Postagem em destaque

O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Angola: cacofonia para funeral de Savimbi.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

media

Isaías Samakuva, presidente da UNITA, na RFI a 22 de Fevereiro de 2018.

Se o Presidente da UNITA diz que não sabe onde está o corpo de Jonas Savimbi o governo tem outra versão e afirma que os restos mortais de Savimbi estão depositados numa unidade militar no Andulo à espera que a UNITA e os familiares os venham buscar.  




Este dia que deveria ter dado início ao arranque das cerimónias fúnebres do líder histórico da UNITA aqui no Kuito ficou marcado por desentendimentos e pela falta de diálogo como disse esta tarde em conferência de imprensa Isaías Samakuva que acusou as autoridades angolanas de ter alterado o calendário à última da hora.
Desde as oito horas da manhã que dirigentes do partido, família, amigos e uma comitiva de jornalistas aguardavam a chegada do corpo de Jonas Savimbi ao aeroporto Joaquim kapango, as horas foram passando e nada aconteceu.
Esta noite os familiares e o presidente da Unita encontram-se para decidir o que fazer amanhã, quarta-feira.
Em cima da mesa está uma deslocação ao Andulo para depois dar seguimento ao cortejo fúnebre.
Recordo que Jonas Savimbi será sepultado no dia 1 de Junho no Lopitanga.
fonte_ RFI

TAL COMO MOBUTU, IDI AMIN, OBIANG, BAGOSORA E… MPLA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...



O Governo do MPLA, que está no poder em Angola desde 1975, sem que nenhum dos seus presidentes da República tenha sido nominalmente eleito, anunciou que depositou (como se fosse uma “coisa”) hoje os restos mortais do líder fundador da UNITA, Jonas Savimbi, numa unidade militar no município do Andulo, província do Bié, sem a presença de representantes familiares ou do partido. E avisou que o Governo “não tem memória curta”, embora não chegue até Maio de 1977.

