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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

domingo, 9 de outubro de 2022

Exclusivo: 10 PMs do Massacre do Carandiru se aposentaram com salário maior que do governador.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... "É uma verdadeira afronta à Justiça", lamenta presidente do grupo Tortura Nunca Mais-SP.
Registro da grande rebelião de 2001 na Casa de Detenção no Carandiru - Foto: MAURICIO LIMA / AFP Levantamento feito pelo Brasil de Fato mostra que dez policiais militares que participaram do Massacre do Carandiru há 30 anos, no dia 2 de outubro de 1992, recebem de aposentadoria um saldo maior que o salário do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que em agosto somou R$ 23.048,59. Dos 74 policiais militares que foram identificados e acusados pelo assassinato de 111 homens dentro da Casa de Detenção, 47 se aposentaram pelo governo paulista, cinco morreram, 11 pediram exoneração, dois foram expulsos da corporação, um foi exonerado e oito não recebem aposentadoria pela Polícia Militar, mas não tiveram seus destinos identificados pela reportagem, dois deles por possuírem homônimos entre os agentes. Os dez policiais que recebem vencimentos maiores que o governador de São Paulo são: Wanderley Mascarenhas de Souza (R$ 33.462,26), Arivaldo Sérgio Salgado (R$ 31.588,26), Valter Alves Mendonça (R$ 29.492,53), Armando da Silva Moreira (R$ 29.220,55), Marcelo de Oliveira Cardoso (R$ 28.271,41), Aércio Dornelas Santos (R$ 27.614,94), Salvador Modesto Madia (R$ 27.014,17), Ronaldo Ribeiro dos Santos (R$ 26.033,15), Marcelo Gonzales Marques (R$ 25.323,81) e Walmir Correa Leite (R$ 25.260,18). Além dos dez citados, outros dez policiais militares recebem de aposentadoria valores acima de R$ 10 mil. São eles: Marcos Ricardo Poloniato (R$ 20.447,29), José Carlos do Prado (R$ 20.150,77), Edson Pereira Campos (R$ 19.341,33), Joel Cantílio Dias (R$ 19.182,64), Roberto Yoshio Yoshikado (15.115,24), Jair Aparecido Dias dos Santos (R$ 12.954,27), Haroldo Wilson de Mello (R$ 12.683,57), Luiz Antonio Alves Tavares (R$ 12.255,47), Marcos Gaspar Lopes (R$ 12.195,74) e Roberto Alves de Paiva (R$ 10.438,87). Relembre: TERRA DAS CHACINAS: 25 ANOS DO MASSACRE DO CARANDIRU Por lei, os servidores do estado não poderiam receber vencimentos, mesmo quando aposentados, maiores do que o salário do governador. Porém, especialistas em administração afirmam ser possível legalmente que os valores das aposentadorias dos policiais sejam maiores, desde que assim seja determinado em tribunais, com gratificações ou direito adquirido reconhecido em ação judicial, se transitada em julgado (a última etapa de um julgamento, não cabendo mais recurso, e a decisão se torna definitiva). O governo de São Paulo, através da São Paulo Previdência (SPPREV) informou "que todas as aposentadorias geridas pela SPPREV foram concedidas conforme a legislação vigente à época de concessão". Ainda de acordo com o órgão, "há casos em que há decisão judicial que concedeu teto diferenciado em razão da docência." Para Ariel de Castro Alves, advogado, especialista em Direitos Humanos e Segurança Pública pela PUC- SP e Presidente do Grupo Tortura Nunca Mais- SP, a alta aposentadoria dos PMs, mesmo que não tenha problema legal, é um problema moral e “uma verdadeira afronta à Justiça”. “Mostra que os PMs estão acima das leis. Fazem o que bem entendem e são favorecidos pelo corporativismo. Isso gera um enorme constrangimento nacional e internacional. Não foram punidos pelos assassinatos que cometeram no massacre, após 30 anos, e ainda foram premiados com altos salários e aposentadorias. Ficaram ricos enquanto a maioria dos familiares das vítimas não foi indenizada pelo Estado. Esses altos vencimentos que os matadores recebem são uma verdadeira premiação à barbárie.” Julgamento As sentenças impostas aos 74 PMs, pelo Tribunal do Juri, variam entre 48 e 624 anos de prisão. Os veredictos foram determinados nos anos de 2013 e 2014. No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu o julgamento em 2018, considerando que os policiais foram condenados em desacordo com as provas apresentadas à corte. No dia 4 de agosto deste ano, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pela manutenção da condenação dos 74 policiais militares, revisando a decisão do TJ-SP. Antes, em seis de junho de 2021, o ministro Joel Ilan Pacionirk, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia reestabelecido a condenação dos policias. Em sua decisão, o magistrado determinou que o TJ-SP retome o julgamento das apelações apresentadas pela defesa dos 74 policiais militares. Anistia Em 2 de agosto deste ano, a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que pretende anistiar os policiais militares processados ou punidos por participação no Massacre do Carandiru. O texto é de autoria do deputado Capitão Augusto (PL-SP). Até hoje, 30 anos depois, o episódio, no presídio posteriormente derrubado, é visto como a maior violação dos direitos humanos no Brasil pós-ditadura. Na justificativa do texto, Capitão Augusto argumenta não haver “respaldo constitucional para a condenação desses profissionais sem elementos individualizados que apontem a relação entre os fatos delituosos e a autoria”. Ele diz ainda que o princípio da “individualização da pena” não se aplica quando os episódios relacionados ao massacre são julgados e que os policiais acabam condenados “somente por estarem no local do fato”. Edição: Rodrigo Durão Coelho

Agencia Cubana de Aviação quer retomar voos do Brasil para Havana com saída de Salvador ou Recife.

