No Brasil tem sindicato só de fachada, sindicato de dissidentes devido a rachas internos e até entidades atuando como empresas de terceirização de mão de obra. Tem até Federação - que por força de lei representa sindicatos de uma determinada classe de trabalhadores - sem ter sequer um sindicato filiado.

Os dirigentes das centrais admitem que o imposto sindical é o grande atrativo e está por trás da proliferação sindical, o que transforma alguns sindicatos em verdadeiros cartórios. Ano passado, 2010, o Ministério do Trabalho teria registrado um novo sindicato a cada dia, 126 no total, o que aponta uma verdadeira indústria sindical camuflada na chamada liberdade sindical, dispositivo de lei garantido pela própria Constituição Federal.

A proliferação sindical transformou-se em uma epidemia a partir de 2008, quando o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu formalizar as centrais sindicais cuja fatia do bolo em dinheiro que recebem é proporcional ao número de entidades sindicais que têm como suas filiadas. Ainda no governo Lula a situação tornou-se mais fácil ainda quando o presidente decidiu que as centrais sindicais não são mais obrigadas a prestar contas do gasto e destino bolo em dinheiro que recebem através do imposto sindical.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos, chegou a dizer que "Parte dos sindicatos é constituída sem representatividade, só com o objetivo de arrecadar os recursos dos trabalhadores através das taxas existentes".

Já o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, disse que “está havendo desmembramento de sindicatos, muitos deles artificiais e piratas. É o banditismo sindical."

Existe uma estimativa que, por ser um lucrativo ‘meio de vida’, mais da metade dos sindicatos existentes no Brasil tem como finalidade somente o recebimento de mensalidades pagas pelo trabalhador e a participação na divisão do bolo do imposto sindical.

Dirigir uma entidade passou a ser meio de vida de algumas pessoas, como foi a denúncia do caso de Djalma Domingos Santos, que dirige um sindicato que faz intermediação de mão de obra para empresas do agronegócio.

Os abusos foram tão ousados e flagrantes que o sindicato ficou sob investigação do Ministério Público do Trabalho. Djalma Domingos Santos também preside sindicatos de trabalhadores da movimentação de mercadorias em geral em pelo menos cinco cidades. A região Centro-Oeste é a principal fonte de renda do Sintram, presidido por Djalma Domingos dos Santos, responsável pela montagem de uma rede de sindicatos em outras cidades de Goiás, além de Mato Grosso, Tocantins, Bahia e Distrito Federal. Em Brasília, o endereço fornecido pela entidade ao governo é fictício. Somente na região de Rio Verde, Goiás, o sindicato chega a faturar R$ 1 milhão com a retenção de parte do salário dos trabalhadores.

Não se consegue acreditar como pode uma única pessoa conseguir ser presidente de tantos sindicatos ao mesmo tempo, devidamente registrados no Ministério do Trabalho. Se para dirigir um único sindicato já seria uma tarefa árdua e que requer completa dedicação, imagine dirigir vários sindicatos, como é o caso de Djalma Domingos dos Santos.

Por sua vez, o próprio governo evita qualquer ação que possa parecer interferência na atividade sindical. Autoridades do Ministério do Trabalho dizem que "Temos de observar a Constituição, que garante a liberdade sindical."

Escudada no dispositivo constitucional, a criação de sindicatos galopa no Brasil. O Ministério do Trabalho requer apenas "um mínimo de democracia" no processo de fundação de um sindicato. É preciso realizar uma assembléia, convocada em jornal de grande circulação e no Diário Oficial, para pedir a formalização do futuro sindicato. A candidatura da entidade a um registro formal, que lhe dará acesso ao imposto sindical, é submetida a uma audiência pública por 30 dias.

A checagem e conferência da documentação do futuro sindicato é apenas formal. Nenhum fiscal verifica, por exemplo, se o endereço informado existe de fato. As investigações sobre irregularidades com o dinheiro do imposto sindical são feitas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.

A frouxidão e complacência do governo para com os sindicatos não é recente. O banco de dados do Ministério do Trabalho sobre entidades sindicais só foi criado em 2005. Teria até havido um período, no final da década de 1990, em que os sindicatos nem eram registrados no ministério, devido à legislação ser vaga a esse respeito.

A Constituição diz que "a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical." Isso não deixa claro se o órgão competente para registro sindical é o Ministério do Trabalho.

Essa ambigüidade da Constituição foi a base do veto que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva impôs ao artigo 6º da Lei 11.648, que regulamentou as centrais sindicais. O texto previa a prestação de contas do dinheiro da contribuição sindical ao Tribunal de Contas da União (TCU), mas o governo considerou o artigo inconstitucional, por representar uma interferência do Poder Público nas centrais sindicais. Posteriormente, o Congresso confirmou o veto do ex-presidente Lula.

Ao serem legalizas, as centrais sindicais passaram a disputar uma fatia de até 10% do bolo da contribuição sindical que, no ano passado, foi de R$ 81 milhões. A maior fatia, de R$ 26,8 milhões, foi destinada à CUT.
As centrais sindicais tiveram papel fundamental no apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o auge do escândalo do mensalão, prometendo tomar as ruas e ‘incendiar’ o Brasil caso prosperasse a ameaça de impeachment do então presidente.