Segundo o ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, general Pedro Sebastião, a direcção da UNITA, maior partido da oposição que o MPLA ainda permite, “impediu os seus representantes na comissão [do partido, para as exéquias fúnebres] de estarem presentes no Andulo”, para a recepção dos restos mortais de Jonas Savimbi.
O governante, certamente fazendo uso dos conhecimentos de educação psico-social que aprendeu com a PIDE/DGS enquanto foi militar do Exército português, convocou os jornalistas, em Luanda, proveniente do Andulo, no quadro da inumação dos restos mortais de Jonas Savimbi, morto em combate em 22 de Fevereiro de 2002, para recordar que a pedido da família e da UNITA, o Presidente João Lourenço, criou, em 15 de Agosto do ano passado, a Comissão Multissectorial para o Processo de Exumação, Transladação e Inumação dos Restos Mortais do líder histórico do partido do ‘galo negro’.
“Hoje, dia 28, estava prevista a transladação dos restos mortais do Luena (província do Moxico) para o Bié e mais concretamente para o Andulo, depois de termos tido uma reunião a nível da comissão e ter ficado assim decidido”, disse Pedro Sebastião.
Recorde-se que o presidente da UNITA, Isaías Samakuva, condenou hoje o impasse que disse ter sido criado pelo Governo, acusando o executivo de “falta de diálogo” sobre as questões ligadas às exéquias fúnebres do líder histórico do partido.
Os restos mortais de Jonas Savimbi saíram do cemitério do Luena, na província do Moxico, quando era suposto terem chegado ao Cuíto hoje de manhã, onde se encontra a família de Jonas Savimbi e a direcção da UNITA.
Numa conferência de imprensa no Cuíto, Samakuva indicou que estava tudo preparado para receber os restos mortais na capital do Bié e que face à falta de diálogo há “algo que se está a passar, que o partido não entende”.
Segundo Samakuva, os restos mortais de Savimbi foram entregues na segunda-feira no Luena sem que a UNITA ou a família estivesse presente, pois não havia ninguém mandatado pelo partido ou pela família para o efeito.
Já segundo as explicações dadas ao final da tarde pelo ministro Pedro Sebastião, que coordena a comissão multissectorial, na segunda-feira realizou-se uma última reunião com os familiares e elementos do partido, para acertar detalhes do processo, que deverá culminar em 1 de Junho, com as cerimónias fúnebres previstas para o cemitério de Lopitanga (Bié).
“E hoje, mais do que não cumprimos senão aquilo que estava efectivamente previsto”, afirmou, recordando que “tal como a UNITA solicitou” o Governo montou uma “operação logística” para o efeito, envolvendo, entre outros meios, um Boeing 737, um Antonov An-72 e quatro helicópteros, para além de efectivos policiais e militares armados até aos dentes, muitos dos quais estavam estacionados a alguns quilómetros à espera de… “ordens superiores”.
Pedro Sebastião referiu que no Andulo começou a receber, às primeiras horas, “sinais de que, a partir do Luena, a UNITA estava a inviabilizar a transladação dos restos mortais do Dr. Savimbi”.
“E essa atitude da UNITA baseou-se no sentido de não estarem presentes, na altura da retirada dos restos mortais da capela, onde se encontrava, para a aeronave e fazerem-se acompanhar até ao Bié”, explicou o governante.
“Sabemos que é pretensão da UNITA realizar a inumação em Lopitanga, que dista cerca de 30 quilómetros do Andulo, e, portanto, esta localidade era o ponto mais próximo para esta operação e foi no fundo o que se passou”, acrescentou.
O ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República de Angola disse que os restos mortais do líder fundador da UNITA ficaram depositados no Andulo, numa unidade militar, que não está vocacionada para esta situação.
“Esperamos que não seja muito tarde, porque a unidade não está vocacionada para este tratamento. Naturalmente, as Forças Armadas poderão dar outro destino, que não ter de permanecer com os restos mortais ali na unidade”, alertou.
Questionado se não havia possibilidade de transferir os restos mortais do Andulo para o Bié, Pedro Sebastião respondeu negativamente, justificando – num claro atestado de matumbez aos angolanos – com problemas de ordem logística, nomeadamente combustível, entre outros.
Solicitado a responder se o Governo teve ou não conhecimento do programa apresentado pela UNITA, que previa a entrega dos restos mortais no Luena, Pedro Sebastião esclareceu que todos os assuntos inerentes à exumação dos restos mortais de Jonas Savimbi são tratados na comissão multissectorial, na qual mereceu o devido tratamento.
Pedro Sebastião sublinhou que do último encontro havido com a família e alguns membros do partido “ficou assente que seria no Andulo”.
“Nós fizemos aquilo que nos competia, quando a família assim o entender e quando o partido UNITA assim o entender, os restos mortais estão lá e não devemos esquecer em que circunstâncias o Dr. Savimbi morreu. Nós não temos memória curta”, afirmou.
“O que nós aconselhamos à família e ao partido é que acelerem de facto e que vão buscar os restos mortais, porque nem sempre temos a disponibilidade para estarmos de um lado ou de outro para tratar de assuntos que, em nosso entender, já há muito deviam estar resolvidos”, acrescentou.
Pedro Sebastião acrescentou que o Governo continua aberto ao diálogo se constatar “que há essa vontade, vontade política sobretudo, da parte da família”, mas sem concretizar até quando é que os restos mortais de Jonas Savimbi poderão ficar depositados no Andulo.
E porque, para além do MPLA, há mais gente que não tem memória curta, importa dizer que, como a UNITA “decretou” que este é ano do seu fundador, não seria despiciendo que revelasse, ou que desafiasse o MPLA a fazê-lo, o que Jonas Savimbi pensava de alguns dos angolanos que hoje (como ontem) se julgam donos do país e da verdade, como é o caso de Pedro Sebastião.
Do material “capturado” pelo MPLA no bunker de Savimbi, no Andulo, constam vários dossiers sobre o que o líder da UNITA pensava de figurões e figurinhas do MPLA. O que pensava e não só… Cópias destes dossiers também estão nas “mãos” da UNITA e de muitos angolanos (e não só), alguns a viver no estrangeiro.
Talvez fosse a altura de se tornar público todo esse espólio.
Folha 8 com Lusa

Restos mortais de Savimbi depositados no Andulo

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Entrega dos restos mortais do fundador da UNITA gera polémica. Familiares e membros do maior partido da oposição angolana esperavam chegada do corpo de Savimbi no aeroporto do Cuíto, mas Governo depositou-o noutro local.
fonte: DW Áfrrica

