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sábado, 9 de maio de 2020

Senegal: Covid-19: Alimentos do Governo gera um clima prejudicial nos subúrbios.

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A distribuição de alimentos do estado acabou criando problemas em todos os lugares nos subúrbios de Dakar. Assim, confusão em Pikine-Leste, Pikine-Oeste, Djiddah Thiaroye Kao, Guinaw Rails South, Guinaw Rails North, Guinaw Rails North, Keur Massar, Jaxaay, entre outros. De acordo com L´As, o desconforto é perceptível em todos os lugares. As pessoas protestam contra a distribuição de ajuda alimentar.

fonte: seneweb.com


O Senegal acaba de registrar seu 15º caso de morte ligado ao Covid-19.

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O Senegal acaba de registrar seu 15º caso de morte ligado ao Covid-19. As informações são fornecidas pelo diretor do gabinete do Ministro da Saúde e Ação Social e também porta-voz do referido ministério, doutor Aloyse Waly Diouf. É uma mulher de 37 anos e vive em Fass.

De acordo com o comunicado de imprensa dos serviços do Ministério da Saúde divulgados, a vítima morreu neste sábado, 9 de maio, às 16h no centro de Cuemo, no hospital de Fann. O documento esclareceu, no entanto, que ela também sofria de uma doença crônica.

A triste notícia chega menos de 24 horas após a 14ª morte do país por coronavírus. O falecido tinha 85 anos e residia em Gouye Mbinde (Touba).

fonte: seneweb.com

75 anos do fim da 2ª Guerra Mundial celebrados sob confinamento.

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Emmanuel Macron, Presidente francês, e Édouard Philippe, Primeiro-ministro francês, celebraram os 75 anos da capitulação do regime nazi, que ditou o fim da 2ª Guerra Mundial.

Emmanuel Macron, Presidente francês, e Édouard Philippe, Primeiro-ministro francês, celebraram os 75 anos da capitulação do regime nazi, que ditou o fim da 2ª Guerra Mundial. © REUTERS - CHARLES PLATIAU
O fim da 2ª Guerra Mundial ocorreu há 75 anos, a 8 de Maio de 1945, no entanto os festejos foram em formato reduzido devido à pandemia de Covid-19. A França não escapou a essas cerimónias diferentes do costume.
Emmanuel Macron, o Presidente francês, celebrou os 75 anos da capitulação do regime nazi germânico junto ao Arco do Triunfo, em Paris, numa cerimónia em dimensão reduzida no Túmulo do soldado desconhecido.
Emmanuel Macron estava acompanhado pelos ex-presidentes Nicolas Sarkozy e François Hollande, bem como personalidades do mundo político, entre elas o Primeiro-ministro Édouard Philippe, e a Presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo.
Para evitar o uso de máscaras, todas as pessoas presentes respeitaram o distanciamento social, medida imprescindível em tempo de confinamento.
De notar que Emmanuel Macron depositou uma coroa de flores na estátua dogénéral de Gaulle, líder da resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial, isto antes de se dirigir para o Arco do triunfo.
Na Alemanha, a data de 8 de Maio, revelou algumas polémicas este ano. As autoridades da capital, Berlim, decretaram feriado municipal. Heiko Maas, ministro dos Negócios Estrangeiros germânico, admitiu ter dúvidas de que esta data acabe por ser um feriado nacional permanente.
partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) condenou as celebrações. Alexander Gauland, líder do partido, afirmou que este dia é o dia “da derrota absoluta” da Alemanha.
Quanto à chanceler alemã, Angela Merkel, depositou uma coroa de flores em memória das vítimas do Holocausto.
fonte: RFI

Como Segunda Guerra afeta netos de quem viveu o conflito.

