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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quinta-feira, 22 de março de 2012

TAMBÉM HÁ FUMO SEM FOGO, ACREDITE.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...



Meus caros compatriotas, já houve tempos em que acreditávamos em tudo sem reflectir, para além de que maior parte daquilo em que acreditamos do ponto de vista emocional venha de uma estrutura de tenra idade ainda na fase infantil. A doce alma interiorizou quase tudo sem darmos conta, éramos felizes sem saber porquê, no melhor daquilo que somos hoje apreendemos até a idade média de três anos, e continuamos a crescer e a cristalizar ensinamentos úteis e primários para o resto da vida. É fantástico reconhecermos por esta via uma obra do Pai do Céu. Pois a ciência vem depois, não quero saber, pois já sabia muito antes de acreditar na ciência que penso por exemplo que o ser humano é a coisa mais bonita e complexa que alguma vez a natureza partilhou. Sou fruto desta percepção e não sou mais do que o amor que não tenho, sou muito pequeno e limitado para o que pretendo significar no que deixei para trás escrito…
Vou contar-vos uma pequena história das minhas descobertas pessoais, esta  como muitas outras com a minha mãe que Deus tem, assistiu e quando não estava presente era eu que corria para ir contar. Parecendo um cordão umbilical elástico que nunca se separou desde o nascimento, sim, fui menino da mama. Descobri muito cedo que a minha origem começava na minha mãe, tinha medo talvez de desaparecer e regressar as origens, deixar de ver a sua cara linda, minha mãe querida era doce, ácida, sem gosto quando ralhava, contudo, era fora dela que eu queria tanto ficar junto, e cedo percebi que vale a pena nascer, provas de que era amado pelos meus pais. Mas sem fugir do motivo desta vontade de contar uma das minhas pequenas histórias, esta é muito interessante e surpreendente porque tem o valor da descoberta para um jovem muito novo ainda.
Aconteceu que uma vez depois de abrir o congelador da minha casa, (tinha os meus doze anos) fui a correr ter com a minha mãe e pedi que viesse comigo até ao frigorífico, ela murmurou qualquer coisa mas lá veio porque deve ter pensado o que é que este maluquinho já fez. Então abri novamente o congelador e disse para minha mãe, estás a ver mama, retorquiu, se estou a ver o quê, então saiu-me esta, NÃO ESTÁS A VER QUE HÁ FUMO, SEM FOGO, ouviu-se um berro da minha mãe daqueles que impedem a continuação de qualquer argumento. Imediatamente "circulei" e desapareci, enfim fiquei sem perceber se disse uma asneira, lá procurei acreditar que o "melhor fumo" é aquele que deriva do fogo, ponto final paragrafo e até um dia.
Tudo isto para vos contar meus caros, sem imaginar uma resposta do género da minha mãe da vossa parte, ou seja, eu não acredito em silêncios com aspas, desconfio sim de respostas na ausência de estímulos, como também, deste silêncio que se constata onde tudo se mexe e está vivo e não se ouvindo nada. Quando é esperado ouvir qualquer coisa e não acontece é propositado de certeza absoluta, mais a mais na Guiné-Bissau estes dias, há um barulho intuitivo que inquieta, não se consegue ligar coisa com coisa, tudo parece curto-circuitos à primeira tentativa de pensar os resultados eleitorais.
A "SOMBRA" referida nos comentários anteriores parece engordar de hora para hora, tenho rezado para deixar de se encher porque pode explodir, não me parece estar a resultar, sinto-me arrepiar e não gosto, em mim são sintomas que costumam anunciar surpresas não agradáveis.
Esta segunda volta cheira-me a naftalina, de certo que há baratas à solta na zona, porque os ratos pouco se incomodam com os cheiros, só temem ratoeiras próprias. Então vamos tentar cair do imaginário e pensar os nossos próprios pensamentos em relação à Terra que nos viu nascer, que não poisa os olhos em muitos de nós há décadas e, os avós que choram para conhecer os netos em vão.
Chego a não perceber não só o raciocínio jurídico à volta de leis que regem comportamentos dos candidatos na segunda volta, como interrogo porque há reacções tão diferentes em pessoas aconselhadas por juristas da mesma “escola”. Será que vamos ter de analisar afectivamente e só. Era bom mas aqui só temos coração em estado de “pedra lascada”, e faço ideia com que energia deve funcionar, enfim fico por aqui, mas era bom o amor ser pertinente e abrir-se ao contágio sDq.
Quando digo o que digo, penso sim na ausência de diálogo logo após o lançamento dos resultados eleitorais definitivos. Mais, com o comunicado das cinco principais candidaturas a recusarem terminantemente os resultados eleitorais, paira no ar um silêncio no mínimo assustador, todo o cuidado é pouco se não se ouvir falar alto acerca do que se está a passar no meio dos lideres políticos.
Se o segundo candidato desistiu de avançar por alegadas irregularidades cometidas de forma gritante, tudo leva a crer que pensamos na possibilidade de começar “tudo de novo”, será.
