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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Marrocos: o Presidente de Portugal recebido por Mohammed VI com um Contexto de fundo nas relações com os países de língua portuguesa - os PALOPs.

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O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa Duarte, está no hotel do rei de Marrocos nesta segunda-feira. Uma visita de amizade que discutirá problemas económicos importantes.

Uma semana depois da visita do Presidente do Ruanda, Paul Kagame, ao Marrocos, o rei Mohammed VI recebeu, nesta segunda-feira, 27 de junho, o Presidente Português Marcelo Duarte Rebelo de Sousa.

O chefe do Estado Português chegou a Casablanca às 15 horas locais, de acordo com seu assessor Paulo Magalhães, junto a Jeune Afrique. Ele será recebido pelo Rei de Marrocos, que lhe concederá uma visita ao Wissam Mohammadi, a mais alta honra do reino. Mohammed VI por sua vez vai ser condecorado com Grande Colar da Ordem de Santiago, a mais alta distinção Portuguesa, que já foi concedida ao seu pai Hassan II.

A visita de boa vontade, mas não só ...

À frente de uma delegação de vinte pessoas, Marcelo Rebelo de Sousa Duarte visita Marrocos "sem especial motivação política". "O Marrocos é o nosso vizinho do sul com o qual partilhamos uma longa história de amizade. Não precisa de qualquer razão para visitar o Marrocos ", disse Magalhães. Depois de um tête-à-tête com o rei Mohammed VI, o presidente Português vai manter conversações com Abdelilah Benkirane e os dois presidentes do Parlamento marroquino, antes de sair de Marrocos à meia-noite.

Em Portugal, o presidente não tem poder executivo. Mas sua visita ocorre em um momento crucial nas relações entre os dois países. principal parceiro comercial de Portugal no mundo árabe, Marrocos pretende reforçar os seus laços com seu vizinho ibérico por duas razões principais.

A primeira é criar com Portugal e Espanha, um centro regional de energia. em 8 de junho Rabat e Lisboa lançaram um estudo de viabilidade para um projeto de interconexão elétrica de 1.000 MW. Com a Espanha, Marrocos já tem uma ligação através de um cabo submarino de 1.400 MW que opera desde 1997.

Cooperação triangular

A segunda razão por trás da aproximação entre Marrocos e Portugal é para servir na sua política de influência Africana. Nos últimos meses, Rabat está de olho nos países de língua portuguesa, como Angola e Moçambique, com quem ela quer quebrar o gelo. Tradicionalmente, e na verdade, esses dois países são favoráveis ao Polisario. É dentro desse objectivo de fortalecer os laços econômicos com Luanda e Maputo que Marrocos aposta na criação de uma cooperação triangular envolvendo seus ex-colonizador - Portugal.

#jeuneafrique.com

Guiné-Bissau: Opinião - Crónica de Bons Malandros de Bissau.

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João de Barros | Editor & Director, Diário de Bissau

“…ficámos a aprender algo com esta crise: a má, desleal e suja propaganda, excessiva e tóxica, satura no ouvido do povo, produzindo efeitos contrários junto das massas. Foi o que aconteceu com a quadrilha de bons malandros de Bissau! Esta quadrilha exibiu, nesta crise, uma enfadonha malcriadez; usaram e abusaram de insultos, a violência, ameaças contra tudo e contra todos; vandalizaram instituições da República e fecharam, de forma abusiva e obstinada, as portas da Assembleia Nacional Popular. Um ato de puro terrorismo político”.

