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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Homem encontra ouro e dinheiro no lixo e devolve para o dono; R$ 200 mil.

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O homem encontrou ouro e dinheiro no lixo, mas devolveu toda a quantia. Foto: Freepik. Um homem de Aliguadarz, Irã, encontrou um saco de lixo cheio de ouro e dinheiro e não pensou duas vezes. Ele buscou o verdadeiro dono da pequena fortuna e devolveu tudo! O iraniano, de 52 anos e que não quis se identificar, disse que achou a sacola valiosa quando vasculhava latas de lixo na rua. A surpresa foi enorme e o rapaz levou o tesouro para casa. Na residência, ele lembrou dos ensinamentos passados pelos pais. “Eles [os pais] me ensinaram que se deve devolver propriedades pertencentes a terceiros quando as encontrar”. E assim ele o fez. Lixo valioso Segundo os Racionais MC’s, até no lixão nasce flor. Mas no Irã, parece que a história é um pouco diferente. Nasce é ouro! O morador vasculhava o lixão em busca de pertences valiosos e acabou tirando a sorte grande. “Quando comecei a separar o lixo, percebi que dentro de um saco havia ouro e dólares”, contou o rapaz. Segundo o jornal local, o valor estimado encontrado pelo iraniano é de US$ 31 mil. Na cotação atual, o valor representa R$ 190 mil. Levou para casa Ainda processando a informação, o homem levou o ouro e o dinheiro para casa. Em casa, ainda sem saber o que fazer com aquilo tudo, os ensinamentos dos pais vieram na cabeça e ele se lembrou do que realmente é. “Guardei este ouro e estes dólares durante alguns dias, mas não pude guardá–los para mim”. O medo de ter sua honra e princípios de honestidade violados, o rapaz começou a procurar o dono. Pista no cartão Não sabendo por onde começar, ele vasculhou o tesouro em busca de alguma informação pessoal de quem poderia ter perdido o valor. E a pista estava lá: era um cartão de banco! Com as informações pessoais em mãos, ficou mais fácil reunir criador e criatura. fonte: sonoticiaboa.com.br

Kagame culpa "inação" internacional pelo genocídio do Ruanda.

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O presidente Paul Kagame acendendo hoje uma chama de memória ás vítimas do genocídio KIGALI — O presidente do Rwanda , Paul Kagame, culpou a inação da comunidade internacional pelo genocídio de 1994 no seu país Kagame falava numa cerimónia a assinalar o genocídio em que cerca de 800.000 mil pessoas esmadoramente tutsis foram mortas por extremistas apoiados pelo governo. Kagame liderou eventos comemorativos sombrios na capital, Kigali em que participaram visitantes estrangeiros incluíndo ma delegação americanaa liderada pelo antigo presidente Bill Clinton, que ocupava a Casa Branca durante o genocídio, e o presidente israelita Isaac Herzog.
Bill Clinton ao centro nas cerimónias de hoje Os massacres tiveram início quando um avião que transportava o então presidente Juvénal Habyarimana, um hutu, foi abatido sobre Kigali. Os tutsis foram responsabilizados por derrubar o avião e matar o presidente. e tornaram-se alvos de massacres liderados por extremistas hutus que duraram mais de 100 dias. Alguns hutus moderados que tentaram proteger membros da minoria tutsi também foram mortos. Joe Biden envia mensagem O presidente dos Estados Unidos Joe Biden disse que os Estados Unidos “estão estão ao lado do povo do Ruanda na sua dor” e “honram as vítimas que morreram sem sentido e os sobreviventes que reconstruíram corajosamente as suas vidas”. “Elogiamos todos os ruandeses que contribuíram para os esforços de reconciliação e justiça, esforçando-se para ajudar a sua nação a curar as suas feridas, curar o seu trauma e construir uma base de paz e unidade”, disse Biden numa declaração emitida hoje. “Nunca esqueceremos os horrores daqueles 100 dias, a dor e a perda sofridas pelo povo do Ruanda, ou a humanidade partilhada que nos liga a todos, que o ódio nunca poderá superar”, acrescentou. fonte: VOA

PM cabo-verdiano faz forte defesa da democracia em conferência internacional.