Mas, como no Brasil os partidos e seus políticos que se dizem de oposição ao governo, na verdade, são frouxos, covardes e fisiológicos, a situação logo se acomodou, certamente por terem recebido do próprio governo um ‘cala boca’ ou uma ‘teta para mamar’.

De 2005 a 2010, o governo pagou R$ 3,3 milhões a um sindicato de fachada que, em vez de representar os interesses dos seus associados trabalhadores, na verdade, atua como empresa de terceirização de mão de obra.

O dinheiro foi repassado pelo Ministério da Agricultura ao Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral (Sintram) de Montividiu, em Goiás.

Jornalistas que estiveram em Montividiu encontraram, no endereço que o sindicato forneceu ao governo, um pequeno imóvel alugado de dois cômodos, sem placa de identificação, ao lado de um salão de beleza.

O imposto sindical movimenta no Brasil R$ 2 bilhões por ano, um forte e veemente atrativo para se registrar um sindicato. No caso do Sintram, além de abocanhar uma parte desse dinheiro, o sindicato fecha contratos com empresas agrícolas para fornecer mão-de-obra e retém 15% do dinheiro destinado ao pagamento dos trabalhadores, prática considerada ilegal pelo Ministério Público do Trabalho.

A região Centro-Oeste é a principal fonte de renda do Sintram, presidido por Djalma Domingos dos Santos, responsável pela montagem de uma rede de sindicatos em outras cidades de Goiás, além de Mato Grosso, Tocantins, Bahia e Distrito Federal.

Em Brasília, o endereço fornecido pela entidade ao governo é fictício. Somente na região de Rio Verde, Goiás, o sindicato chega a faturar R$ 1 milhão com a retenção ilegal de parte do salário dos trabalhadores.

A unidade do Sintram em Montividiu, que recebeu os R$ 3,3 milhões do Ministério da Agricultura 2004 foi colocada como alvo de um inquérito do Ministério Público pela suspeita de aliciamento de trabalhadores nordestinos, coação, condições precárias de trabalho e fraudes trabalhistas.

A legislação sobre o setor de carregamento de mercadorias, atualizada em 2009 pelo Congresso, permite ao sindicato apenas "intermediar" a contratação dos chamados "trabalhadores avulsos", mas não prevê contratos de prestação de serviços, nem retenção compulsória de parte dos salários.

A proliferação de sindicatos no Brasil caminha a galope na contramão da tendência mundial. Enquanto nos demais países, as entidades sindicais procuram se fundir, com a finalidade de ganharem poder de barganha com os sindicatos patronais nos dissídios coletivos e nas questões judiciais em defesa dos interesses do trabalhador, aqui, no Brasil, ocorre o inverso: a fragmentação sindical, com o conseqüente enfraquecimento do poder de barganha do trabalhador com o seu empregador.

A pulverização dos sindicatos é mal vista também pelos próprios dirigentes sindicais e pelo governo. Em entrevista a um órgão da mídia impressa, sobre a pulverização de sindicatos pelo Brasil afora, Luiz Antonio de Medeiros, ex-secretário de Relações do Trabalho, disse que isso "Não é bom para a força dos trabalhadores. E, enquanto existir o imposto sindical, isso vai acontecer".

ANTONIO CARLOS LACERDA é jornalista e correspondente internacional da Imprensa Estrangeira no Brasil.

Fonte: Zwelangola.

Brasil, paraíso da espionagem institucionalizada para fins pessoais.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Foto: (UNODC.org)



Por ANTONIO CARLOS LACERDA
Correspondente Internacional, Zwela Angola.

 
BRASILIA/BRASIL (ZWELA ANGOLA) – No Brasil, a institucionalização da corrupção, do suborno, da prevaricação e do roubo nos órgãos públicos levaram o País a ingressar em um pleno estado de paranóia da espionagem, alimentando um monstro estatal que pode muito bem ser classificado com “estado policialesco” e abalar ou até mesmo desmoronar as jovens e ainda frágeis estruturas do Estado Democrático de Direito, que se pretendeu instalar no País a partir de 1985, com o dito fim da ditadura militar, instalada em 1964.

Os órgãos públicos e empresas particulares se transformaram em um verdadeiro “Big Brother”, com câmeras filmadoras, microfones, bloqueadores, interceptadores e outros dispositivos de espionagem espalhados por todos os cantos, até nos elevadores e locais antes tidos como ‘reservados’.

Até nas igrejas os fiéis não escapam do olho mágico e que tudo vê e registra do sistema de segurança. Nas ruas, praças e avenidas, os órgãos públicos instalaram sistemas de monitoramentos que invadem criminosamente a privacidade do cidadão.

O homem público, com destaque para aquele cujas atividades e procedimentos podem não estar dentro dos padrões da ética, da moralidade e da transparência que normatizam a função, é o que mais se preocupa, se resguardar, se assusta e teme a espionagem que tomou conta de toda a nação.

Há, também, aquele que, por estar atolado em um mar de lamas, de corrupção, de suborno e de outros expedientes criminosos, necessita de monitorar pessoas para diante da elaboração de um dossiê chantageá-las e, com isso, conseguir escapar de possíveis punições legais.

Como se não bastasse a escuta e o bloqueio telefônico ilegal, o monitoramento por câmeras filmadoras que galopa no País, tem gente se especializando até em leitura labial, para, mesmo a distância, saber tudo que determinadas pessoas conversam entre si.

