Postagem em destaque

EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Manifestações: a FVG faz pesadas acusações contra o coronel Mamadi Doumbouya.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
As forças vivas da Guiné convocaram manifestações nesta quarta-feira, 17 de maio de 2023, na grande Conacri. Para manter a ordem, o governo guineense requisitou o exército. É esta medida que os atores sociopolíticos, membros da FVG, denunciaram esta manhã. Segundo a FVG, na sequência de uma reunião realizada na Primatura, anteontem, segunda-feira, 15 de maio, reunindo membros do CNRD e do Governo, foi tomada a decisão de deslocar o exército em todo o território nacional durante 72 horas. a instrução do Comandante Supremo das Forças Armadas, Coronel Mamadi Doumbouya "a fim de impedir qualquer reagrupamento e reprimir com sangue as manifestações de cidadãos contrários à gestão solitária da Transição... A instrução foi, portanto, dada para transformar a Grande Conacri e certas cidades em um campo de guerra onde a força das armas imporá sua lei, mesmo que isso signifique generalizar assassinatos em massa e a destruição de propriedades públicas e privadas”. Assim prosseguem as forças vivas" das unidades da Brigada Anticrime (BAC), da Brigada de Investigação e Interpelação (BRI), do Agrupamento de Forças de Intervenção Rápida (GFIR), da Repressão ao Banditismo (BRB) apoiadas por soldados fortemente armados do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) do acampamento Kwame Nkrumah e do Batalhão Autônomo de Tropas Aerotransportadas (BATA) do acampamento Alpha Yaya Diallo invadiram a estrada príncipe e a rodovia Fidel Castro acompanhados por pessoas vestidas à civil" . Num comunicado lido ontem terça-feira nos meios de comunicação estatais, o ministro da Administração do Território e Descentralização acusou a FVG de tornar o país "ingovernável" ao apelar a manifestações que não fiscaliza. Para a FVG, é depois de "seu fracasso" contra o FNDC, que o ministro Mory Condé também ameaça retirar as aprovações de partidos políticos que convoquem manifestações. “Como podemos fiscalizar uma manifestação que as forças de segurança estão a impedir?”, perguntam os membros das forças vivas, apelando ao mesmo tempo aos “activistas pró-democracia” para se mobilizarem e se prepararem para impedir por todos os meios legais. “esta outra tentativa de assassinato democracia que conduzirá nosso país inevitavelmente ao caos”. No Exército, na Polícia e na Gendarmaria, a FVG chama-os a assumir o seu dever republicano recusando-se a obedecer a "ordens ilegais". “Recusem-se a ser o instrumento assassino do CNRD. Não seja a mão que vai matar a esperança dos seus filhos. Assuma a responsabilidade perante a história recusando-se a apoiar a tirania. A comissão organizadora saúda a determinação dos cidadãos pró-democracia em participar nesta marcha pacífica no estrito cumprimento do guia do manifestante. Além disso, a FVG lembra à opinião pública nacional e internacional que todas as suas ações “fazem parte de uma abordagem republicana” e que a sua manifestação é “pacífica”. Para eles, todos os eventuais abusos de segurança que venham a ser observados “serão da responsabilidade das FDS, do Governo e dos anti-manifestantes que o CNRD mobilizou por ocasião deste dia de protestos dos cidadãos”. fonte: https://www.guinee360.com/

GUINÉ-CONACRI: Mory Condé - “O exército vai estar nas ruas enquanto os cidadãos de Ratoma sofrerem o terror”.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O ministro da Administração do Território e Descentralização, Mory Condé, fez um balanço do dia de manifestação das forças vivas da Guiné que decorreu esta quarta-feira. Tendo anunciado a requisição do exército na véspera desta manifestação, Mory Condé elogiou o “profissionalismo” dos agentes presentes no terreno. Segundo ele, esta obra, que permitiu evitar a violência na estrada Le Prince durante este dia, vai continuar enquanto os bens dos cidadãos de Ratoma forem atacados por “bandidos”. “Os cidadãos do eixo de Hamdallaye para Kagbelen não sofreram terror. Isso prova que, quando os disruptores são neutralizados, as coisas podem correr bem. Gostaria de agradecer aos cidadãos pacíficos, aos eleitos locais das seis (6) comunas de Conakry, bem como aos presidentes dos conselhos de bairro, pela boa colaboração com os serviços de segurança, hoje: a polícia, a gendarmaria e o exército. Que continuem a ajudar a rastrear esses encrenqueiros que semeiam o terror e se apropriam dos bens dos cidadãos nos bairros. Isso é inaceitável. Agradeço às forças de segurança que trabalharam com profissionalismo na execução do mandato que lhes foi confiado. Este trabalho continuará enquanto os cidadãos de Ratoma continuarem a sofrer o terror destes bandidos que os atacam e aos seus bens. Estas unidades de polícia e gendarmaria vão permanecer no local para os proteger”, disse Mory Condé durante uma intervenção na televisão nacional. O Ministro da Administração convida os munícipes ao cuidado do dia-a-dia: “Os munícipes que estão nestes bairros devem sair amanhã para tratar dos seus negócios. Medidas foram tomadas pelo governo para garantir sua segurança. Nada vai acontecer com eles agora." fonte: https://www.guinee360.com/