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Ulisses Correia e Silva afirmou que “o melhor meio é falar da democracia, discutir a democracia, defender a democracia” SAL — O primeiro-ministro de Cabo Verde fez nesta segunda-feira, 8, uma forte defesa da democracia e da liberdade e a democracia como “bens essenciais à humanidade” e sublinhou que garanti-las "é uma responsabilidade de todas as nações que querem facultar aos seus cidadãos, paz, progresso e dignidade”. Ao discursar na abertura da conferência internacional “Liberdade, Democracia e Boa Governança: Um olhar a partir de Cabo Verde”, que começou hoje e termina amanhã na ilha do Sal, Ulisses Correia e Silva afirmou que no momento em que a democracia tem sido alvo de vários questionamentos “o melhor meio é falar da democracia, discutir a democracia, defender a democracia”. O evento tem a participação de políticos, representantes de organizações internacionais, como a União Europeia e a ONU, e peritos de vários continentes. Na sua intervenção, Correia e Silva questionou “como lidar com este mundo da era digital que está a instalar a mentira e a desinformação em nome da verdade e a afirmar o imediatismo em nome do futuro?” “Não há receitas, mas todos sabemos que a melhor resposta aos ataques à democracia, é mais democracia, mais empoderamento dos cidadãos, mais confiança nas instituições e mais esperanças baseadas em resultados”, respondeu o Chefe do Governo cabo-verdiano que enfatizou que “nesta conferência, gostaríamos que a liberdade, a democracia e a boa governança sejam assumidas como um forte compromisso político que produz efeitos virtuosos sobre a paz e o desenvolvimento sustentável”. Ulisses Correia e Silva lembrou que “em Cabo Verde somos uma democracia liberal constitucional” e “orgulhamo-nos de ser o país mais livre da África, o terceiro país da África no índice da Democracia, o segundo melhor país em África no índice da Liberdade Económica, o segundo país em África com melhor classificação no índice de transparência e corrupção”. “É um orgulho patriótico”, sublinhou Correia e Silva, para quem “é uma ilusão pensar-se que se pode desenvolver um país em ambientes de instabilidade e de falta de confiança dos cidadãos nas instituições, em ambientes de elevada corrupção e de impunidade associada, em ambientes que não estimulam e não incentivam os cidadãos ao conhecimento, à inovação, ao trabalho, ao empreendedorismo económico, social e cultural”. Zelenskyy não quer que se repita o que acontece na Ucrânia O evento começou com uma mensagem em vídeo do Presidente da Ucrânia que apelou a uma "solidariedade global" para "pressionar aqueles que ameaçam a vida de todos". Volodymyr Zelenskyy defendeu a exportação de cereais ucranianos para evitar a insegurança alimentar noutros pontos do globo e ao mesmo tempo evitar instabilidade e sublinhou esperar que o que se passa na Ucrânia "não se repita em nenhuma parte do mundo". Também numa intervenção virtual, o antigo primeiro-ministro português, António Costa, abordou a reforma urgente das Nações Unidas para ultrapassar o bloqueio existente da organização. "Olhamos com revolta para a forma como o sistema das Nações Unidas bloqueia com o fato de um dos seus membros permanentes com direito a veto ser ele próprio o autor de uma grosseira violação do direito internacional, através da invasão da Ucrânia", disse Costa quem reiterou ser “absolutamente essencial que olhemos para as Nações Unidas e para as propostas que o secretário-geral António Guterres tem apresentado para a sua reorganização interna" e para "a reforma do sistema financeiro internacional. “Declaração do Sal seja inspiradora” Antes de uma mensagem de António Guterres, o seu representante para o Sahel e África Ocidental, Leonardo Simão, afirmou que a região vive “um misto de oportunidades e desafios”. Depois de destacar a recente eleição presidencial no Senegal, o antigo ministro das Relações Exteriores de Moçambique lamentou a ameaça de grupos extremistas, que provocam “milhões de refugiados” e concluiu esperar que a “Declaração do Sal seja inspiradora”. António Guterres, por seu lado, lembrou a repressão do Estado Novo, em Portugal, incluindo através do campo de concentração do Tarrafal, na então colónia de Cabo Verde, para recordar que há valores que devem ser sempre defendidos. Presente também no evento, o novo representante especial da União Europeia para os Direitos Humanos disse esperar que Cabo Verde possa levar “a sua experiência em realizar eleições pacíficas para as atividades de observação eleitoral a realizar noutros países de África”e sublinhou “temos de nos juntar aos países que defendem o Estado de Direito”. Muitas destas intervenções foram feitas no painel “Fazendo a Democracia Funcionar”, ao que se seguirão “Democracia e Estado de Direito” e “Democracia e Liberdades Religiosa”, que encerra o primeiro dia. Amanha, o programa é preenchiido pelos painés “Promovendo a Integridade de Informação” e “Promovendo a Boa Governança e a Transparência na Gestão da Dívida Pública” e a apresentação da Declaração do Sal. fonte: VOA

