Postagem em destaque

O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

domingo, 28 de agosto de 2022

ELEIÇÕES GERAIS EM ANGOLA: Haverá alternância?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
No final de 1975, a saída do colonizador português foi adquirida em Angola. Em breve, em 11 de novembro, será proclamada a independência. Mas, em benefício de quem? Os movimentos que lutaram pela independência acampam às portas de Luanda, a capital. São eles o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) de Agostino Neto, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) de Jonas Savimbi, e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FLNA) de Roberto Holden. O primeiro a entrar em Luanda proclamará a independência. Agostino Neto recorreu a Fidel Castro. Este envia um contingente que chega mesmo a tempo para a batalha decisiva que teve lugar a 10 de Novembro de 1975 em Quifangondo. Os cubanos esmagam os demais pela superioridade de seu poder de fogo. A estrada para Luanda está aberta para o MPLA. Após a morte de Agostino Neto em 1979, o seu sucessor, José Eduardo dos Santos, assumiu as rédeas do país até 2017. Após trinta e oito anos de reinado incontestável, foi substituído por João Lourenço após as eleições de 2017. primeiro mandato, Lourenço é candidato à sua própria sucessão para as eleições gerais marcadas para 24 de agosto de 2022. Desta vez, a Oposição Política apresenta-se em fileiras apertadas atrás de Adalberto da Costa Jr, chefe da lista da UNITA. Os jogos estão, portanto, abertos, sobretudo porque Costa Jr, que chegou à chefia da UNITA em 2019, parece ter conseguido reestruturar o partido, e está a suscitar esperanças. Só que o debate é sobre a sinceridade do caderno eleitoral onde estão inscritos quase dois milhões de mortos num conjunto de doze milhões de eleitores. Isso pode mudar muito a situação e levar a disputas se o problema não for resolvido a tempo. Mal podemos esperar para que a transparência esteja presente nas eleições de 24 de agosto! Tudo indica que o MPLA no poder ainda é a maioria no país. No entanto, a chegada ao poder de Lourenço abalou a unidade da frente dentro do MPLA. Ao se engajar na luta contra a corrupção, ele foi levado a atacar a família do ex-presidente, cujos membros compartilhavam literalmente a herança do país. Isso lhe rendeu alguma hostilidade da família, que inclui simpatizantes e militantes do MPLA que, de uma forma ou de outra, se reconheciam no ex-presidente. Portanto, não é certo que os militantes do MPLA se unam em torno do candidato do partido, João Lourenço. Além disso, a contínua crise económica, apesar dos imensos recursos naturais do país, está a levar alguns a questionar a real capacidade do MPLA para gerir bem o país e encontrar uma solução para os seus problemas. Os restos mortais do ex-presidente dos Santos, falecido no mês passado em Espanha, chegaram a Luanda no dia 21 de agosto. Por sorte, isso acontece no final da campanha eleitoral e pouco antes das eleições. É-nos permitido pensar que este calendário não é uma simples coincidência, e que Lourenço pretende assim enviar uma mensagem de simpatia aos apoiantes do ex-presidente cujos votos não lhe serão demasiado. Angola é uma das dez maiores potências económicas do continente e desempenha um papel central entre a África Austral e a África Central. A estabilidade do país é, portanto, importante para todo o continente. Este país estabilizado e bem administrado poderia, com África do Sul, Quênia, Etiópia e Nigéria, servir de locomotiva para toda a África negra. Mal podemos esperar para que a transparência esteja presente nas eleições de 24 de Agosto, ainda que, para isso, a Oposição tivesse de chegar ao poder em detrimento do MPLA. fonte: https://lepays.bf/

A VISITA DE MACRON À ARGÉLIA: Rumo ao relaxamento entre Argel e Paris?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A convite de seu homólogo argelino, Abdelmadjid Tebboune, o presidente francês, Emmanuel Macron, ficará a partir de hoje, 25 de agosto de 2022, na Argélia para uma visita de 72 horas. Oficialmente, o objetivo desta viagem à cúpula é lançar “uma nova agenda bilateral, baseada na confiança e no respeito mútuo” pelas respectivas soberanias dos dois estados. Neste discurso revestido de finesse diplomática, percebemos claramente as questões do momento que obrigam os dois países que raramente perderam a oportunidade de se separarem, a se unirem para tecer uma nova teia de suas relações. Do lado francês, a emergência socioeconômica hoje é lidar com a crise do gás nascida da guerra russo-ucraniana. O aumento dos preços do gás após as sanções ocidentais contra o país de Putin e, inversamente, o fechamento das válvulas de gás em retaliação a essas sanções da Rússia, representam a maior ameaça aos países europeus, incluindo a França: morrer de frio ou fome. Mesmo que a bolsa doméstica mantenha esse perigo afastado por enquanto, o fato é que ela paira sobre as cabeças dos ocidentais como uma espada de Dâmocles. Concorrentes poderosos também estão de olho na Argélia A Argélia, que possui enormes reservas de gás, é uma importante alternativa neste contexto. E vale a pena que Emmanuel Macron, que recentemente despertou a ira das autoridades argelinas ao acusar o país de ter "construído sobre uma renda memorial mantida pelo sistema político-militar", engole seu orgulho como líder de Estado para buscar o sopro de fogo necessário para o seu povo. Foi ainda mais urgente fazê-lo porque os concorrentes poderosos também estão a olhar com ternura para a Argélia, neste caso o ogre chinês para o qual a economia do país se voltou em grande medida. A outra grande razão que poderia explicar a aproximação entre Paris e Argel é, sem dúvida, a convergência de pontos de vista entre as duas capitais sobre a questão maliana. Recordamos que, na noite de 31 de julho passado, o Chefe de Estado argelino exortou os militares no poder em Bamako a retornarem o mais rápido possível à legalidade e a implementarem o Acordo de Argel. "Enquanto o Acordo de Argel não for implementado, os problemas no Mali persistirão", acrescentou. Esta saída só trouxe água ao moinho do presidente francês, cujas posições contra a junta maliana, acabaram por aborrecer Assimi Goïta e seus camaradas de armas que não tinham outra solução senão divorciar-se da França. Macron encontra, portanto, além do Níger, um aliado africano no imbróglio maliano e não menos importante. A Argélia, além de ter um vínculo umbilical com alguns dos grupos jihadistas que lamentam os países do Sahel, compartilha 1.400 km de fronteira com o Mali e participou ativamente do acordo de paz assinado em 2015 entre a rebelião independência do Norte e Bamako . Grandes nações não param por nada para defender seus interesses O país de Abdelmadjid Tebboune está, portanto, se tornando um importante fulcro da diplomacia francesa em um Sahel onde o sentimento anti-francês é hoje a coisa mais compartilhada na opinião pública. E vale a pena o desvio de Emmanuel Macron para Argel, especialmente porque o Sahel continua sendo um tesouro estratégico e econômico para a França. Do lado argelino, também temos tudo a ganhar nesta aproximação com a França, à qual o país está ligado pela história e pela geografia. De fato, a França hospeda a maior das diásporas argelinas e a visita de Macron deve ser uma oportunidade para resolver a disputa de vistos que recentemente prejudicou as relações entre os dois países. Economicamente, a longa crise política na Argélia paralisou a economia do país e todas as oportunidades são boas para Abdelmadjid Tebboune relançar a máquina de produção, consumo e emprego. A visita de Macron é também e finalmente uma oportunidade para a Argélia quebrar um pouco o isolamento diplomático em que o país se estabeleceu há algum tempo. Dito isto, se esta visita faz parte de uma dinâmica de parceria ganha-ganha, a verdade é que o presidente francês está se aventurando em terrenos perigosos onde a suscetibilidade nascida desde a colonização e a guerra de independência da Argélia, é a principal armadilha. Emmanuel Macron será, portanto, seguido de muito perto tanto pela opinião francesa como pela opinião argelina; tão fortes são as memórias do passado. Estamos, portanto, longe do cenário clássico do “grande chefe branco” caminhando em suas ex-colônias para posar como doador de lições de moral política ou para gratificar seus mais temíveis súditos. fonte:lepays.bf