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Por Valter Xéu, Revista Pelo Mundo A informação partiu do embaixador cubano, Adolfo Curbelo, encarregado de Negócios da Embaixada de Cuba em Brasília. Em conversa com o jornalista Valter Xéu, editor dos sites Pátria Latina e Revista Pelo Mundo, o embaixador disse que de início seriam voos charters, uma vez por mês, e depois, gradativamente, passaria a quinzenal e semanal. Várias hipóteses, além dos voos charters, estão sendo analisadas. Uma delas seria uma escala em Salvador ou Recife de um dos voos da Cubana que sai da cidade de Buenos Aires, na Argentina, semanalmente. Para viabilizar, tem que ter passageiro e o primeiro passo seria a divulgação no Nordeste brasileiro das atividades turísticas de Cuba, com destaque para o turismo de saúde, educação, direito internacional, cultura, história e praias, dentre outros atrativos. O ponto de partida seria um voo com operadores de turismo e jornalistas para conhecer o potencial turístico da Ilha. Uma reunião online está marcada para o final deste mês, com operadores de turismo da região nordestina, o embaixador e a direção da Cubana de Aviação no Brasil. A Cubana de aviação começou a operar no Brasil em 1992 e até 2005, com dois voos semanais – um direto via Caracas e outro de Buenos Aires com escala em São Paulo. Com a Copa voando de várias capitais brasileiras a partir de 2001, em voos com escalas no Panamá, a empresa aérea cubana ficou com um voo saindo de São Paulo com escala em Caracas, de 2005 até dezembro de 2018. A vantagem de um voo da Cubana saindo do Nordeste é que fica 40% mais barato em relação aos voos de outras companhias saindo do Sul e Sudeste do país, pois Cuba está muito mais perto da região nordestina que do eixo sul-sudeste do Brasil. Outra vantagem em viajar para Cuba nos aviões da Cubana é que ao entrar na aeronave o passageiro já se sente em Cuba, pois além da companhia aérea, a tripulação, a comida e bebidas são típicas da ilha caribenha.

Kremlin responde a relatos sobre discordância com Putin sobre operação especial.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... No círculo interno do presidente russo Vladimir Putin, há discussões em andamento sobre a operação militar especial na Ucrânia. No entanto, todas essas discussões e disputas fazem parte do fluxo de trabalho, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse aos repórteres respondendo a uma pergunta dos jornalistas do The Washington Post sobre a suposta divisão dentro da administração presidencial.
De acordo com Peskov, o presidente teve que tomar decisões chave, tais como anunciar uma mobilização parcial. "Há desacordos sobre tais questões. Algumas pessoas pensam que deveríamos agir de forma diferente, mas tudo isso faz parte do fluxo de trabalho normal", disse Peskov. Disputas e discussões dentro das autoridades russas - se são sobre economia, educação, a operação especial - não são um sinal de qualquer divisão. O repórter do Washington Post disse que uma pessoa do círculo interno do presidente supostamente declarou discordância com suas decisões, mas Peskov chamou esta informação de mentira. Presidente do Conselho da Federação da Rússia exorta a Ucrânia a negociar
Valentina Matviyenko, a oradora do Conselho da Federação da Rússia, convidou o Parlamento ucraniano a sentar-se à mesa de negociações. A Rússia defende uma solução pacífica para a crise, observou ela, relatórios da TASS. Os EUA deixarão de fornecer armas à Ucrânia quando a Europa entrar em bancarrota Os Estados Unidos deixarão de fornecer armas à Ucrânia e iniciarão negociações com a Rússia somente depois que os principais concorrentes industriais na Europa entrarem em falência, acredita o cientista político Marat Bashirov. Os países europeus já se encontram à beira de um desastre econômico devido às sanções anti-russas. Os europeus foram assim forçados a transferir muitas produções industriais para os Estados Unidos, disse o especialista. "Assim que os Estados Unidos comerem todas as produções marginais, isto é, lucrativas na Europa, assim que essas instalações de produção, juntamente com operações bancárias, se mudarem para o território dos Estados Unidos, toda esta história vai acabar", disse Bashirov em uma entrevista à publicação ukraina.ru. Ver mais em https://port.pravda.ru/news/mundo/56619-federation_council/

Zelensky diz muito sobre ataques preventivos na Rússia e se esconde.

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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky apelou para a OTAN para lançar ataques preventivos contra a Rússia, em vez de esperar que Moscou usasse armas nucleares primeiro. Falando no Instituto Lowy na Austrália via videolink, Zelensky disse que gostaria que a Aliança do Atlântico Norte revisasse o procedimento para aplicar sua pressão sobre a Rússia. "Greves preventivos [sobre a Rússia] para que eles saibam o que lhes acontecerá se os utilizarem [armas nucleares]". E não o contrário - esperar que a Rússia realize primeiro um ataque nuclear e depois dizer: "Então lá, pegue isso de nós!" disse Zelensky. O porta-voz oficial do Kremlin, Dmitry Peskov, observou que com uma declaração como essa, Zelensky estava chamando para iniciar uma guerra mundial. Peskov exortou todos os países do mundo a prestarem atenção à retórica de Zelensky sobre greves preventivas contra a Rússia. Além disso, são os Estados Unidos e a Grã-Bretanha que devem ser responsáveis pelo que diz Zelensky, pois são eles que guiam Kyiv, acrescentou Peskov. Maria Zakharova, uma representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, expressou um ponto de vista semelhante. O Ocidente está alimentando uma guerra nuclear às mãos de Zelensky, disse ela. "Toda pessoa no planeta deveria se dar conta de que o fantoche desequilibrado de Zelensky se transformou em um monstro cujas mãos podem destruir o planeta", disse Maria Zakharova. Dmitry Medvedev, Vice-presidente do Conselho de Segurança russo, foi mais eloqüente em seus comentários. Medvedev chamou o líder ucraniano de idiota e aconselhou os psiquiatras a fazer uma craniotomia preventiva a Zelensky. "Até que ele traga ainda mais problemas ao seu povo e a todos os outros", escreveu Medvedev. As Nações Unidas também comentaram as observações de Zelensky sobre um ataque preventivo contra a Rússia. Stephane Dujarric, um representante oficial do Secretário Geral da ONU, salientou que mesmo as meras discussões sobre um conflito nuclear eram inaceitáveis. "Quanto a quaisquer comentários sobre o uso de armas nucleares, gostaria de remetê-los ao que o Secretário Geral já disse sobre este assunto. Sua posição não mudou", disse Dujarric. O Escritório de Zelensky volta a pedalar rapidamente Curiosamente, o secretário de imprensa de Zelensky, Sergei Nikiforov, disse que o presidente ucraniano não chamou para o uso de armas nucleares contra a Rússia. "Colegas, vocês foram um pouco longe demais com sua histeria nuclear e agora vocês ouvem ataques nucleares mesmo onde não há nenhum", escreveu ele em sua página do Facebook*. Nikiforov explicou que Zelensky significava sanções preventivas que tinham que ser impostas à Rússia antes de 24 de fevereiro. *uma rede social proibida na Federação Russa; de propriedade da Meta Corporation - reconhecida como extremista e banida na Federação Russa Ver mais em https://port.pravda.ru/news/mundo/56651-zelensky_russia_preemptive/