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Na Alemanha, grande parte da geração que vivenciou a guerra se calou sobre traumas e crimes cometidos neste período. Agora, descendentes buscam desvendar o passado de suas famílias.
Sebastian Heinzel segura foto do avô
Heinzel passou seis anos investigando história de seu avô
Tudo começou com pesadelos recorrentes quando ele tinha cerca de 25 anos. O cineasta alemão Sebastian Heinzel, nascido em 1979, sonhava que estava lutando em batalhas, andando em tanques, com cenas da Segunda Guerra Mundial na Rússia.
Ele não tinha explicação para seus sonhos, os filmes eram o mais próximo de que ele havia chegado da guerra. Ele também não teve nenhuma vivência direta com qualquer tipo de violência. Os pesadelos o estressavam, então, procurando respostas, ele começou a investigar a história de sua família.
Tudo o que sabia era que os dois avós haviam estado na guerra. Esse foi o ponto de partida para uma pesquisa longa, durante a qual Heinzel constatou que não estava sozinho com suas preocupações. O Arquivo Nacional da Alemanha, que guarda, entre outras coisas, os arquivos das Forças Armadas nazistas, recebe anualmente dezenas de milhares de pedidos de consulta de pessoas que buscam desvendar a história de suas famílias.
"Nossos antepassados nos moldam mais do que pensamos", diz Heinzel. Sua busca durou seis anos e resultou no documentário The War in Me (A guerra em mim, em tradução livre).
Os alemães ocidentais precisaram de anos para começar a resgatar historicamente o nazismo. O domínio de Hitler durou 12 anos; a guerra que a Alemanha nazista iniciou com a invasão da Polônia em 1º de setembro de 1939 custou a vida a cerca de 60 milhões de pessoas; e cerca de seis milhões de judeus foram assassinados durante o Holocausto. Mas após a capitulação da Alemanha em 1945, muito deste passado foi negado e reprimido até a década de 1960.
Os protestos estudantis que tiveram seu ápice em 1968 alimentaram a reflexão crítica deste capítulo histórico. Hoje, a comunidade internacional elogia a cultura alemã da memória. Em entrevista, a filósofa americana Susan Neiman disse recentemente que a forma como os alemães aceitaram sua história foi uma "conquista magistral". Isso não significa que o racismo ou o antissemitismo não existam mais na Alemanha.
Hoje, a reflexão crítica da história alemã tem um lugar firme nos currículos escolares e nas instituições educacionais. Toda criança na Alemanha precisa estudar o período nazista em detalhes a partir do 8ª ou 9ª série, com cerca de 14 anos, seja nas aulas de alemão, história ou ciências sociais.
Assim, Heinzel também conheceu os fatos chocantes sobre os nazistas e o Holocausto. Mas na época, ele não sentiu nenhuma conexão pessoal com isso. "Em algum momento, como estudante, eu não aguentava mais ouvir tudo aquilo e questionava o que isso teria a ver comigo".
Uma pergunta que pode surpreender – afinal, pelo menos um de seus avós havia lutado na guerra. Mas, assim como em muitos outros lares na Alemanha, a família de Heinzel raramente falava sobre esse período. O assunto era muito delicado, e talvez houvesse vergonha pela questão da culpa. "Nem meu pai e nem sua irmã sabiam o que meu avô fez durante a guerra ou onde ele esteve", afirma o cineasta.
Falta de reflexão sobre a história familiar
A psicóloga alemã Iris Wangermann, nascida em 1975, passou por uma experiência semelhante. Atualmente, ela ministra oficinas para os chamados "netos de guerra", termo cunhado na década de 1990 para aqueles cujos pais foram marcados significativamente quando crianças pela guerra.
Há uma "névoa emocional" em muitas famílias, uma espécie de "emudecimento", explica Wangermann, acrescentando que isso não é realmente uma surpresa diante dos horrores da guerra. "Quem quiser trabalhar esses sentimentos precisa ser capaz de regulá-los e suportá-los", aponta a psicóloga, argumentando que essa reflexão requer estabilidade emocional interior. "Mas a geração de crianças que vivenciaram a guerra não foi capaz, muitas vezes, de desenvolver tal estabilidade, razão pela qual elas simplesmente não tocam nestes assuntos, como uma espécie de reação protetora inconsciente."
O problema é que vivências ou traumas não processados afetam a vida cotidiana e podem ser transmitidos para a próxima geração. Se os pais não conseguem se abrir emocionalmente devido a experiências incisivas, eles não podem passar essa habilidade aos filhos. Assim, isso é transmitido através das gerações.
A boa notícia é que esse processo pode ser interrompido quando há uma reflexão sobre a história familiar, seja sozinho, com ajuda de amigos, em cursos ou em terapia. Segundo Wangermann, muitos que participam dos cursos que ela oferece buscam orientação. "Muitos não têm ideia de quem realmente são", revela a psicóloga.
Iris Wangermann