GUINÉ-CONACRI: Decreto - Coronel Doumbouya nomeia vários prefeitos e governadores.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Num decreto lido esta quinta-feira, 18 de maio de 2023 em rede nacional, o Coronel Mamadi Doumbouya nomeou vários prefeitos e subprefeitos para o Departamento de Administração Territorial e Descentralização, chefiado pelo Ministro Mory Condé. Aqui estão os nomes e sobrenomes dos beneficiários e suas atribuições: Governador da cidade administrativa de Kindia: General DS Aboubacar Sidiki Diakité anteriormente governador da região administrativa de Kankan; Governador da região administrativa de Kankan: Coronel Moussa Condé, número 138 38 G anteriormente prefeito de Guekédou; Prefeito de Guekédou: Coronel Faydou Nikavogui matrícula 184 93 G anteriormente prefeito de Kissidougou; Prefeito de Kisssidougou: Tenente Coronel Mohamed Lamine Camara número 217 59 G em serviço no Batalhão de Infantaria Guekédou. https://www.guinee360.com/

ACORDO DE JEDDAH SOBRE A PROTEÇÃO DE CIVIS NO SUDÃO: Quando haverá um cessar-fogo definitivo?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Após quatro semanas de intensos combates, os dois generais, Abdel Fattah Al-Burhane e Mohamed Hamdane Daglo, conhecido como "Hemeti", que disputam o poder, chegaram a um acordo. Não para cessar as hostilidades no terreno, mas sim para “criar passagens seguras para que os civis possam sair das zonas de combate para o destino da sua escolha e rapidamente autorizar e facilitar a passagem da ajuda humanitária”. A boa notícia é para os civis que se encontram encurralados, condenados a viver em suas casas sem água nem eletricidade, sobrevivendo ao calor sufocante. Por isso, está de parabéns a diplomacia americano-saudita que, após vários dias de negociações, conseguiu assegurar este acordo que, espera-se, permitirá salvar vidas em perigo. Porque, recorde-se, a violência ligada aos combates entre os dois campos inimigos já deixou mais de 750 mortos, 5.000 feridos e colocou mais de 700.000 sudaneses no caminho do exílio. No entanto, não se pode deixar de fazer uma pergunta: o acordo de Jeddah terá o mesmo destino das tréguas humanitárias anteriores que foram violadas pelos beligerantes? Tudo leva a crer. Porque, no terreno, os combates e os bombardeios continuam intensos. De fato, no último fim de semana, ataques aéreos e explosões foram ouvidos em Cartum e Darfur. Sem ilusões, é difícil, senão impossível, acreditar que, nestas condições, a protecção dos civis possa ser uma realidade no terreno. Porque o ódio que anima cada um dos dois campos opostos não deixa espaço para o humanismo tanto que às vezes até os hospitais são alvo. Tanto é assim que, temendo uma grande crise sanitária, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu, desde que reunidas as condições de segurança, enviar mais de 110 toneladas de equipamento médico para o Sudão para facilitar o atendimento aos feridos de guerra e pessoas deslocadas vivendo em condições precárias. É por isso que se espera que após este pré-acordo, como é chamado, a coalizão EUA-Saudita faça todos os esforços para conseguir um cessar-fogo definitivo, para deleite dos sudaneses que há muito sofrem o martírio. Para isso, será preciso manter a pressão sobre os dois generais que juraram oferecer o escalpo de um ou de outro. Eles devem ser encurralados até entenderem que o caminho para a guerra é um beco sem saída e que apenas um compromisso político valerá a pena. Não se diz que a guerra, mesmo depois de suas mais brilhantes vitórias, termina sempre em uma mesa de negociações? E o Sudão não é exceção. Mesmo que, no momento, os egos dos dois generais rivais sejam tão grandes que eles se recusam a ouvir a razão, favorecendo o argumento da força. Bondi OUOBA Le pays

LUTA CONTRA A CAPORALIZAÇÃO DA JUSTIÇA NA GUINÉ-CONACRI: A Ordem dos Advogados pode fazer o CNRD retroceder?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A Ordem dos Advogados da Guiné está revoltada com o Conselho para o Desenvolvimento da Assembleia Nacional (CNRD), que acusa de manobras insalubres para controlar a magistratura. Ele denuncia, de fato, casos de reiteradas violações da lei e ingerência política no judiciário. Veja a soltura, fora de qualquer processo judicial, de três dirigentes da Frente Nacional de Defesa da Constituição (FNDC), ocorrida na semana passada. Para os advogados guineenses, a subjugação da justiça ao executivo tem consequências graves na medida em que pode privar a sua profissão da sua razão de ser. É por isso que, em protesto contra as disfunções aqui e ali apontadas, declararam 15 de maio, dia sem audiência em todo o território nacional. Como resultado, a maioria dos tribunais foi paralisada. Até mesmo o julgamento dos eventos de 28 de setembro, que