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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

OMS diz que pode haver mais de 20 mil pessoas infectadas por ebola na África.

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Segundo organização, quantidade de casos pode ser até seis vezes maior do que o número oficial.
Enfermeiros encaminham paciente com ebola para hospital em Monróvia, capital da Libéria Foto: ZOOM DOSSO / AFP

Enfermeiros encaminham paciente com ebola para hospital em Monróvia, capital da Libéria - ZOOM DOSSO / AFP

RIO - Mais de 20 mil pessoas podem já ter sido infectadas pela epidemia de ebola, segundo informou nesta quinta-feira (28) a Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com a entidade, o número de casos pode ser até seis vezes maior do que os 3.069 reportados até o momento. Desde fevereiro, quando começou o surto, o vírus já tirou a vida de 1.552 pessoas em quatro nações da África Ocidental.

A estimativa foi feita durante um pronunciamento à imprensa sobre as novas estratégias para combater o surto. Em um comunicado, técnicos da organização afirmaram que a tática já reconhece que o número de casos possa ser bem acima do relatado por voluntários que trabalham na África Ocidental.

Segundo o informe, "as atividades de resposta à epidemia devem ser adaptadas de acordo com as áreas de transmissão intensa, e especial atenção deve ser dada à interrupção da transmissão nas capitais e grandes portos das nações africanas, facilitando assim a resposta maior e esforços de ajuda."

O comunicado veio ao mesmo tempo em que o diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, Tom Frieden, afirmou que a epidemia é “muito maior do que se pensava”. No entanto, Frieden disse que ainda há esperança na luta, uma vez que o vírus é transmitido apenas por contato corporal com o paciente infectado. Segundo o diretor do CDC, é preciso alertar as comunidades africanas sobre os procedimentos a serem adotados em caso de contágio:

- O ebola é transmitido através do contato com fluidos corporais, o que muitas vezes acontece como quando se cuidam dos doentes ou durante o enterro do paciente já falecido. Precisamos trabalhar juntos para cuidar das comunidades, para que possam obter o apoio de que necessitam sem espalhar o vírus.

Das 1.552 mortes registradas, quase a totalidade vem da Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria. Neste último, foi confirmada nesta quinta a primeira morte por ebola fora da região de Lagos. Outras 70 pessoas estão sob vigilância na cidade.

A vítima foi um médico que trabalhava no centro petrolífero de Port Harcourt. Ele morreu na sexta-feira, mas o diagnóstico da infecção só foi registrado dias depois. Sua esposa foi colocada sob quarentena, além de outras 70 pessoas na cidade.
O ebola chegou à Nigéria através de Patrick Sawyer, um homem liberiano-americano que viajou para Lagos antes de morrer. Um dos profissionais de saúde que o atendeu foi o referido médico, que depois viajou para Port Harcourt.

Mais de 240 profissionais de saúde já foram infectados com o ebola, uma taxa que a OMS alega ser "sem precedentes".
Ministros da Saúde dos países da África Ocidental estão reunidos em Gana para discutir a melhor estratégia de combate ao surto mais letal dos últimos anos no mundo.

# oglobo.globo.com

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