Guiné-Conacri: O que Thiegboro "confia" aos juízes sobre os Massacres de 2009.

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CONACRY- Esta é outra figura do exército acusada nos abusos de 2009, cuja sessão inaugural do julgamento foi realizada em 28 de setembro passado. O coronel Moussa Thiegboro Camara, ex-diretor de serviços especiais nega qualquer envolvimento nessas atrocidades, de acordo com a ordem de demissão divulgada pelo juiz Ibrahima Sory 2 Tounkara. Em seu depoimento, o Sr. Camara afirma ter assistido à conversa telefônica que Dadis Camara teve na véspera da manifestação com Sidya Touré. Explicações. "Questionado sobre o mérito, Moussa Thiegboro Camara afirmou que no dia 28 de setembro de 2009, por volta da 1h, estava com Moussa Dadis Camara e teria comparecido à conversa telefônica que este teve com Sidya Touré. Afirma, no entanto, que não participou em nenhuma reunião relativa à repressão à manifestação, nem recebeu qualquer ordem de Moussa Dadis Câmara para o efeito. No dia 28 de setembro, por volta das 8h, foi perguntar sobre seus homens que, segundo ele, estavam realizando sua patrulha habitual. fonte: https://www.africaguinee.com/

Vencedor do Nobel da Paz anunciado em Oslo.

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O Prémio Nobel da Paz é hoje atribuído em Oslo, Noruega, num momento em que a Europa testemunha uma nova guerra após a invasão russa da Ucrânia, iniciada há quase oito meses. A luta contra as alterações climáticas e a guerra na Ucrânia dominam os temas favoritos nas casas de apostas antes do anúncio do galardão, o único dos Nobel a ser atribuído pelo Comité Nobel Norueguês. O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o jornal digital The Kyiv Independent ou o povo ucraniano têm surgido nos primeiros lugares nas casas de apostas, embora as hipóteses reais sejam aparentemente reduzidas. O prazo para o envio de candidaturas terminou a 31 de Janeiro, quase um mês antes do início da intervenção militar russa na Ucrânia (em 24 de Fevereiro). No entanto, os membros do Comité Nobel Norueguês podem propor os próprios candidatos na primeira reunião do Comité, que este ano teve lugar no início de Março. Antes de anunciar o vencedor, o Comité Nobel apenas divulga o número de candidatos, que este ano foi de 343, 251 dos quais são pessoas e 92 organizações. Um número superior aos 329 candidatos do ano passado e o segundo mais elevado de sempre, pertencendo o recorde aos 376 candidatos nomeados em 2016. Como acontece também nas outras categorias, as identidades de quem nomeia e dos nomeados ao prémio Nobel da Paz só podem ser divulgadas 50 anos após a nomeação, assim como investigações e pareceres relacionados com a atribuição de um prémio. O Papa Francisco, o aCtivista russo Alexei Navalny, o documentarista de História Natural britânico David Attenborough, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dissidente bielorrussa Svetlana Tsikhanouskaya ou o Tribunal Internacional de Haia constam entre os potenciais vencedores do galardão no ano em curso. Igualmente entre os candidatos ao galardão apontados pelos ‘media’ internacionais estão a ambientalista Greta Thunberg, o Governo de Unidade Nacional de Myanmar (antiga Birmânia), formado por opositores ao golpe de Estado ocorrido no ano passado, e os activistas de Hong Kong Agnes Chow e Nathan Law. Além destes, outra potencial candidata é a organização sem fins lucrativos Campaign for Uyghurs (Campanha pelos Uigures), fundada e dirigida por Rushan Abbas, uma activista da minoria muçulmana uigur que acusa de genocídio as autoridades da República Popular da China. Em 2021, o galardão foi atribuído aos jornalistas Maria Ressa, das Filipinas, e Dmitry Muratov, da Rússia, pela defesa da liberdade de imprensa e de expressão. A cerimónia de entrega do Nobel da Paz realiza-se a 10 de Dezembro (no dia da morte de Alfred Nobel) em Oslo, na Noruega, onde os laureados recebem o prémio, que consiste numa medalha e num diploma, juntamente com um documento que confirma o montante monetário do galardão, que este ano é de 10 milhões de coroas suecas (cerca de 919 mil euros, no câmbio actual) a dividir pelas várias categorias. fonte: https://www.novagazeta.co.ao/