já duravam quase nove meses, foi interrompido; os homens e mulheres em túnicas negras que seguiram a palavra de ordem boicotando as audiências. Devemos culpar a Ordem dos Advogados da Guiné por tudo isso? Certamente não! Porque, a luta pela independência da Justiça é tão nobre que merece ser travada sobretudo num país onde a corrupção, o peculato e os desmandos totalitários estão bem arraigados. A Justiça, como pilar do Estado de Direito, tem um papel central a desempenhar no advento de uma Guiné melhor, onde ricos e pobres serão iguais perante a lei. Infelizmente, o presidente da transição, Mamady Doumbouya, que havia despertado muitas esperanças com seu slogan "Justiça como uma bússola", está surpreendendo desagradavelmente a opinião nacional e internacional com suas ações voltadas para a captura do poder judiciário. Porque, para além dos casos de ingerência e flagrantes violações da lei de que fala a Ordem dos Advogados, recordamos que o homem que matou Alpha Condé teve problemas com o seu Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, que se manifestou desaprovado na sequência de uma reunião realizada , na sua ausência, entre o Chefe de Estado e os magistrados para efeitos de discussão da política criminal do Governo. O resto, nós sabemos. Fatoumata Yarie Soumah, por se tratar dela, foi simplesmente demitida. Esta maneira de fazer as coisas convenceu mais de um que o poder do CNRD quer mulheres obsequiosas e homens que alguns chamam de sim-homens que aquiesçam sem ousar o menor desafio. É nisso que devemos saudar a postura da Ordem dos Advogados, que tem se recusado a ficar de braços cruzados diante da instrumentalização da Justiça. Só que não podemos deixar de nos perguntar: os advogados podem fazer a junta recuar? O que não é ganho antecipadamente. A não ser que, à altura da situação, a luta seja, em última instância, travada por todas as forças vivas da Guiné, incluindo os próprios magistrados, alguns dos quais, pelo seu comportamento, “contribuem para fazer da independência da justiça um princípio vazio”. LE PAIS

Angola: 19 DE MAIO DE 1991. ALTO KAUANGO.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A imprensa nacional e do regime do MPLA, bem como a imprensa internacional (nomeadamente a portuguesa) submissa ao regime do MPLA, continua a ter memória curta e, por isso, esquece aquele que foi o primeiro Acordo de Paz, assinado entre as tropas da UNITA e do Governo, a 19 de Maio de 1991, e pelo jornalista William Tonet que mediou as negociações. Foi no Alto Kauango e antecedeu o Acordo de Bicesse. Por Orlando Castro OAcordo do Alto Kauango foi um acordo importante entre angolanos. William Tonet, que estava – como Jornalista – a cobrir a guerra dos 57 dias de cerco ao Luena, entendia que não fazia sentido aquele conflito na medida em que os políticos já se encontravam a negociar em Portugal visando um acordo de entendimento. O prosseguimento da guerra poderia inviabilizar o entendimento entre os políticos e mesmo adiar a assinatura dos Acordos de Bicesse, no dia 31 de Maio de 1991, caso as FALA (tropas militares da UNITA) e as FAPLA (tropas militares do MPLA/Governo) continuassem a procurar vantagens no teatro das operações. William Tonet estava preparado para enviar um trabalho para a Voz da América em Washington quando, de repente, houve uma interferência na comunicação. A voz do outro lado desafiou-o a não reportar só o lado governamental, pois a realidade – disse – era outra. O jornalista justificou que não poderia fazê-lo ao mesmo tempo, por estar com as tropas governamentais, mas desafiou o seu interlocutor (que era o general Mackenzie) a permitir que ele fosse ao lado controlado pelas FALA. Fez-se silêncio na linha. O general Mackenzie tinha de contactar o seu superior hierárquico, para a devida anuência ou não. Assim que o fez, retornou à linha, dando conta que a proposta de William Tonet fora aceite. A questão foi colocada ao então coronel Higino Carneiro que não ficou logo convencido por temer ser uma armadilha. Depois de alguma insistência por parte do jornalista, foi permitido que William Tonet atravessasse a linha de fogo para ir ao encontro do comando geral das FALA. Este processo, na sua fase inicial, foi testemunhado pelas jornalistas Luísa Ribeiro, da Lusa, e Rosa Inguane, da Agência de Informação de Moçambique (AIMO). Do lado das FALA, William Tonet encontrou um amigo, o general Ben Ben. Numa conversa aberta, o jornalista afirmou que o ideal seria um cessar-fogo, uma vez se estava já a negociar em Bicesse. Ben Ben mostrou-se sensível à iniciativa e prometeu contactar Jonas Savimbi, que na altura estava no exterior de Angola. Jonas Savimbi mostrou-se muito desconfiado mas deu a sua primeira anuência e William Tonet regressou à frente do MPLA para “negociar” com Higino Carneiro e também com o general Sanjar que comandava aquela frente e que também tiveram de auscultar o Presidente José Eduardo dos Santos. William Tonet estava entre dois fogos. Mas as duas partes sabiam que ele era tanto