Porque se avançar o primeiro mais votado nesta circunstância é mau sinal, porque desafia os outros a mostrar de outro modo a sua indignação e talvez de maneira nunca vista até agora, o que também é muito mau. Espero que os analistas no terreno sejam isentos e mantenham em estado de alerta máximo as várias sensibilidades, senão todas e, com possibilidades de influenciar um todo neste processo. Não pode ser unicamente importante o conceito internacional dos observadores, Não, nós é que temos de nos entendermos e rapidamente. Parece a chegada ao precipício, uma palavra pode cair e fazer transbordar o copo. Já cheira mas ainda continua nas artérias, basta, vamos sentar e falar olho nos olhos, avançar ou recuar posições. Temos toda esta oportunidade para demonstrar que somos cidadãos políticos que sabemos o que é ideal para o país, mas os que nos representam são os políticos parlamentares, com capacidades desta vez para não falhar em nada, acreditamos.
Queremos sentir legitimidade num presidente e não um presidente a merecer os louros sem os ter frontalmente conquistado no terreno, sem os receber como bónus num sistema democrático que queremos como espelho.
Atenção que isto pode ser um bolo "envenenado", já em tempos atrás falei disso, quem está habituado a ter as coisas depois de travar uma luta, não deve aceitar "esmolas" que nos pesa na consciência o resto da vida. Um presidente queremos com a cabeça erguida, como rosto da Nação e, Firme!
Há fumo sem fogo sim senhora minha gente, e vocês não vão mandar outro berro como fez a minha mãe, aliás ninguém me deu semelhante recado, se estivesse de vida a minha mãe mandava-me calar, como não aproveito e digo mais uma vez, porque é fagulha que podemos apagar agora com os pés, e não permitir ver fogo total do mato a arder. Vamos a tempo de evitar entornar o combustível e ver explodir tudo o resto
O aparelho mental dos nossos políticos traduzem um fundo neurótico de mania neste momento, há uma desconfiança que gera desconfiança nas estruturas do próprio sistema político, que veio agudizar-se com o impasse que se vive depois da primeira volta, é preciso falarem uns com os outros e acreditar.
Quando as pessoas não falam frontalmente utilizando ferramentas óbvias da comunicação, havendo tensão só pode isto favorecer a paranóia. O que é muito mau quando se pretende facilitar a comunicação entre pessoas essências que detêm argumentos de rejeição a encher-lhes a boca.
É bom que os nossos analistas de conflito político não desvalorizem esta passagem social nesta análise. Penso que será bom não ajuizar, primeiro ouvir, ouvir, vezes necessárias e só depois  confrontar argumentos e tirar conclusões que gerem reaproximação das partes, porque neste momento não nos deve interessar manter este conflito, mas sim, resolver pelo melhor para o Estado da Guiné-Bissau. É possível entre os cinco encontrar cedências que possam reaproximar argumentos outrora radicalmente opostos. Repito o que já escrevi por várias vezes: "...perdemos muito mais em três dias, do que em cinco anos de um mandato pela frente." . Visto que esta situação tem um grau de imprevisibilidade brutal, estamos num impasse que deve significar pólvora. Vale a pena pensarmos nisto!
Olhem para os lados, lembrem-se dos amigos convidados que temos em casa, os primos na fronteira, os que se misturaram connosco sem sabermos todos de onde vêm, e ainda, os que podem estar fundeados na nossa costa marítima. Meus caros não devemos perder tempo demais com tudo isto e permitir exactamente que aconteça o que todos nós tememos, "potências” a dividir-nos para reinarem até sugarem muita coisa enquanto duram as Birras e politiquice, em vez de maturidade politica e cultural como líder que sabe  e bem onde pisa na sua própria terra.
Ká-nó sêta hê lêbssymenty harmons! Há que impor respeito e honrar o Povo e a nossa Terra.
Desconfiar um do outro é neste momento o mesmo que falar de tentativa de golpe de estado no Pais, de tantas vezes que se ouviu o mesmo, que pode até acontecer e ninguém acreditar até ver com os próprios olhos como o São Tomé.
Se a temperatura cresce na fervura a questão é saber juntar água, o suficiente para eliminar o excesso que não é bom para nenhuma das partes. Não vamos permitir que outros nos ensinem o que sabemos tão bem ou melhor do que o resto que tem circulado em Bissau como “convidados”.
É normal sairmos para aprender no estrangeiro, no País dos outros, mas dentro de portas não é menos verdade que devemos aprender com a prata da casa, o que não significa que os de fora não posam vir ensinar. Parece mais lógico o Maomé ir a montanha do que o contrário. Porque será, como é que o povo vê tudo isto, alguém tomou o pulso a esta memória recente em relação à presença de amigos fardados no nosso País. É preciso falar e comunicar de forma transparente para todos compreenderem acerca desta necessidade e não “mukur-mukur”, é melhor. Quando recebemos visitas temos que dizer a família até quando é a sua estadia, se não ainda pensam que é da Joana… Somos um Povo amigo e que sabe receber por isso vamos falando, a Guiné-Bissau é de Todos e o povo gosta de saber o que a casa gasta.
"...NÃO PEÇAS A QUEM PEDIU E NÃO SIRVAS A QUEM SERVIU..."
Este ditado popular explica muita coisa que neste momento podemos evitar, entre muitas que se vivem na Terra neste momento em silêncio. Precisamos acreditar e confiar nos camaradas políticos, isto não pode parecer uma questão de vida ou de morte, porque não vale a pena caminharmos com os pés a um palmo do chão.
O fumo da outra vez saiu-me do congelador, prefiro que volte a acontecer um fumo que não seja da proveniência do fogo, porque mais fogo não sDq.
Djarama a todos e um abraço Guineense.
Filomeno Pina.
 