DIÁLOGO NACIONAL NO CHADE: O eterno recomeço?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Inaugurado em 20 de agosto, o Diálogo Nacional Inclusivo Soberano, que deveria durar três semanas, está lutando para encadear as sessões e está lutando para chegar ao cerne da questão no Chade. De fato, quando não são as dificuldades organizacionais que estão atrasando o trabalho, são os principais atores da cena política que estão relutantes em sentar-se sob o palavrão. Entre eles estão o Front pour l’alternance et la concorde au Tchad (FACT), em homenagem a esse movimento rebelde que não assinou o acordo de Doha, que responde a assinantes ausentes. O mesmo vale para Wakit Tamma, uma coalizão de partidos políticos e organizações da sociedade civil, que é a favor do boicote e que estabeleceu alguns pré-requisitos, incluindo o compromisso firme e irrevogável do presidente da transição, de não se posicionar como um candidato para as próximas eleições presidenciais que deverão marcar o regresso do país à ordem constitucional. Isto quer dizer que para este diálogo que, no entanto, pretendia ser o da esperança, não faltam os obstáculos. E pergunta-se se a participação dos demais componentes, por si só, será suficiente para traçar os sulcos da reconciliação e arrancar o país das engrenagens das potências militares que respondem à lei do mais forte, pelo vínculo resoluto com a democracia. Mais do que uma oportunidade, este diálogo nacional inclusivo é uma oportunidade para os chadianos Este é o grande desafio que o Chade enfrenta hoje, que não está em seu primeiro diálogo e que precisa sair do círculo vicioso da eterna renovação. Basta dizer que, mais do que uma oportunidade, esse diálogo nacional inclusivo é uma chance para os chadianos acertarem as contas do passado e começarem de novo. Eles serão capazes de agarrá-lo? A história dirá. Em todo caso, o maior mal que queremos é que os atores políticos façam jus à história, para não repetir os erros do passado. Como a Conferência Nacional Soberana de 1993, cujos resultados não cumpriram a promessa de flores a ponto de os chadianos se verem obrigados, 29 anos depois, a colocar a capa de mais um diálogo nacional que também quer ser soberano e inclusivo. Mas qual é o resultado quando a desconfiança e a suspeita parecem prevalecer sobre a boa-fé e a sinceridade entre certos atores? Começando com os lançadores que se recusam a sentar em volta da mesa de diálogo sem certos pré-requisitos. Depois, há a atitude do presidente da transição que continua a manter as suas intenções vagas, apesar de ter prometido devolver o poder aos civis no final dos dezoito meses de transição e ter cometido, no início da transição, não para concorrer nas próximas eleições. Por que então tantas dificuldades em esclarecer uma situação que teria tanto vantagem quanto mérito para colocar seus compatriotas em confiança, se não há enguia debaixo da rocha? Daí a pensar que a soberania conferida a este diálogo nacional inclusivo não é inocente, há um passo que alguns, que ainda hoje pedem garantias, deram rapidamente. Se Déby júnior tem outras intenções, é de temer que ele acabe sendo pego em sua própria armadilha. Como pode ser de outra forma quando a própria designação dos delegados participantes também é questionável? Alguns, como o adversário Success Masra, acreditam que "90% dos membros estão próximos da junta". Assim, podemos compreender sua relutância, que poderia responder à lógica de não se deixar prender nas artimanhas de um diálogo dito inclusivo e soberano, que colocaria os líderes da transição de volta ao jogo eleitoral. Ou seja, se Déby filho tem a oportunidade de entrar na história do seu país pela porta da frente, se o seu objetivo, através deste diálogo nacional, é garantir, no final da transição, o seu país para a democracia sem procurar jogar os papéis principais depois. Nisso, ele seguiria os passos do coronel nigeriano Salou Djibo, que pôs fim, em 2010, às inclinações monárquicas do presidente Mamadou Tandja, o homem de Tazarché. E que entregou o poder aos civis um ano depois, antes de se aposentar com a maior dignidade. Chad e toda a comunidade internacional ficariam muito gratos a ele. Mas se o presidente da transição chadiana tem outras intenções, é de temer que ele acabe sendo pego em sua própria armadilha. E que a montanha de esperanças deste diálogo não dê origem a um ratinho de conclusões que não moverão as linhas da reconciliação, assim como não avançarão o Chade na direção da democracia. Resta bater na madeira para que as dificuldades de iniciar esse diálogo nacional não sejam premonitórios de imensa desilusão. Porque foi apenas quatro dias após a abertura oficial do diálogo que os participantes puderam realmente se sentar ao redor da mesa para engajar nas discussões. fonte: https://lepays.bf/