amigo de Ben Ben como de Higino Carneiro e Sanjar. Depois de quatro dias a ir e vir de um lado para o outro e de negociar com as respectivas lideranças conseguiu chegar a um acordo que satisfez as duas partes (MPLA/UNITA) e conseguiu parar com a guerra fratricida. Com o fim das hostilidades militares, no teatro das operações, onde inicialmente, os contendores gladiavam para obtenção de controlo territorial, instalou-se o calar das armas, com o cessar-fogo e a criação das primeiras comissões militares conjuntas, permitindo desta forma dar-se um impulso às negociações em Bicesse. Apesar das autoridades angolanas (por manifesto complexo de inferioridade e servilismo junto da comunidade internacional) desvalorizarem estes Acordos, que foram os primeiros mediados por um autóctone angolano (o grande “crime” de William Tonet), com eficácia prática no terreno, reza a História que nunca antes do Acordo do Alto Kauango os militares da UNITA e do MPLA se tinham sentado à mesma mesa para assinar tréguas. Alto Kauango foi a mãe de Bicesse, que o complexo político de alguns pretende perversamente apagar da História, talvez por o negociador ser preto e pensar pela sua própria cabeça. O Governo do MPLA, por pressão da mediação portuguesa liderada por Durão Barroso e que temia perde protagonismo, aceitou minimizar o Acordo do Alto Kauango. Se William Tonet fosse estrangeiro, traficante de armas, chinês corrupto ou um bajulador invertebrado, este acontecimento nunca seria esquecido e até teria passaporte diplomático. Mas, mesmo assim, William Tonet diz que valeu a pena porque, modestamente, ajudou a evitar a morte de muitos inocentes. Muitas pessoas conseguiram viver e outros sobreviver às balas e aos canhões. Isso foi bom! Foi histórico. Foi a partir do Alto Kauango que se estabeleceram os telefones vermelhos, as patrulhas mistas, reuniões conjuntas e outras questões militares sensíveis. Nem todos estão hoje vivos, mas a História da verdade inclui nesta iniciativa de William Tonet nomes como: Arlindo Chenda Pena “Ben Ben”, Higino Carneiro, Demóstenes Amós Tchilingutila, Nogueira Canjundo, Januário Consagrado, Adriano Wayaka Mackenzie, Agostinho Fernandes Nelumba, José Alexandre G. Lukama, Bento Sozinho “Venceremos” e Manuel Henrique Gomes. Factos são factos. Vejamos depoimentos sobre o Acordo do Ato Kauango, desta vez através dos depoimentos na primeira pessoa do General Marques Correia “Banza” e do General Sachipengo Nunda, do General Mackenzie de forma indirecta através de um texto exclusivo para o F8 do repórter de guerra Mabiala Ndalui, e pelo texto do jornalista José Gama. Na batalha dos 45 dias no Luena, o então Tenente-Coronel Marques Correia “Banza”, era o Chefe do Estado-Maior da 3ª Região Militar que a dada altura teve que assumir a Direcção das tropas. Quando interrogado sobre se achava que William Tonet teve um papel importante para o Acordo, o General “Banza” não poderia ter sido mais assertivo: “Teve um Papel decisivo para a Paz”. E acrescentou: “O seu papel foi determinante para a paz, pois este entendimento entre as Chefias militares obrigou os políticos, em Bicesse, a assinar o acordo”. “Sem a deslocação de William Tonet, que forçou as partes para parar com as ofensivas militares, consequentemente os seus resultados deram lugar ao encontro do Alto Kauango e assinatura do Protocolo de Bicesse naquela data”, afirmou o General Banza. A História escreve-se com a verdade que, mesmo quando bombardeada insistentemente pela mentira, acabará por se sobrepor a todo o género de maquinações e acções de propaganda pessoal ou colectiva. É, por isso, legítimo que se faça pedagogia e formação quando, por razões mesquinhas, alguns tentam apagar o que de bom alguns, muitos, angolanos fizerem pela sua, pela nossa, terra. O General Sachipengo Nunda, na altura dos Acordos do Alto Kauango era chefe operacional na Região Centro das FALA e acompanhou todo processo, na distância geográfica e proximidade das comunicações militares. À pergunta “quando acha que as duas partes se encontraram no Luena?”, o General Nunda foi claro na resposta: “Eu não acho. De acordo com os Generais Mackenzie que era o Chefe de todo o Sistema de Telecomunicações (das Forcas da UNITA no terreno VHF e HF), da Interceptação das Comunicações das FAPLA (GITOP) e do General Kamorteiro, Comandante das Companhias Móveis de Armas Anti-Tanque, nessa altura, foi no dia 19/05/1991, que o General Higino, com o seu elenco se encontraram com o General Ben Ben e o seu elenco, em que estava também o General Chilingutila”. De forma directa, o General Mackenzie considera que “sem a comunicação do Jornalista William Tonet para a VOA não haveria interferência do Brigadeiro Mackenzie e sem essa interferência não haveria contactos entre Ben Ben e Higino Carneiro. Sem a mediação do William Tonet, não haveria o encontro entre as partes e sem a aceitação das partes, superiormente autorizadas por José Eduardo dos Santos e Jonas Savimbi, nada teria sido feito. Ficava-se apenas pela interferência