O pior de tudo isso é que esse ousado e cínico crime contra privacidade do cidadão se agiganta diante da absoluta certeza da impunidade face à impotência ou conveniência das próprias instituições públicas responsáveis pela punição desse tipo de crime em não agir de forma a punir severamente seus praticantes.

De posse dos chamados dossiês, criminosos, de uma determinada pessoa, surge a figura do chantagista que coloca a vítima na parede, tirando dela tudo o que deseja para atender seus fins, sempre criminosos ou para contra crimes que tenha praticado se imunizar.

A escalada da espionagem do homem público no Brasil explodiu em 2008, por ocasião do maior escândalo de bloqueio e escuta telefônica criminosa no País, envolvendo o então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Ferreira Mendes, patrocinado pelo próprio poder público e que foi amplamente denunciado pela imprensa nacional e estrangeira.

Uma simples conversa telefônica do ministro Gilmar Mendes com o senador Demóstenes Torres assustou a nação e colocou em guarda o homem público brasileiro. O fato mostra, com soberba, o tamanho da ousadia e coragem dos responsáveis pela escuta do que Gilmar Mendes e Demóstenes Torres trataram por telefone.

Na ocasião, as suspeitas pela escuta recaíram sobre algum grupo hostil ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva dentro da própria Presidência da República, que poderia ter praticado as escutas ilegais depois da prisão do famoso banqueiro Daniel Dantas, a quem Mendes concedeu liberdade, pelo que foi acusado de favorecer ao banqueiro.

Naquela ocasião, a revista Veja, disse que o Brasil começa a vivver uma nova crise institucional e que o ministro Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres foram submetidos a espionagem telefônica por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão oficial da própria Presidência da República. O ministro e o senador exigiram, com veemência, do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que investigasse o fato imediatamente.

Realmente, Gilmar Mendes cancelou uma viagem a Coréia do Sul à espera que Lula ofereça explicações e Demóstenes Torres considerou gravíssimo o fato do serviço secreto do próprio governo espionem membros dos órgãos independentes do Estado como o Supremo Tribunal e o Congresso Nacional. Por sua vez, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva qualificou as escutas ilegais de “inaceitáveis” e de “gravíssima violação do direito de comunicação”, afirmando que iria pedir explicações ao serviço secreto da Presidência da República.

No escândalo, teriam sido espionados tanto a então ministra da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff - eleita presidente com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - , já considerada a pessoa que Lula apoiaria como candidata à Presidência, e o próprio chefe do Gabinete de Lula, Gilberto Carvalho.
Na época, Lula foi explícito ao dizer que “ Nenhum cidadão – incluídos os membros dos três poderes do Estado – pode ser objeto de escutas telefônicas ilegais sem uma ordem judicial”. Por sua vez, o serviço secreto do governo negou o fato e a Polícia Federal prometeu levar a cabo uma investigação.

Surgiram, entretanto, denúncias de casos de bloqueios e escutas telefônicas ilegais de políticos, juízes. Ministros, funcionários públicos, empresários, etc. Hoje, calcula-se que mais de dois milhões de brasileiros têm seu telefone bloqueado e controlado, por alguém sob o manto oficial da impunidade governamental.

A lei brasileira sobre escutas telefônicas, entre outras normas, diz que, somente através de ordem judicial explícita a polícia pode bloquear, monitorar e gravas conversas de pessoas através de telefone, mesmo assim, para fins judiciais.
A paranóia da espionagem institucionalizada no Brasil está alimentando um monstro estatal que pode muito bem ser classificado com “estado policialesco” e abalar ou até mesmo desmoronar as jovens e ainda frágeis estruturas do Estado Democrático de Direito, que se pretendeu instalar no País a partir de 1985, com o dito fim da ditadura militar, instalada em 1964.

Quando alvo das escutas telefônicas, o ministro Gilmar Mendes alertou para os riscos, anunciou que seu gabinete havia sido rastreado e revelou que suas conversas com assessores não eram mais sigilosas. Inclusive as telefônicas.

Hoje, a exemplo do setor público de modo geral, por conta do escândalo do suposto grampo contra o seu então presidente, ministro Gilmar Mendes, em 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) também foi dominado pela paranóia da espionagem. Desde então, Gilmar Mendes teria um "personal araponga", que lhe dá assessoria informal quando a ameaça vem de fora.

O trabalho de vigilância e proteção ao ministro Gilmar Mendes estaria sob a responsabilidade do ex-agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Jairo Martins, um dos nomes mais requisitados do mercado, que nega essa condição profissional.

No Supremo Tribunal Federal, devido à natureza do cargo e do seu trabalho, todos os ministros têm proteção especial, embora alguns sejam mais preocupados que outros. Segundo noticiário da imprensa, o ministro Marco Aurélio Mello costuma pedir mais varreduras no seu gabinete, o que também ocorre com o atual presidente da Corte, ministro Cezar Peluso.

O STF tem até uma Secretaria de Segurança Judiciária, que faz treinamento permanente de suas equipes em ações de inteligência. Esse cuidado confirma a preocupação crescente da Corte com a proteção de seus documentos e com a chamada "segurança orgânica das instalações".

Por conta da paranóia da espionagem, empresas de segurança e ex-policiais prestam serviço a parlamentares e ministros receosos de serem grampeados e terem suas conversas expostas publicamente ou até os transformar em alvos de denúncias e processos judiciais.