Por João de Barros | Editor & Director do jornal “Diário de Bissau”
Depois de terminado o período da fratricida guerra de 1998, desde essa época que o país foi sacudido por diversos conflitos político-militares, salpicados com golpes de Estado militar e matanças indiscriminadas. O último golpe militar ocorreu no 12 de abril de 2012, tendo os militares golpistas sido sancionados a nível internacional. Dois anos depois do golpe, a comunidade internacional disponibilizou-se a financiar novas eleições gerais. Alguns partidos tinham direções caducas e realizaram congressos eletivos para legitimar os seus novos representantes, como manda a lei, rumo às eleições legislativas.
O PAIGC, partido que libertou a nação do jugo colonial, organizou o seu congresso na terra que foi, no passado, o principal centro de negócios de escravos de toda a África.
O congresso, que se previa durar três dias, prolongou-se por duas semanas, com cenas de narração indescritíveis, muito dinheiro a circular entre aglomerados de congressistas, todo o dia e toda a noite até ao amanhecer.  A votação não foi electrónica, mas usou-se outro invento tecnológico, o telemóvel! Depois, foi a guerra dos telemóveis. Desliga! Não desligo!
Apesar de tudo, os congressistas conseguiram eleger o presidente do partido.
O evento eletivo ficou denominado de Congresso de Cacheu. De regresso à capital e ainda aquela reunião magna não tinha acabado, já havia  troca de acusações que se mantiveram até ao presente.
Entretanto havia ainda tarefas importantes por concluir, destinadas a definir todo o processo eleitoral que se avizinhava rumo às eleições gerais.
A dinâmica da liderança dos vencedores parecia  um relógio suíço na perfeição, deixando sempre sem respiração os vencidos do Congresso de Cacheu.
Chegou, então, a hora de escolher os deputados da nação. Os vencidos ficaram com 16 deputados eleitos. Entre os deputados da ala  vencedora foram privilegiados alguns delfins com contas na justiça, com o objetivo de beneficiarem de imunidade no campo judicial como  representantes do povo.
Na escolha do candidato à Presidência da República, o presidente do partido mais votado tinha preferência por outra figura fora da sua área partidária e foi desarmado por uma coesão dos  “in memoriam”.
A escolha desse candidato presidencial não foi tarefa fácil, prolongando-se por dezenas de horas até ser encontrado o candidato, já raiava o sol do dia seguinte.
Os libertadores venceram as eleições gerais com maioria absoluta somando 57 deputados, tendo o seu candidato às presidenciais  saído vencedor com mais de 60 por cento.
Após os deputados terem tomado posse, o Presidente da República foi empossado e, posteriormente, o Governo assumiu funções.
Na sequência da retoma da normalidade constitucional, a comunidade internacional brindou a Guiné-Bissau numa mesa-redonda de doadores que resultou numa oferta de um bilião e quinhentos mil USD.
Bruxelas: Mesa Redonda da Guiné-Bissau com os doadores
Bruxelas: Mesa Redonda da Guiné-Bissau com os doadores
Entretanto, antes e depois da mesa-redonda, uma espécie de djirus di praça, com muita experiência de vivência de saques financeiros e patrimoniais do Estado, montaram uma quadrilha com um código genético identificativo, decidindo assaltar as finanças públicas e tudo que havia para roubar e sacar.
Formado que foi o grupo de bons malandros da nossa praça, fazendo-se passar por doutores, economistas e engenheiros que nunca provaram o domínio das suas reclamadas académicas e profissões, porque nunca se notabilizaram em nada na vida, para além da refinada trapaça  burlesca, amantes de meninas de programa, viagens, Rubanes, Dakar e Nova York…. terrenos e casas ampagai.
Os bons malandros de Bissau mamaram logo as primeiras remessas vindas da mesa-redonda, criando uma certa robustez para os próximos crimes, com reuniões e encontros de luxúria e orgia sexuais. História desta quadrilha de bons malandros de Bissau, quase se confundem com a história da Guiné-Bissau e dos seus sucessivos fracassos. Pretendiam montar uma ação golpista nunca antes imaginada, com lucros suficientes para divisão entre todos os membros da quadrilha. Esta oportunidade criminosa, de lesa-pátria, seria o golpe maior da vida deles. O último golpe, pois não precisavam de roubar mais. A partir daí, passariam a dominar a sociedade numa espécie brutal de ditadura de luvas sangrentas.