na comunicação do William Tonet. Aliás, se fosse um outro jornalista nacional ou estrangeiro provavelmente o Brigadeiro Mackenzie não iria interferir.” Segundo o General Sahcipengo Nunda, ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA e actual Embaixador no Reino Unido, 19 de Maio de 1991 “é uma daquelas datas felizes da nossa história, pois depois da rubrica de uma preliminar versão dos Acordos de Bicesse, dia 15 de Maio, por Lopo de Nascimento, pelo Governo, e por Jeremias Chitunda, pela UNITA, havia ainda desconfiança entre as forças que estavam no terreno e essa iniciativa do encontro de Higino Carneiro e Ben Ben, no Alto Kauango – no Teatro Operacional do Luena – foi um sinal muito forte para dar confiança aos Angolanos, no sentido de que desta vez não era mais como Gbadolite”. folha8

PORTUGUESES, VOLTEM E FAÇAM O QUE FIZERAM ANTES DA INDEPENDÊNCIA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, Manuel Nunes Júnior, afirmou hoje, no Porto, que Angola está aberta ao investimento em praticamente todos os sectores da sociedade, defendendo parcerias entre empresários dos dois países. Tese comum a todos os encontros similares realizados noutros países. Manuel Nunes Júnior, que falava na abertura do Fórum Económico Portugal-Angola, considerou que “as parcerias de empresas angolanas com empresas portuguesas em certos sectores podem oferecer às empresas de Angola boas oportunidades para terem uma boa prestação em outros mercados e contribuir para a diversificação das exportações do país”. “Por isso, nós precisamos que Portugal nos ajude a edificar uma economia cada vez menos dependente do petróleo e convidamos os empresários portugueses a investir nos nossos solos férteis, de modo a que, numa primeira fase, Angola possa tornar-se auto-suficiente na produção de alimentos”, disse o ministro angolano. Recorde-se que, até à tomada do Poder pelo MPLA, os portugueses (até então detentores do Poder na província) tinham conseguido que Angola fosse auto-suficiente – e até exportadora – em matéria agrícola e pecuária. Manuel Nunes Júnior convidou os empresários portugueses a investir “na agro-indústria, na indústria têxtil e de vestuário, na indústria farmacêutica, no turismo, na educação, na saúde, nas pescas, na construção e em todos os sectores que possam contribuir para diversificação da economia angolana”. Grande parte destes sectores referidos pelo ministro angolano tinham, em 1973/74, unidades fabris em pleno funcionamento em Angola. “Angola é um país aberto ao investimento em praticamente todos os sectores da nossa vida em sociedade”, disse o governante angolano, acrescentando: “O nosso desejo é ver Portugal a ajudar-nos na edificação em Angola de uma economia cada vez mais diversificada, uma economia que seja capaz de transformar os enormes recursos naturais de Angola em riqueza tangível para o país e para o povo angolano”. Em síntese, bastaria ao ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, Manuel Nunes Júnior, dizer que o desejo de Angola é que os portugueses ajudem o país a ser o foi até 11 de Novembro de… 1975. O ministro de Estado para a Cooperação Económica considerou “importante” que os empresários angolanos “estabeleçam relações de parcerias estratégicas com empresários de outros países, possuidores de ‘know-how’ e de tecnologia avançada” para que o país “possa rapidamente ter acesso ao que de melhor o mundo nos pode proporcionar nos domínios empresarial e da tecnologia”. “Para Angola, o investimento privado estrangeiro será sempre muito bem-vindo com vista a aportar ao nosso país não só o capital financeiro, mas sobretudo o ‘know-how’ e a tecnologia necessária aos processos de crescimento e desenvolvimento”, disse. “Tendo em conta o conhecimento amplo que as empresas portuguesas têm do mercado angolano, tendo igualmente em conta o prestígio a qualidade e a aceitação dos produtos portugueses em Angola, estamos convencidos que Portugal pode desempenhar um papel particularmente relevante neste domínio”, frisou. Manuel Nunes Júnior lembrou que quando, em 2017, o Presidente João Lourenço assumiu funções, “a economia angolana era caracterizada por elevados e sistemáticos défices orçamentais, taxa de inflação muito alta, uma taxa de câmbio com uma trajectória altamente desvalorizante e imprevisível e com uma economia real a exibir taxas de crescimento negativas”, o que gerou uma quebra da confiança dos agentes económicos e menos investimentos. “Restaurar a confiança no mercado, por parte dos agentes económicos, constituiu e constituiu um factor crucial da acção governativa do executivo de Angola nos últimos cinco anos”, sublinhou. Com as reformas fiscais implementadas a partir de 2018, no âmbito do programa de estabilização macroeconómica, Angola “saiu de défices sistemáticos das suas contas fiscais e passou a apresentar superávites” orçamentais todos os anos, com excepção de 2020, devido ao impacto da Covid-19. “Com saldos orçamentais superavitários foi possível inverter a tendência de endividamento