GUINÉ-CONACRY: APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DA CONFERÊNCIA NACIONAL SOBRE OS ANTECEDENTES DA CONVOCAÇÃO DE DEMONSTRAÇÃO DO FNDC NA GUINÉ - O caminho da reconciliação cheio de espinhos.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Em 24 de agosto, os membros do Comitê Nacional de Assizes Nacionais apresentaram seu relatório final à junta militar no poder na Guiné. Recorde-se que estas reuniões decorreram de 22 de março a 29 de abril de 2022 em território nacional e nas representações diplomáticas. O objetivo era abrir consultas amplas e inclusivas no terreno para acelerar a reconciliação nacional defendida pelo Coronel Doumbouya. O documento preconiza, entre outras coisas, a reintegração de cidadãos injustamente expropriados pelos diversos despejos, o fortalecimento da atuação da Justiça, a redução do número de partidos políticos. Vale ressaltar que o país conta atualmente com cerca de trezentos partidos políticos baseados, em sua maioria, em etnia ou região. Podemos prestar homenagem às duas personalidades morais, o Arcebispo e o primeiro Imam da Grande Mesquita de Conakry, que co-presidiram estes encontros nacionais, não só pela imensidão do trabalho realizado, mas também pela relevância das recomendações. tendendo para a paz, a justiça e garantindo a democracia da Guiné, que resultou disso. Bah Oury, dirigente político e membro da Comissão Nacional de Medidas, disse-o muito bem nestes termos: "Como político, devo dizer que são elementos muito importantes que lançam as bases de um projecto social". Deste ponto de vista, podemos dizer que a transição tem agora material para construir a nova Guiné, uma Guiné onde os guineenses de Fouta, Alta Guiné e Guiné Florestal vão finalmente transcender as suas diferenças étnicas e regionais para construir uma nação forte resolutamente para a democracia e o desenvolvimento. Na próxima segunda-feira, 29 de agosto é esperado com grande apreensão na Guiné Mas temos que reconhecer que esse ideal corre o risco de ser um engodo; como as divisões entre a junta e certos atores políticos e da sociedade civil são pronunciadas hoje. No cerne do conflito, questões relacionadas ao direito de manifestação. Essa luta é realizada principalmente pelo FNDC (Frente Nacional de Defesa da Constituição). Essa coalizão da sociedade civil e dos partidos políticos sempre foi um cão de guarda da democracia desde que Alpha Condé assumiu a responsabilidade de revisar a Constituição do país para se manter no poder. É este movimento que ajudou, pode-se dizer, a pavimentar o caminho para a queda do ditador, que hoje é pago com dinheiro de macaco pela junta. Com efeito, por decreto assinado por Mory Condé, Ministro da Administração Territorial e Descentralização e datado de 9 de agosto, o FNDC foi dissolvido. O motivo brandido pela junta é que esse coletivo põe em perigo “a unidade nacional, a paz pública e a convivência. ". Além disso, as autoridades constatam que o FNDC “não aparece na lista das ONG na Guiné, nem na lista das associações coletivas e muito menos no diretório das ONG aprovadas na República da Guiné”. Apesar deste ukase, o FNDC mantém a manifestação que havia planejado para 29 de agosto para protestar contra "a gestão unilateral da Transição" pela junta. O mínimo que podemos dizer é que a próxima segunda-feira, 29 de agosto, é esperada com grande apreensão na Guiné. E por um bom motivo. Mesmo quando o FNDC não foi oficialmente dissolvido, a junta às vezes não hesitava em disparar munição real contra seus partidários que batiam no macadame para levantar a voz. Podemos ilustrar isso invocando as 5 pessoas que os soldados de Doumbouya mataram durante as manifestações organizadas em 28 e 29 de julho de 2022. Esses assassinatos e a dissolução oficial do FNDC serão suficientes para dissuadir esse coletivo de se manifestar na próxima segunda-feira? Pode-se duvidar. Porque o FNDC nasceu e cresceu na repressão. É essa imprudência, entre outras coisas, que levou a melhor sobre o regime de Alpha Condé, pode-se dizer. E podemos apostar que não vai parar com a junta. Deste ponto de vista, pode dizer-se que o caminho da reconciliação ainda está cheio de espinhos na Guiné. Porque, ao ritmo a que vão as manifestações e repressões, não será amanhã anteontem que os guineenses terão a serenidade e o estado de espírito de que necessitam para olhar todos na direcção da reconciliação, a real. Pousdem PICKOU fonte: https://lepays.bf/

Macron: O futuro da África não é "anti-França".

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Em visita à Argélia nesta sexta-feira, 26 de agosto, o presidente francês Emmanuel Macron aproveitou para comentar o sentimento "Anti-França" cada vez mais perceptível no continente. Com efeito, dirigindo-se aos jovens deste país em particular e aos jovens africanos em geral, o atual chefe do Palácio do Eliseu disse que o futuro do continente não está na adversidade com a França. "Seu futuro não é anti-França", diz. Ele também aproveitou a oportunidade para apontar um dedo acusador contra certas potências estrangeiras que supostamente estão manipulando as populações. “Há um inimigo, é a França. Faz todo mundo concordar, é fácil demais”, disse. "Só quero dizer aos jovens africanos: expliquem-me o problema e não se empolguem porque o vosso futuro não é anti-França", declarou o presidente francês durante a viagem que realizou à Argélia. fonte: https://lanouvelletribune.info/

SENEGAL: Gabrielle Kane: "O que perdi por causa de Adji Sarr".

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Gabrielle Kane está entre os escudos de Adji Sar, a massagista que acusa Ousmane Sonko de estupro e ameaças de morte. Essa posição lhe rendeu alguns contratempos. Seu empregador, Afri Capital, do qual ela é diretora de comunicação, não a quer mais por causa dessa questão político-judicial. “A empresa me oferece uma certa quantia para sair porque o arquivo Adji Sarr/Sonko a incomoda”, confidencia em entrevista publicada esta terça-feira nas colunas da Fonte A. Gabrielle Kane recusou a oferta de sua empresa, convidando seus líderes a assumirem sua decisão de se separar dela. "Eu não tenho que ser pressionada a sair amigavelmente", ela protesta. Pedi que me despedissem, se cometia má conduta profissional e que me notificassem. Algo que eles nem sempre fizeram." O caso Sonko-Adji Sarr fez com que o ativista perdesse muitos de seus amigos. Por causa de sua escolha de defender o massagista enquanto este último é fã do líder do Pastef. “São pessoas que fizeram os mesmos estudos que eu na França, que ainda moram na França e que conheci na França”, confessa. Fizemos muitas coisas juntos. Não compartilho o ponto de vista deles. Hoje eu os perdi. O que trouxe as explosões de Mullah Morgun contra mim.” Apesar dessa situação, Gabrielle Kane não se arrepende de seu compromisso com Adji Sarr. Ela diz à Fonte A que se ela tivesse que fazer isso de novo, ela faria de novo. No entanto, ela exige que a justiça julgue este caso: "Adji Sarr apresentou uma queixa, devemos ir ao juiz, que há um julgamento, que sabemos o que aconteceu". A ativista acrescenta: “Não se trata apenas de acusações de estupro. Pessoas foram mortas. As pessoas perderam seus investimentos. A imagem do Senegal foi manchada internacionalmente porque uma mulher acusou um homem de estupro. Isso dividiu os senegaleses. Temos o direito de saber a verdade.” fonte: seneweb.com