Mas, depois de alguns saques no Tesouro Público, com algum sucesso, deixaram os cofres vazios e tentaram, a seguir, um audacioso golpe, que lhes tiraria da vida do crime e se transformavam em ditadores endinheirados. E quem quisesse sobreviver teria de vergar, obrigatoriamente, perante o reino da quadrilha.
A meio do percurso, O Banco Mundial e o FMI manifestaram grande preocupação sobre a deriva das finanças públicas.
Mas eis que, do alto do Palácio da República, alguém gritou: “Aqui-d’el-rei”, parem com corrupção e nepotismo, e perguntava-se do paradeiro de 160 milhões de dólares.
Começou a grande batalha contra o rei, loucura da quadrilha atingiu o clímax, com dinheiro roubado e algum que veio das instituições internacionais, foram aos tribunais e perderam, corrompendo advogados e juristas, jornalistas, comentadores, músicos, intelectuais, escritores e poetas, UE-PAN, Casa dos Direitos Humanos, sociedade civil, ONG, RTP África, RDP África, RFI, Voz da América, todas as rádios e jornais, correspondentes internacionais, figuras emblemáticos da comunicação social do tempo do partido único com muita experiência na manipulação da opinião na ditadura, todos a bombear a favor da quadrilha.
Criaram associações de todo o género e feitio. Organizaram conferências, dividiram a classe empresarial, os partidos políticos, expulsaram altos dirigentes do partido, afastaram deputados da nação considerados indesejáveis e sobreviventes do Congresso de Cacheu, utilizando a máxima de dividir para reinar…com o uso de muito dinheiro, claro!…
No entanto, ficámos a aprender algo com esta crise: a má, desleal e suja propaganda, excessiva e tóxica, satura no ouvido do povo, produzindo efeitos contrários junto das massas. Foi o que aconteceu com a quadrilha de bons malandros de Bissau!
Esta quadrilha exibiu, nesta crise, uma enfadonha malcriadez; usaram e abusaram de insultos, a violência, ameaças contra tudo e contra todos; vandalizaram instituições da República e fecharam, de forma abusiva e obstinada, as portas da Assembleia Nacional Popular. Um ato de puro terrorismo político.
Lá do alto do Palácio sai, um decreto! Foi o fim da macacada, foi o principio do fim o fim da quadrilha, que prometeu remover a Guiné-Bissau do seu lugar ao declarar guerra civil total e a morte do rei.
Tentaram comprar a consciência dos militares e fracassaram nesse intento. Ao mesmo tempo, o povo e os militantes  começaram a desmobilizar-se das arruaçadas na Praça dos Heróis Nacionais.
Mas o rei resiste e,  sabendo dos desmandos da quadrilha e do crime que planeavam contra o tesouro público, tira o segundo decreto e zás… a demissão do cota consumava-se!
Tentativa de incendiar o Palácio da República da Guiné-Bissau | Foto:  Diário de Bissau
A Tentativa de incendiar o Palácio da República da Guiné-Bissau | Foto: Diário de Bissau
quadrilha perde a cabeça e ameaça conduzir o exército para expulsar o rei do palácio, caso não fosse nomeado um dos seus homens para o cargo da chefia do Governo do reino. Ameaça, até, matar do rei caso isso não se verificasse.
Esta foi o fim, de vez, da macacada, macacões e macaquinhas.
Uma das características intrínsecas da quadrilha é a violência verbal, inaudita, nunca antes praticada ao longo dos 22 anos de democracia. Ameaças e tentativas de atos criminosos públicos, prometendo um novo 7 de junho. A quadrilha de bons malandros de Bissau sofre de amnésia aguda, esquecendo-se que sofreu há 18 anos de uma estrondosa derrota militar no conflito de triste memória, “ 7 de junho de 1998”.
A quadrilha mandou o seu exército avançar para a destruição do palácio da República, convencida de que tinham agentes fardados suficientes para o efeito, apesar da estranha tolerância das forças da ordem pública de mais de 30 minutos, em que tentaram invadir e incendiar o palácio; tok é unhi bunda.Depois, irromperam pela Praça dos Heróis Nacionais as gloriosas forças armadas que distribuíram umas pancadinhas no “exército dos libertadores”, que abandonou a manifestação e foi refugiar-se na sede do partido, onde o coronel proclamou: a Guiné-Bissau, a partir de hoje, terá dois Presidentes da República e dois primeiros-ministros.
 Mas ku foronta qui é passa na mon di tropa, é curi, é fussi é enrea porta principal da sede do p-a-i, é camba quintal de sede  i é bai ocupa ou refugia palácio di governo ainda ku curpo kinti.
Cuma é na sai na palácio de Governo só hora que rei riba trás…
Ocupação do Palácio do Governo| Foto:  Diário de Bissau
Ocupação do Palácio do Governo| Foto: Diário de Bissau


