
O regime do Presidente Joseph Kabila foi abalada nas ruas com violentos protestos em janeiro. FOTO | BBC
A República Democrática do Congo diz que vai deportar quatro ativistas pró-democracia do Senegal e do Burkina Faso presos no domingo.
Cerca de 20 outros ativistas foram presos no mesmo dia e ainda estão detidos.
Aqueles que enfrentam expulsão são membros de conhecidos grupos da sociedade civil que participaram nas revoltas populares em seus países.
O governo congolês diz que eles eram suspeitos de representar uma ameaça para a segurança do Estado.
O governo da República Democrática do Congo acusou os ativistas detidos de tramar uma insurgência com o apoio dos EUA, uma alegação que Washington negou.
Ele disse que o evento pró-democracia, co-patrocinada na capital, Kinshasa, foi apartidária.
Os três ativistas senegaleses foram parte de um "Y'en marre" (Já tivemos o bastante), que organizaram protestos para parar o então presidente do Senegal, Abdoulaye Wade de estender seu mandato para 12 anos em 2012, em desrespeito à Constituição.
O Burkinabé faz parte de Cidadãos do balayé (Citizen Broom), que ajudou a mobilizar as pessoas que derrubaramo longo período do governante do Burkina Faso Blaise Compaoré no ano passado.
A preocupação com a estabilidade no rico em recursos RDC tem sido crescente antes das eleições presidenciais marcadas para o próximo ano.
Pelo menos 40 pessoas foram mortas durante protestos em janeiro, depois de a oposição aumentar a preocupação de que o presidente Joseph Kabila planeja para atrasar as eleições, a fim de se manter no poder - uma acusação que o governo negou.
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