SENEGAL: Livro, ''A saúde do seu filho em "questões": Professor Boubacar Câmara dá conselhos úteis para os pais.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
"A criança não fala. Os pais, portanto, precisam atuar como intermediários com os médicos para discutir a saúde das crianças", segundo o professor Boubacar Câmara. Como cuidador, ele explica que os pais, uma vez na frente do médico, fazem muitas perguntas sobre a saúde de seus filhos. Apenas os médicos muitas vezes não têm a oportunidade de tirar o tempo necessário para responder às perguntas. Há também a dificuldade de traduzir certos termos médicos para as línguas nacionais ou para o francês simples. O autor afirma que os pais precisam de informação e há um vazio que precisa ser preenchido. É nessa esteira que o professor Camara escreveu um livro. A cerimónia de dedicação realiza-se este sábado em Dakar. Intitulado '' A saúde do seu filho em "questões" é um livro de conselhos de saúde para pais escrito pelo professor Boubacar Câmara, professor investigador da Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar, professor de pediatria de classe excepcional. Um conjunto de 169 páginas que pretende ser uma ferramenta de informação, sensibilização e educação para os pais, especialmente as mães, promoverem a saúde dos seus filhos. O livro é prefaciado pelo professor Cheikh Ahmed Tidiane Cissé, titular da classe excepcional de ginecologia obstetrícia e chefe do departamento de maternidade da policlínica Medina. Segundo o autor, para determinadas doenças, há simplesmente um desconhecimento dos pais no início, o que pode ocasionar a evolução dos sintomas até o agravamento. "Este livro é uma ferramenta educativa que capacita mulheres que adquirem muito rapidamente certas habilidades em termos de promoção da saúde. Realizei avaliações em áreas rurais e percebi que a informação pode passar pela mídia para chegar a essas pessoas e ajudá-las a mudar seu comportamento ", explica o Dr. Câmara. Ele acrescenta que o livro é escrito em termos simples. O livro desde a concepção até a gravidez até as diferentes etapas sobre todas as principais informações que os pais precisam saber." Durante a gravidez, por exemplo, a tendência de descuidar do balanço. durante o nascimento da criança Comportamentos de higiene alimentar com alimentação insegura, desde o nascimento até a adolescência, existem informações fundamentais que a mãe deve saber. , podem causar danos. Na adolescência, os pais devem antecipar a puberdade”, explica o professor convida você a ler o livro... fonte: seneweb.com

OPINIÃO: ANGOLA E O PÓS-VOTO, MAS NÃO O PÓS-ELEIÇÕES.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O acto eleitoral do passado dia 24 de Agosto, mostrou 3 factos importantes: 1 – uma eleição calma, descontraída, soberana e sem makas; 2 – uma elevada abstenção; e 3 – um forte indício de mudança. Por Eugénio Costa Almeida (*) No primeiro caso, a forma cívica como os eleitores se apresentaram ao acto eleitoral mostrou que os Angolanos já não recebem lições de terceiros como devem votar, como se comportar durante e após o acto de colocação do voto nas urnas. Só um facto, uma organização continua anómala: os principais membros das mesas eleitorais, nomeados pela CNE (Comissão Nacional Eleitoral), são todos de um único partido político, também ele concorrente ao escrutínio final. Uns dirão que é uma mera coincidência, até porque por quando do escrutínio os delegados dos outros partidos estão presentes na contagem de votos; outros que é uma forma de controlar o escrutínio final e poderem manipular as Actas finais. Certamente que ambos poderão ter razão; os actos seguintes poderão (?) dizer quem, de facto, terá razão ou não. Só que há coincidências que ultrapassam a razoabilidade humana e, por isso, que, na maioria dos casos e, talvez, por deformação académica e social eu acredito pouco em certas coincidências. Deve ser por ser, com a idade, certamente, pouco crédulo… Em qualquer dos casos, e isto é o que sobrepõe no acto eleitoral, todos saudamos a forma cívica, ordeira e, pode-se dizer, livre como todos, os que foram depositar o seu voto na urna, se comportaram. No segundo caso, sobre a elevada abstenção, certamente haverá razões que, conforme o seu “interesse” e cor política, serão apresentadas como justificativo. O MPLA, o principal – e tem de assumi-lo e independentemente dos votos finais, efectivo, – derrotado deste pleito eleitoral, dirá que a abstenção prejudicou os resultados do partido e que foi uma forma de o avisar e alertar – leia-se, “cascar” e “punir” – que precisa de ter novas ideias, novas abordagens para chegar ao seu eleitorado – reforço e sublinho, ao seu específico eleitorado (que não terá querido dar o voto a terceiros, sob pena de, nas próximas eleições, poder voltar a fazer o mesmo ou transferir o seu voto a outras forças políticas) – e que isso terá de ser ouvido e trabalhado. Outros dirão outras razões, como penalizar o Governo e o seu partido, o MPLA, por continuar a persistir no adimento, pouco aceitável e sem justificação técnica objectivamente razoável, das eleições autárquicas e regionais. Qualquer das razões são válidas. Mas há uma outra, e forte, ou três, como adiante explicarei, que o Governo, os partidos e a CNE têm de acolher e ponderar: a) um acto eleitoral em dia de semana, mesmo com tolerância de ponto, afasta as pessoas – principalmente na diáspora onde o período de voto quase coincide com o período de trabalho dos potenciais eleitores – pelo que deveria ser transferido para um fim-de-semana (sábado ou domingo) que, seguramente, não evitará a abstenção, mas pode, e de facto, ser suficiente para reduzir esta amplitude – cerca de 55% de abstencionismo – que ocorreu neste acto eleitoral; b) segundo alguns órgãos de informação e denúncias em páginas sociais, havia quem desconhecesse que no dia decorria o acto eleitoral, em especial em zonas de Angola mais profunda, tendo, por exemplo, a províncias do Cunene sido apresentada como uma das províncias onde isso terá ocorrido; c) um eventual castigo ao Governo e aos deputados – no caso da então maioria qualificada – por continuarem a protelar as eleições regionais e poderem ter deixado um aviso de que querem ser eles a eleger todos os que governam nas suas províncias e municípios o que significa que a CRA terá de, forçosamente ser alterada para que a designação de governadores provinciais continue a ser de nomeação central, ou seja, da confiança exclusiva o Presidente e do partido que sustém o seu Governo (esta meditação é tanto mais oportuna porque há províncias onde o MPLA perdeu e com alguma distancia). Em terceiro, o acto eleitoral demonstrou que os Angolanos exigiram, ainda que a força política mais votada continue a ser o MPLA e com maioria absoluta, segundo os dados provisórios mais recentes da CNE, que haja uma clara mudança nas políticas internas do País. Estas terão de passar por vários factores como: a) políticas económicas e financeira novas – não se pode continuar a desculpar, por vezes, certos atrasos com os fundos ilícitos que saíram do País e ainda não terão regressado – com uma descentralização, distribuição e partilha efectiva pelas províncias – em particular, aquelas de onde certos matérias-primas importantes para as finanças públicas nacionais –e diminuir de facto a nossa “proloquial” monodependência do petróleo e, um pouco menos, dos diamantes, descentrando e desenvolvendo todos os nossos meios de produção económicos. Por exemplo, as nossas terras são ricas demais para serem aproveitadas só para monoculturas e exploradas, na maior parte dos casos, por pessoas e entidades estrangeiras cujos lucros acabam por sair do país. E muitas destas monoculturas acabam por no prejudicar na produção de outros produtos agrícolas ou, também, de pescado que, não só permitiriam diminuir – até porque os custos económicos e financeiros nacionais são menores – muita da sua importação e subsequente dependência externa, como permitiria obter divisas com a exportação dos mesmos, o que possibilitaria diminuir a nossa elevada dívida externa e, ulteriormente, ter mais capacidade para escolher os “melhores e mais importantes parceiros”; b) podendo melhorar as nossas capacidades financeiras – bater palmas por estar a entrar mais dinheiro pelo facto do petróleo estar a aumentar de preço, é uma utopia que tem de ser revista e esbatida porque este tem sido um produto cuja volatilidade dos preços têm sido uma constante e, por isso, pouco fiável quanto à sua ajuda ao fim real da recessão que o País atravessou – podemos melhorar a maioria de todos os problemas sociais (empregabilidade, educação, segurança, salubridade, saúde, subnutrição, fome) que persistem há muitos anos em muitos sectores do País; c) alteração constitucional, como ainda recentemente voltei a referir no meu mais recente artigo publicado no Novo Jornal, nomeadamente, eleição directa do Presidente, eleição e não nomeação de Governadores provinciais – muitas vezes, ou quase sempre, são militantes do partido que sustenta o Governo presidencial e servem o partido em detrimento dos reais interesses das populações das províncias –, controlo das actividades governativas por parte dos deputados, nomeação dos titulares e dos membros de principais órgãos nacionais (como Tribunal Constitucional, CNE, e similares) serem tanto pelos deputados – a maioria – e pelos organismos afins (Colégios de Juízes, Magistrados e Advogados), bom como pelo Presidente, que no caso dos titulares destes órgãos, nomeará após – e sempre – proposta destes últimos (para não haver eventual dependência partidária, ainda que isto, por vezes, seja difícil, mas não impossível) e, onde for caso disso, da sociedade civil. Além de outros sectores onde a partidarização não se deveria sentir… Não sei se o MPLA, se realmente e após a proclamação definitiva e aceite dos resultados, for o vencedor – tal como todos os partidos que vão fazer parte da nova Assembleia Nacional, bem como o poder governativo subsequente, terão percebido estes pequenos alertas, e segundo a minha percepção, que as eleições no ofereceram. Seria bom que ponderassem, com calma e frieza tudo o que aconteceu no durante e no que irá acontecer, como, natural e certamente acontece, em todas as eleições, quaisquer que sejam as latitudes. Porque se acabou o período eleitoral, não acabou o que se deve estudar no pós-eleições… (*) Angolano, Investigador-Integrado do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL (CEI-IUL) e Investigador-Associado do CINAMIL Nota. Este texto pode igualmente ser lido em: https://pululu.blogspot.com/2022/08/angola-e-o-pos-voto-mas-nao-o-pos.html fonte: folha8