Golpe militar no Mali criticado a nivel internacional.

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Os Estados Unidos condenaram a violência iniciada por elementos das forças armadas do Mali
Foto: REUTERS
Soldados malianos golpistas






   
 
Golpe militar condenado
Soldados malianos enfurecidos pela forma como o governo encarou a rebelião Tuareg no norte do país, indicaram ter derrubado o presidente Amadou Tounami Toure – escassas semanas antes de uma eleição que teria marcado o termo do seu mandato.
Residentes indicaram à Voz da América que continuava a escutar-se tiroteio esporádico em Bamako, poucas horas após soldados amotinados – que se intitulam de Comité Nacional para a Restauração da Democracia e do Estado – terem assumido o controlo do Estado.
Aparecendo na televisão o porta-voz dos militares, o tenente Amadou Konare, referiu que as forças armadas tinham decidido acabar com o regime incompetente do presidente Amadou Toumani Toure.
A mesma fonte indicou que a constituição tinha sido suspensa até nova indicação, e que todas as instituições do governo tinham sido dissolvidas.
O porta-voz adiantou que um governo abrangente será criado após consultas com os representantes da nação.
Os indícios do golpe começaram a aparecer na manha de quarta-feira com um motim de soldados num campo militar situado próximo da capital e que se espalhou para uma base militar no nordeste.
Os soldados indicaram que não lhes tinham sido armas adequadas, munições e alimentos para confrontar os separatistas Tuareg, na região norte do país
Desde o início da rebelião em Janeiro, inúmeros soldados malianos foram mortos ou capturados, embora o governo não tenha divulgado os números exactos.
Os soldados ergueram postos de controlo ao redor da capital, impuseram um recolher obrigatório e encerraram as fronteiras terrestres e aéreas.
Na intervenção televisiva, o porta-voz dos militares sublinhou que em nenhuma circunstância o objectivo era o de assumir o poder, prometendo devolver o poder a um presidente democraticamente eleito logo que o país esteja reunificado e a sua integridade deixe de estar ameaçada.
O Mali tinha marcado para 29 de Abril um sufrágio presidencial, com o presidente Toure, um antigo oficial do exército e ele mesmo líder de um golpe, a não concorrer a um novo mandato.
Toure já tinha cumprido dois mandatos na Chefia do Estado.
A União Europeia exigiu o regresso do Mali ao regime constitucional, o mais cedo possível, na sequência de um aparente golpe de Estado.
A responsável pela política externa da União Europeia, Catherine Ashton, condenou o motim militar.
Os Estados Unidos condenaram com firmeza a violência iniciada por elementos das forças armadas do Mali, apelando ao regresso imediato do regime constitucional, incluindo a autoridade civil sobre as forças armadas, e o respeito pelas instituições democráticas e as tradições do país.
Os Estados Unidos acolheram com agrado as declarações da União Africana e a CEDEAO condenando a tomada inconstitucional do poder no Mali.
fonte: VOA 
 

Golpe de Estado no Mali deixa 50 militares da Guarda Presidencial mortos.

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Pelo menos 50 membros da Guarda Presidencial do Mali morreram na madrugada desta quinta-feira (22) em combates contra as forças rebeldes, que tomaram o poder no início da manhã de hoje. Durante toda a noite, foram registrados confrontos nas imediações do palácio presidencial, na capital Bamaco. Ainda não se sabe onde está o presidente deposto, Amadou Toumani Touré.
De acordo com a agência EFE, também um civil foi encontrado morto após os confrontos.
A junta militar que tomou o poder anunciou a suspensão da Constituição e a dissolução de todas as instituições de Estado. O tenente Amadou Konare, porta-voz dos golpistas, afirmou que os militares atuaram diante da incapacidade do regime do presidente Touré de administrar a crise na região norte do país, envolvendo uma rebelião tuaregue e atividades de grupos islamitas armados, desde meados de janeiro.