Angola prevê recuperar até 50 mil milhões de dólares em cinco anos.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... O Estado angolano perspectiva recuperar nos próximos cinco anos até 50 mil milhões de dólares em activos e bens desviados para o exterior do país, no âmbito do combate à corrupção.
A informação foi avançada quarta-feira(22), em Luanda, pela directora nacional de Recuperação de Activos, Eduarda Rodrigues, durante a sétima edição do Café CIPRA, que contou com a participação do ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, e do inspector-geral da Administração do Estado, Sebastião Gunza. O montante equivale a um terço do valor total subtraído ao Estado e do erário, referiu Eduarda Rodrigues, salientando que, com base nas investigações, pode concluir-se que saíram do país, de forma ilegal, mais de 100 mil milhões de dólares. "Estamos a trabalhar para a apreensão e arresto do referido património. O nosso maior segredo deve ser o si-lêncio, para que o património não evapore", afirmou. Sublinhou que até ao mo-mento estão identificados e apreendidos no exterior do país mais de 6 mil milhões de dólares, entre bens patrimoniais e financeiros, que aguardam por uma decisão judicial angolana para o arresto. "Quando fazemos estimativas, significa dizer que temos identificado muito património e dinheiro no estrangeiro. Estamos a trabalhar no âmbito de requerer as apreensões e arrestos dos bens patrimoniais e financeiros, transferidos de forma ilegal para o exterior do país", declarou Eduarda Rodrigues, lembrando que existem tramitações legais específicas que devem ser cumpridas. Eduarda Rodrigues disse que já existem "algumas decisões finais", mas que ainda não transitaram em julgado, pelo facto de os arguidos terem interposto recursos, que devem ser respeitados nos termos da Constituição. Acordos de partilha de informações Eduarda Rodrigues defendeu o estabelecimento de acordos de partilha de informações entre o Estado angolano e alguns países estratégicos, com vista à recuperação efectiva dos activos financeiros desviados para o exterior. A directora nacional de Recuperação de Activos apontou o facto de na conta de apenas um arguido, em determinado banco comercial, no estrangeiro, existir mais de mil milhões de dólares, daí a resistência das autoridades de determinados países em colaborar com o Governo an-golano na recuperação de tais valores, sob risco de causar "rombo", no sistema financeiro dos mesmos. Sublinhou que a política das autoridades angolanas para recuperar activos financeiros em determinados países tem sido a abertura de contas bancárias nos mesmos e ir transferindo os valores para Angola, através de transacções bancárias. Para granjear o apoio desses países, no âmbito do "complexo processo" de repatriamento, Eduarda Rodrigues defendeu ainda que Angola deve desenvolver trabalho em conjunto com os países para os quais foram desviados os dinheiros e, sobretudo, bens imobiliários, argumentando que "as provas do crime estão aqui, mas o dinheiro está lá". Debates públicos O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos falou da necessidade do combate à pequena corrupção na Administração do Estado, massificando campanhas de prevenção, educação, formação e debates públicos. Francisco Queiroz disse que, devido ao longo tempo de corrupção no país, o fenómeno ficou enraizado no pensamento e atitude de determinados cidadãos angolanos. Apontou, sobretudo, a resistência no combate à corrupção no estrangeiro, onde mais de seis mil milhões de dólares desviados dos cofres angolanos aguardam repatriamento. O governante disse que as Nações Unidas, numa conferência que decorreu na África do Sul, prometeu ajudar Angola para vencer a resistência externa, no quadro do repatriamento do dinheiro roubado dos cofres do Estado. O ministro reforçou, entretanto, desconhecer os investimentos públicos no país com o dinheiro retirado de forma ilícita, salientando que a acontecer "haverá ilegalidade e fraude". fonte: https://www.novagazeta.co.ao/

Funcionalidades das aplicações de táxi garantem segurança dos passageiros.

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As aplicações de táxis privados em Angola contêm funcionalidades que protegem os passageiros e permitem o seguimento correcto de qualquer situação ocorrida durante as viagens. Segundo especialistas do sector, é preciso criar nos utilizadores a cultura de usar os canais oficiais para apresentar reclamações ou sugestões e assim garantir os seus direitos. Os serviços de táxi privado deverão educar os passageiros a usar os canais oficiais para apresentação de queixas e comentários, e assim permitir às empresas resolver de forma rápida qualquer reclamação. A ideia foi defendida por Ivan Mugimbo, Director-Geral da Yango em Angola, em conversa com o Portal de TI. Segundo o responsável, “por vezes os utentes difundem nas redes sociais que deixaram um telemóvel num táxi, por exemplo, sem accionar primeiro os canais de suporte da aplicação, que têm exactamente a função de ajudar os passageiros a resolver as questões de forma rápida e eficiente”. No caso da Yango, conta, “nas poucas situações em que um usuário se esqueceu de um objecto num veículo e entrou em contacto connosco para o ajudar, conseguimos devolver-lhe rapidamente o item esquecido, sem qualquer problema, e com a colaboração total do condutor”. Ciente de que “nem todos os utentes contam com a informação” sobre como proceder em situações similares, Ivan Mugimbo assume que “a empresa tem a missão de educar os passageiros sobre as funcionalidades existentes na aplicação e que garantem a segurança dos utilizadores e uma resposta expedita às suas reclamações”. No que toca à segurança dos passageiros, o Director-Geral da Yango em Angola reforça também que “a aplicação conta com um mecanismo que permite ao utilizador partilhar a rota da viagem em tempo real com outra pessoa” através de um link onde consta também “informação sobre a viatura (modelo, cor, matrícula) e os dados do condutor (nome e número de carta da condução)”. Ao mesmo tempo, “a aplicação tem um botão de emergência que o utilizador poderá accionar caso não se sinta confortável durante a viagem, e que o ligará directamente aos serviços de emergência”, comenta. Como forma de melhorar a qualidade do serviço, Ivan Mugimbo apela aos passageiros que avaliem os motoristas no final de cada viagem, através da função existente. “Se, no final da corrida, não gostou do serviço ou do comportamento do condutor, é importante classificar a viagem e dar-nos o feedback. Nos casos em que os motoristas alcançam uma classificação muito baixa, a aplicação bloqueia-os directamente, impedindo-os de fazer mais viagens. Até ao momento, menos de 1% dos motoristas num universo de 3 mil que trabalham com a Yango encontram-se permanentemente bloqueados”. “O cliente é a nossa garantia de qualidade”, conclui. fonte: https://www.novagazeta.co.ao/

Messi anuncia que o Mundial do Qatar será o último da carreira.