Londres e Kigali pretendem as primeiras expulsões de migrantes no Ruanda na primavera.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Em plena comemoração do genocídio em Ruanda, o presidente Paul Kagame foi a Londres nesta terça-feira, 9 de abril, para se encontrar com o primeiro-ministro Rishi Sunak. Os dois homens discutiram a sua cooperação na frente da migração. O Reino Unido espera transferir o seu sistema de asilo para o Ruanda. O tom pretendia ser tranquilizador, embora a parceria ainda não tenha começado, dois anos após o seu anúncio.
Sem aviso prévio, a visita foi rápida e sem conferência de imprensa, relata a nossa correspondente em Londres, Émeline Vin. Mas de acordo com um comunicado de Downing Street, o presidente ruandês e o primeiro-ministro britânico “esperam fortemente que os primeiros voos para o Ruanda ocorram na primavera”. Na manhã de terça-feira, poucas horas antes da chegada de Paul Kagame a Londres, os jornais britânicos indicavam que 70% das habitações no Ruanda destinadas a acolher requerentes de asilo tinham de facto sido vendidas a ruandeses. Num contexto em que o sistema de justiça britânico bloqueou várias vezes a parceria de migração e onde o Parlamento se debate com uma lei para contornar esses bloqueios, a imprensa vê isto como uma renúncia do Ruanda a este projecto bilateral. A porta-voz do governo ruandês, Yolande Makolo, negou este número ao jornal e garantiu que o plano do Ruanda era, desde o início, misturar migrantes e residentes no local. Estes aviões destinam-se a transportar requerentes de asilo que chegaram ilegalmente ao Reino Unido para o Ruanda, onde os seus pedidos serão processados. Assim, Londres espera desencorajar os migrantes de tentarem a perigosa travessia do Canal da Mancha e “quebrar” o sistema criminoso dos contrabandistas. Para o governo britânico, esta parceria constitui o pilar da sua luta contra a imigração ilegal a poucos meses das próximas eleições legislativas e enquanto as travessias do Canal da Mancha atingiram novos recordes desde o início do ano. No início de 2024, com 5.373 pessoas no primeiro trimestre, são 1.500 a mais que no mesmo período do ano passado. Estas travessias são particularmente perigosas: sete pessoas morreram nesta rota migratória desde o início do ano. fonte: rfi.fr