default

Esta terça-feira (28.05), membros da direção, familiares e militantes da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) foram ao aeroporto do Cuíto, capital do Bié, aguardar pela chegada restos mortais de Jonas Savimbi. Mas o Governo acabou por depositar o corpo numa unidade militar no município do Andulo, província do Bié, sem a presença de representantes familiares ou da direção da UNITA.
Segundo o ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, a direção do maior partido da oposição angolana "impediu os seus representantes na comissão [do partido, para as exéquias fúnebres] de estarem presentes no Andulo", para a receção dos restos mortais de Jonas Savimbi.
O governante, que falava em conferência de imprensa em Luanda, proveniente do Andulo, no quadro da inumação dos restos mortais de Jonas Savimbi, morto em combate em 22 de fevereiro de 2002, recordou que a pedido da família e da UNITA, o Presidente angolano, João Lourenço, criou, em 15 de agosto do ano passado, a Comissão Multissetorial para o Processo de Exumação, Transladação e Inumação dos Restos Mortais do líder histórico do partido do 'galo negro'.
"Hoje, dia 28, estava prevista a transladação dos restos mortais do Luena (província do Moxico) para o Bié e mais concretamente para o Andulo, depois de termos tido uma reunião a nível da comissão e ter ficado assim decidido", disse Pedro Sebastião, que é também presidente da Comissão Multissetorial para o Processo de Exumação, Transladação e Enterro dos Restos Mortais do líder histórico do partido do "galo negro".
Questionado se não havia possibilidade de transferir os restos mortais do Andulo para o Bié, tal como reclama a UNITA, Pedro Sebastião respondeu negativamente, justificando com problemas de ordem logística, nomeadamente combustível, entre outros.
UNITA acusa Governo de falta de diálogo
Isaías Samakuva, líder da UNITA, acusa o Governo de falta de diálogo. Numa conferência de imprensa no Cuíto, Samakuva indicou que estava tudo preparado para receber os restos mortais na capital do Bié e que há "algo que se está a passar, que o partido não entende".
Segundo o presidente do partido, os restos mortais de Savimbi foram entregues na segunda-feira no Luena sem que a UNITA ou a família estivesse presente, pois não havia ninguém mandatado pelo partido ou pela família para o efeito.
Angola Isaias Samakuva Präsident der National Union for the Total Independence of Angola
Isaías Samakuva, líder da UNITA
"É preciso diálogo entre a comissão tripartida, entre o Governo, a UNITA e a família e desde dia 20 que, apesar dos nossos esforços, ninguém do Governo ligado direta ou indiretamente à comissão nos respondeu; apenas ontem [segunda-feira] soubemos que os restos mortais foram para o Luena", disse Samakuva, indicando que a urna estava numa pequena capela no cemitério local.
 "O resultado é este; nem a família nem a UNITA vão andar para trás e para a frente à procura dos restos mortais", frisou o líder do partido, lembrando que deve haver respeito pela memória de Jonas Savimbi e pelos convidados do partido para a cerimónia que o Galo Negro' pretende realizar apenas no sábado. Segundo a UNITA, do lado governamental, ninguém se encontra no Cuíto para esclarecer a situação.
Cerca de 1.500 pessoas  afetas à UNITA, que foram ao aeroporto do Cuíto para receber os restos mortais de Savimbi, criticaram, em declarações à agência de notícias Lusa, a falta de informação do Governo sobre o destino da entrega dos restos mortais do fundador do partido.
Segundo as explicações dadas ao final da tarde pelo ministro Pedro Sebastião, na segunda-feira (27.05) realizou-se uma última reunião com os familiares e elementos do partido, para acertar detalhes do processo, que deverá culminar no próximo sábado, 1 de junho, com as cerimónias fúnebres previstas para o cemitério de Lopitanga, no Bié.

ANGOLA: GOVERNO “BRINCA” COM OS RESTOS MORTAIS DE SAVIMBI.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...