do país. O rácio de stock da dívida pública em relação ao produto interno bruto saiu de 134% em 2020 para 65% em 2022, muito próximo do patamar de 60%, que é a meta que pretendemos atingir”, afirmou o ministro. Em seu entender, esta tendência de diminuição da dívida pública é “um factor essencial para diminuição gradual das taxas de juro de mercado, que já está a acontecer, mesmo, numa altura em que no mundo se assiste a uma tendência contrária”. As taxas de inflação “têm conhecido igualmente uma trajectória nitidamente decrescente”: após um pico de cerca de 42% em 2016, foi reduzida para 13,8% em 2022. “O nosso mercado cambial está a funcionar normalmente. Com a introdução de um regime de taxa de câmbio flexível que permitiu ajustar o valor da moeda nacional às condições de mercado, as transacções cambiais do país tornaram-se mais seguras e também mais previsíveis e aqueles que investem em Angola têm podido expatriar os seus dividendos livremente e, mais importante, em tempo oportuno”, acrescentou. “Estamos a trabalhar para continuar nesta trajectória de crescimento económico, para que os grandes problemas sociais do país possam ser resolvidos, com especial realce para os níveis de desemprego, que actualmente se situam muito elevados”, salientou, considerando “um imperativo” o aumento da produção doméstica de bens e serviços. O petróleo constitui hoje “mais de 95% dos recursos de exportação e mais de 60% das receitas tributárias do país”, indicou, reiterando que Angola quer diversificar a sua economia. “Nós queremos acabar com esta grande dependência de petróleo e edificar em Angola uma economia mais forte e mais sustentada”, sustentou. Considerou ainda que Portugal é “um país com uma economia cada vez mais diversificada, com uma economia orientada para o exterior” e, por isso, “as parcerias de empresas angolanas com empresas portuguesas em certos sectores podem oferecer as empresas de Angola boas oportunidades para terem uma boa prestação em outros mercados e contribuir para a diversificação das exportações do nosso país”, acrescentou. Manuel Nunes Júnior falava na abertura do Fórum Económico Portugal-Angola, este ano dedicado ao tema “Construímos relações sólidas”. O objectivo foi debater e analisar o desempenho e perspectivas sobre o futuro da economia angolana, para tornar as relações com Portugal, do ponto de vista empresarial, “mais operacionais e profundas”. A sessão de abertura contou também com a presença do ministro da Economia e do Mar de Portugal, o angolano António Costa e Silva, que considerou Angola “um parceiro comercial e económico de muito significado para Portugal”, apontando que “em 2022 as exportações de Portugal para Angola passaram os 1.400 milhões de euros”. “Temos mais de 4.500 empresas em Portugal que exportam para Angola, é um número muito significativo, e temos mais de 1.200 empresas portuguesas que operam em Angola em múltiplos domínios”, lembrou o ministro português. Por mera curiosidade pedagógica e em síntese, o Folha 8 recorda que, enquanto província ultramarina de Portugal, até 1973, Angola era auto-suficiente, face à diversificação da economia. Era o segundo produtor mundial de café Arábico; primeiro produtor mundial de bananas, através da província de Benguela, nos municípios da Ganda, Cubal, Cavaco e Tchongoroy. Só nesta região produzia-se tanta banana que alimentou, designadamente a Bélgica, Espanha e a Metrópole (Portugal) para além das colónias da época Cabo-Verde, Moçambique, Guiné-Bissau e Sã Tomé e Príncipe. Era igualmente o primeiro produtor africano de arroz através das regiões do (Luso) Moxico, Cacolo Manaquimbundo na Lunda Sul, Kanzar no Nordeste Lunda Norte e Bié. Ainda no Leste, nas localidades de Luaco, Malude e Kossa, a “Diamang” (Companhia de Diamantes de Angola) tinha mais 80 mil cabeças de gado, desde bovino, suíno, lanígero e caprino, com uma abundante produção de ovos, leite, queijo e manteiga. Na região da Baixa de Kassangue, havia a maior zona de produção de algodão, com a fábrica da Cotonang, que transformava o algodão, para além de produzir, óleo de soja, sabão e bagaço. Na região de Moçâmedes, nas localidades do Tombwa, Lucira e Bentiaba, havia grandes extensões de salga de peixe onde se produzia, também enormes quantidades de “farinha de peixe”, exportada para a China e o Japão. Assim, Angola em 1974 era o terceiro maior produtor mundial de café; o quarto maior produtor mundial de algodão; era o primeiro exportador africano de carne bovina; era o segundo exportador africano de sisal; era o segundo maior exportador mundial de farinha de peixe; por via do Grémio do Milho tinha a melhor rede de silos de África; Assim, Angola em 1974 tinha o CFB – Caminho de Ferro de Benguela, do Lobito ao Dilolo-RDC, o CFM – Caminho de Ferro de Moçâmedes, do Namibe até Menongue, o CFA – Caminho de Ferro de Angola, de Luanda até Malange e o CFA – Caminho de Ferro do Amboim, de Porto Amboim até à Gabela; Angola em 1974 tinha no Lobito estaleiros de construção naval da