Ao fim de 15 dias, cansados, esfomeados e isolados, sem o esperado apoio popular, saíram pacificamente depois de uma encenação de mediação que nunca existiu, pois uma mediação pressupõe a existência de dois contendores à mesa de umas negociações.
É o fim triste de todos aqueles que tentam banalizar este país, não respeitando as instituições da República e prejudicando fortemente a imagem do Estado.
Moral de toda esta história da quadrilha de os bons malandros de Bissau: o país perdeu mais de 200 milhões de euros suma mon di sal na água, num espaço de cerca de dois anos em que, infelizmente, com o ensino parado e hospitais sem condições de funcionar e vazio de pacientes. Entretanto neste espaço de tempo registou-se mais a pobreza colectiva, para além da famigerada expressão “dinheru cá tém”!
O momento, é de ponderação, e, cada um que assuma as suas responsabilidades, sem se esconder atrás da moldura humana, retóricas inúteis ou manobras dilatórias inconsequentes!
João de Barros | Editor & Director do jornal “Diário de Bissau”

Momento de abandono no Palácio do Governo com o autocarro do PAIGC | Foto:  Diário de Bissau Tentativa de Carlos Correia entrar no Palácio do Governo | Foto:  Diário de BissauBarricados no Palácio do Governo | Foto:  Diário de Bissau
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Críticas ao Governo angolano em encontro solidário com ativistas e vítimas de intolerância.