O Governo angolano, na linha dos mais ortodoxos do MPLA, a começar pelo seu Presidente, João Lourenço, alterou o local da entrega, terça-feira, dos restos mortais do líder fundador da UNITA, Jonas Savimbi, do Luena, capital da província do Moxico, para o Cuito, no Bié, indicou fonte daquele partido.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da UNITA, Alcides Sakala, confirmou esta alteração e lamentou os transtornos da decisão, esquecendo-se que se o MPLA é dono de Angola, também dono de tudo o que está no reino, incluindo os restos mortais de Jonas Savimbi.
“O programa inicialmente previsto começa a sofrer algumas alterações, começam a surgir algumas dificuldades e ao que tudo indica o Governo quer alterar aquilo que era o programa inicialmente concebido. A entrega estava prevista para o Luena, inicialmente. Mas já não será Luena, passou para amanhã [terça-feira] na cidade do Cuito, Bié”, disse Alcides Sakala.
Se até lá o MPLA não mudar de opinião, a cerimónia de enterro dos restos mortais do líder fundador da UNITA – que morreu em combate em 2002 – vai realizar-se a 1 de Junho em Lopitanga, província angolana do Bié, anunciou anteriormente o presidente do partido, Isaías Samakuva, confirmando que os restos mortais exumados no cemitério municipal do Luena, a 31 de Janeiro deste ano, são de Jonas Savimbi.
Já segundo Alcides Sakala, porta-voz e deputado da UNITA, não há explicações da parte do Governo para a alteração agora conhecida, realçando que estão a decorrer diligências para tentar perceber as causas desta alteração de fundo. À UNITA, como aos angolanos de uma forma geral, só importa perceber que o MPLA é Angola e que Angola é o MPLA. E assim sendo, eles é que distribuem o peixe podre, a fuba podre, os panos ruins, os 50 angolares e nos dão porrada se refilarmos.
“Mas a nossa ideia, o nosso entendimento, é que se pretende tirar o impacto que se desejava no quadro das homenagens que as populações pretendem fazer no quadro deste programa das exéquias”, indicou o dirigente da UNITA.
O porta-voz do maior partido da oposição que o MPLA (ainda) permite que exista no reino referiu que a cidade do Luena, capital da província do Moxico, leste do país, está nesta altura “sitiada”, com a “presença de polícia antimotim nas ruas”.
Para Alcides Sakala, a intenção é criar-se “um clima de intimidação”, acrescentando que o programa inicial previa que logo após a entrega formal dos restos mortais do líder fundador da UNITA à família e ao partido houvesse uma paragem por alguns minutos no secretariado provincial da UNITA no Luena.
“Mas com este ambiente que se está a criar parece que já não haverá este programa”, explicou Alcides Sakala, sublinhando que a partida agora da delegação e família será de Luanda para o Bié.
“Tivemos conhecimento hoje, ontem já se falava um bocadinho, mas hoje é que tivemos conhecimento, mas está-se a fazer diligências para entender o que é que está a acontecer para melhor entendimento desta alteração”, frisou.
Questionado se a escolha da entrega dos restos mortais no Luena foi proposta pela UNITA ou pelo Governo, Alcides Sakala referiu que foi do partido, por razões históricas.
“A UNITA nasceu na província do Moxico, na localidade de Muangai, o doutor Savimbi passou ali a sua juventude e durante a luta de libertação nacional, portanto, Luena tem um simbolismo muito grande no quadro da história da UNITA desde os anos 60, por isso tínhamos solicitado uma breve paragem ali antes de prosseguirmos para o Cuito”, disse.
E como o MPLA (ainda) é o dono disto tudo…
Ao Governo do MPLA, que continua a agir como se fosse proprietário de Angola e dos angolanos, não bastou impor que o funeral do fundador da UNITA “não terá honras de Estado”. Aliás, se Savimbi pudesse dar uma opinião sobre o assunto também não quereria essas “honras”. Antes livre de barriga vazia do que escravo com ela cheia, diria.
A posição colonial do MPLA foi transmitida pelo ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente João Lourenço, Pedro Sebastião, que falava aos jornalistas sobre o funeral de Jonas Savimbi, morto em combate, em 2002.
“Uma vez que o antigo presidente da UNITA não pertencia à família governamental quando faleceu”, justificou o governante do MPLA/Estado, certamente carcomido pela certeza de que se a honorabilidade de Savimbi se medisse pelo nível dos seus detractores do regime, João Lourenço e os seus acólitos o amesquinhavam totalmente.
Pedro Sebastião frisou que não existem razões para se fazer paralelismos com o funeral de Estado do general Arlindo Chenda Pena “Ben-Ben”, antigo chefe-adjunto do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA) e ex-comandante do antigo exército da UNITA (FALA), cujos restos mortais permaneciam desde 1998 na África do Sul.
Por imposição e medo do regime que é liderado pelo MPLA desde 1975, ainda hoje muitos políticos angolanos evitam falar de Jonas Savimbi e, mesmo que a despropósito, escolhem Agostinho Neto.
Quer o MPLA goste ou não (não só não gosta como odeia), Jonas Savimbi faz parte da História de Angola. Mesmo quando a reescrevem não conseguem fazer com que a sua mentira – repetida milhões de vezes – se torne verdade.
Muitos por cá, mas não só, fora, são e serão comprados pelo MPLA para deturpar e ofuscar o seu papel na História de Angola. Porém, os factos são teimosos e quando se constituem em contributo para a História da Humanidade, eles são inapagáveis.
Folha 8 com Lusa

Total de visualizações de página