SOREFAME; tinha pelo menos três fábricas de salchicharia; tinha quatro empresas produtoras de cerveja, de proprietários diferentes; tinha pelo menos quatro fábricas diferentes de tintas; tinha pelo menos duas fábricas independentes de fabricação ou montagem de motorizadas e bicicletas; tinha pelo menos seis fábricas independentes de refrigerantes, nomeadamente da Coca-Cola, Pepsi-Cola e Canada-Dry, bebidas alcoólicas à base de ananás ou de laranja. E havia ainda a SBEL, Sociedades de Bebidas Espirituosas do Lobito; Angola em 1974 tinha a fábrica de pneus da Mabor; tinha três fábricas de açúcar, a da Tentativa, a da Catumbela e a do Dombe Grande; era o maior exportador mundial de banana, graças ao Vale do Cavaco. E falta falar da linha de montagem da Hitachi, dos óleos alimentares da Algodoeira Agrícola de Angola, e da portentosa indústria pesqueira da Baía Farta e de Moçâmedes, e da EPAL, fábrica de conservas de sardinha e de atum, e…, e… folha8

Presidencial 2024 no Gana: o principal partido da oposição escolhe John Dramani Mahama.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O ex-presidente de Gana, John Dramani Mahama, foi nomeado domingo como o principal candidato do partido da oposição para as eleições presidenciais de 2024, após as primárias de seu partido, o Congresso Nacional Democrático (NDC). Mahama, de 64 anos, obteve o apoio esmagador dos delegados do partido, que o indicaram com 98,9% dos votos, contra 1,1% do outro candidato na corrida, o ex-prefeito da cidade de Kumasi (sul) Kojo Bonsu. Após dois mandatos de quatro anos, o presidente Nana Akufo-Addo deve renunciar em 2024, conforme manda a constituição, enquanto Gana enfrenta uma das piores crises econômicas que já viu em décadas. Mais de 355.000 delegados do NDC eram esperados em 401 centros de votação em todo o país para a votação de sábado. Uma vez na disputa, o ex-presidente do banco central Kwabena Duffuor desistiu da corrida na noite de sexta-feira, dizendo que o partido não estava pronto para conduzir "uma eleição livre e justa". Mahama foi derrotado nas eleições presidenciais de 2016 por Nana Akufo-Addos, do Novo Partido Patriótico (NPP), e falhou novamente em 2020. Sua vitória nas primárias de seu partido não foi dúvida para muitos analistas, por causa de sua experiência e influência dentro do NDC. "Ele provou seu valor e tem grande experiência... O partido tem mais chances de voltar ao poder com Mahama do que com qualquer outro candidato", disse à AFP Kwame Asah-Asante, professor de ciências políticas da Universidade de Gana. O partido no poder realizará suas primárias em novembro de 2023. A eleição presidencial está marcada para 7 de dezembro de 2024. O próximo presidente terá de responder à grave crise financeira vivida por este país anglófono da África Ocidental, grande produtor de ouro e cacau, mas que viu a sua dívida explodir sob o impacto da pandemia de Covid-19 e do conflito ucraniano. Decidiu finalmente recorrer ao FMI e concluiu em dezembro com a instituição um acordo preliminar para obter 3 mil milhões de dólares em empréstimos repartidos por três anos e condicionados à implementação de reformas económicas, para adiar o fantasma do incumprimento levantado por alguns economistas. O país, como seus vizinhos Togo e Benin, também enfrenta o risco de contágio da violência jihadista do Sahel, no norte de seu território. fonte: seneweb.com

Pape Djibril Fall: "Querer permanecer no poder ou buscar o poder não merece essas perdas de vidas humanas".

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O presidente do movimento Servants, Pape Djibril Fall, concedeu uma coletiva de imprensa para comentar a situação atual do país. Ele começou seus comentários oferecendo suas condolências às famílias de Pape Amadou Keita e Hassime Diedhiou, e a Adja Diallo, que perderam suas vidas nos protestos. Muitos temas foram levantados pelo MP. “Dois jovens baleados no auge da vida. Duas esperanças familiares destruídas, dois destinos destruídos. Infeliz vítimas da negligência de quem nos governa e de quem quer buscar o sufrágio dos senegaleses e senegalesas. Infeliz vítimas dessa BIPOLARIZAÇÃO MORTAL imposta a nós; vítimas desses líderes inaptos, indignos de suas responsabilidades neste contexto político carregado; vítimas de sua incapacidade de prever e resolver crises. Uma lista de mortos Mortes que poderiam e DEVERIAM SER EVITADAS. Querer ficar no poder ou buscar o poder não merece essas perdas na vida humana”, lamenta o deputado Pape Djibril Fall antes de acrescentar: chega, “decano”. "Vamos parar por um momento. Já é suficiente. A par destas perdas de vidas humanas, medimos suficientemente o impacto na vida dos cidadãos?”, questiona-se. PDF lamentou a destruição dos ônibus Dakar Dem Dikk. Cabe à população ainda sofrer as consequências. “A destruição do património público é uma punhalada nas costas dos mais modestos senegaleses e senegaleses, digamo-lo claramente. Nada pode justificá-lo ou desculpá-lo”, explica. Durante a manifestação do F24, Pape Djibril