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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Covid-19: Guiné-Bissau receberá vacina, mas não será para todos.

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A Guiné-Bissau vai receber vacinas contra o novo coronavírus, mas vão abranger apenas os grupos de risco, disse à Lusa a Alta-Comissária para a Covid-19 no país, Magda Robalo. O financiamento está já a ser negociado.


"A Guiné-Bissau faz parte do grupo de 92 países que foram identificados como sendo elegíveis para beneficiar de um apoio de um grupo de parceiros que se organizaram para receberem vacinas contra a Covid-19, que não vai permitir a vacinação de toda a população, por várias razões, todas à volta do financiamento, mas que permitirá vacinar grupos de riscos identificados em cada país", disse Magda Nery Robalo.

O apoio à Guiné-Bissau será dado no âmbito do Convax, uma coligação de 165 países, apoiada pela Organização Mundial de Saúde, para ajudar os países mais pobres a terem acesso à vacina contra o novo coronavírus.

"Nós estamos neste momento a fazer um plano de ação, a identificar a assistência técnica que será necessária, os equipamentos para a cadeia de frio que serão necessários, isto tudo em coordenação com o programa de vacinação, eles têm toda a experiência e todo o material para a implementação", explicou a Alta-Comissária para a Covid-19.

Magda Nery Robalo disse ainda que na atual fase estão a decidir quais os grupos de risco que vão ser privilegiados, se cabem nos 20% a que a Guiné-Bissau tem direito e também a negociar com os parceiros a articulação do financiamento.

Redução de casos sem explicação científica

De acordo com a Alta-Comissária para a Covid-19 na Guiné-Bissau, não há explicação científica para a "consistência de redução de casos" no país. "Pensamos que a maior cadeia de transmissão que terá ocorrido nos picos da pandemia se terá quebrado por medidas de contenção do movimento das pessoas, que teve lugar durante o tempo que foram mantidas as restrições", afirmou.

Magda Robalo

Magda Robalo: "O vírus continua a circular, mas provavelmente em focos mais fechados"

Magda Nery Robalo disse que vai ser realizado um estudo serológico para permitir ter uma ideia da expansão da circulação do vírus, mas também saber quantas pessoas desenvolveram anticorpos por terem estado em contacto.   

A Guiné-Bissau regista atualmente um total acumulado de 2.441 casos de covid-19, 64 dos quais permanecem ativos, e 44 vítimas mortais.  

Poucos testes, poucos casos

Para a comissária, o facto de haver "pouca testagem" também contribuiu para haver poucos casos, salientando que a maior parte é feita em Bissau, onde foi o maior foco da pandemia e que o "segredo" para detetar casos está na testagem. "Se houvesse um foco emergente que estivesse a ocorrer, penso que seria detetado", afirmou, salientando que houve um alerta em três dos bairros mais populosos de Bissau e que depois de uma investigação e recolha de colheitas se verificou tratar-se de um surto gripal. "Nenhum foi positivo para covid-19", sublinhou.

Apesar da pouca testagem, Magda Nery Robalo explicou que a afluência de casos graves às tendas de triagem da Covid-19 tem diminuído. "Pensamos que essencialmente o vírus continua a circular, mas provavelmente em focos mais fechados, provavelmente entre grupos que têm uma certa resistência, que não sabemos explicar, mas no fundo as razões para este declínio ainda estão por ser explicadas e compreendidas", sublinhou.

As autoridades guineenses declaram em setembro a situação de calamidade e de emergência de saúde até 08 de dezembro no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus, depois de vários meses em estado de emergência.

Questionada sobre que recomendação deu ao Governo em relação às medidas a serem tomadas a partir de 8 de dezembro, a Alta-Comissária para a Covid-19 disse que apresentou um "conjunto de recomendações".  

fonte: DW África




Gana elege novo Presidente: Nana Akufo-Addo e John Mahama são favoritos

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O Gana vai hoje às urnas eleger um novo Presidente e 275 deputados. Há 12 candidatos na corrida às presidenciais, mas a luta prevê-se renhida entre Nana Akufo-Addo, atual chefe de Estado, e o ex-Presidente John Mahama.

Nana Akufo-Addo und Dramani Mahama enfrentam-se nas urnas pela terceira vez

É a terceira vez que o atual e o anterior Presidente do Gana disputam a mais alta magistratura do país. Em busca de um segundo mandato, Nana Akufo-Addo, de 76 anos, do Novo Partido Patriótico, diz que o seu desempenho nos últimos quatro anos fala por si. "Se honrei os meus compromissos, se me mantive fiel a vocês, então podem ver-me como um homem íntegro, um homem de palavra. Um homem que cumpre as suas promessas ao povo do Gana. Podem continuar a confiar em mim, os próximos quatro anos vão ser ainda melhores do que os últimos quatro", prometeu

Akufo-Addo foi elogiado pela sua gestão da crise provocada pela pandemia de Covid-19 e cumpriu algumas das promessas feitas na campanha para as presidenciais de 2016, nomeadamente na educação e no acesso à eletricidade. Em contrapartida, desapontou no seu principal compromisso: o combate à corrupção, que lhe rendeu frutos importantes na campanha que sucedeu ao mandato de John Mahama, marcado por acusações de corrupção.

Mas o seu rival de 62 anos, líder da oposição do Congresso Nacional Democrático, acredita que deve ter uma segunda oportunidade na Presidência, acusando o chefe de Estado cessante de não cumprir as suas promessas. "Antes das eleições, é só falinhas mansas, mas o que ele não percebeu é que não é com conversa que se governa um país. É com trabalho árduo, honestidade e verdade. Ele diz que há dinheiro e que é possível desenvolver o país sem empréstimos, mas olhem para isto", declarou John Mahama.

Screenshot | Q Ghana News Africa

Há mais de 17 milhões de eleitores inscritos, metade dos quais com menos de 35 anos

Eleitores mais conscientes

Durante a campanha, criação de emprego, combate à corrupção e promoção da economia foram palavras-chave em todos os discursos. O analista politico Kobby Mensah diz que os eleitores estão cada vez mais conscientes das políticas de cada partido. "As mensagens têm sido eficazes", sublinha. "Segundo as nossas sondagens, há indícios de que as pessoas conhecem cada vez melhor os manifestos de cada partido e acho que o envolvimento da comunicação social tem sido intenso."

Há mais de 17 milhões de eleitores inscritos, metade dos quais com menos de 35 anos. São chamados a eleger não só um novo Presidente mas também os 275 deputados do país. As sondagens apontam para uma ligeira vantagem de Akufo-Addo nas intenções de voto, mas a maioria do NPP no Parlamento deverá ser corroída.

Na sexta-feira (04.12), Nana Akufo-Addo e John Mahama assinaram um "pacto de paz", comprometendo-se a não promover qualquer violência em torno das eleições.

A Comissão Eleitoral, por sua vez, garante que o processo de votação e divulgação dos resultados será eficiente. "O sistema é muito transparente, desde o início. Aproveito a ocasião para garantir ao público em geral e particularmente ao eleitorado e à comunidade internacional que a Comissão Eleitoral é muito justa e transparente", disse a porta-voz da comissão, Sylvia Annor.

Mohammed Sanni, licenciado, está desde 2016 à procura de emprego. Tal como muitos jovens, espera uma eleição pacífica e, acima de tudo, a resolução de um problema: "Para mim, o que tem de ser resolvido é o emprego. Têm de criar postos de trabalho, sobretudo para os jovens. A juventude precisa de emprego para sobreviver, se não, somos redundantes", conclui.

fonte: DW África

 


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