Congo: dois traficantes de produtos de origem animal detidos.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Eles possuíam duas peles de pantera e escamas gigantes de pangolim. Os dois supostos infratores da vida selvagem…
Os dois supostos infratores da vida selvagem pertencem a uma rede mafiosa. Eles foram detidos no início de abril com duas peles de pantera e escamas gigantes de pangolim. Ter-se-ia comprado estes produtos na subprefeitura de Gamboma, no departamento de Plateaux, e tê-los-ia transportado para Oyo para os revender. As duas peles de pantera e escamas de pangolim foram armazenadas por vários dias na casa do segundo em Oyo durante. A sua detenção foi possível graças à intervenção de agentes da região da gendarmaria de Owando e da empresa Oyo, em colaboração com agentes da Direcção Departamental de Economia Florestal de La Cuvette, apoiados tecnicamente pelo Wildlife Law Enforcement Support Project (Palf). Note-se que estes dois traficantes arriscam uma sentença firme de até cinco anos, bem como multas de cinco milhões de FCFA cada. Recorde-se que na República do Congo o elefante, a pantera e o pangolim gigante são espécies animais protegidas. fonte: journaldebrazza.com

RD CONGO : Judith Tuluka Suminwa nova Primeiro Ministro.

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O Presidente Félix Antoine Tshisekedi Tshilombo nomeou na segunda-feira, 1 de abril de 2024, a primeira mulher como chefe do executivo na RD Congo. A decisão surge quatro meses depois da realização das eleições parlamentares, cumprindo uma promessa de campanha e dando um passo importante para a formação de um novo governo após a sua reeleição no final do ano passado. Esta nomeação faz de Judith Tuluka a primeira mulher a aceder a este prestigiado cargo na história do país. Aos 56 anos, o novo Chefe do Governo possui um mestrado em economia aplicada pela Universidade Livre de Bruxelas, bem como um diploma de estudos adicionais em trabalho em países em desenvolvimento. Ela construiu sua carreira profissional sobre uma base sólida de conhecimento e experiência. O novo chefe do executivo na RD Congo acumulou uma experiência valiosa em vários sectores. O seu percurso profissional levou-a do sector bancário às agências das Nações Unidas, nomeadamente ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), onde desempenhou um papel brilhante como especialista nacional num projecto de apoio comunitário no Leste do país. Posteriormente, ampliou seu escopo trabalhando no gabinete do Ministro do Orçamento. Também atuou como vice-coordenadora do Conselho de Acompanhamento Estratégico Presidencial (CPVS). Em Março de 2023, Judith Tuluka Suminwa foi nomeada Ministra do Planeamento, cargo que ocupou durante um ano. Ela prometeu trabalhar pela paz e pelo desenvolvimento: “Os meus pensamentos estão com o Oriente e todos os cantos do país, que hoje enfrentam conflitos com inimigos por vezes ocultos. Penso em todas essas pessoas e meu coração está com elas.” Alain-Patrick MASSAMBA e Jean Pascal MONGO-SLYHM (estagiário) fonte: https://lasemaineafricaine.info/

PASSE DE ARMAS ENTRE KAGAME E BLINKEN SOBRE O GENOCÍDIO DE RUANDA: Cuidado para não despertar os velhos demônios!