Altos funcionários e dirigentes dos três Poderes da República estão acuados pela paranóia da espionagem destinada a produção de dossiês – falsos ou verdadeiros - que tomou conta do País. Por conta disso, essas pessoas passaram a buscar profissionais especialistas em técnicas de investigação, inteligência e contra-inteligência, com a finalidade de se prevenir contra a espionagem, que em muitos casos destina-se em bisbilhotar a vida profissional, pessoal e até amorosa de rivais na vida pública.

Profissionais de inteligência estimam em mais de 20% o crescimento da procura neste ano por autoridades interessados em se proteger contra atos de espionagem.

A nova legislatura do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além das Assembléias Legislativas, já nasceu contaminada e assustada pelos escândalos envolvendo dossiês nas últimas eleições.

Segundo declaração de Edilmar Lima, da Central Única Federal dos Detetives do Brasil - uma das empresas do ramo mais requisitadas do País -, publicada na imprensa, "A procura só não é maior porque os políticos optaram por incluir profissionais de inteligência na cota de assessores".

Segundo Lima, mais da metade dos integrantes do Congresso Nacional já teria montado alguma estrutura de inteligência e pelo menos 20 parlamentares requisitam os serviços da empresa. "Estamos no século da insegurança. Na política, todo mundo acha que é investigado e nos contrata para fazer contra-espionagem."

Há também o caso de vários políticos que usam recursos de espionagem para levantar a sujeira da vida de seus adversários. Para Lima, a lógica é a mesma que move vítimas de traição, chantagem e concorrência desleal.

No Senado Federal os mais preocupados com a espionagem são o presidente José Sarney e o líuder do governo Romero Jucá. Sarney mantém como seu consultor o delegado aposentado Edmo Salvatori, ex-superintendente da Polícia Federal em Brasília. Romero Jucá frequentemente faz varreduras nos locais de trabalho.

Salvatori não está mais no quadro de assessores, mas ainda dá consultoria a Sarney. Uma faz contribuições mais relevantes prestadas por Salvatori a Sarney teria ocorrido durante a Operação Navalha, da Polícia Federal, que indiciou aliados do senador, como o ex-ministro Silas Rondeau. O ex-delegado teria sido útil para vigiar delegados e agentes da Polícia Federal que atuaram na operação Factor, ex-Boi Barrica, que investigou Fernando Sarney, filho do senador.

Com aval do próprio José Sarney, o serviço de inteligência do Senado Federal foi reestruturado e adquiriu equipamentos de varredura de última geração, do mesmo nível do da Polícia Federal, e a equipe de funcionários recebe treinamento regular na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

ANTONIO CARLOS LACERDA é jornalista e correspondente internacional da Imprensa Estrangeira no Brasil.
Fonte: Zwelangola

Angola - Combate REAL a pobreza, precisa-se e Urgente!

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
 
Caro leitor, leia até ao fim da página, vale a pena tomar conhecimento.
“Visto que disseste…pois fizemos da mentira nosso refúgio e nos escondemos na falsidade…” – Isaías 28:15
“Uma cooperação passiva com um sistema injusto torna o oprimido tão viciado como o opressor”. – Martim Luther King
A semana passada realizei um sonho de infância, uma viagem por terra de Luanda ao Dundo, antes na era colonial tivera feito na companhia dos meus progenitores por mais de uma vez, viagens de Luanda até o Quissole (ou Kissoli), desta vez fui ou cheguei cerca de várias centenas de quilómetros mais adiante pela primeira vez atravessei as fronteiras do meu torrão natal mais para o Leste em direcção a Lunda norte mais concretamente Dundo (promessa que fizera a um saudoso e sempre presente amigo de infância e companheiro nas FAPLA, já falecido Danilo Kawingo Kaneketa, nascido naquela belíssima e rica região), porém em todos os aspectos diametralmente oposto as viagens que realizara no passado.

