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segunda-feira, 19 de abril de 2021
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Jogador que participar da Superliga será proibido de jogar no Mundial e em competições da UEFA.
A criação de uma Superliga europeia de futebol foi anunciada este domingo (18.04) por 12 dos principais clubes de Espanha, Inglaterra e Itália, que pretendem desenvolver uma competição de elite, concorrente da Liga dos Campeões, em oposição à UEFA.
"Doze dos clubes europeus mais importantes anunciam, este domingo (18.04), em comunicado a conclusão de um acordo para a criação de uma nova competição, a Superliga, que será regida pelos seus fundadores”, informam os promotores da iniciativa.
Trata-se do AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham, treinado pelo português José Mourinho, "uniram-se na qualidade de clubes fundadores” da Superliga, indica o comunicado.
A proposta é realizar um torneio com 15 equipas fixas e mais cinco participantes definidos pelos fundadores, com base em desempenho em outras competições. É um campeonato sem rebaixamento, apenas com confrontos entre as grandes equipes do mundo, nos moldes da NBA nos Estados Unidos.
Para já, a competição será presidida por Florentino Perez, que ao mesmo tempo é Presidente do Real Madrid.
De acordo com o comunicado, os jogos da recém-criada prova vão decorrer ao meio da semana, com todos os clubes participantes continuando a competir nas respectivas ligas nacionais, preservando o calendário tradicional de jogos domésticos que permanece na essência dos clubes.
Segundo os fundadores da Superliga europeia, o novo torneio anual proporcionará um crescimento económico significativamente maior e apoio ao futebol europeu por meio de um compromisso de longo prazo com pagamentos de solidariedade ilimitados que crescerão de acordo com as receitas da competição.
UEFA ameaça banir os clubes participantes da Superliga
A UEFA reafirmou hoje que excluirá os clubes que integrem uma eventual Superliga europeia de futebol, e que tomará "todas as medidas necessárias, a nível judicial e desportivo” para inviabilizar a criação de um "projeto cínico”.
O organismo gestor do futebol europeu, assegurou numa declaração na sua página de internet que conta com o apoio das federações inglesa, espanhola e italiana, bem como das ligas de futebol destes três países, para combater a criação da Superliga europeia, depois de "ter tomado conhecimento que alguns clubes ingleses, espanhóis e italianos poderão estar a planear” o seu desenvolvimento.
"Tal como já foi anunciado pela UEFA e por aqueles seis organismos, informamos que os clubes envolvidos serão impedidos de disputar qualquer outra competição, a nível nacional, europeu e mundial e os seus jogadores não poderão representar as respetivas seleções nacionais”, informou a UEFA, em comunicado.
O organismo regulador do futebol europeu assinalou que unirá esforços com as federações e ligas de três das maiores potências da modalidade para "travar este projeto cínico, que é fundado no egoísmo de alguns clubes, numa altura em que a sociedade precisa mais do que nunca de solidariedade”.
"Tomaremos todas as medidas necessárias, a nível judicial e desportivo, para impedir que isso aconteça. O futebol é alicerçado em competições abertas e no mérito desportivo. Não poderá ser de outra forma”, advertiu a UEFA, apelando a "todos os amantes do futebol, adeptos e políticos, para se juntarem na luta” contra a criação da Superliga europeia.
Por seu turno, a Federação Internacional de Futebol (FIFA), avisa que não reconhecerá a Superliga Europeia, pelo que "qualquer clube ou jogador envolvido em tal competição não seria, por conseguinte, autorizado a participar em qualquer competição organizada pela FIFA ou pela respectiva confederação”, garante em declaração.
"(...). A FIFA só pode expressar a sua oposição a uma liga europeia fechada, à margem das estruturas internacionais de futebol e que não respeitam os princípios acima mencionados", lê-se em comunicado emitido este domingo (18.04), no qual apela ao diálogo construtivo, “pelo bem do jogo e que tenha por base o espírito da solidariedade e do fair-play”.
fonte: DW África
Cabo Verde: MpD proclama vitória nas eleições legislativas.
O Movimento para a Democracia (MpD) renovou o mandato nas eleições legislativas realizadas este domingo (18.04), segundo os resultados provisórios oficiais. Apurados mais de 98% dos votos, o partido lidera a votação global, com 49% - o equivalente a 109.376 votos e 36 deputados confirmados.
A hora do fecho desta reportagem faltavam apurar três dos 72 mandatos, mas tudo aponta que o MpD conseguirá dois - um no círculo da América, o outro no círculo da Europa e Resto do Mundo. O terceiro deverá ficar com o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) no círculo da Europa.
O MpD deve garantir a maioria absoluta, tendencialmente com 38 deputados. O PAICV ficará com 30, e a União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID) com quatro assentos no Parlamento.
O presidente do MpD, Ulisses Correia e Silva - que será reconduzido ao cargo de primeiro-ministro - disse que esta foi "uma vitória de Cabo Verde” num contexto difícil de pandemia de Covid-19 e três seca severa.
"Conseguimos com os cabo-verdianos dar a volta e estamos aqui para continuar um bom trabalho, colocar Cabo Verde no caminho seguro para o desenvolvimento", comemorou.
Prioridades do Governo
No discurso de vitória, Ulisses Correia e Silva traçou como prioridade imediata a massificação da vacinação contra Covid-19, visando atingir mais de 70% da população até final do ano. "Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que isso se concretize. É a porta de esperança e o melhor instrumento para o combate à doença", disse.
A segunda grande prioridade para o novo mandado, segundo Ulisses Correia, é eliminar a pobreza extrema em Cabo Verde.
"Eu não tenho dúvidas de que iremos conseguir essa meta com programas muito assertivos. Não só de retoma do crescimento económico, mas de proteção e apoio social", disse.
O líder do MpD também apontou o dedo ao PAICV, o principal partido da oposição. 'Houve perdedores. Os que fizeram da política a forma de ataque não ao Governo nem ao MpD, mas ataque ao país. [Fizeram] política de terra queimada, uma oposição pouco contributiva, negacionista e muito negativa".
Pedirá demissão
Analisando os resultados, a presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, anunciou que vai pedir demissão da liderança do partido.
"Penso que na política é preciso ser-se coerente e consequente. Retiro consequências políticas dos resultados destas eleições. Por isso, nos próximos dias, apresentarei a minha demissão como presidente do PAICV aos órgãos do partido", anuncia Almada.
Em relação à legislatura cessante, a UCID sobe de três para quatro deputados no Parlamento, o que para o seu presidente, António Monteiro, é uma vitória "na medida em que os objetivos que o partido colocou eram nobres e interessantes".
Monteiro salienta, porém, que o partido entende "que o país precisava de um novo rumo".
Quanto as restantes forças políticas - Partido do Trabalho e Solidariedade (PTS), Partido Popular (PP) e Partido Social Democrático (PSD) não atingiram sequer 1% de votos cada.
fonte: DW África