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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Guiné-Bissau: Cena política anima-se com aproximação de eleições.

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Carlos Gomes Júnior (foto de arquivo)

Na Guiné-Bissau, com as eleições gerais marcadas para Novembro deste ano, o quadro político do país promete um novo calor com a entrada em cena de novas figuras e o regresso de outras.
Destaque para Hélder Vaz, o mais recente Director Geral da CPLP e um dos principais instituidores da Resistência da Guiné-Bissau - Movimento Bã Fata, partido que aquando da liberalização democrática, nos anos 90, assumiu a oposição política mais robusta ao PAIGC, tendo, porém, nos anos seguintes experimentado desaires eleitoralistas, sem precedentes, isto, em consequência das suas guerras intestinais. E, uma outra referência é a conceituada Jurista Carmelita Pires, do Partido Unido Social Democrata (PUSD), uma das mulheres, na qualidade da Ministra da Justiça no Governo de Carlos Gomes Júnior, que travou guerra férrea contra redes de narcotráfico na Guiné-Bissau. Em varias ocasião ameaçada de morte disse pretender voltar-se ao país e exercer a política partidária. 

Ainda dos intelectuais guineenses inspirados na política activa, de citar Domingos Simões Pereira, recente Secretário Executivo da CPLP e que pretende assumir a liderança do PAIGC e arroga-se como o futuro Primeiro-ministro, em caso do seu partido vença as eleições de Novembro. Simões Pereira importa uma mensagem para um país de esperança. Digo mais, quanto aos novatos intelectuais que decidiram enveredar-se pela política activa, de sublinhar também a figura do economista Paulo Gomes, então quadro Sénior do Banco Mundial, que regressou ao país, criando o Instituto Benteen e que hoje pretende-se concorrer as presidenciais.

Corrida onde igualmente está enfileirado o académico Tcherno Djalô, o guineense que concebeu e dirigiu a Universidade Amílcar Cabral, na qualidade do primeiro Reitor deste estabelecimento do ensino. Mas, muitos nomes ficam ainda por patentear, porquanto há quem prefere reservar-se para acompanhar, de perto, a evolução desta actual apetência política.
Ora, em face do presente quadro, que, de certa forma, promete uma nova etapa no exercido político efectivo na Guiné-Bissau, a Voz de América falou com Rui Landim, um dos respeitados observadores da vida política guineense.

Para estas eleições, que marcam o fim do período de transição, derivado do golpe de estado de 12 de Abril de 2012, Carlos Gomes Júnior, justamente primeiro-ministro do Governo deposto pelos militares, em véspera do início da campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais, anunciou que vai candidatar-se as presidenciais de Novembro deste ano e para efeito pretende regressar ao país brevemente. Um regresso que está a suscitar muito debate, tendo em que as pessoas que o retirou do poder, são as mesmas que ainda figuram nas actuais estruturas de governação.

fonte: VOA

FLEC: 50 anos a afirmar "Cabinda não é Angola".

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A Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) completa 50 anos no dia 2 de agosto. Desde a sua fundação, no Congo Brazzaville, o movimento luta pela separação do território, rico em petróleo, do resto de Angola.
Ao longo dos anos, a organização independentista dividiu-se e multiplicou-se em diferentes fações. Meio século depois, a fação da FLEC de Nzita Tiago é a única que ainda mantém a resistência armada contra a administração de Luanda.

“A história é muito longa", recorda Nzita Henriques Tiago, o líder histórico da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda, quando evoca o dia em que ajudou a fundar o movimento. A FLEC foi criada oficialmente num congresso que se realizou de 2 a 4 de agosto de 1963, ainda antes da independência de Angola. A cidade de Ponta Negra, no Congo Brazzaville, foi o berço da sigla que se viria a tornar famosa.