Wangermann também buscou passado da família
De acordo com Wangermann, filhos de pais traumatizados pela guerra, em geral, não espelham suas qualidades próprias. "Esperava-se que essas crianças se comportassem de uma forma que os pais pudessem suportar. Elas não podiam ser elas mesmas. Essa é uma questão fundamental: não ser visto como realmente é".
Wangermann também pesquisou sua história familiar por vários anos, afirmando que, dessa forma, muito se descobre sobre a guerra. Mas a verdadeira resposta para a pergunta sobre impacto desse episódio, duas gerações mais tarde, depende de cada um, diz a psicóloga. Não são necessários heróis e heroínas, mas "pessoas que partem para explorar suas almas, que se atrevem a enfrentar seus próprios demônios".
Foi exatamente isso que Heinzel fez. Na busca pelo avô, ele acabou se encontrando. Ele descobriu que seu avô foi um suboficial da Wehrmacht (Forças Armadas nazistas) estacionado em Belarus e localizou onde ele foi finalmente ferido. Mas Heinzel não foi capaz de descobrir o que exatamente seu avô fez e o motivo pelo qual ele, assim como muitos dos homens de sua época, nunca falou sobre esse passado.
Quando Heinzel pensa em seu avô, ele se lembra de "homem incrivelmente trabalhador". Ele fez parte da geração que reconstruiu a Alemanha no pós-guerra. Com o passar do tempo, o neto percebeu que havia uma espécie de pressão em sua família para ser um homem de sucesso. "Não basta que eu seja do jeito que sou, tenho que fazer algo para ser reconhecido e para que eu tenha orgulho de mim", reconhece o cineasta.
Tanto o avô quanto o pai eram, até certo ponto, viciados em trabalho. Seria uma espécie de compensação inconsciente pela culpa da Segunda Guerra Mundial? Heinzel afirma não poder ter certeza, mas também não pode descartar que isso seja verdade.
"Acho que há muitas coisas que não foram trabalhadas e muitas histórias que não foram contadas", diz Heinzel. Ele acrescenta que, dentro de sua família, coube a ele lidar com esses destroços emocionais. "Faz parte do trabalho da nossa geração." Nos últimos anos, pelo menos, seus pesadelos diminuíram.
fonte: DW África

Brasil tem novo recorde de mortes por covid-19.

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País registrou mais 751 vítimas nas últimas 24 horas e se aproxima da marca de 10 mil. Número de casos sobe para 145.328.
Brasilien Coronavirus Massengrab in Manaus (picture-alliance/dpa/C. Batata)
Enterro em Manaus. Há um mês, país contabilizava 800 mortes.
Pela terceira vez na mesma semana, o Brasil bateu seu recorde de registro de mortes por covid-19 em 24 horas. Nesta sexta-feira (08/05), o país contabilizou mais 754 óbitos, elevando o total para 9.897, segundo dados do Ministério da Saúde.  É o quarto dia seguido em que o país registra mais de 600 mortes.
Nos últimos sete dias, foram registradas 3.136 mortes. É um número superior ao de mortes registradas no período de 17 de março (data do registro do primeiro óbito por covid-19 no Brasil) a 22 de abril, em que transcorreram 36 dias. 
O número de casos confirmados da doença também saltou de 135.106 para 145.328, com 10.222 novos registros nas últimas 24 horas. Também é  o quarto dia seguido em que o país registra cerca de 10 mil novos casos por dia.
 Ainda segundo o ministério, 59.297 pessoas já se recuperaram.
São Paulo segue como o estado mais afetado pela covid-19, com 3.416 mortes e 41.830 casos confirmados. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 1.503 óbitos e 15.741 casos. O Ceará aparece em terceiro, com 966 óbitos e 14.956 casos.
O crescimento acentuado de mortes nos últimos dias levou o país a a ultrapassar nesta semana a Bélgica em número de mortes e passar a ocupar a sexta posição entre os países com mais óbitos por covid-19, atrás apenas dos EUA, Reino Unido, Itália, Espanha e França.
O total de casos registrados nos últimos dias também levou o país a ultrapassar a Turquia em número de testes com resultados positivos. Agora, o país ocupa oitava posição entre os países com mais casos identificados oficialmente.
O Ministério da Saúde do Brasil ressaltou que o número de mortes registradas nas últimas 24 não ocorreu necessariamente nesse período. São mortes por coronavírus que foram identificadas entre quinta e sexta-feira e que podem ter ocorrido em dias ou até semanas anteriores. Esse, no entanto, tem sido o padrão desde o início da pandemia no Brasil. E, mesmo assim, o país tem registrado uma crescente de mortes, com mais seis centenas nos últimos quatro dias.
Especialistas também alertam que o número de pessoas infectadas é bem maior do que o contabilizado nas estatísticas oficiais. Um estudo divulgado nesta semana por pesquisadores brasileiros aponta que, no dia 4 de maio, o país já contava provavelmente com 1,6 milhão de contaminados. O país vem sofrendo com subnotificação e tem dificuldades em fazer mais testes.
Até terça-feira, Brasil tinha realizado apenas 1.597 testes por milhão de habitantes. Os Estados Unidos, por exemplo, conduziram 22.591 testes por milhão de pessoas, segundo a empresa de dados Statista.
Há exatamente um mês, o país registrava oficialmente 800 mortes por covid-19 e 15.927 casos, segundo o Ministério da Saúde. A primeira morte no país foi registrada no dia 17 de março.
JPS/ots
fonte: DW África