Foto 10 de 11 - Reprodução de imagem de TV mostra parte de militares malinenses amotinados que tomaram a sede da rádio e da televisão estatais em Bamaco, capital de Mali TV/Reuters
 
Motim militar
O golpe começou com um motim no quartel de Kati, a 15 quilômetros da capital, onde os protestos contra a repressão militar ao movimento separatista tuaregue já eram frequentes desde fevereiro. A junta militar foi à capital, tomou a sede da rádio e televisão estatais e depois se dirigiu à sede do governo.
O tenente Konare falou em nome da junta que tomou o poder, o Comitê Nacional para a Recuperação da Democracia e a Restauração do Estado (CNRDRE). Pouco depois, o capitão Amadou Sanogo, presidente do CNRDRE, anunciou que haverá toque de recolher a partir desta quinta (22).
 
Reação internacional
O governo da Argélia divulgou comunicado condenando o golpe no país vizinho e se comprometendo com o reestabelecimento da ordem constitucional. “Segundo nossos princípios e conforme a ata constitutiva da União Africana, condenamos o uso da violência e a mudança constitucional”, disse o porta voz do ministério do Exterior, Amar Belani.
A União Europeia (UE) também condenou o golpe de Estado e pediu a volta da ordem constitucional. "Condenamos o golpe de Estado militar e a suspensão da Constituição. É necessário restaurar as normas constitucionais o mais rápido possível", afirmou Michael Mann, porta-voz da chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton.

O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, pediu o restabelecimento da ordem constitucional no Mali e defendeu a convocação de eleições o mais rápido possível. (Com EFE e AFP)


fonte: Do UOL, em São Paulo 

Angola: Solange Machado ‘O valor das custas judiciais é uma barreira para o acesso à justiça’.

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O equilíbrio de género é uma reivindicação permanente em todo mundo. No caso de Angola, sente-se satisfeita com as conquistas neste capítulo?
Se recuarmos aos anos oitenta vamos ver que tínhamos poucas mulheres nos cargos de tomada de decisão, apesar de, durante os longos anos de luta pela independência muitas mulheres participaram sendo guerrilheiras, alfabetizadoras, enfermeiras, médicas, enfim, em muitos sectores. Contudo, após a independência eram muito poucas as mulheres nos cargos de tomada de decisão. Na então Assembleia do Povo haviam mulheres, mas não era nada daquilo que almejamos.
Na altura, como juíza só tínhamos a doutora Maria do Carmo Medina, que é um ícone da nossa sociedade, e não tínhamos mais. Com o passar dos anos o cenário mudou, hoje já temos muitas magistradas, temos muitas juízas não só nos tribunais municipais mas também nos provinciais e temos também algumas nos tribunais superiores.
Na Assembleia Nacional temos uma percentagem grande de mulheres, temos hoje mulheres como directoras nacionais, secretárias de Estado e ministras. Hoje encontramos mulheres nos vários sectores da sociedade, entretanto, temos que fazer uma autocritica, muitas de nós, quando estamos em cargos de chefia temos um comportamento difícil, as vezes, até é melhor trabalhar com um homem do que ter como chefe uma mulher (não estou a dizer que é o meu caso, que não haja confusão em relação a isso), são casos que temos constatado, porque a mulher quando tem o poder, muitas das vezes, extrapola. Mesmo na família, na relação homem e mulher, extrapolamos completamente as nossas competências e esquecemos que trata-se de uma relação de equilíbrio e de igualdade.

Preside a Associação Angolana de Mulheres das Carreiras Jurídicas. Tendo em conta o contexto actual, que contributo esta organização da sociedade civil pode dar ao sector da justiça nacional?
A nossa associação foi criada em 1995, depois de Benjim e foi criada porque identificamos a necessidade de informar e educar juridicamente as mulheres, porque, em muitos casos, por falta de consciência dos nossos direitos, não temos como saber quando estes direitos são violados e nem reivindicar quando tal acontece. Constatamos casos em que as mulheres são violentadas de várias formas, enfrentam problemas na família e acomodam-se com a situação porque não sabem o que fazer. A associação foi criada para informar e educar juridicamente os cidadãos, por um lado, e, por outro, prestar assistência judiciária as mulheres, por exemplo, apoiamos para que processos sejam encaminhados ao tribunal e acompanhamos toda a tramitação até a fase de julgamento.
Temos feito este trabalho com muita dificuldade, porque não temos ajuda e nem patrocínio, vivemos das quotas que as nossas associadas pagam.
Fruto da nossa boa vontade conseguimos ajudar as mulheres que acorrem até nós, em muitos casos elas são abandonadas pelos maridos, em casas de rendas e choram com medo de ficarem na rua com os filhos, então, tentamos ajuda-las, muitas das vezes até dando uma contribuição para que possam fazer face aos problemas que vivem.