Na Angola colonial, a paisagem inteira era dominada por uma frenética diversidade e extensa actividade agrícola, um exuberante serpentear verdejante acompanhava-nos durante todo o trajecto e ‘encarcerava’ os nossos sentidos de forma agradável o que ocasionava uma explosão benéfica e pacifica de contagiante alegria, as frutas ‘invadia’ de forma generosa a nossa bagagem até não mais poder, uma solidariedade fantástica e ‘arco-íris’ era a ‘marca registada’ de todos os utilizadores das estradas “algum problema, posso ajudar?” eram as perguntas mais frequentes, repetidas até a exaustão. Água? Estava sempre a disposição acondicionadas em moringues que proporcionava uma ‘frescabilidade’ inigualável até nos casebres mais humildes “não se nega água” ouvíamos vezes sem conta, das preocupadas pessoas a quem dirigíamos o pedido, sempre com um sorriso cândido e encorajante… as aldeias (inúmeras ao longo do percurso) eram encantadoras, os aldeões mais encantadores ainda distribuíam grátis simpatia e desinteressada hospitalidade, “vêm de Luanda?.. ah! coitadinhos dos pequenos, entrem e comam qualquer coisa…” era frequente ouvir no idioma local, (adorava ouvir o kimbundo ‘cantarolada’ com a tonalidade dos naturais do K. Norte uma ‘pitadazinha’ diferente dos naturais de Malange) tornando a viagem ainda mais aprazível principalmente para a petizada.
Hoje?.. a viagem e os condimentos acima descritos, são como disse no génesis desta, diametralmente opostos. Para o propósito do artigo presente, vamos apenas concentrarmo-nos em alguns pormenores; a paisagem quase hostil e estéril e as ‘personagens’ paupérrimas e na sua maioria pouco simpáticas, ‘carrancudas’ e quase totalmente materialistas. Uma pergunta saltou-me na mente um milhão de vezes; “ como o governo tenciona fazer o combate á pobreza?”, se os campos estão improdutivos ou melhor abandonados, os aldeões e as aldeias na mais completa miséria?.. alegria nos rostos das pessoas? Raramente se vislumbrava a não ser quando estas tinham em perspectiva ‘vender-nos algo’, até mesmo as pessoas que víamos ao redor das bandeiras (que eram as centenas como se estas fossem o milagroso maná; “vão trabalhar” aconselhava quando tivesse oportunidade) as pessoas e mui principalmente a criançada, exibiam um ‘físico’ quase tísico ou esquelético, rostos acabrunhados e de pouco amigos, quando nos faziam a tradicional pergunta de onde vêm e qual o destino, os seus olhos parecia dizer-nos algo mais além da «periferia’ da pergunta “estúpidos porque saiem da ‘terra prometida’, a medida que se afastam de Luanda, mais próximo estarão da sepultura e do inferno” Quanto mais para o interior as condições de vida mais se assemelha ao inferno.
Mas não ouvimos, vez por outra na imprensa oficial do governo, de produções agrícolas estonteantes em algumas regiões do País? Como tal é possível se os campos ‘vestem-se’ de castanho e amarelo ao invés da ‘camisola’ verde? Como tal é possível se o êxodo é cada vez maior do campo para a cidade?.. Lembrei-me de uma notícia da Euronews relacionado com o Japão, um arquipélago constituído por 6.852 ilhas, a maior parte destas é montanhosa e com muitos vulcões, com uma área total de 377.873 Kms2 (menos de 1/3 do território de Angola) exporta anualmente cerca de 200.000 toneladas de alimentos, ora o que significa que produz cerca de 10 vezes mais, uma vez que tem de alimentar uma população de cerca de 127.433.000 habitantes, qual é/foi o milagre Nipónico? Poderemos algum dia produzir na mesma proporção territorial igual ou superior quantidade em alimentos?.. a-propósito, um amigo meu do Lote 22 (Bairro prenda) meio a brincar meio a serio sentenciou com muita propriedade; “Em Angola, o negócio que mais próspera após o petróleo é o das agências Funerárias” provavelmente o meu caro camarada esta prenhe de razão.
Um camponês esclarecido segredou-me em resposta ao meu ‘conselho’; falta de crédito bancário, falta de alfaias agrícolas, apoio técnico e acessória de um laboratório ou instituto com os serviços da antiga Chianga/Huambo e congéneres, para estudos dos solos e competente acompanhamento do desenvolvimento agrícola um pouco por todo o País, falta de uma revista da especialidade, como a ‘falecida’ Gazeta Agrícola para difundir atempada informação técnica e ‘outros derivados’, falta de apoio e organização da rede comercial local com subsídios reais, e por fim estímulos realísticos do governo a actividade.
Compreendi porque, nunca se viu maior êxodo do interior do País para Luanda do que nestes 9 anos de Paz, no interior objectivamente Não há nada, não se vislumbra nenhum desenvolvimento, NENHUMA ESPERANÇA, só monotonia repetida e agravada a cada dia, não vamos falar neste artigo das condições das estradas, um autêntico calvário, mas sim das condições de vida das pessoas do interior “sempre a descer”, as aldeias seguindo um plano colonial (Lembram-se das aldeias da Paz?) foram ‘atraídas’ para junto ou a berma das principais rotas nacional, por outro lado os camponeses por uma questão de sobrevivência obrigatória, abandonaram os locais de origem para procurarem sobreviver da actividade mercantil em prejuízo da actividade agrícola. Algumas infra-estruturas novíssimas e elogiáveis foram erguidas, postos médicos (sem pessoal qualificado), centros hospitalares (sem fármacos ou medicamentos), escolas etc., as pessoas não ‘comem ‘o cimento’ disse-nos ou melhor murmurou-nos agastado e tristíssimo um ‘velho’ nos seus 40 que mais se assemelhava a um septuagenário, com um olhar penosamente opaco e aterradoramente vazio que parecia ser mais uma ‘singular’ personagem de um desastroso filme zombie ‘made in Xangai’.
Desta feita quem foi o ‘guia’ para o resto da composição da ‘delegação’ em viagem, foi o signatário e fui indicando as culturas que dominavam na era colonial a cada localidade, e quando chegamos a Lucala (região onde nascera o pai da minha avó, a mãe ou seja a minha bisavó era natural de Bula-atumba) comecei a descrever com mais propriedade e detalhes a ‘paisagem,’ cultura, hábitos e costumes e claro a respectiva actividade produtiva, citei inclusive as fazendas (ao longo do trajecto) e o nome dos proprietários das fazendas até Quissole. No Lombe fizemos uma obrigatória paragem para retemperar forças e no dia seguinte fazermos uma peregrinação no verdadeiro sentido da palavra a Kalandula e as Quedas de água, A MARAVILHA que nos fez lembrar “que não passamos de meras partículas de pó” na face daquele que criou tamanha, magistral e imponente obra e que benevolamente a ‘inculcou’ naquelas paragens… ah! Esquecia-me de mencionar uma anterior peregrinação desta feita em Cacuso, e a visita a fortaleza natural das Pedras de Pungo yá Ndongo (as famosas Pedras Negras), onde cheguei com humilde temor e tremor, o meu avô paterno jaz sob aquelas pedras… “avô eis-me de volta” bramei respeitosa e silenciosamente no meu interior, agradecido por Deus me ter mantido vivo e desfrutar do presente privilégio, revisitar a impressão de Ngola Kiluange (impressão digital nacional) e um dos ‘altares’ da resistência colonial e bastião da cultura dos Ndongos, o que deu verdadeiramente origem ao termo camundongos, actualmente mal aplicados relacionando-os com os naturais de Luanda… bem isso, são outros mambos e quejandos.
Propositadamente uma questão subiu-me a mente, a AGRICULTURA; não é possível ‘desenhar’ qualquer plano sério e ‘adulto’ de combate a pobreza, sem ter em conta este tão importante sector de produção nacional, que acertada e oportunamente A. Neto o denominou; A BASE do desenvolvimento nacional, uma extensão de terra de mais de 800 kms disse-nos isso de forma implícita e explícita. Ademais compreendi porque os camponeses na Angola colonial, eram diferentes dos de HOJE, aqueles tinham emprego, tinham uma base de sustentação diária e regular, se bem que a alguns de forma intermitente mas eram regular “as pessoas não comem cimento” milhares de pessoas no passado tinham emprego, trabalhando para outrem ou por conta própria, e os produtos que produziam eram prontamente absorvidos pelo bem estruturado mercado local sem muito esforço e dispêndio monetário, não dependiam exclusivamente de Luanda, no passado todo o campo em qualquer parte do País, pululava de actividade, era que como uma roda dentada devidamente oleada a girar dentro de uma função devidamente equilibrada e planificada, a agricultura e o comércio desenvolviam e prosperavam de mãos dadas, todas as vias secundárias e terciárias estavam devidamente ‘abertas’ e cuidadas sob a idónea tutela dos postos administrativos local, a interacção constante campo-cidade-campo fazia-se quase harmoniosamente sem sobressaltos.