“O MPLA NÃO GANHOU”

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A UNITA contesta, com números, os resultados provisórios das eleições em Angola. “O MPLA não ganhou”, declarou esta sexta-feira Adalberto da Costa Júnior, defendendo a criação de uma comissão independente internacional. “As discrepâncias dos mandatos atribuídos à UNITA são brutais”, afirmou o dirigente da UNITA. Adalberto Costa Júnior faz esta acusação com base no sistema de escrutínio paralelo, criado pela UNITA, que tem por base nas actas síntese. O líder do partido do Galo Negro defende a criação de uma comissão independente internacional para trabalhar com a Comissão Nacional de Eleições angolana no apuramento dos votos. Enquanto isso, Adalberto da Costa Júnior fez um veemente apelo à calma. “O MPLA não ganhou as eleições, pelo que a UNITA não reconhece os resultados provisórios da CNE”, reforçou. Na sua intervenção, referindo-se a uma “trapalhada da CNE” na contagem dos votos, Adalberto da Costa Júnior indicou três círculos onde a UNITA, segundo as contas do partido, teve pelo menos mais três mandatos. Segundo dados divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), quando estavam escrutinados 97,03% dos votos das eleições realizadas na passada quarta-feira, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder desde 1975) obteve 3.162.801 votos, menos um milhão de boletins escrutinados do que em 2017, quando obteve 4.115.302 votos. Já a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) registou uma grande subida, elegendo deputados em 17 das 18 províncias e obtendo uma vitória histórica em Luanda, a maior província do país, conseguindo até ao momento 2.727.885 votos, enquanto em 2017 obteve 1.800.860 boletins favoráveis. Notícia em desenvolvimento FOLHA8