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"É o meu último campeonato do Mundo. Certamente que é. Sinto-me bem fisicamente, consegui fazer uma boa pré-época este ano, pois não pude no ano passado, foi fundamental começar de forma diferente para chegar como cheguei, com muita mentalidade e entusiasmo", disse Lionel Messi. O goleador da 'Albiceleste', com 90 golos em 164 jogos, vai competir no seu quarto Campeonato do Mundo e admitiu que "há ansiedade e expectativa para conquistar a Taça". Mal podemos esperar pela chegada". O jogador do Paris Saint-Germain acredita que a equipa liderada por Lionel Scaloni está a viver um "bom momento", com 35 jogos sem perder. "Chegámos num bom momento, com um grupo bem armado e muito forte, mas tudo pode acontecer". Todos os jogos são muito difíceis. Os favoritos nem sempre acabam por ganhar ou seguir o caminho que esperávamos", assinalou. Sobre um possível favoritismo da Argentina no Mundial, Messi diz que o país é sempre um forte candidato "pela sua história e pelo que representa", mas que "não somos os únicos favoritos, há outras equipas que estão acima de nós", concluiu Messi. fonte: https://www.novagazeta.co.ao/

África: Hollande acusa Rússia de alimentar sentimento antifrancês.

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O ex-presidente francês François Hollande aproveitou sua aparição no programa "Political Tuesday" da Rfi e da France24 para opinar sobre as várias mudanças políticas que estão ocorrendo no mundo e que ele discutiu em seu novo livro "Upheavals". O convidado de Frédéric Rivière e Roselyne Febvre não deixou de reagir aos recentes acontecimentos políticos em África, em particular ao último golpe de Estado realizado no país de homens honestos. O ex-chefe do Élysée acredita que essas diferentes situações facilitam o sentimento antifrancês que é mantido pela Rússia no continente. Bandeiras russas em Ouagadougou... “Esses golpes foram usados ​​pelos russos para expulsar a França. É a Rússia que está agindo e podemos ver isso claramente em Burkina Faso quando houve ataques à embaixada. Havia bandeiras russas. Não tenho certeza de que a população deste país tenha uma relação de amizade ou carinho especial com Vladimir Putin”, declara ao denunciar a influência russa em terras africanas. Ele também se referiu à última declaração do chefe do grupo paramilitar russo conhecido como Wagner, que parabenizou a nova liderança em Burkina Faso. Apoio de Wagner Ele acredita que todos esses são sinais que mostram uma influência russa nos sentimentos antifranceses registrados nos últimos meses na África. Lembre-se que o capitão realmente recebeu o apoio de Evgueni Prigojine que lhe enviou uma mensagem. “Saúdo e apoio o capitão Ibrahim Traoré... Eles fizeram o que era necessário e fizeram apenas para o bem de seu povo... de sua terra natal”, disse. fonte: https://lanouvelletribune.info/

Palácio de Kim Jong-Un: um míssil que pode destruí-lo testado por Seul.

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As autoridades sul-coreanas desenvolveram um míssil capaz de realizar um grande ataque na Coreia do Norte. As forças armadas sul-coreanas realmente testaram com sucesso um novo míssil balístico chamado Hyunmoo-5. É uma máquina que tem capacidade para transportar uma ogiva com mais de nove toneladas. A informação foi revelada por vários meios de comunicação, incluindo o Korean Times, que apontou que este é um verdadeiro avanço na tecnologia sul-coreana. A carga transportada pelo míssil permitirá atingir e neutralizar vários edifícios fortificados, como bunkers. Pode ter um alcance de mais de 3000 km Ainda de acordo com o Korean Times, quando o projétil é montado com uma carga mais leve, pode ter um alcance de mais de 3.000 quilômetros. Além disso, o míssil balístico pode atingir alvos em outros estados do continente asiático, como Japão ou China. Observe que o Ministério da Defesa sul-coreano indicou que o Hyunmoo-5 será incluído no sistema chamado de Resposta Massiva e Punitiva da Coréia (KMPR). A parte mais importante do plano será destruir o palácio presidencial norte-coreano, a Residência Ryongsong. Para constar, a informação tornada pública pelo Korean Times vem vários dias após um lançamento de míssil fracassado na Coreia do Sul. De fato, na terça-feira, 04 de setembro de 2022, as forças de segurança sul-coreanas testaram, no final do dia, um míssil balístico de curto alcance Hyunmoo-2. No entanto, o teste falhou. Foi na cidade de Gangneung que o projétil finalmente pousou. Em um comunicado, várias autoridades disseram que o míssil causou um grande incêndio. O projétil falhou logo após ser lançado. Em entrevista à agência de notícias Yonhap, um oficial militar sul-coreano disse que o propulsor do míssil acendeu, mas enfatizou que sua ogiva não pegou fogo. fonte: https://lanouvelletribune.info/

Burkina Faso: Ibrahim Traoré convocará a Assembleia Nacional na próxima semana.