A JAEA (Junta Autónoma de Estradas de Angola) era uma muito competente instituição que executava com brio profissional o seu objecto social, e mantinha dentro das suas ‘fronteiras de actividade’ milhares e milhares de empregados, representando a construção do País. A JAEA representado em todo o País, era a única instituição a nível do País que projectava com a acessória do Laboratório de Angola localizado em Luanda e executava todas as estradas em todo o País, todos nós lembramo-nos da qualidade a-toda prova, das mesmas. Hoje até o Kundy Paihama tem uma empresa que ‘faz’ estradas e que estradas meus senhores! A fralda descartável é mais durável, não é que tenha alguma ‘coisa’ contra o Sr. Ministro, é apenas para ilustrar que hoje o ‘assunto’ das estradas na Angola de todos Nós, esta entregue a empresas e indivíduos tão dispares e disparatados que um ano depois de “arrancar o tristemente célebre projecto canteiro de obras na qual nos iríamos orgulhar” QUASE TUDO REBENTOU PELAS COSTURAS (resultando em bilhões de Usd, atirados para o brejo) ‘quase’ que já não temos estradas, a estrada Dondo-Malange, (a titulo de exemplo) mais parece a superfície lunar, meus senhores (governantes) tenham dó!.. o resto nem vale me dar ao trabalho de referência-lo.
A JAEA, executava tal gigantesca missão com 90% de pessoal local, hoje vimos uma mescla de nações e nacionalidades, que o ‘arquitecto’ do famoso “canteiro de obras” recrutou ou contratou que mais parece o ‘edificio’ da ONU. A-propósito porque então fazem sempre referência a pseudo conspiração internacional para ‘apear’ o governo do MPLA-JES, se foram eles (a pretensa vitima) os responsáveis pela composição da ‘conspiração internacional’ para o prejuízo do povo Angolano, introduzindo-os em Angola para ‘assessora-los’ no avassalador saque ao erário publico? Neste capitulo (repito) há sim uma autêntica “conspiração internacional” a convite do MPLA-JES encabeçada por Portugal (Portugueses, sem ofensa) para o nítido prejuízo do Povo.
Lembrei-me de um outro dilema, cadê o 4º ramo das FAA, porque tal foi cogitado e planificado a quando dos acordos de Luena? Qual era o objectivo? Que papel desempenharia no âmbito da reconstrução nacional? Reempregar os milhares de desmobilizados das várias Forças militares do passado desde as FAPLA, ELNA, FALA e incluindo as próprias FAA, alguém poderá dizer-me o número calculado ou aproximado destas ‘nobres’ almas? Se o 4º Ramo fosse avante (ao invés da criação do inócuo GRN refugio legal da Máfia Chinesa sob a ‘batuta’ do incompetente e ‘salteador’ Kopelipa que é General de ofício) não registaríamos as perigosas convulsões que hoje observamos entre os desmobilizados de todos os ramos, inclusive da Segurança do Estado e Unidade da Guarda Presidencial (uma autêntica vergonha nacional, que poderá ‘produzir’ consequências trágicas para a estabilidade do País), tais constituem uma fasquia muito considerável da população de Angola, e mais! Por se tratar de ex-combatentes, São muito influentes fazedores de opinião popular no respectivo ‘habitat’.
A GNR introduziu em Angola, segundo dados dos serviços de emigração mais de 200 mil cidadãos Chineses e cerca de 50.000 Vietnamitas, para tudo e toda actividade, concorrendo com o plebeu Angolano, inclusive na Zunga, negócio (?!) de fotografias e fotocopias (sua fortaleza), mecânicos de motos e pequenos geradores de 1-7kva (que risível) até na venda de massaroca fervida (Quando me contaram esta, não duvidei nem por 1 segundo, ora se até zungam!) Angola, de facto transformou-se num “canteiro de obras” não para o Angolano, mas sim “para os integrantes do edificio da ONU” e benefício dos bolsos dos dirigentes mafiosos e familiares.
A equação é simples, e A. Neto viu-o a distância e com espantosa nitidez; Agricultura é a base e a Industria o factor decisivo, isto é; D Agricultura + D 4º Ramo + D Construção = Bem estar Nacional (D refere-se a Desenvolvimento), Ora se a pretensa equação acima fosse com justiça e REALMENTE ‘equacionada’ na pratica cerca de 50% das causas de convulsão social no País estaria amortecida de facto, e o desemprego provavelmente reduzido a menos de 15%, o que traria consequentemente MAIS PAZ SOCIAL, redistribuir a riqueza nacional é também acabar eficazmente com o desemprego e posteriormente outorgar um salário mínimo aceitável e desenvolver acertadamente o interior do País.
O que preferiram os chamados ideólogos ‘cérebros’ da mediocridade, do obscurantismo e do cadavérico egoísmo deste País? Optaram pela operação inversa, desconsideraram a BASE, mandaram para as urtigas o FACTOR DECISIVO, e escarraram criminosamente no óbvio; “o mais importante é Resolver os problemas do povo” e com profundo desprezo dizem por outras palavras que o povo é TOLO, engatilharam com todo o cinismo do “socialismo democrático” a granada/Bomba em que se constituiu o inteiro País, CUIDADO!.. A qualquer momento pode ‘manifestar’ uma explosão. Porque Resolver os problemas do povo, é uma tarefa (devia ser) responsável, obrigatória, de total inclusão, e tal só é possível se o chamado executivo ouvir humilde e atentamente o povo. Porem o iluminado e clarividente Líder do MPLA-JES, e ‘cambada’ de bajuladores, optou pelo ‘caminho’ oposto com que resultado?
- Quase 50% da população no activo desempregada (a-propósito, porque razão os únicos empregos disponíveis no País, são nos sectores da Educação, FAA e Policia Nacional, completamente sob a tutela da Máfia?), Angola - dos Países do mundo com a maior taxa de desmobilizados militar a atingir o desespero, SAQUE Nacional a todos os níveis e em todos os sectores, Cambalacho, Mentira e Hipocrisia utilizada como politica de gestão Nacional, uma juventude na sua maioria alienada, criminalidade a atingir o limite do impensável, descontentamento em todos os sectores da população, inclusive nas FAA e na Policia, impunidade aos mafiosos ligados ao poder, miséria exacerbada, esperança de vida drasticamente reduzida, mais de 70% da população a sofrer de graves mal de pressão arterial, a mais ALTA mortalidade infantil do planeta, o País refém da vontade e capricho de um único homem.
Por tudo isso vão erigir PASMEM-SE ao líder do MPLA-JES um museu (quem teve a infeliz ideia, catastroficamente bajuladora e prejudicial? Só pode ser algum bajulador a candidatar-se a SG do MPLA-JES ou ao próximo PM ou mesmo vice-PR…só pode ser!), e porque não (já agora) a maior estátua do País? Porque não propor-lhe a inclusão no Guinness book. Nobel da paz? Que horror!.. Que paz? Se Angola esta inserido entre os dez Países do planeta (mais) SEM PAZ SOCIAL, portanto violento, na qual a chamada Paz ‘ausência de bala’ faz tantos ou mais mortos que no período das balas e canhoadas? Certamente a proposta ‘veio’ da ‘matilha’ da subclasse ‘Capapinha’ que pretende buscar ‘algum’ protagonismo com a pretensa brigada 28 de Agosto (já nem sabem o que inventar para Agradar/bajular o Homem), para rivalizar e fazer concorrência com o Movimento espontâneo, aconselho a estes ‘camaradas’ a pesquisarem os requisitos que o comité Nobel observa para a recomendação e atribuição de tal prestigiado galardão e aproveitem para estudarem o perfil de todos os galardoados, com o mesmo… por exemplo recomendo estudarem Martin Luther King (o mais jovem galardoado da história Nobel), e comparem com a biografia e ‘feitos’ desastrosos de JES, por favor não envergonhem Angola e os Angolanos propondo tão desqualificado ‘personagem’, os ‘camaradas’ da brigada 28 estão a tentar a ‘sorte’, quem sabe?.. do “céu caia um pato gordo”, e de facto ‘ganhem o Luanda da sorte’ (cadê estes indivíduos?!) e logrem ‘tirar nabos da púcara’, se um Nobel do ‘desastre’ houvesse!.. por ter ‘desconseguido’ combater a pobreza que já vem desde “antes do nascimento dos ‘seus’ falecidos Pais” e ter incitado um combate sem tréguas contra os pobres deste País, seria o perfeito candidato, sobretudo por ter conseguido levar TODO o povo de Angola a desespero quase total, a raiar a Loucura.
Por ter transformado um País inteiro com um futuro risonho e de sonhos arco-íris num autêntico BARRIL DE POLVORA.
Sim concordo piamente com a edificação um museu e já agora antecipem também um mausoléu a este maldito arquitecto da desgraça e da miséria mortífera; José Eduardo dos Santos.
A verdadeira grandeza...
Consiste; não... em receber honras.
Mas, em merece-las!
Nguituka Salomão
Fonte: Angola24horas.com