UM REINO, UMA ESPÉCIE DE PAÍS, CHAMADO ANGOLA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O general Francisco Furtado, ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente João Lourenço, destacou hoje o papel do ex-presidente angolano, José Eduardo dos Santos, na conquista da paz, lamentando a disputa judicial após a sua morte e considerou que as filhas mais velhas perderam “a última e melhor oportunidade” para homenagear o pai. Francisco Furtado, expressou grande consternação pelo momento em que uma parte do povo angolano rende a última homenagem ao seu líder José Eduardo dos Santos, “aquele que durante 38 anos conduziu o destino” do país, na Praça da República, em Luanda, onde se iniciaram as cerimónias fúnebres. “Com sabedoria, empenho e muita mestria, conseguiu trazer-nos a paz definitiva, infelizmente após a sua morte vivemos dias de enorme esforço do ponto de vista judicial para podermos ter a posse dos seus restos mortais”, afirmou, a propósito da disputa judicial travada em Barcelona por duas facções da família, uma liderada por Tchizé dos Santos, outra pela viúva Ana Paula dos Santos, apoiada jurídica, financeira, política e até militarmente pelo regime angolano. “Hoje estamos aqui para testemunhar aquilo que foi o esforço em que venceu a justiça, venceu a família e o Estado cumpriu o seu dever e a sua obrigação”, sublinhou o general Francisco Furtado, considerando que o povo angolano (do MPLA) “renderá a merecida homenagem” ao ex-presidente e comandante-em-chefe das Forças Armadas. Sobre o facto de não estarem presentes os filhos mais velhos, designadamente Isabel dos Santos, a braços com a justiça angolana, e Tchizé dos Santos, crítica do Presidente João Lourenço e que apoiou o candidato da UNITA à presidência angolana, Adalberto da Costa Júnior, Francisco Furtado disse que perderam a “última e melhor oportunidade” para render homenagem ao seu pai. “Oportunidade que lhes foi dada quando estivemos com eles no dia 9 de Julho (a seguir à morte de José Eduardo dos Santos, que aconteceu a 8 de Julho em Barcelona). Não houve bom senso da parte delas e do outro filho, apenas três [de oito filhos] na altura demonstraram possibilidade de, no dia seguinte, voltarem a conversar connosco e não o fizeram”, frisou o general, assumindo mais uma vez a arrogância do regime em achar que é dono dos angolanos. “A justiça conduziu o processo e ganhou a razão, ganhou a família e o Estado cumpriu o seu dever”, acrescentou. Também o ministro do Interior, Eugénio Laborinho, outro dos membros do executivo presentes esta manhã nas cerimónias, destacou a importância do “líder que, após a independência, substituiu, num momento difícil e ainda jovem, o Presidente António Agostinho Neto”, primeiro chefe de Estado de Angola, após a independência em 1975 e que, como afirma o mesmo MPLA, é o único herói nacional mau grado ser o genocida responsável pelo assassinato de milhares de angolanos nos massacres de 27 de Maio de 1977. “Nos seus 38 anos de poder foi sempre incansável, uniu Angola e os seus filhos, fez um grande movimento de reconciliação nacional numa altura muito difícil de guerra contra a UNITA. Ele conseguiu, na forma como era, paciente, sereno, unir todos os angolanos”, elogiou Eugénio Laborinho, considerando que “é uma perda irreparável”. O ministro escusou-se a comentar a desunião familiar que se seguiu à morte do antigo chefe de Estado, alegando que tem estado “dedicado” ao acompanhamento das eleições no que diz respeito à ordem e segurança pública. Fora, no enorme recinto com muitas cadeiras vazias, ficaram algumas centenas de populares que vieram despedir-se do homem que governou o país com mão de ferro durante 38 anos, nunca nominalmente eleito, e que foi o único responsável pela escolha do seu sucessor, João Lourenço, que pouco depois de tomar o poder o apunhalou pelas costas. Ao contrário do que acontecia em vida, quando no dia do aniversário de José Eduardo dos Santos, em 28 de Agosto, todos queriam estar presentes, tornando-se um dia de festa em que muitos populares se juntavam à celebração, hoje as cerimónias estão a ser marcadas por alguma falta de adesão e emoção popular. As exéquias acontecem também no rescaldo pós eleitoral em que os cidadãos aguardam ainda a saída dos resultados definitivos das eleições gerais de quarta-feira, com os dados preliminares a apontar para mais uma vitória fraudulenta do MPLA e que já contestada pela UNITA. Em Angola, o MPLA é governo há 47 anos e João Lourenço Presidente (do MPLA e da República) e Titular do Poder Executivo há cinco. Ao fim de 13 meses de governo, já João Lourenço afirmou com todo o desplante que conseguiu o milagre de ter feito muito. Era verdade. Em tão curto espaço de tempo já conseguira pôr os rios a correr para o… mar. Pena foi que, certamente por distracção ou pressões dos marimbondos, o Comité Nobel norueguês não tenha considerado relevante esse feito. “Eu exerço este cargo há exactamente 13 meses, portanto, exigir do meu Executivo muito mais do que temos vindo a fazer, não parece justo nem realista sequer”, disse João Lourenço, acrescentando que “não há milagres, mas mesmo assim já conseguimos o ‘milagre’ de termos feito muito em pouco tempo”. Recordam-se? De facto, o conceito de milagre não era recente no MPLA: “Não há milagres para inverter o actual quadro económico e social de Angola. Há trabalho reservado para todos angolanos e para os estrangeiros que escolheram o nosso país para viver ou para investir e trabalhar”. Quem disse isto? Nada mais, nada menos, do que Luísa Damião, vice-presidente do MPLA, no Congresso do Partido Comunista Português, a 4 de Dezembro de… 2016, em Almada, e que então representava o MPLA, na versão (hoje ostracizada) José Eduardo dos Santos. Seja como for, mantendo a mesma linha do seu antecessor, desde logo porque como José Eduardo dos Santos não foi nominalmente eleito, João Lourenço bate e baterá aos pontos qualquer adversário, seja angolano ou semi-angolano (como é o caso de Adalberto da Costa Júnior, segundo o MPLA). Está a revelar-se um verdadeiro messias, um autêntico D. Sebastião africano e negro e potencial vencedor do próximo Nobel da Economia (por não conseguir diversificar a economia), ou da Paz (por continuar a enaltecer o papel de um genocida – Agostinho Neto – na história mundial), ou das Finanças (por ter visto roubar, ter participados nos roubos, ter beneficiado dos roubos mas – é claro – não ser ladrão). De facto, ao fim destes cinco anos é possível afirmar com toda a certeza e segurança, que João Lourenço “soube liderar com bastante perspicácia” a luta pela libertação, registando já como legado a independência do país do jugo colonial português. Isto para já não falar da libertação de África, do fim da escravatura no mundo e da democratização da Coreia do Norte. Ao fim destes cinco anos o mundo já reconheceu (basta perguntar, por exemplo, a Marcelo Rebelo de Sousa) o papel único de João Lourenço, tanto em Angola como em África e até nos restantes continentes. Por isso todos esperávamos que, em 2022, a Academia Nobel não se esquecesse de lhe atribuir um Prémio Nobel. Qual? Tanto fazia. Modesto como é, aceitaria com certeza qualquer um. Infelizmente esqueceu-se! Acresce que excluindo-o, ou esquecendo-o, a revolta vai instalar-se no regime e as repercussões mundiais serão graves. Todos sabemos que quando João Lourenço espirra, o mundo apanha uma grave pneumonia. De facto, não se compreende que já tenha atribuído o Prémio Nobel a, por exemplo, Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa que alertou o mundo para o direito à educação, em particular das raparigas, juntamente com o activista indiano pelos direitos das crianças, Kailash Satyarthi, e não reconheça o desempenho de João Lourenço. Todos sabemos que um Prémio Nobel para o presidente seria o mais elementar reconhecimento de que João Lourenço é “o líder de um ambicioso programa de Reconstrução Nacional”, que a “sua acção conduziu à destruição do regime de “apartheid”, tem “um papel de primeiro plano na SADC e na CDEAO”, que “a sua influência na região do Golfo da Guiné permite equilíbrios políticos”. A Academia Nobel esquece-se de pontos fundamentais: O Presidente João Lourenço não governa. Ele é o líder de um povo que teve de enfrentar de armas na mão a invasão de exércitos estrangeiros e os seus aliados internos; ele foi o líder militar que derrubou o regime de “apartheid”, o mesmo que tinha Nelson Mandela aprisionado e só aceitou depor as armas quando a Namíbia e a África do Sul foram livres e os seus líderes puderam construir regimes livres e democráticos; foi graças a João Lourenço que Portugal adoptou a democracia, que a escravatura foi abolida, que D. Afonso Henriques escorraçou os mouros, que Barack Obama foi eleito e que os rios passaram a correr para o mar. Na realidade, o divino carisma de João Lourenço tornou-o o mais popular político mundial, pelo menos desde que Diogo Cão por cá andou. Tão popular que bate aos pontos Nelson Mandela e Martin Luther King e Abiy Ahmed Ali. E, é claro, João Lourenço nada tem a ver com o facto de Angola ser – entre muitas outras realidades – um dos países mais corruptos do mundo, de ser um dos países com piores práticas democráticas, por ser um país com enormes assimetrias sociais, por ser um dos países com um dos maiores índices de mortalidade infantil do mundo. Folha 8 com Lusa