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O presidente de transição de Burkina Faso, capitão Ibrahim Traoré, que liderou o golpe de 30 de setembro no país, ordenou que a Assembleia Nacional fosse convocada e convocada de 14 a 15 de outubro. O decreto foi lido na televisão no sábado, informou o portal de notícias Lefaso, com sede em Burkina Faso. “A Assembleia Nacional é convocada na capital, Ouagadougou, para adotar uma carta transitória”, lê-se no decreto. A Assembleia Nacional será formada nos próximos dias por representantes das principais forças da sociedade e de uma parte muito ativa da população. As principais disposições da carta transitória que devem ser aprovadas pela Assembleia Nacional ainda não foram tornadas públicas. O documento deve incluir um cronograma para a transição de Burkina Faso. O grupo militar deu um golpe em Burkina Faso em 30 de setembro. Ele anunciou que havia afastado o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba da presidência do país. Os militares, que tomaram o poder, anunciaram a dissolução do governo, a suspensão da constituição e de toda atividade política. Damiba, que chegou ao poder em janeiro deste ano por meio de um golpe, assinou um documento em 2 de outubro em que renuncia voluntariamente à presidência. O Movimento Patriótico de Salvaguarda e Restauração de Burkina Faso (MPSR), um órgão de governo estabelecido pelos militares, adotou um "ato de fundação" em 5 de outubro que substitui temporariamente várias disposições importantes da constituição do país. Ao mesmo tempo, elegeu o Sr. Traoré como presidente de transição de Burkina Faso. (Tasse).

TOUR DO CHEFE DA DIPLOMACIA UCRÂNIA NA ÁFRICA: Dmytro Kouleba trará segurança e pão aos marfinenses?

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O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kouleba, esteve em visita oficial à Costa do Marfim em 5 de outubro para discutir segurança e agricultura. Dmytro Kouleba trará segurança e pão aos marfinenses? Estamos esperando para ver. Mas uma coisa é certa, a Ucrânia tem experiência comprovada na agricultura, em particular na produção do trigo que a Costa do Marfim precisa para reduzir o preço das baguetes que, aliás, quase provocaram tumultos neste país atormentado por ameaças terroristas. Além disso, a Ucrânia deve estar agradecida à Costa do Marfim, pois é um dos raros países africanos que se manifestou a favor dela quando a Rússia a invadiu com seus tanques e outras armas de guerra. E só por isso, a Ucrânia poderia ajudar o país de Houphouët Boigny a lidar melhor com o aumento do custo de vida, devido à guerra, cujo custo está se tornando cada vez mais insuportável para o Ocidente e a África. Recordemos, se necessário, que o Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano iniciou a sua viagem africana de pouco mais de uma semana (de 4 a 13 de outubro de 2022), que utilizará para defender a causa da Ucrânia. seu país e o continente, no Senegal. Mais claramente, trata-se de “consolidar o apoio político à Ucrânia, aos países do Sul no contexto da agressão russa”, segundo Kyiv. Exceto que, como lembramos, dezessete países do continente, incluindo o Senegal, se abstiveram de votar na resolução da Assembleia Geral da ONU sobre a Ucrânia, que exigia que a Rússia “pare imediatamente de usar a força contra a Ucrânia”. Esses países, portanto, se recusam a tomar partido nesta guerra. Uma forte abstenção que soou em parte como o retorno ao continente africano da política de não alinhamento dos anos 1960. Ao se distanciarem do conflito, esses países têm o cuidado de não se envolver em um conflito que não diz respeito diretamente. Uma postura feliz, que grandes setores da opinião nacional africana consideraram sábia. A África não termina com seus próprios problemas É claro que esse posicionamento não pode ser explicado apenas pelo desejo desses Estados de preservar a neutralidade diante dos dois beligerantes. Traduz também, para certos estados africanos, em sintonia com o Kremlin, o desejo de não ofender seu poderoso parceiro militar russo. Então, qual a chance do diplomata ucraniano influenciar a posição desses países africanos em questão, no final de sua viagem? Além disso, a África não terminou com seus próprios problemas, em particular com a grave crise de segurança que continua a abalá-la, particularmente em sua parte subsaariana. Uma terrível infâmia que continua a tomá-la pela garganta e não é a comunidade internacional, em particular o Ocidente, que terá demonstrado francamente uma solidariedade ativa, longe disso. O que dizer, por exemplo, do famoso G5 Sahel que acabará sendo colocado em um caixão, em grande parte por causa da falta de solidariedade das grandes potências diante do desafio de segurança no Sahel? Por outro lado, em reação à crise ucraniana, podemos medir toda a extensão da imensa cadeia de solidariedade desdobrada em apoio ao povo da Ucrânia, em termos de equipamentos logísticos, armamento, apoio financeiro, etc. Não há dúvida de que os países africanos seriamente atingidos pelo terrorismo teriam hoje desferido um grande golpe, se não o golpe final, na fera imunda do Sahel, se tivessem beneficiado de um quarto do apoio imenso e multifacetado que Ucrânia pelo Ocidente. CBS

Burkina Faso: CAPITÃO TRAORE COMO CHEFE DE ESTADO: Vá rápido e bem!