'Aumenta risco cardíaco' gordura na cintura.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Os investigadores olharam a distância ao redor do quadril e da cintura para medir a gordura ao redor da barriga.
 Pessoas com doença arterial coronariana têm um risco aumentado de morte se elas têm gordura na cintura, de acordo com pesquisadores dos EUA.
A equipe da Clínica Mayo, que analisou dados de cinco estudos envolvendo 15.923 pacientes, encontraram estas pessoas afectadas mesmo com um índice de massa corporal normal.
No jornal do American College of Cardiology, disseram pessoas com gordura abdominal deve tentar perder peso.
A British Heart Foundation disse que aqueles com doenças cardíacas devem ser vigilantes.
Os pesquisadores da Clínica Mayo, olhoram para a distância ao redor do quadril e da cintura para medir a gordura ao redor da barriga, e IMC, que é uma medida de comparação entre peso e altura.
Houve um aumento de 75% de risco de morte para pacientes com altos níveis de gordura ao redor da cintura comparados com aqueles com cinturas finas.
Mesmo os pacientes com peso normal, com IMC entre 20 e 25, teve este aumento do risco de morte se eles estavam carregando gordura ao redor da cintura.
«Grande risco» Dra. Thais Coutinho, da Clínica Mayo, disse: "O IMC é apenas uma medida de peso proporcional à altura que parece ser mais importante e é como a gordura é distribuída no corpo.."
Os pesquisadores afirmam que os médicos devem tomar medidas de cintura e quadril para todos os pacientes com doença arterial coronariana, a fim de dar aos pacientes conselhos sobre como reduzir seu risco.
Dr. Mike Knapton, diretor médico associado da organização britânica British Heart Foundation, disse: "Este estudo mostra que a obesidade abdominal é o principal fator de risco para pacientes com doença arterial coronariana, mesmo que tenham um IMC normal e são um peso saudável.
"O único estudo que analisou pacientes com doença arterial coronariana, mas confirma a idéia de que a gordura abdominal é" tóxico "e está associado a uma série de outros fatores de risco para a doença, como pressão arterial elevada, colesterol elevado e diabetes.
"Ela pode ser confuso ao saber que levantou o IMC é ruim para você e, em seguida, ao ouvir que a circunferência da cintura é uma medida importante, ao invés de IMC. Gostaria de informar que o seu IMC deve ser geralmente entre 20 e 25 e se tiver uma doença cardíaca precisa ser mais vigilante se você estiver carregando o excesso de peso em sua cintura. "