Fall foi vaiado. “Alguns que estão no Pastef levantaram palavras que são perigosas. Seguimos Ousmane porque ele é Diola. «Ousmane laniouy top Ndax diola». Eles têm que parar com essas questões étnicas. Tenho família em Ziguinchor. Então, somos todos senegaleses”, critica o deputado. Ele também falou sobre a candidatura do presidente Macky Salão. “Você tem que desistir da sua candidatura. O presidente sabe muito bem que não deve comparecer e que não pode comparecer. Em termos de educação, saiu um comunicado para suspender as aulas na região de Ziguinchor. O que Pape Djibril considera inaceitável, “em termos de perda de quantum horário, quando vemos a circular da inspetoria de Ziguinchor suspendendo as aulas por uma semana. Até a educação dos nossos filhos, dos vossos filhos não é poupada. Andamos de cabeça! E a saúde com tantos doentes confinados em casa, por falta de transportes e na total ausência de vida económica? ", ele se preocupa. Para o presidente do movimento dos Servos, é inaceitável essa instrumentalização da justiça para caçar, espancar e prender adversários. Assim, condena veementemente esta marcha forçada para um julgamento antes do início dos patrocínios. Por mais que castigamos esse uso das forças de defesa e segurança para quebrar, intimidar, prender e torturar". Ele quer que as prisões arbitrárias parem imediatamente. Pape Djibril Fall apelou à comunidade internacional para desempenhar o seu papel e alertou a opinião pública internacional para os graves riscos de virar o Senegal, que continua a ser um farol na África subsaariana. Os parceiros precisam conversar e agir antes que seja tarde demais. fonte: seneweb.com

Senegal: Final CAN U17 - Leões lutam pelo graal continental.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A final da Taça Africana de Sub-17 coloca o Senegal frente a Marrocos esta sexta-feira, no Estádio Nelson Mandela, em Baraki. Esta é uma final inédita entre duas nações que ambicionam colocar os seus nomes na lista de vencedores desta competição juvenil. Todos os ingredientes estão aí para um emocionante confronto entre essas jovens feras. O Senegal, autor de um percurso notável, é sem dúvida o favorito desta final. Os Cubs venceram as três partidas da fase de grupos antes de eliminar a África do Sul (5 a 0) nas quartas de final e Burkina Faso nas semifinais (1 a 1, vitória por 5 a 4 nos pênaltis). Eles demonstraram domínio técnico e determinação infalível ao longo deste AFCON. Com 13 golos marcados e apenas um sofrido, os comandados de Serigne Saliou Dia têm imposto a sua supremacia no futebol continental. Depois das vitórias da seleção sénior do Senegal no CAN 2022, locais no CHAN e juniores no CAN U-20, Amara Diouf e os seus jovens companheiros estão empenhados em permitir que o Senegal deixe uma marca indelével na história do futebol africano. No entanto, esta missão não será fácil. Do lado oposto, a seleção marroquina também tem trunfos. Contando com a Academia de Futebol Mohammed VI (AMF), que conta com 9 jogadores na seleção, Marrocos é um formidável adversário que tem mostrado grande regularidade nesta competição. Primeiro no Grupo B, venceu a África do Sul (2-0) e a Nigéria (1-0). Abdelhamid Ait Boudlal e seus companheiros eliminaram a Argélia (3-0) nas quartas-de-final antes de derrotar o Mali nas semifinais (1-1, vitória por 5-4 nos pênaltis). Motivados pelo desempenho da seleção sénior marroquina no Mundial do Qatar 2022 (semifinalista), os jovens marroquinos pretendem seguir os passos dos mais velhos e oferecer ao reino cherifiano o seu primeiro troféu na categoria sub-17. Esta final promete, assim, um espectáculo cativante, com duas equipas talentosas e determinadas. O Senegal, impulsionado pelo recente sucesso no futebol africano, vai tentar confirmar o seu domínio, enquanto Marrocos vai querer escrever uma nova página na sua história futebolística ao conquistar este troféu. fonte: seneweb.com

Senegal:Julgamento de Sonko-Adji Sarr - por que o juiz foi mudado?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O caso Ousmane Sonko-Adji Sarr foi adiado para uma audiência especial até terça-feira, 23 de maio. O Liberation havia revelado que não será presidido por Hippolite Ndèye, que abriu o julgamento na última terça-feira antes de pronunciar sua demissão. Ele será substituído por Moustapha Fall, presidente do tribunal de grande instance de Dakar. A fonte A confirmou a informação em sua edição desta sexta-feira antes de adiantar o motivo dessa mudança. O jornal sugere que o juiz Ndèye se retirou para poupar suscetibilidades no sentido de que é irmão do ministro das Microfinanças e Economia Social e Solidária, e prefeito da comuna de Niaguis, Victorine Anquediche Ndeye. A fonte A apressou-se em esclarecer que Hippolite Ndèye não foi contestado pela defesa. Ele teria desistido de seu lugar por conta própria. Nenhuma mudança no Ministério Público. O promotor Abdou Karim Diop presidirá o julgamento de Sonko-Adji Sarr. fonte: seneweb.com

Total de visualizações de página