Não seria possível que estas cidadãs fossem apoiadas através do patrocínio judiciário, concedido através da Ordem dos Advogados?
Sentimos necessidade de intervir porque, para ir para a Ordem é necessário fazer um requerimento e aguardar para que seja despachado, para que se lhe seja atribuído um advogado, entretanto, muitas vezes, o que acontece é que há advogados que recebem esses patrocínios e não tomam a peito a questão. Sendo mulheres, porque sentimos na pele esta situação, preferimos indicar uma das nossas colegas e intentar uma acção judicial, para, sem delongas, porque temos recebido casos que chegam até nós já quase em fim de prazo e se esperarmos um requerimento ou despacho corremos o risco de ficar sem a possibilidade de reivindicar um direito. Por outro lado, constatamos que as mulheres que estão nas cadeias precisam de apoio pois muitas não têm advogado e nem ajuda das famílias e, através de um projecto específico que temos com a cadeia feminina de Viana, procuramos apoiar não só do ponto de vista jurídico, mas também moral e materialmente.

Ao abordar a questão do acesso a justiça, os cidadãos reclamam constantemente das custas judiciais, que consideram ser elevadas. Sentem que este facto constitui uma barreira para as pessoas com menos recursos?
De facto, as custas judiciais são bastante elevadas. Muitas vezes, até para nós, que pretendemos ajudar, é difícil. O elevado valor das custas judiciais é uma barreira para o acesso a justiça. Recentemente, uma cliente reclamou do facto de já ter pago muitas guias e não ter o seu problema resolvido. O que digo é que não se pode ultrapassar nenhuma fase, temos de ter paciência porque a justiça pode tardar mas, em algum momento, será feita. Apesar de não termos financiamento ajudamos algumas cidadãs a pagar guias de processos e em muitos casos pedimos ao tribunal dispensa de pagamento de custas judiciais, fundamentando que o requerente não tem rendimentos suficientes para pagar e as dispensas têm sido concedidas.

A morosidade processual é outro dos entraves?
Confrontamo-nos com esta situação em processos de reconhecimento de união de facto por ruptura ou por morte, o exercício da autoridade paternal e prestação de alimentos, processos que deveriam estar no tribunal, no máximo por seis meses, mas muitas vezes levam muito mais tempo. Isso tem a ver também com a sensibilidade das pessoas que estão com os processos, constato que em alguns casos as pessoas deixam andar, têm muito trabalho, muitos processos e não são muito sensíveis. Há que sensibilizar também as pessoas que trabalham com estes processos, por exemplo, têm que ter consciência que a criança não pode ficar um ano ou dois a espera que o pai lhe preste assistência para alimentação, sob pena de morrer. São situações que todos nós na sociedade podemos melhorar.

Frisou várias vezes, ao longo desta conversa, os casos de negação de prestação de alimentos e abandono familiar. Fruto do trabalho que tem feito, qual é a noção que tem do impacto deste drama?
Tem um impacto muito grande.
Em dez casos que atendemos, oito são de pais ou mães que abandonaram os filhos, é importante realçar que também já temos casos de mães que abandonam os filhos com os pais e não querem saber como as crianças vivem, se comem ou não.
Na maior parte dos casos, o progenitor que abandona até tem possibilidades de dar uma vida condigna aos filhos.
Para estes casos, é possível fazer um desconto directo do salário do progenitor em falta, desde que o juiz notifique o empregador e peça informação sobre os rendimentos do progenitor que não preste alimentos e depois remeta a sentença para o serviço, dizendo quanto deverá descontar mensalmente para a prestação de alimentos. O desconto passará, então, a ser feito antes de lhe ser pago o salário. Quando o tribunal manda, desde que depois verifiquemos o cumprimento, as entidades empregadoras têm colaborado. Já tive vários casos do género em que a sentença foi cumprida.
O Código de Família diz que a prestação de alimentos pode ir de um quarto a metade do salário.
Na fixação do valor, o juiz tem de ter em conta o número de filhos e calcular a proporção, para que nenhum dos filhos saia prejudicado.
A Lei Contra a Violência Doméstica foca esta questão e estabelece uma pena para os pais que abandonam os filhos sem prestar-lhes assistência.
Este problema é agravado pela perda de valores cívicos, morais e culturais. As pessoas não estão preocupadas com ninguém, preocupam-se com o seu umbigo e esquecem-se que têm a sua volta crianças, que têm a obrigação de sustentar e acompanhar.