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Os “revús” e as vítimas de intolerância política foram, no último sábado (25.06.) homenageados em Luanda. Vários participantes afirmam que a libertação dos jovens presos políticos depende apenas do Presidente angolano.
Prozess gegen Aktivisten in Angola Proteste
Num encontro realizado pelo jornalista e ativista, Rafael Marques, em parceria com a Rádio Despertar, ouviram-se os testemunhos dos familiares dos “revús”, condenados a 28 de Março a penas entre dois a oito anos de prisão, assim como de outras vítimas de atos de intolerância politica em Angola.
A solidariedade enquadrou-se no âmbito das reflexões sobre o “Dia da Libertação”. A 20 de Junho de 2015 quinze ativistas foram detidos em Luanda quando debatiam o livro “Da Ditadura à Democracia” do norte-americano, Gene Sharp.
Segundo o ativista Pedrowski Teca a libertação dos 17 “depende da palavra final do Presidente José Eduardo dos Santos”, por existir interferência do poder político no sistema judicial: “É um caso que depende muito do Presidente da República, o senhor José Eduardo dos Santos. É ele que tem que dizer algo, é ele que tem a palavra final disso. O sistema judiciário não é independente, infelizmente. Eles estão a depender do chefe do executivo. É por isso, que está haver estas manobras”, salientou Teca.
Familiares e advogados apelam à competência dos tribunais
Angola Jose Eduardo dos Santos in Camama
José Eduardo dos Santos: a liberdade dos "revús" depende dele?
Estas manobras, acrescenta Teca, não vão reduzir a pressão sobre os tribunais até que se responda favoravelmente ao "habeas corpus" e ao recurso interposto pela defesa. Na última quinta-feira, 23.06, os familiares dos presos foram ao Tribunal Constitucional.
“Nós, os familiares fomos ao Tribunal Supremo e ao Constitucional. O que nós encontrámos foram burocracias e manobras de diversão, não se falou nada de jeito. São manobras para não podermos fazer pressão e para nos cansarmos. Mas nós vamos continuar”, afirmou um dos familiares.
Casos repetidos de intolerância política
Recorde-se que neste mês de junho a intolerância política resultou na morte de uma pessoa, em Quimbele,
O jornalista Rafael Marques: um dos organizadores do encontro
província do Uíge, num confronto entre militantes do MPLA e da UNITA. Em Maio um ataque à caravana dos deputados do “Galo Negro”, em Benguela, fez três vitimas mortais.
Mihaela Weba, deputada da UNITA, diz que os actos que se registam em Angola não são admissíveis num “regime democrático”: “Há ainda uma ideia, infelizmente, de partido único, de vontade única, de uma sociedade a uma única voz, o que não é admissível num regime democrático”.
Casos de compadrio em debate
A transferência de poderes de pais para filhos ganha terreno nos Estados africanos. Na Guiné Equatorial, por exemplo, Teodoro Obiang Nguema, nomeou seu filho para o cargo de vice-presidente do país, uma realidade que segundo analistas pode chegar à Angola.
Rafael Marques comenta: “A Isabel dos Santos já é copresidente de Angola, não precisa do título oficial de vice-presidente. Os filhos do presidente mandam mais do qualquer ministro, precisam mais de título para quê? Isto já é uma dinastia!"
#dw.de

FMI defende auditoria internacional e independente às dívidas avalizadas pelo Estado moçambicano

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Missão do FMI concluiu a sua visita a Moçambique e considerou ser necessária uma auditoria internacional e independente às dívidas avalizadas pelo Estado a favor de três empresas.
Uma missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI), que se encontrava em Moçambique para avaliar o impacto das chamadas dívidas escondidas, concluiu esta sexta feira (24.06.) a sua visita e considerou ser necessária uma auditoria internacional e independente às dívidas avalizadas pelo Estado a favor de três empresas em 2013 e 2014 que não foram, na altura, reveladas.

A missão do FMI e as autoridades moçambicanas acordaram que a atual situação da dívida exige um pacote urgente e decisivo de medidas de política para evitar uma deterioração do desempenho da economia do país.

Um comunicado de imprensa do FMI, indica que as duas partes realizaram bons progressos na identificação de um pacote de medidas com vista ao reforço da transparência, melhoria da governação e garantia da responsabilização e, para tanto quanto possível, evitar o recurso a dívida não revelada.

Passos importantes para a restauração da confiança

A missão concordou que as iniciativas recentes por parte da Procuradoria-Geral da República e de uma Comissão parlamentar de inquérito para investigar a divida anteriormente não revelada constituem passos importantes para restaurar a confiança.
Parlamento moçambicano
No entanto, sublinhou a necessidade de medidas adicionais nomeadamente a realização de uma auditoria internacional e independente às empresas EMATUM, Proindicus e Moçambique Asset Management, sendo as últimas as empresas que receberam financiamento dos empréstimos anteriormente não revelados.
A Procuradora-Geral da República, Beatriz Buchili, disse esta quinta feira (23.06.) no parlamento que a sua instituição está a levar a cabo uma investigação relacionada com os empréstimos avalizados pelo anterior Governo a favor das três empresas, num valor estimado em dois mil milhões de dólares.
“As diligências em curso nos autos incluem audição de pessoas determinadas e recolha de todos os elementos inerentes a legalização da constituição das três empresas, o destino dado aos valores das dívidas contraídas, os prejuízos causados ao Estado e a consequente determinação da responsabilidade criminal, civil e administrativa”.