Angola: "O que há é perseguição", dispara Abel Chivukuvuku.

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Em entrevista, líder do PRA-JA diz ser vítima de perseguição política - mas garante que irá lutar pelos seus direitos - defende realização das autárquicas em 2021 e regresso a Angola da família dos Santos.
Angola Portugal - Abel Chivukuvuku, Oppositionspolitiker (DW/J. Carlos)
Em entrevista à agência Lusa, o coordenador da comissão instaladora do projeto político PRA-JÁ Servir Angola, Abel Chivukuvuku, volta a queixar-se de estar a ser "travado" pelo regime após várias tentativas frustradas de legalização do seu novo projeto e afirma que é preciso mostrar que tem os mesmo direitos que os outros cidadãos angolanos.
"Defendo-me aqui e vou lutar aqui por esses direitos", garante o líder do PRA-JA, assegurando que "meter na cadeia, não vão conseguir" porque "o mundo todo vai gritar".
"Chega-se cada vez mais à conclusão de que estamos perante uma estratégia sistemática do regime de tentativa de impedir o cidadão Abel Epalanga Chivukuvuku de participar na vida política nacional", critica, acusando as instituições de estarem a ser "utilizadas pelo regime", em particular o Tribunal Constitucional (TC).
Na semana passada, Chivukuvuku anunciou que vai recorrer ao plenário do Tribunal Constitucional depois de ver indeferido, pela segunda vez, o reconhecimento do PRA-JA Servir Angola.
O despacho, assinado pelo juiz conselheiro presidente do TC, Manuel da Costa Aragão, refere que nas 32.075 fichas de subscrições entregues, só 6.670 estavam conformes, quando eram exigidas, pelo menos, 7.500 assinaturas válidas, e que foram entregues fichas com assinaturas manuscritas sem qualquer correspondência com os Bilhetes de Identidade.
O coordenador-geral da comissão instaladora do PRA-JA contesta a decisão, sublinhando que apresentou, numa primeira fase, assinaturas em número superior ao exigido legalmente, com atestados de residência passados pelos administradores municipais, "todos pertencentes ao MPLA [o partido no poder em Angola há 40 anos], sendo submetidas, numa segunda fase, mais de 8000 assinaturas com certidão notarial para mais de 4.000.
"O tribunal vem dizer que as administrações e os notários não são legais, não são legítimos? Vamos trabalhar como?", questiona, acusando também o TC de ter "orquestrado" a sua demissão de presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) e estar agora a tentar inviabilizar o PRA-JA.
"O que há é perseguição" declarou, considerando que esta atitude não contribui para a credibilização de um país que está "em transição para a democracia".
"Querem passar a mensagem de que Angola é um país sério, uma administração funcional e transparente, mas ao mesmo tempo cometem atos que descredibilizam a mensagem", frisou, admitindo que as próprias instituições do Estado, como o ministério da Administração do Território e o ministério da Justiça e Direitos Humanos, podem vir a ser responsabilizadas pelo dinheiro que gastou em atos notarias que não foram considerados válidos.
"Estaremos presentes tanto na luta das autárquicas - onde não é preciso ter partido político, basta ser cidadão - mas também em 2022 estaremos no processo das eleições gerais", garante.
O político não acredita, no entanto, que as eleições autárquicas, as primeiras de sempre em Angola, se venham a concretizar este ano ao contrário do que foi anunciado pelo Presidente da República, João Lourenço.
"Por um lado, não houve vontade para criar as condições mínimas básicas e, por outro lado, com a pandemia mundial, dificilmente", isso poderá acontecer, disse, admitindo que "seria bom não falhar" em 2021.
Angola Jose Eduardo dos Santos (Getty Images/AFP/A. Pizzoli)