ANGOLA: Polícia preparada para manter ordem e tranquilidade.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A Polícia Nacional (PN) garantiu, este sábado, em Luanda, que está preparada, com meios e efectivos organizados em unidades tácticas, devidamente treinados em acções de reacção e envolvimento anti-distúrbios, para assegurar a ordem e tranquilidades públicas, mantendo o conforto social dos cidadãos.
Comandante-geral Arnaldo Carlos disse a polícia já identificou os grupos que estão a promover situações de insegurança © Fotografia por: Santos Pedro| Edições Novembro. O comandante-geral da Polícia Nacional, Arnaldo Carlos, avançou a informação à margem de uma parada policial, em observação ao controlo operacional e disposição dos efectivos no terreno, decorrente do asseguramento da organização das Eleições Gerais de 24 de Agosto, em virtude de se ter alterado o contexto. Face a situação, a corporação continua envolvida em acções de prevenção, fruto do quadro de acompanhamento ao ambiente político-eleitoral, mas, no caso de haver motivo, os efectivos estão preparados para alterar os procedimentos e passar para acções de choque, tendo sempre em atenção as manobras de dispersão e controlo policial. O comandante-geral Arnaldo Carlos disse que foram reforçadas, para o efeito, as medidas de segurança pública. Durante a parada policial, organizada na Unidade Operativa de Luanda, as unidades tácticas exibiram equipamento sofisticado, adequado ao policiamento urbano de carácter anti-distúrbio, em sinal de domínio em manobras de sabotagem, normalmente praticadas com queimas de pneus, ataques a viaturas, agressões contras pessoas, entre outras. "Depois do pleito, fomos assistindo situações não menos boas, que têm a ver com ameaças e agressões devido às convicções políticas”, frisou o comandante-geral, acrescentando que "há pessoas que nos bairros estão a receber ameaças, por pertencer a este ou a aquele partido”. Para o comandante-geral da Polícia Nacional, estes actos, promovidos por indivíduos que se dizem democratas, são condenáveis e merecem toda a reacção dos órgãos de defesa e segurança. "Da mesma forma que eles ameaçam, também podem ser responsabilizados criminalmente pelos pronunciamentos que levem os cidadãos à prática de acções de violência”, disse. "Ninguém pode violar a lei. Não há nenhum país que se desenvolva, se não houver um clima de segurança, que permita o funcionamento integral das instituições”, assinalou o comandante-geral Arnaldo Carlos. A Polícia Nacional, continuou, tem o desafio de impedir que grupos de pessoas incentivem actos de violência, por via das redes sociais, com a prática de actos concretos sobre pessoas, pondo em causa os bens e a harmonia social. Recordou, também, que estes actos não são novos, e revelam que os mesmos grupos que praticaram acções semelhantes em Janeiro deste ano, no Benfica, município de Belas, que culminaram com a destruição de um autocarro afecto ao Centro de Hemodiálise, são os mesmos por trás dessas ameaças. "São os mesmos grupos que procuram promover situações de insegurança no seio da população. Nós (a polícia) estamos aqui, e não vamos permitir que este quadro se degenere”, assegurou o comandante-geral da Polícia Nacional. De acordo com comandante-geral, Arnaldo Carlos, além de Luanda, estes actos de agressão ocorreram, também, no Benguela, Uíge, Cabinda e Huambo. Por isso, apelou à colaboração da Comunicação Social, para fazer chegar todos os acontecimentos que possam ocorrer, em virtude de estar mais próxima, pelo papel social, dos círculos propensos a despoletar informações deste género. Para garantir a segurança e a tranquilidade dos cidadãos, a Polícia Nacional reforçou as acções de patrulhamento com mais efectivos e meios. As unidades tácticas percorreram as artérias de Luanda, referiu o comandante-geral Arnaldo Carlos. Asseguramento policial mantém-se inalterável Na sexta-feira, o comissário da Polícia Nacional, Orlando Bernardo, quando fazia o ponto de situação sobre o asseguramento do dia das Eleições Gerais, em todo o país, avançou que o Posto Comando dispõe de efectivos suficientes para fazer face a todo tipo de situação que visa pôr em causa a ordem e a tranquilidade públicas. As eleições decorreram de forma pacífica e ordeira, sob acompanhamento policial. "Os nossos cidadãos podem ficar descansados, pois há efectivos de todos os órgãos do Ministério do Interior, que estão há mais de 50 dias a trabalhar para que tenham segurança durante todo o processo”, ressaltou , na altura, o comissário da Polícia Nacional, referindo que os efectivos não vão descansar até ao fim do ambeinte eleitoral. Em caso de existir alguma situação anormal, Orlando Bernardo exortou os cidadãos a ligarem para os números telefónicos 111 e 113, a fim de procederem a denúncias, salientando que estes números funcionam em pleno. Segurança eleitoral foi um sucesso Em relação ao dia da votação, o comissário Orlando Bernardo disse que não se registou qualquer incidente que colocasse em causa o normal funcionamento do pleito. "O processo foi, em termos de asseguramento, um sucesso”, garantiu, na ocasião, o comissário, destacando o elevado nível de civismo dos eleitores. Referiu que os órgãos de Defesa e Segurança, responsáveis pelo asseguramento das assembleias de voto receberam 126 chamadas dos presidentes das mesmas, a fim de porem cobro a várias infracções nestes locais. O quadro, no dia das eleições, foi verificado em quase todo o território nacional, tendo o maior número de chamadas ocorrido em Luanda, com 37 solicitações, seguindo-se a província do Huambo, com 35. Mais de 80 mil efectivos no asseguramento O comissário da Polícia Nacional disse que o Posto Comando Principal da Operação de Asseguramento das Eleições Gerais empregou, durante o processo de votação, 80.182 efectivos do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), da Polícia Nacional e dos Serviços Prisionais, de Investigação Criminal (SIC), Protecção Civil e Bombeiros Migração e Estrangeiros. O ambiente eleitoral, à medida em que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) divulga os resultados provisórios, vai ficando pesado devido os pronunciamento de incitamento à desordem por parte de apoiantes de algumas forças políticas concorrentes. Perante esta situação, a Polícia Nacional assegurou, ontem, que está pronta para agir contra quaisquer actos de violência.