‘TODAS AS SEMANAS TOMAMOS CONHECIMENTO DE CASOS DE ASSASSINATO NO SEIO FAMILIAR’
“O valor vida, constitucionalmente consagrado, está a perder a importância, as pessoas queimam, matam, por nada!”

Ao longo da sua carreira como advogada, qual foi o caso que mais a marcou?
São tantos! Tive o caso de uma senhora que foi baleada pelo marido, levou oito tiros, o nono tiro atingiu o seu bebé. Felizmente, a senhora não morreu, foi tratada, apoiámos a vítima, o autor dos disparos estava foragido, mas acabou por ser preso.
Outro caso que me marcou foi o de uma senhora que foi agredida pelo marido, ficou com a cabeça aberta e levou muitos pontos. Acompanhei também o caso de uma senhora, seropositiva, que perdeu o marido e os familiares retiraram-lhe tudo.
Conseguimos apoiar em muitos dos casos.

Focou uma questão que tem sido muito debatida, que é a violência doméstica. Qual é a percepção que tem da amplitude deste problema?
Penso que ninguém ainda elaborou estatísticas abrangentes sobre este problema. As organizações que trabalham pela igualdade no género deveriam juntar-se neste sentido, ouvir as pessoas, para entendermos se a violência aumentou ou, se pelo contrário, o que acontece agora é que as pessoas quebraram o silêncio e começam a falar. É preciso também avaliar se o que aumentou não é a intensidade com que as pessoas são violentadas. Ultimamente constatamos que tem morrido muita gente, todas as semanas tomamos conhecimento de casos de assassinato no seio familiar, por diversos motivos, incluindo ciúmes. Quando perdemos os valores, nada tem importância. O valor vida, constitucionalmente consagrado, está a perder a importância, as pessoas queimam, matam, por nada! Temos o caso de um menino que foi violentado pelo cunhado, que bateu-lhe e espetoulhe uma faca nas costelas. O agressor deve ir para a cadeia, porque, se fica impune, pode repetir o acto.
É preciso que todas pessoas que enfrentam este problema apresentem queixa, para que sejam tomadas as medidas necessárias para que o criminoso seja punido.

As organizações que promovem iniciativas contra a violência doméstica focam a questão das agressões praticadas por homens, mas, nos últimos tempos, temos tido casos de mulheres que agridem os esposos e, inclusive, de assassinatos.
Falamos muito no masculino, mas o feminino é verdadeiro. Há alguns anos estive na cadeia de Benguela e cerca de setenta porcento dos casos de mulheres que lá estavam era porque tinham assassinado os seus companheiros. Aqui na cadeia de Viana temos o mesmo drama. Temos que fazer também um trabalho para chamar a atenção para este ponto.
Os problemas sociais que as pessoas enfrentam levam a que fiquem saturadas e, num momento de loucura, cometem actos bárbaros.
Recentemente, fui a uma esquadra e contei o caso de uma senhora, cujo marido tinha tido um acidente vascular cerebral, estava debilitado, ela batia no esposo e incitava os filhos colocarem música alta, para o marido morrer. Não podemos calarnos diante destes casos. O diálogo é fundamental para a resolução de todo tipo de conflito. Temos muito trabalho pela frente. Concluímos que o trabalho individual não serve para atingirmos os objectivos que pretendemos, daí que nesta altura convidamos outras organizações que trabalham pela igualdade no género e contra a violência doméstica no sentido de estabelecermos um plano de trabalho comum para dar resposta ao fenómeno da violência doméstica.