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Menos de uma semana após a demissão do tenente-coronel Paul Henri Sandaogo Damiba após o golpe de 30 de setembro que o obrigou a fazê-lo, seu assassino, capitão Ibrahim Traoré, assumiu o cargo em 5 de outubro, nas funções de Chefe de Estado . E isso, após a adoção de um ato fundamental do Movimento Patriótico de Salvaguarda e Restauração (MPSR) fundando o exercício do poder estatal até a adoção de uma nova carta de transição. Uma responsabilidade tão pesada, no que diz respeito à juventude do novo líder. Mas isso não deve ser uma desvantagem incapacitante para o exercício deste alto cargo quando nos referimos ao exemplo de Thomas Sankara, o pai da revolução de agosto de 1983, que aderiu ao poder estatal praticamente na mesma idade, antes de deixar o povo de Burkina Faso um grande legado em termos de valores de compromisso, sacrifício, exemplaridade, orgulho e integridade. Valores que ainda ecoam fortemente dentro de um jovem burquinense que não necessariamente conheceu a tortura de 15 de outubro de 1987, mas que não é menos nostálgico. Nos desafios hercúleos que se lhe apresentam, não falta ao capitão Ibrahim Traoré um marco na história do seu país. E hoje ainda mais onde o país dos homens justos está numa encruzilhada, abusado por uma hidra terrorista que não deixa trégua às populações marcadas a ferro vermelho e em busca de um libertador. Quer isto dizer que as expectativas das populações são elevadas nestes momentos cruciais da vida da Nação. Significa também que nos desafios hercúleos que se lhe apresentam, não falta ao capitão Ibrahim Traoré um marco na história do seu país onde o falecido Presidente Thomas Sankara continua a ser hoje mais do que nunca um exemplo pelo seu pragmatismo e pela sua proximidade com o povo popular massas. Qualidades que não parecem faltar ao novo homem forte de Burkina, cujos compatriotas esperam que ele se esforce para seguir os passos de seu ilustre antecessor. Talvez, na época do golpe, ele não esperasse ser presidente. Mas agora que ele tem plenos poderes, cabe ao jovem capitão saber como fazer as coisas rápido e bem. Mas ele tem escolha, dada a situação do país, que continua sendo altamente preocupante? É um eufemismo dizer que o capitão Ibrahim Traoré assume o poder em condições extremamente difíceis internamente. Mas também a nível externo onde as rivalidades entre grandes potências nunca foram tão fortes ou tão abertas numa sub-região da África Ocidental que enfrenta o pior desafio de segurança da sua história e procura parceiros estratégicos para sair dele. Cabe ao povo de Burkina Faso saber acompanhar seu novo líder É por isso que, além de fazer das aspirações do povo de Burkina Faso a bússola de seu governo, o capitão Traoré deve a seus compatriotas uma linguagem de verdade. Deve também ser capaz de assumir plena responsabilidade nas suas escolhas, incluindo as dos seus colaboradores, que devem reunir as melhores características de virtudes e probidade moral para poderem brilhar pela sua exemplaridade na gestão dos negócios públicos. De qualquer forma, os burkinabès contam com ele e ele tem tanto mais trunfos para ter sucesso que, além da visão que suas primeiras palavras e suas primeiras ações parecem transmitir, ele não parece responder por nenhuma agência partidária. Uma posição que deve dar-lhe liberdade para fazer as coisas de forma rápida e bem. De qualquer forma, a urgência do momento e a situação altamente crítica do país que está à beira do colapso o chamam fortemente. Isso significa que no caso em que tudo é urgente, o tempo não é necessariamente um aliado para os novos líderes. Mas o capitão Ibrahim Traoré e seus companheiros não têm o direito de decepcionar. Resta agora esperar que, na sua vontade de ir rápido e bem, o jovem Chefe de Estado consiga encontrar a fórmula para contornar os procedimentos pesados ​​que nunca permitiram realmente atingir os objectivos de boa governação que supostamente justificam seu estabelecimento no funcionamento da administração pública. De qualquer forma, cabe também ao povo de Burkina Faso saber como apoiar o seu novo líder. Porque, apesar de todas as esperanças que o jovem capitão possa suscitar, tudo nos leva a crer que a restauração da integridade do território e a reconstrução da Nação serão frutos de uma conjugação de esforços e não da ação de um herói. sozinho. fonte: https://lepays.bf/

ANGOLA: HOMENAGEAR (TODOS) OS ASSASSINOS.