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Por ocasião da comemoração do 30º aniversário do genocídio ruandês, ocorrido no dia 7 de abril, um tweet do secretário de Estado americano, Antony Blinken, provocou a ira das autoridades ruandesas lideradas pelo presidente Paul Kagame”. O tweet dizia: “Lamentamos a perda de milhares de tutsis, hutus, twas e outros cujas vidas foram perdidas durante 100 dias de violência indescritível”. Kigali reagiu rapidamente, criticando o Secretário de Estado americano por não ter especificado que o genocídio visava essencialmente os tutsis. As autoridades ruandesas foram mais longe, insistindo que qualquer ambiguidade relativamente à identidade das vítimas do genocídio é uma tentativa de distorcer a história e desrespeitar a memória das vítimas. Para a comemoração de um acontecimento tão doloroso quanto dramático, tal passagem de armas entre Kigali e Washington não tinha razão de existir. Deveria antes ser um momento de introspecção e contemplação. Porque, embora o massacre tenha sido dirigido contra os tutsis, seria uma reviravolta na história não reconhecer que, entre outros grupos étnicos, houve vítimas e não as menos importantes. Certamente, Paul Kagame conseguiu pacificar Ruanda. Ninguém pode contestar isso. Contudo, a sua posição, que consiste apenas em reconhecer o massacre da etnia de onde provém, não é a correcta. Pior ainda, esta política poderá reforçar o sentimento de exclusão que anima aqueles que acusam o poder de Kagali, do poder dos Tutsis contra os Hutus. Portanto, tome cuidado para não acordar os velhos demônios! Porque o Ruanda, que viveu o horror e tenta recuperar, já não precisa disso. Daí a necessidade de virar a página e encarar a realidade. Acima de tudo, evite esfregar a faca na ferida. Na verdade, embora as diferentes comunidades se tenham reconciliado ou estejam a tentar reconciliar-se, devemos reconhecer que a dor ainda está viva e as feridas não sararam completamente. No entanto, se os ocidentais que ainda não reconheceram a sua responsabilidade neste triste acontecimento, mas cuja participação não deve ser esquecida, acabaram por concordar em qualificar o que aconteceu no Ruanda como genocídio, é graças a Kagame. No entanto, há que reconhecer que houve vítimas nas diferentes comunidades, mesmo que uma em particular tenha pago o preço elevado. O reconhecimento deste facto por parte das autoridades ruandesas permitir-nos-á prestar homenagem a todos estes ruandeses cobardemente massacrados. Edoé MENSAH-DOMKPIN fonte: lepays.bf

Conselho de Ministros: Bassirou Diomaye Faye apresenta o programa de transformação sistémica do Senegal.

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Durante o primeiro Conselho de Ministros presidido pelo Chefe de Estado Bassirou Diomaye Diakhar Faye, foi discutida a importância de implementar uma política de acordo com o “Projecto de Transformação Sistémica do Senegal”. Este projecto está estruturado em torno de cinco grandes eixos que pretendem orientar a acção governamental. O primeiro eixo diz respeito à juventude, à educação, à formação, ao empreendedorismo e ao emprego dos jovens e das mulheres. O segundo eixo visa abordar o custo de vida e aumentar o poder de compra das famílias. O terceiro eixo é dedicado à modernização da justiça, à protecção dos direitos humanos, à governação, à transparência, à responsabilização e à melhoria do sistema democrático e eleitoral. O quarto eixo diz respeito à soberania económica, à prosperidade do Senegal, à exploração óptima dos recursos naturais e ao desenvolvimento endógeno sustentável dos territórios. Finalmente, o quinto eixo centra-se na consolidação da unidade nacional, da solidariedade, bem como no fortalecimento da segurança, da paz e da estabilidade do país. No âmbito da implementação deste projeto, o Presidente da República solicitou ao Primeiro-Ministro que finalizasse, antes do final de abril de 2024, o plano de ação do governo. Este plano deve incluir uma agenda precisa para alcançar os objetivos definidos. O chefe de Estado pediu também ao Primeiro-Ministro que criasse rapidamente gabinetes ministeriais e que propusesse uma nova organização para cada ministério. Estas nomeações devem estar em conformidade com as reformas previstas e os objectivos sectoriais validados. fonte: seneweb.com

Politiques publiques : ce que Bassirou Diomaye Faye demande à Ousmane Sonko.