A FLEC resulta da fusão de três organizações: o Movimento para a Libertação do Enclave de Cabinda (MLEC), de Luís Ranque Franque; o Comité de Acção da União Nacional de Cabinda (CAUNC), de Nzita Tiago; e a Aliança Nacional Mayombe (ALLIAMA), de António Sozinho. Franque assume a presidência da FLEC, Sozinho é eleito secretário-geral e Nzita é o vice-presidente.
Nzita Tiago, presidente da Frente para a Libertação do Enclave de CabindaNzita Tiago, presidente da Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda
"Cabindas não podem aceitar o neo-colonialismo"

“Eu próprio abri o escritório da FLEC em Cabinda", afirma Nzita Tiago, acrescentando que foi "preso em São Nicolau por causa da independência de Cabinda". "Quando os angolanos tiveram a independência deles, em 1975, os cabindas reclamaram a sua independência aos portugueses. E esse processo continua hoje. Tem que continuar", considera.

Nzita Tiago tem hoje 86 anos e vive na capital francesa. Mas muito antes de se exilar em Paris, a luta independentista custou-lhe uma estadia na cadeia de São Nicolau no Bentiaba. A única prisão a céu aberto em Angola, onde a PIDE-DGS, a então polícia política portuguesa, torturou muitos nacionalistas.

Quando é posto em liberdade, em 1974, abre um escritório da FLEC na cidade de Tchiowa, capital de Cabinda. Um ano depois, a FLEC forma um governo provisório que proclama a independência de Cabinda de Portugal. Mas quem ganha terreno no enclave é o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), na altura liderado pelo primeiro Presidente do país, Agostinho Neto.

Nzita Tiago explica que “os portugueses entregaram Cabinda aos angolanos. Mas os angolanos devem saber que os cabindas não podem aceitar o neo-colonialismo".
50 anos, inúmeras FLECs

No final da década de 1970, a FLEC divide-se em várias fações. Além daFLEC-Nzita, surgem a FLEC-Ranque Franque e a FLEC-Lubota, líderes históricos entretanto falecidos. E a multiplicação continua nos anos seguintes. FLEC-FAC, FLEC- Posição Militar, FLEC-Renovada, FLEC-Nova Visão… A lista de FLECs vai crescendo, sobretudo na Europa, onde vivem muitos antigos quadros despromovidos que anseiam por protagonismo.

Nzita Tiago, presidente da FLEC, com simpatizantes do movimento pela libertação de Cabinda, em ParisNzita Tiago, presidente da FLEC, com simpatizantes do movimento pela libertação de Cabinda, em Paris
“Há FLECs que provavelmente serão duas ou três pessoas” que, aproveitando as novas tecnologias, "aparentam algo que não são", explica o analista político Orlando Castro. A FLEC-Lopes, por exemplo, chega até a emitir passaportes de Cabinda e “nomeia chefes militares que ninguém sabe se existem ou não".
De acordo com o analista, "há muito oportunismo nestas situações, que eventualmente se poderá compreender numa tentativa única de subsistência e que normalmente acontece com pessoas que estão no exterior e que deixaram de comer farelo como come o povo e passaram a comer durante algum tempo lagosta". "E para se manterem à mesa da lagosta inventam tudo e mais alguma coisa", conclui. Uma multiplicação que Orlando Castro vê também como "uma estratégia do MPLA para dividir a resistência para a tornar mais fraca."
"Falta capacidade aos dirigentes", diz MNC

Hoje, a única fação que ainda mantém a resistência armada contra a administração de Luanda é a FLEC de Nzita Tiago, que não poupa críticas aos restantes grupos: “Mas o que é que eles têm feito?", questiona Tiago. "Estão a fazer o comércio deles. Mas depois de receberem o dinheiro de José Eduardo dos Santos, o que é que eles fazem no terreno?”.

