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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Artigo de Opinião: UM BARCO ENCALHADO.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Depois de correr muito em compasso de endurecimento e manutenção da sua condição de "atleta" de alta definição na política nacional, parou várias vezes  para fazer contactos ou consultas do seu estado físico e mental antes do último combate em Março próximo, no entanto este nosso compatriota continua dividido entre o diagnóstico de consciência pessoal e o parecer dos amigos, todos estes “secretários” foram compilando notas durante as paragens efectuadas dentro e fora de casa, tudo o que ouviam dos mais atentos cidadãos nacionais e estrangeiros, contactados durante o percurso de treino, quando até os próprios sonhos do camarada atleta, foram passados a pente fino em conversas com “conselheiros espirituais” e tradicionais da terra, mas estes também estão divididos no essencial, há certeza porém da única dúvida mantida de pé, SE VALE A PENA AVANÇAR OU NÃO na corrida para a cadeira ainda sem dono à vista, há poucas semanas do veredicto final não há candidato que reúna consenso dentro do barco que anda à deriva nos rios “apertados” de Bissau-N’hamdó, ninguém advinha o adivinhável. Um dilema que aqui se mantém com muitos grupos de pensadores equivocados, murrus, iram’s djambakús e os “iluminados” da praça, alguns dando tiro nos pés e no escuro, desesperados, aplicando fórmulas quantitativas numa análise de resultados que se pretende qualitativa, a ver vamos se a sua resolução significará um avanço positivo na implementação do modelo democrático na sociedade guineense, aqui e agora…


Não é um jogo de azar ou de sorte, nem de probabilidades meramente estatísticas, certo é que estamos perante conhecimentos com enorme interpretação em ciências jurídicas e não só, na sabedoria e experiências de vida, associado a episódios políticos menos bons que todos conhecemos por andarmos aqui a respirar há varias décadas, na universidade da vida, onde aprendemos nisto de pensar os nossos próprios problemas/pensamentos, sem descurar aspectos essenciais da vida, fez de nós um Povo que consideramos Sábio em relação ao que quer, onde nunca se engana, muito embora as vezes não o pareça que saiba bem o que quer, mas avança sempre na esperança de mais uma boa tentativa experimental nas eleições, enquanto é tempo, espera mas em movimento no sentido único, esperançados num final feliz…·



Já cheguei meus irmãos, ouviu-se irromper no silêncio da escuridão a voz ofegante do candidato-atleta, já sem tranquilidade quase nenhuma, continua à porta de entrada principal da Casa-Grande e, vai dizendo, só não sei se devo apresentar vestido como estou ou se devo primeiro mudar, trazia um fato de treino vermelho com risco amarelo e verde, sublinhou, porque depois desta maratona de guerras e de guerrinhas à volta do mesmo, qualquer um pensaria duas vezes, e se vale a pena duas, cá para mim nada justifica tanto risco, ainda somos mortais, logo mais é que não talvez, poderá já ser tarde demais, por isso pensando bem devo ocupar o meu lugar na plateia, estar atento ao que vai passando com os "actores" principais desta PEÇA DE TEATRO POLÍTICO encima do palco, que promete uma história bem interessante, contadas com final feliz para todos nós, desta vez talvez opte por ser apenas um observador atento (nisto, ao mesmo tempo que é empurrado pelas costas), ver como se processam os trabalhos até ao fim, garantindo tranquilidade no País.

Por enquanto fico aqui para assistir a tudo, depois vou pegar o meu trabalho e não largo até ao final do meu tempo, cumprirei com a minha obrigação, a palavra de compromisso com o meu povo, já diz o ditado que não se deve soltar uma pomba que trazemos nas mãos, para agarrar uma outra que ainda está a voar, podemos ficar sem nenhuma,   e se acontecer é bem-feito (quem tudo quer, tudo perde) como dizem os antigos, vale a pena pensarmos nisto!


Pensou alto mais uma vez o nosso atleta e ouviu-se nos corredores da Casa-Grande, " …e então meus amigos, vale a pena EU ESPERAR, porque este tempo é demasiado verde para se tentar o amadurecimento forçado da minha imagem como fruta de eleição...", percebeu-se que esta clientela receia que possam vir a ser menos apreciados no grande público eleitor, por atitudes de prepotência, comportamentos menos bom, desgostados quando há muito por onde escolhermos dentro do Barco…

O Povo manifesta, não podemos escolher mal, não podemos falhar, queremos escolher entre os melhores, escolher com o coração e cabeça fria, numa escolha consciente que espelhe a natureza da convicção pretendida no exercício futuro da mais Alta Magistratura da Nação, portanto não vamos fingir não-ver, fazendo de conta que não reconhecemos o verniz natural, o seu puro brilhantismo latente e explicito à frente do nariz…
Perguntamos em voz alta, porque é que continua nos bastidores da nossa cabeça um FILHO DA GUINÉ AMANTE DA PAZ e da, SOLIDARIEDADE, alguém COM HONESTIDADE RECONHECIDA, DIGNIDADE e TRANSPARÊNCIA NA VIDA PÚBLICA e PRIVADA, detentor de um verniz natural, com uma independência de pensamento e da acção, já com provas dadas de reconhecimento nacional e internacional nos momentos ditos normais ou de crise política no País. Com este perfil positivo devemos escolher alguém entre nós a acrescentar à frente dos destinos da nossa Terra, uma personalidade pública digna de reconhecimento no exterior e dentro do País, QUEREMOS com certeza para uma Guiné-Bissau no futuro próximo que ganhe o melhor candidato, aquele que reúna as melhores qualidades humanas e de competências materiais, intelectuais para o exercício do mais alto cargo da M. N.
Nos corredores da política nacional começa a aquecer a temperatura ambiente, com vários partidos a acertar o passo com os acontecimentos em relação a eleição do P.R. Vemos ao longe um barco encalhado na costa, trazendo consigo agitação natural entre os seus ocupantes, o suficiente para que o Povo Maternal se mantenha na inquietude, olhando à distância pelo navio que se advinha por muito mais anos ali encalhado, mesmo sem motivo visível, mas tudo por causa da mística dentro e fora das cabeças dos seus ocupantes, porque há memória de uma história recente com final infeliz que arrasta “dedos apontados” ao mestre do navio agora encalhado, que é preciso perceber a fundo os seus motivos ou queixas e resolvermos de uma vez por todas o diz que diz.
Apela-se para que o mestre seja o último a abandonar o Barco encalhado, mas também e ao mesmo tempo, que seja o mestre a escolher o primeiro “candidato” a pisar terra firme, sabemos que esta escolha tem dividido a clientela já impaciente dentro do Barco-partidário, e não vá o mestre perder a sua autoridade máxima dentro do navio porque será um caos, pode até fazer vítimas inesperadas, é bom que o mestre não perca a calma, desejamos boa sorte para todos os seus ocupantes, como desejamos igualmente boa sorte a todos os partidos políticos e movimentos humanitários, posicionados nesta corrida à Presidência da República da Guiné-Bissau, um bom trabalho.
…que a natureza nos proteja se DEUS quiser.
A todos uma vida feliz, djarama.
Filomeno Pina.

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