Temos, desde Julho do no passado, um instrumento legal que é a Lei Contra a Violência Doméstica. Como advogada, sente já o peso desta lei?
O âmbito de aplicação desta lei é no seio familiar ou outro, que por razões de proximidade, afeto, relações naturais e de educação, têm lugar nos infantários, asilos para idosos, hospitais, nas escolas, internatos femininos ou masculinos ou espaços equiparados, de relevante interesse comunitário e social. A lei não se cinge a relação marido e mulher, mas também a qualquer acto de violência que se possa praticar contra crianças e idosos. Prevê ainda a existência de esquadras de polícia, com pessoal especializado para o efeito, isso é muito importante, temos que debater para que seja implementado, este ponto é muito importante e temos que nos debater por ele. É necessário que os agentes da Polícia tenham formação específica para tratar desta questão. A lei fala também da assistência social que deve ser prestada as famílias, do acompanhamento psicológico, tanto da vítima como do agressor, assim como as casas de abrigo, que são espaços bastante importantes para se tirar a vítima do seio onde está em perigo para outro lugar, onde poderá ser acompanhada. Outro aspecto extremamente importante da lei é permitir que terceiras pessoas, em determinados crimes, possam ir às esquadras apresentar queixa, o que é muito importante porque há casos de crimes, que são cometidos no seio familiar e aí ficavam, porque os membros da família não permitiam que fosse feita a queixa e a vítima resignava-se.
Hoje, um vizinho ou outra pessoa que tome conhecimento pode ir apresentar queixa. Outra questão inovadora é a proteção dos bens, devido aos casos de herdeiros que perdiam tudo porque membros da família apoderavam-se dos bens, a lei fala, no artigo décimo terceiro, sobre a protecção destes bens e explica como é que deve ser feito. Por outro lado, as vítimas de violência devem ter apoio médico, psicológico, social e jurídico, até que a situação possa ser regularizada. Nos casos em que o agressor é apanhado em flagrante delito, ao abrigo da lei, deve ser imediatamente detido e fica privado de liberdade até ser presente ao magistrado competente, que o interroga e depois é logo remetido ao juiz para um julgamento sumário. Isso tem sido feito, tenho vários exemplos destes. Outra inovação são os crimes que não admitem desistência, em que mesmo que a vítima queira retirar a queixa, não é possível. A lei é clara para estes casos e refere ofensa a integridade física ou psicológica grave e irreversível, a falta reiterada de prestação de alimentos a criança e assistência devida a mulher grávida, o abuso sexual de menores de idade ou idosos sob tutela ou guarda e incapazes, a apropriação indevida de bens de herança, que pelo seu valor pecuniário atente contra a dignidade social dos herdeiros. A prática de casamento tradicional com menores de catorze anos de idade ou incapazes.
Não há dúvidas, para estes casos não é possível desistir.

Temos no país vários casos de leis que foram aprovadas e alguns aspectos remetidos para regulamentação posterior, o que não foi feito. Isso poderá também ocorrer com a Lei Contra a Violência Doméstica?
Estamos atentas a esta questão.
O Ministério da Família já pediu a vários ministérios para que avançassem com propostas para a regulamentação desta lei. Acredito que até ao final deste ano tenhamos já a regulamentação, contudo, o facto de não ter sido regulamentada não impede a sua aplicação, porque a lei é clara. A regulamentação serve para especificar como devem ser aplicados determinados artigos, mas não impede que o que está legislado seja aplicado.
Pelo que referiu, continuam a persistir práticas do direito costumeiro que chocam com o direito positivo? O casamento tradicional, que em muitas áreas é feito com menores de idade é um dos casos. Há ainda os casos de familiares que se apoderam dos bens da viúva e dos filhos após a morte do conjugue, isso acontece em muitas comunidades, chamo a isso oportunismo. Temos que combater esta questão através da sensibilização nas comunidades. A educação tem de ser feita na base, começando pelas crianças, porque quando educamos uma criança, educamos uma família. A mudança de mentalidade é fundamental.

Enquanto jurista, que avaliação faz do processo de revisão do Código Penal Angolano?
O Código Penal já foi revisto, houve um amplo debate público e acho que deveríamos lutar para que fosse aprovado, porque tem uma inovação que para mim é bastante importante: há um capítulo dedicado a família, o que não havia. O Código em vigor é de 1881, está completamente fora do contexto. Naquela altura a mulher era considerada um objecto. Muitas vezes, as pessoas criticam o tempo que levou para a revisão, mas não têm a percepção de que para se elaborar uma lei é preciso a contribuição de muitos especialistas, é preciso que se façam estudos sociológicos, consultas, para se elaborar e, muitas das vezes, quando as leis são aprovadas, apesar de todo este processo, acabam por não ser as melhores. Em Angola, não nos podemos queixar porque temos boas leis, muito boas leis mesmo, há países que não têm a legislação tão boa e moderna como nós temos.

Se temos tão boas leis, onde reside o problema?
Reside nos mecanismos de implementação e nas próprias pessoas que implementam, temos que mudar a mentalidade das pessoas para poderem aplicar o que está legislado.
Suzana Mendes
fonte: opaís