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O Chefe de Estado, Bassirou Diomaye Faye, pediu terça-feira, em Dakar, ao Primeiro-Ministro, Ousmane Sonko, que "altere o quadro da política económica e social do país", o Plano Emergente do Senegal (PSE), no sentido de garantir ''a consagração do projeto'' de governo do partido no poder. Faye fez esta recomendação por ocasião do primeiro Conselho de Ministros do governo que formou na sexta-feira passada, após a sua vitória nas eleições presidenciais de 24 de março. Também “pediu ao governo que acelere a implementação intensiva e coerente do projecto” de transformação do país desenvolvido pelo partido no poder, Pastef, “trabalhando com precisão, diligência, método e eficiência para a satisfação das populações e, na melhor das hipóteses, os interesses do Senegal. Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, o Presidente da República «solicitou ao Primeiro-Ministro [...] que finalizasse, antes do final de abril de 2024, o plano de ação do governo, com uma agenda de implementação precisa e objetivos definidos» '. Durante os dois mandatos de Macky Sall (2012-2024), o PSE, implementado a partir de 2014, foi a referência para as políticas públicas senegalesas. Bassirou Diomaye Faye recomendou ao Primeiro-Ministro que “garantisse o estabelecimento eficaz e rápido de gabinetes ministeriais, e que propusesse, para cada ministério, uma nova organização e nomeações racionalizadas […] de acordo com as reformas e objectivos sectoriais validados”. Foi também solicitado ao governo, durante o primeiro Conselho de Ministros, que fizesse “uma revisão geral dos programas e projetos, do capital humano (auditorias de recrutamento e recursos humanos) e dos recursos orçamentais de cada ministério”. O Sr. Faye apelou ao Primeiro-Ministro e aos membros do seu governo para reverem as finanças públicas, a cooperação internacional (o estado de todos os acordos de financiamento assinados) e as parcerias público-privadas. Espera também que “sem demora, com o sector privado, seja iniciada a implementação de uma política ousada para relançar a economia nacional”. O Chefe de Estado recomenda ainda “elaborar o programa legislativo e regulamentar do governo com base nos textos e na agenda de adoção proposta por cada ministério”. fonte: seneweb.com

A MARCELO SÓ FALTA CONDECORAR HITLER, PUTIN E NETANYAHU.