Foi precisamente a multiplicidade de siglas e dissidências que acabou por dar argumentos ao Governo angolano de que não existe um “interlocutor válido” com quem possa negociar a questão de Cabinda.
Bandeira adotada pela FLECBandeira adotada pela FLEC
Mas o Movimento Nacional Cabinda (MNC), que se demarca da FLEC, não considera que esse tenha sido o principal problema. Até porque nessa mesa se podem sentar várias FLECs, como defende Bartolomeu Capita. O representante do grupo, que luta pela independência do território através de meios diplomáticos e pacíficos, chegou a ser militante da FLEC dirigida por Ranque Franque nos anos 70.
“A principal causa do fracasso é talvez a falta de capacidade dos próprios dirigentes", afirma Capita, explicando que "Cabinda é um pequeno território entre os dois Congos. Durante a época colonial tinha pouca abertura com o exterior. Houve uma espécie de clausura em Cabinda que impediu, sobretudo os jovens, de terem contactos com o exterior e de terem um espírito político e revolucionário".

Questiona-se se um possível desaparecimento de Nzita Tiago, que tem 86 anos, poderá provocar novas lutas pela liderança do movimento. Para já, a escolha do seu sucessor continua no segredo dos deuses. Mas certamente será alguém que continuará a fazer passar a eterna mensagem da FLEC, nas palavras do líder histórico: “Cabinda não é Angola. Vamos continuar a luta até nos libertarmos da escravatura angolana".
fonte: dw.de

Cooperação Chino-Marfinense: empresários chineses nas margens da lagoa Ebrie.

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O governador do Distrito de Abidjan abriga homens de negócios chineses.
Uma delegação de empresários chineses liderados pelo vice-presidente da Associação do Povo Chinês para a Amizade com os Países Estrangeiros (CPAFFC) com estadias a partir de quinta-feira, 1 de agosto, em Abidjan, a convite do Sr. Beugre Mambe.

Uma delegação de empresários chineses, liderados pelo vice-presidente da Associação do Povo Chinês para a Amizade com os Países Estrangeiros (CPAFFC) estão a partir desta quinta-feira, 1 de agosto, em Abidjan, a convite do Sr. Beugre Mambe. No sala VIP do aeroporto Felix Houphouet Boigny onde ele cumprimentou seus convidados, o governador do distrito de Abidjan disse que está satisfeito por ter recebido o Sr. Feng Zuoku e a delegação que o acompanha .

"Esperamos fazer um monte de coisas juntos e contamos com vocês para nos ajudar", disse ele, salientando o espírito de cooperação económica entre Costa do Marfim e a China sejam frutíferas. " Fazemos é para melhorar a vida dos nossos cidadãos", disse Beugre Mambe. Então ele disse a seu convidado que será recebido nesta sexta-feira no hotel do distrito de Abidjan.

Tomando a palavra, o Sr. Feng Zuokou, disse que estava feliz de reencontrar o Sr. Mambe novamente e disse agradecer-lhe sinceramente do fundo do coração. "Em menos de um mês, esta é a quarta vez que nos encontramos." Qualquer coisa que, como o vice-presidente da CPAFFC, é o sinal de uma relação muito estreita. De qualquer forma, ele espera que a visita que fez com os empresários chineses é para ser bem sucedida e dar frutos.

Continuando, o vice-presidente Feng Zuoku espera que após discussões extensas ocorrerão as boas relações de cooperação estabelecidas entre as partes marfinense e  chinesa.

Sabemos que a estadia da delegação de empresários chineses liderados pelo Vice-Presidente da CPAFFC, é prevista para durar até domingo, em reuniões com políticos, membros do governo da Costa do Marfim, nas quais participam também o primeiro-ministro Daniel Kablan Duncan, as organizações de promoção de investimento, tais como o Centro de Promoção de Investimentos da Costa do Marfim (Cepici), a Câmara de Comércio e Indústria, a Câmara da Agricultura, da Confederação Geral das Empresas da Costa do Marfim, o Bnetd e os homólogos líderes de empresas locais.

Fonte: Dircom o DISTRITO ABIDJAN


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