Angola: Vice-ministro recomenda ‘sprint’ no registo eleitoral.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O vice-ministro da Administração do Território para os Assuntos Institucionais e Eleitorais, Adão de Almeida, aconselhou, quinta-feira, os intervenientes no processo de registo e actualização eleitoral a redobrarem esforços para que sejam alcançadas as metas preconizadas ao nível do país.
Adão de Almeida fez este apelo num encontro com a direcção provincial dos registos e coordenadores das comissões executivas municipais eleitorais do Kwanza-Sul, no quadro de uma visita de trabalho de 72 horas que efectuou àquela província.
“Aproximamo-nos do fim do processo e temos de ter consciência da necessidade de redobrar os esforços e acelerar, de modo a atingirmos o máximo possível as metas previstas”, frisou.
A seu ver, tendo em conta o universo de eleitores ainda por registar, deve-se igualmente intensificar as acções de mobilização e sensibilização das populações, em colaboração com as autoridades tradicionais, líderes religiosos e juvenis, informando-as sobre a não prorrogação do processo.
“Não podemos perder de vista as acções de sensibilização. É preciso transmitir a mensagem de que o registo termina no dia 15 de Abril e que não haverá mais prorrogação. Depois desta data não haverá qualquer acto de registo eleitoral pelo que os cidadãos que ainda não o fizeram devem aproveitar nestes últimos 30 dias”, reforçou.
Segundo o responsável, está-se numa fase de consolidação dos dados, daí haver necessidade de se proceder à recolha da informação das brigadas para se fazer a sua integração na base de dados do registo eleitoral.
Esta tarefa, acrescentou, permitirá ter uma visão real dos dados ao nível das brigadas e adiantar o trabalho de transmissão do ficheiro informático central do registo eleitoral à Comissão Nacional Eleitoral até à primeira quinzena de Maio.
Por outro lado, informou que está em curso o processo de extinção da Comissão Interministerial para o Processo Eleitoral (CIPE) e todas as suas dependências locais que dará lugar à outra estrutura permanente e definitiva no quadro da Lei Orgânica das Eleições.
Na província do Kwanza Sul, segundo o director provincial dos registos, Evaristo Lemos, foi já ultrapassada a meta relativa aos novos registos em 127 por cento, e 40 porcento em termos de actualizações.
A previsão nesta segunda fase era actualizar o registo de 250 mil eleitores e cadastrar cerca de 12 mil. Estão a funcionar nesta empreitada 26 brigadas e mais de 90 brigadistas.
No quadro da visita de constatação ao andamento do processo, Adão de Almeida deslocou-se aos municípios do Amboim, Kibala, Cela, Kassongue e Seles. Enquanto isso, 742 cidadãos aderiram à segunda fase do processo de actualização e registo eleitoral no município do Luchazes, província do Moxico.
A informação foi prestada, quintafeira, pelo chefe de Repartição local dos Registos, Alberto Tchiengo, em declarações à Angop.
Referiu que nesta etapa 124 eleitores registaram-se pela primeira vez, enquanto os restantes actualizaram os seus dados.
Na sede do município funcionam duas brigadas de registos, sendo uma móvel e outra fixa.
Para o êxito do processo, o responsável solicitou às autoridades competentes meios aéreos, para continuar a apoiar as brigadas que actuam nas comunas de Tempué e Cangombe, tendo em conta as dificuldades de deslocação por via terrestre.
Na primeira fase do processo de actualização do registo eleitoral, realizado em 2011, o município dos Luchazes registou cinco mil e seis eleitores.
KUEMBA ENFRENTA DIFICULDADES 
As brigadas de registo eleitoral colocadas no município do Kuemba, 175 quilómetros a leste do Kuito, aguardam por meios aéreos para alcançarem as zonas de difícil acesso.
Em declarações à Angop, a administradora municipal do Kuemba, Laurinda Kapokololo, realçou que sem helicópteros dificilmente se vai atingir as localidades de Sawanga, Mitingo e Muambau, por não haver ligação por via terrestre.
Sem revelar o número de cidadãos já registados, assegurou estarem criadas naquela circunscrição todas as condições logísticas, humanas e técnicas para o processo.
Informou que a administração, em parceria com as igrejas e autoridades tradicionais, tem promovido acções de sensibilização ao nível das comunidades, onde se esclarece as populações sobre a importância do registo.
Apesar das dificuldades de locomoção, a administradora do Kuemba manifestou-se satisfeita com a actuação dos brigadistas e parceiros do processo de actualização do registo eleitoral, sublinhando que até 15 de Abril serão atingidas as cifras preconizadas.
A Associação dos Taxistas da Huíla apelou hoje, quinta-feira, na cidade do Lubango, os seus filiados a efectuarem o registo e actualização eleitoral, quando faltam 30 dias para o fim da segunda fase.
O apelo foi lançado pelo secretário executivo da referida associação, Alberto Daniel, em declarações à Angop, que instou os taxistas que ainda não o fizeram a dirigirem-se aos postos de registos e actualização eleitoral, visando o exercício do voto este ano.
Alberto Daniel fez saber que os automobilistas não devem escusar-se deste processo de cidadania, pois são parte dele.
Na sua óptica, o registo eleitoral é um compromisso com a paz e a democracia, daí a razão dos motoristas terem de confirmar os seus dados.
“A associação dos taxistas na Huíla, para além de aconselhar os seus membros a pautarem por uma conduta correcta perante a sociedade, também vem realizando campanhas de sensibilização sobre o processo de registo eleitoral”, sustentou o secretário da referida associação.
Segundo disse, a associação tem distribuído material de sensibilização sobre o processo de registo eleitoral.

fonte: OPAIS

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