Funeral de Estado de José Eduardo dos Santos é realizado esta manhã na Praça da República.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... César Esteves Jornalista A cerimónia fúnebre será marcada por honras militares, música lírica, leitura de mensagens, nomeadamente do Estado angolano, da família, do MPLA, da Fundação José Eduardo dos Santos (FESA) e a leitura do elogio fúnebre.
Cidadãos prestaram o último adeus ao ex-Presidente da República com lenços brancos durante a passagem do cortejo fúnebre que seguiu à Praça da República © Fotografia por: Dombele Bernardo | Edições Novembro O funeral de Estado do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, falecido no dia oito de Julho, em Barcelona, Reino de Espanha, acontece, hoje, a partir das 8h00, na Praça da República, em Luanda, com a presença de mais de oito Chefes de Estado e de Governo de vários países. De acordo com o programa das exéquias, a cerimónia, que acontece no dia do seu aniversário (28 de Agosto) vai começar com a chegada, ao local, onde a urna já se encontra desde ontem, da Comissão Multissectorial para a Organização das Exéquias, de membros do Secretariado do Bureau Político do MPLA, Executivo, do Procurador Geral da República, de órgãos de soberania e da família. Devem chegar, igualmente, os Chefes de Estado e de Governo estrangeiros ou seus representantes, corpo diplomático acreditado em Angola e, por fim, o Presidente da República, João Lourenço, que, de acordo com o roteiro, far-se-á acompanhar da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço. Ao todo, são aguardados um total de 21 delegações estrangeiras, representadas ao mais alto nível. Constam, entre elas, delegações da Tanzânia, Cuba, República Árabe Saaraui Democrática, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, Zimbabwe, Portugal, Rwanda, Guiné Equatorial, Gabão, República Argelina Democrática e Popular e Namíbia. Engrossam ainda essa lista delegações de Timor Leste, República Democrática do Congo (RDC), República do Congo, África do Sul e República da Zâmbia. O Jornal de Angola sabe que as delegações internacionais chegaram ontem ao país para participar das exéquias de José Eduardo dos Santos, que completaria, hoje, 80 anos. É o caso, por exemplo, do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que chegou na manhã de ontem. De acordo com o programa, devem ainda marcar presença nas exéquias o Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, de Cabo Verde, José Maria Neves, de Moçambique, Filipe Nyusi, da Guiné Bissau, Umaro Sissoco Embaló, do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, da RDC, Félix Tshisekedi, do Congo, Denis Sassou Nguesso e da África do Sul, Cyril Ramaphosa. Deste leque, constam, igualmente, o antigo Presidente da Tanzânia, Jaka Kikwete, de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, e da Namíbia, Sam Nujoma. O porta-voz das exéquias, o ministro da Administração do Território, Marcy Lopes, disse estar reservado, para hoje, honras militares, música lírica, leitura de mensagens, nomeadamente do Estado angolano, da família, do MPLA, da Fundação José Eduardo dos Santos (FESA) e a leitura do elogio fúnebre. Acrescentou que estão previstas, ainda, a realização de um culto ecuménico, com cerca de 20 minutos, e música, com dois grupos corais, das Igrejas Católica e Metodista. "Haverá, de seguida, deposição de coroa de flores por parte do Presidente da República, João Lourenço, e cumprimentos à família”, realçou o ministro. Deposição da urna no jazigo O ministro Marcy Lopes deu a conhecer que, depois deste momento, vai dar-se, então, início à cerimónia para a colocação da urna no jazigo, uma cerimónia que será restrita aos familiares de José Eduardo dos Santos, ao Presidente da República, à Primeira-Dama, aos órgãos de soberania, à Comissão Multissectorial, ao Secretariado do Bureau Político do MPLA e aos membros do Conselho de Honra do MPLA. O porta-voz da Comissão Multissectorial das Exéquias referiu que este momento será marcado por 21 salvas de canhão, um ritual que remonta ao final da Idade Média, sobrevoo honorífico de aeronaves da Força Aérea Nacional e manobras de embarcações da Marinha de Guerra Angolana, na Baía da Chicala. Homenagem pública a Dos Santos marcada por momentos de comoção A homenagem pública realizada, ontem, ao antigo Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, na Praça da República, foi marcada por momentos de comoção. Muita gente presente no local, sobretudo aquela que mais privou com o ex-estadista, não conseguiu se conter ante a presença da urna. A Praça da República foi "inundada" por fortes sentimentos de comoção. Vários cidadãos anónimos, provenientes de várias partes da cidade, deslocaram-se ao local para prestar a última homenagem ao ex-Presidente da República. Tudo começou com a realização do cortejo fúnebre que transportou o corpo da sua residência, no bairro Miramar, para a Praça da República. Eram sete horas da manhã, quando as 21 motorizadas, pertencentes ao Departamento de Trânsito e Segurança Rodoviária para Grandes Eventos da Polícia Nacional, perfilaram-se à escassos metros da residência do ex-estadista angolano, seguidas de 17 viaturas militares, transportando, nas carroçarias, tropas dos diferentes ramos das Forças Armadas Angolanas (FAA) e agentes da Polícia Nacional, empunhando, cada um, uma arma. A seguir, chegaram, também, dois carros fúnebres, que entraram, logo, para o quintal da residência, cujo portão só abria quando necessário. Era o prenúncio de que o cortejo fúnebre, que devia seguir com o corpo do ex-Presidente, estava para iniciar o trajecto rumo à Praça da República. Enquanto isso, fora da residência, o número de órgãos de comunicação social crescia minuto a minuto, com destaque para os serviços estrangeiros de informação , que cobriram as quintas Eleições Gerais. Quando menos se esperava, por volta das 8h00, o portão começou a abrir, lentamente, saindo do interior da residência o carro fúnebre, com a urna envolta à bandeira nacional, ladeado por alguns membros da família, visivelmente inconsolados. Iniciava o cortejo... Da casa do ex-Presidente da República, passando pelo antigo Largo do Kinaxixi, até ao Largo do Ambiente, ainda se podia contar o número de pessoas perfiladas ao longo deste percurso, que acenavam, uns com lenços brancos, para o cortejo. Mas, deste ponto até ao destino, já era impossível contar o número de pessoas presentes. Depois de alcançar a Avenida da Marginal, o cortejo foi recebido por uma imensidão de gente, entre homens e mulheres de várias idades que, aos prantos, entoavam o "Angola Avante", Hino Nacional. Mais à frente, outros cantavam canções sentimentais. A manifestação de carinho pelo ex-Presidente subiu de tom quando o cortejo fúnebre atingiu a zona da Chicala. Aqui, um grupo de cidadãos, completamente inconsolados, decidiu seguir o cortejo a pé, até à Praça da República, onde o corpo era aguardado pelos membros da Comissão Multissectorial para as Exéquias. Após a retirada do carro fúnebre, a urna foi transportada, com honras militares, até à base que se encontra na tenda montada para a realização da cerimónia, por um grupo de oficiais superiores. Depois deste momento, seguiram-se às homenagens a José Eduardo dos Santos, seguida da saudação à família, encabeçada pela ex-Primeira-Dama da República, Ana Paula dos Santos, e filhos. Os primeiros a render homenagem ao ex-estadista angolano foram os membros da Comissão Multissectorial, acompanhados pelos órgãos de Defesa e Segurança, tendo sido finalizado por cidadãos anónimos. O corpo de José Eduardo dos Santos chegou a Luanda, proveniente de Barcelona, no dia 20 deste mês. José Eduardo dos Santos, que governou o país de 1979 a 2017, faleceu aos 79 anos, numa clínica, em Barcelona, Reino de Espanha. fonte: https://www.jornaldeangola.ao/

Total de visualizações de página