José Eduardo dos Santos (arquivo)
Família dos Santos
"Há um ditado que diz: 'quem não deve não teme' e a ausência dos atores em determinados parâmetros muitas vezes sustenta a análise de que há responsabilidades", diz o coordenador da comissão instaladora do projeto político PRA-JÁ Servir Angola, em relação às alegações de familiares do ex-chefe do Estado que dizem estar a ser perseguidos pelo Presidente angolano, João Lourenço.
"Teria sido bom se eles estivessem aqui e se defendessem aqui, mostrando que têm razão e não temem. Seria muito bom para o país, porque ao estarem longe as pessoas ficam com a ideia que fugiram", frisa o também antigo presidente da coligação CASA-CE e ex-dirigente da UNITA, o maior partido da oposição angolana.
Abel Chivukuvuku avalia que "infelizmente em África", a política tem "riscos e custos", mas "quem tem razão, quem sabe da sua inocência e é justo, assuma isso" porque "todos nós corremos riscos". 
O político sublinha que "gostaria de ver as coisas discutidas aqui [em Angola]", embora admita que a justiça é "excessivamente" partidarizada.
"Tenho noção disso, mas é com a nossa luta que vamos transformar os fenómenos, não é estando ausente disso tudo, é participando, é fazendo face e mostrando ao cidadão: estou aqui", insistiu.
Luta anticorrupção
Questionado sobre a bandeira anticorrupção do Presidente da República João Lourenço e se esta visa alvos seletivos em Angola, como têm vindo a defender vários analistas e setores da sociedade civil e da política, Abel Chivukuvuku apela à firmeza e ao pragmatismo.
"Todos sabemos que a corrupção, os desvios, foram quase uma questão cultural generalizada e institucionalizada e se houver vontade de fazer uma verdadeira luta contra isso, a máquina do Estado acaba. Terá de haver nova gente", sugere.
Escusando-se a comentar a prestação do Presidente que "será avaliada pelos angolanos em 2022", ano de eleições gerais, disse ser "um facto que, em 2018, o país estava apaixonado pelo cidadão João Lourenço, porque se revia na luta contra o abuso de poder e o saque generalizado e institucionalizado", mas duvida que a paixão se mantenha.
"Tenho dúvidas se hoje o país ainda tem essa paixão", destaca.
"Acho que os cidadãos têm razão em questionar [se a luta anticorrupção é seletiva] e as pessoas de bem têm razão em tentar ajudar o Presidente da República", sublinha, apontando, no entanto, o caráter "sistémico" da corrupção que implicaria uma combinação de firmeza e pragmatismo.
"Se significar seletividade, já não é legal nem legítima", conclui.
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  • ANGOLA A MEIO GÁS POR CAUSA DA COVID-19

    Mototáxis nas ruas

    O estado de emergência em Angola prevê, entre outras medidas, o distanciamento social entre as pessoas. As autoridades proibiram, por exemplo, o exercício da atividade de mototáxi por não obedecer ao distanciamento de, pelo menos, um metro entre mototaxista e cliente. Mas há quem desrespeite esta medida - é uma forma de continuar a fazer algum dinheiro.

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