Fonte: bbc.co.uk 

Suíça congela 646 M€ de Mubarak, Kadhafi e Ben Ali.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

 O Governo suíço congelou milhões de euros em depósitos dos três líderes da África do Norte. Dados do Departamento Federal dos Negócios Estrangeiros suíço, dão conta de que Mubarak, Kadhafi e Ben Ali viram os seus depósitos no valor de 830 milhões de francos suíços, ou seja 646 milhões de euros, congelados.

São 830 milhões de francos suíços, cerca de 646 milhões de euros, que a Suíça congelou a Hosni Mubarak, Presidente deposto do Egipto, ao líder líbio Muammar Kadhafi, e ao também ex-presidente da Tunísia, Ben Ali.A maior parte dos fundos congelados, cerca de 320 milhões de euros, são da fortuna do antigo presidente egípcio Hosni Mubarak.Depois da determinação de sanções contra o regime do dirigente líbio Muammar Kadhafi pelas Nações Unidas, o governo suíço também bloqueou 280 milhões de euros. Em relação à Tunísia, os fundos congelados ascendem aos 46 milhões de euros. Os números foram divulgados pela presidente da confederação helvética, Micheline Calmy-Rey, em visita à Tunísia, onde decorreu a conferência anual de embaixadores suíços no Médio Oriente e na África do Norte.
Fonte: OJE/Lusa.

Remessas de emigrantes cresceram 53,4 milhões de escudos, em março.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

A entrada de divisas no País proveniente das comunidades cabo-verdianas pelo mundo, atingiu 959,7 milhões de escudos,contra os 906,3 do mês anterior.
As remessas dos emigrantes cabo-verdianos em março deste ano, cresceram 53,4 milhões de escudos em comparação com o mês de fevereiro.
A entrada de divisas no País proveniente das comunidades cabo-verdianas pelo mundo, atingiu 959,7 milhões de escudos,contra os 906,3 do mês anterior.
Os cabo-verdianos radicados no estrangeiro enviaram no mês de Março último, 959,7 milhões de escudos para Cabo Verde, superando em mais 53,4 milhões do que no mês de Fevereiro, cujo montante tinha sido de 906,3 milhões de escudos, conforme dados do BCV publicados no seu site.
Portugal foi o país emissor de divisas que registou o maior aumento, num total de 317,2 milhões.


fonte: RTC, REDAÇÃO.

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