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Foi homenageado na manhã desta sexta feira, 7 de Outubro, no complexo militar R20, o general cubano Rafael Moracén Limonta, que participou na luta armada pela independência de Angola e posteriormente na guerra civil, com nacionalidade angolana desde 2014, e que foi em Março de 2015 promovido ao grau militar de tenente-general pelo então Presidente (nunca nominalmente eleito) José Eduardo dos Santos. A informação consta de uma ordem do Comandante-Em-Chefe e Presidente da República e chefe do Governo, de 3 de Março de 2015, e que determinou a promoção do general cubano, depois de ouvido o Conselho de Segurança Nacional. Num outro despacho, do mesmo dia, José Eduardo dos Santos autorizou a passagem à reforma do tenente-general do Exército Rafael Moracén Limonta, de 75 anos, “por limite de idade”. Considerado herói da revolução nacional em Cuba, o general Rafael Moracén Limonta partiu de Cuba para o Congo em 1965, para apoiar os guerrilheiros do MPLA na guerra contra o colonialismo português. De acordo com uma resolução da Assembleia Nacional, foi concedida a nacionalidade angolana ao mesmo oficial cubano – que nos últimos anos desempenhou o cargo de adido militar na embaixada de Cuba em Luanda -, invocando os “serviços relevantes prestados ao país”. Com a independência, em 1975, Moracén foi chamado pelo primeiro Presidente angolano, Agostinho Neto (MPLA), para o cargo de coordenador da segurança presidencial, entre outras funções. A decisão de conceder a nacionalidade angolana, questionada pela oposição, resultou de uma proposta apresentada por um grupo de dez deputados do MPLA ao presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, em carta de 22 de Janeiro de 2014. A concessão da nacionalidade ao general cubano foi também justificada pela maioria parlamentar com a “luta pela independência nacional” de Angola e os “esforços para a preservação da paz, integridade territorial e soberana nacional”, que envolveram Moracén Limonta. Moracén Limonta, que ajudou a matar muitos angolanos, acabava assim de obter a nacionalidade e uma promoção militar. É uma atitude que, no mais puro espírito de reconciliação nacional, invocou “serviços relevantes prestados ao país”. Pela mesma razão, matar angolanos, deveria ser atribuída a nacionalidade e um grau militar aos jacarés do Bengo. O general Rafael Moracen Limonta assumiu, numa entrevista concedida em 2007, a sua participação activa no desfecho dos acontecimentos de 27 de Maio de 1977, em que foram assassinados milhares (muitos milhares) de angolanos, ordenados pelo herói nacional do MPLA, Agostinho Neto. De acordo com a entrevista (www.granmacubaweb.cu) o general cubano, que ao tempo era o responsável pela segurança do presidente Agostinho Neto, dirigiu pessoalmente as acções que culminaram com a tomada da Rádio Nacional de Angola então em poder dos insurgentes. “Em nosso poder, a rádio não deixou de transmitir. Fui, arrebatei o microfone do locutor e o obriguei a dizer “Viva Neto”, conta o “angolano” Rafael Moracen Limonta, acrescentando: “Depois pronunciei umas palavras fortes e comuniquei à população que a rádio estava nas mãos da revolução”. Antes de chegar a esta situação, segundo declarações suas, os 200 militares cubanos que se faziam transportar em veículos de combate BTR executaram os mesmos movimentos que os militares insurgentes, ou fraccionistas, faziam em volta das instalações da RNA. “Em determinado momento confundo os meus soldados com os da contra-revolução, todos estávamos vestidos iguais, mas um dos militares leais é reconhecido e começou um tremendo tiroteio”, recordou o general cubano. A rádio foi assim tomada por quinze militares fiéis ao presidente Agostinho Neto, entre cubanos e angolanos, juntando-se depois cerca de 20 outros que se faziam transportar nos veículos BTR e outros camiões militares. Depois da tomada da rádio, Rafael Moracen Limonta diz ter telefonado para o chefe da Missão Militar Cubana, o general Abelardo Colomé Ibarra, a solicitar a sua companhia de tanques que havia sido enviada para o Palácio do Povo e com a qual tinha dificuldades de comunicação. O militar cubano revelou igualmente que já havia um conhecimento prévio da situação, tentativa de suposto golpe de Estado, mas que Agostinho Neto sempre minimizou. Entretanto, os cubanos disseram ao presidente angolano que não estivesse no Palácio, mas apesar de tudo “disse que para ir a outro lugar tinha de certificar-se que o Palácio não seria tomado”. Para garantir o que Neto queria, o general Rafael Moracén Limonta retirou da sua unidade duas companhias para reforçar a guarda presidencial. “Ao chegar ao Palácio, deparei-me com uma manifestação que avançava com os militares golpistas com o objectivo de tomar a presidência. Dei ordem de que eles não podiam apoderar-se do palácio. Dei instruções à unidade para que, formada em coluna, estivesse pronta para sair até Luanda”, lembrou o general cubano. Na verdade, esta unidade de tanques encontrava-se na área da Vidrul, arredores de Luanda, e a sua movimentação para a capital tinha sido objecto de um pedido do Presidente Agostinho Neto, tendo sido levada à capital pelo próprio general Rafael Moracén Limonta. Numa outra entrevista, o general Abelardo Colomé Ibarra “Furry”, admite ter falado com Agostinho Neto sobre o golpe e a disposição dos militares cubanos de entrarem em acção e “o presidente pediu que actuássemos”. Furry diz ter havido um desconhecimento da composição das forças e meios com que contavam os sublevados e por esta razão procurou o contacto com o então ministro da Defesa, Iko Carreira, que lhe pareceu frio para a gravidade da situação. “Ofereci-me para o ajudar no que estimava que fosse conveniente. Estava com uma grande passividade, como que esperando que o fossem buscar para ser fuzilado”, disse Abelardo Colomé Ibarra. Apesar de terem ficado sem os batalhões de tanques para a efectivação do contra-ataque, os cubanos ainda assim socorreram-se de tanques destinados à instrução e marcharam para a nona brigada que foi tomada sem problemas. As relações de amizade entre Angola e Cuba foram forjadas com laços de sangue e são indestrutíveis uma vez que nesta terra cidadãos de ambos os países deram a sua vida na luta pela preservação da integridade territorial. Este pronunciamento foi feito pelo adido de defesa da Embaixada de Cuba em Angola, general Rafael Moracén Limonta, quando intervinha no acto político alusivo ao 55º aniversário do desembarque de Granma. De acordo com general cubano, agora também angolano, não se pode deixar de frisar que os internacionalistas cubanos contribuíram na luta pela preservação da integridade territorial de Angola durante 15 anos, tendo fortalecido os laços de irmandade com o sangue de cidadãos dos dois países que foi vertido nessa acção. “Quando falamos das forças armadas revolucionárias de Cuba, não podemos deixar de fazer uma incursão histórica da luta pela independência desta ilha, a qual durou mais de cem anos e contou com a colaboração de cidadãos oriundos de outros países, o que fez com que tivéssemos uma divida para com a África, a qual foi paga em Angola durante 15 anos”, referiu. Rafael Moracén Limonta realçou que os internacionalistas cubanos fizeram jus às palavras de ordem do primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto, quando afirmou que “Angola era a trincheira firme da revolução em África”, uma vez que colaboraram para a independência do Zimbabué, Namíbia e o fim do apartheid na África do Sul. Destacou o estado das relações de cooperação bilateral existente actualmente, tendo referido que actualmente ambos os países as quais tem maior enfoque nos domínios da educação, saúde, agricultura e energia. Agradeceu na ocasião o apoio que Angola tem prestado a Cuba na luta contra o bloqueio económico de que é alvo há mais de meio século e pela libertação dos cinco cidadãos cubanos que se encontram detidos nos EUA. fonte: folha8

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