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O primeiro presidente da República depois do 25 de Abril, António de Spínola, foi condecorado (entre outros facínoras) por Marcelo Rebelo de Sousa no ano passado, sem que a Presidência da República tivesse divulgado o facto, noticia hoje o jornal “Público”. Por Orlando Castro (*) ASegundo o jornal, a condecoração póstuma de António de Spínola com o Grande Colar da Ordem da Liberdade, a mais alta insígnia da Liberdade, foi feita a 5 de Julho de 2023. No mesmo dia, escreve o “Público”, foi igualmente condecorado com a mesma discrição o sucessor de Spínola no cargo de presidente da República, Francisco da Costa Gomes. Marcelo Rebelo de Sousa condecorou todos os membros da Junta de Salvação Nacional, que, além de António de Spínola e Francisco da Costa Gomes, incluía o “almirante vermelho” Rosa Coutinho, o general Jaime Silvério Marques, Carlos Galvão de Melo, Diogo Neto. Todas estas personalidades foram condecoradas a 6 de Julho, com um grau inferior: o de Grande Oficial da Ordem da Liberdade. Vasco Lourenço, o presidente da Associação 25 de Abril, tinha proposto ao presidente da República apenas a condecoração de António de Spínola, Costa Gomes e Rosa Coutinho, mas Marcelo Rebelo de Sousa quis alargar a condecoração da Ordem da Liberdade aos restantes membros da Junta de Salvação Nacional – constituída no fim do dia 25 de Abril, depois de o golpe de Estado ter derrubado o Governo de Marcello Caetano. O jornal escreve ainda que a opção de condecorar Spínola “de forma a que fosse quase impossível alguém saber” – é preciso investigar na página das Ordens Honoríficas Portuguesas para obter a informação – “pode ser interpretada como uma forma de o presidente evitar uma polémica pública”. Lembra ainda que na sequência de uma notícia divulgada pelo Público em 2022 a indicar que o presidente tencionava condecorar todos os membros da Junta de Salvação Nacional, várias personalidades fizeram uma carta aberta em que defenderam que a condecoração de Spínola com a Ordem da Liberdade representaria “uma afronta”. Entre as personalidades que assinavam a carta estavam, entre outros, Fernando Rosas, historiador e fundador do Bloco de Esquerda, Carlos Brito, ex-líder parlamentar do PCP, o jurista Domingos Lopes, o historiador Manuel Loft, a professora aposentada Maria do Rosário Gama, o fundador do Bloco de Esquerda Francisco Louçã. A carta referia, nomeadamente, a criação por Spínola do movimento político Movimento Democrático pela Libertação de Portugal (MDLP), uma organização terrorista de extrema-direita a que pertenceram o actual vice-presidente da Assembleia da República Diogo Pacheco de Amorim e o comentador e advogado José Miguel Júdice. O “Público” escreve ainda que a Presidência tem no ‘site’ várias notícias e fotografias com condecorações de Abril, a última com data de 16 de Maio de 2023. Num total de 20 personalidades ligadas ao 25 de Abril consta o nome de Vasco Gonçalves, ex-primeiro-ministro, tendo a sua condecoração sido recebida pelo neto. Ao jornal, fonte da Presidência não explicou por que razão fez nota pública de algumas condecorações, mas de outras não, como a de Spínola, tendo apenas referido que “todos os condecorados constam do ‘site’ das Ordens Honoríficas”. Mandam as regras do politicamente correcto, que no meu caso nunca se aplicam, que – como vão dizer, mesmo sem sentir, alguns dos políticos portugueses – se lamente a morte de qualquer cidadão, como foi o caso, em 2 de Junho de 2010, do “almirante vermelho”, Rosa Coutinho. Continuo a pensar que dizer o que pensamos ser a verdade é o melhor predicado dos Homens de bem. E o que penso ser a verdade não me permite elogiar, nem sequer respeitar, uma espécie menor de homens que, quanto a mim, traiu muitos portugueses e desonrou a Pátria que dele fez um alto dirigente. Recorde-se que Rosa Coutinho, tal como Otelo Saraiva de Carvalho, Costa Gomes, Almeida Santos, Vasco Gonçalves e muitos outros queria, em 1975, pôr uns milhares de portugueses (eu também lá estava) no Campo Pequeno. Isso não me impede de reconhecer que muita desta gentalha nunca foi amaldiçoada pelos refugiados e retornados de África. Isso porque todos eles detestam estar em longas filas. Ao contrário dos políticos socialistas, comunistas, de alguns sociais-democratas e democratas-cristãos, a minha memória de Rosa Coutinho e similares começou há muito, muito tempo. Rosa Coutinho foi elogiado e agora até condecorado, às escondidas, por Marcelo Rebelo de Sousa, como se, de facto, o seu passado não contasse, como se a guerra civil em Angola nada tivesse a ver com as suas atitudes, como se a debandada de milhares e de milhares de portugueses e angolano-portugueses nada tivesse a ver com ele. Mas teve. Com ele e com muitos outros, também condecorados. Marcelo Rebelo de Sousa certamente considera Rosa Coutinho um “militar distinto” e um “cidadão exemplar”. Hoje, com a hipocrisia habitual, faz-se crer que a História de Portugal só começou a ser escrita no dia 25 de Abril de 1974. Se assim fosse, não haveria grandes dúvidas: Costa Gomes, Otelo Saraiva de Carvalho, Rosa Coutinho, Víctor Alves, Vítor Crespo, Melo Antunes, Vasco Gonçalves (entre muitos outros) seriam heróis. Acontece, contudo, que a História (e a memória) desta Nação começa muito, muito antes. E, por isso, falar de “militar distinto” e “cidadão exemplar” é atentar contra essa mesma História. Para além, é claro, de aviltar a memória de militares e civis, portugueses e angolanos, que com sangue e com a vida ajudaram a escrever as suas páginas. (*) Com JN

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