A Procuradora-Geral da República disse que estão igualmente em curso outras ações com vista a obtenção de informação em poder dos bancos, dos fornecedores e outros, mas acrescentou que ainda não foram constituídos arguidos.
“Os processos estão em instrução preparatória, não tendo até ao momento arguidos constituídos."

Moçambique enfrenta vários desafios
O Fundo Monetário Internacional refere no seu comunicado que Moçambique enfrenta desafios económicos difíceis. Espera-se que o crescimento económico passe de 6.6% em 2015 para 4.5% em 2016.
A inflação tem vindo a subir rapidamente tendo atingido 16% em maio. A política fiscal em 2015 e na primeira metade do ano foi excessivamente expansionista e a moeda nacional desvalorizou-se em cerca de 28 % desde o início do ano e as reservas internacionais continuam a declinar.

Além disso, a descoberta em abril de mil e quatrocentos milhões de dólares de créditos anteriormente não revelados lançou o stock da dívida no final de 2015 para 86% do PIB. A dívida pública tem agora a probabilidade de ter atingido um nível de risco elevado de sobreeendividamento.
Perante este cenário, acrescenta a missão do FMI, o desempenho ao abrigo do programa de crédito stand-by foi dececionante, tendo sido falhada a maior parte dos critérios de avaliação e de desempenho ou metas indicativas para o fim de dezembro de 2015 e fim de março de 2016.
#dw.de

Senegal se recuperou de $ 150.000.000: Informou o Ministro da Justiça.

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Senegal recuperou-se de cerca de $ 150.000.000, do dinheiro saqueado.

O ministro da Justiça do país, Sidika Kaba, fez o anúncio após o lançamento da libertação do filho do ex-presidente, Karim Wade na última sexta-feira.

"O rastreamento de riqueza infundada vai continuar", afirmou Kaba.

A resposta do ministro segue críticas contra o governo sobre a libertação do Sr. Wade.

A libertação do filho do ex-presidente foi lançado na sequência de um perdão presidencial depois de três anos de prisão dos seis indivíduos, ele foi condenado por mais tempo devido a fundos roubados e de valor estimados em US $ 300 milhões.

Quase uma dúzia de outros ex-altos funcionários do governo ainda estão sendo perseguidos por crimes semelhantes cometidos durante 12 anos da presidência do ex-presidente Abdoulaye Wade, que terminou em 2012.

Respondendo ainda às críticas da oposição, em particular, Sidika Kaba disse que o governo tem mantido sua promessa de acabar com a impunidade com o julgamento e prisão do Sr. Wade.

Ele explicou que o Sr. Wade, que também é líder da oposição, foi intimado exclusivamente por motivos humanitários e não devido à pressão dos interesses estrangeiros, como se comenta.

O filho do ex-presidente voou imediatamente para Doha ao lado do procurador-geral ao país árabe a bordo de um jato particular.

#africareview.com

«DUS CURPU UN CORÇON - GUINÉ CU CABO VERDE» JÁ EM LISBOA, ESTA TARDE, PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU ESTEVE REUNIDO COM O SEU HOMÓLOGO CABOVERDIANO DR. JOSÉ CARLOS ALMEIDA FONSECA.

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Dr. José Mário Vaz e Dr. José Carlos Almeida Fonseca


Já em Lisboa, esta tarde, o Presidente da República da Guiné-Bissau esteve num encontro 'di ermondadi' com o seu homólogo Caboverdiano Dr. José Carlos Almeida Fonseca.

Presidente da Guiné-Bissau disse que, o encontro foi bastante produtivo, tiveram oportunidade de passar em revista o estado da cooperação entre a Guiné-Bissau e Cabo Verde. 

"Cuma Jomav tisi kaldo di djebém di Bissau, hy tambi, Presidente di Cabo Verde tici Cachupa di Praia é cumé djuntu...cada quim purba di si cumpanher." 

"Mistiba bida só mosca...na quil momentu, pan obiba quê qui é na ruma ba la kkkkkk"

Conosaba

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