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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

PORTUGAL: Albuquerque suspeito de corrupção e atentado contra o Estado de Direito.

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O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque (PSD), é suspeito de corrupção, prevaricação, abuso de poder e atentado contra o Estado de Direito, entre outros crimes, segundo o despacho de indiciação do Ministério Público (MP). Os factos (...) são suscetíveis de consubstanciar, em abstrato, a prática pelos suspeitos Miguel Albuquerque, Pedro Calado [presidente da Câmara do Funchal] e Avelino Farinha [líder do grupo empresarial AFA] de factos que poderão integrar crimes de atentado contra o Estado de direito, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio, abuso de poderes e de tráfico de influência", lê-se no documento a que a agência Lusa teve hoje acesso. Miguel Albuquerque foi constituído arguido na quarta-feira na operação levada a cabo pelo MP e pela Polícia Judiciária (PJ) na Madeira, nos Açores e em várias zonas do continente. Entre as suspeitas do MP está um alegado conluio entre o Governo Regional (PSD/CDS-PP), liderado por Miguel Albuquerque, Pedro Calado e elementos do grupo hoteleiro Pestana, nomeadamente da sociedade Pestana CR7, encontrando-se supostamente envolvidos "num esquema de favorecimento dos interesses e negócios imobiliários daquele grupo no âmbito da construção do projeto imobiliário Praia Formosa". É citado ainda um alegado favorecimento na escolha da sociedade vencedora dos concursos públicos para a organização de um festival de jazz no Funchal em 2022 e 2023, com o MP a assinalar que a entidade vencedora foi constituída quatro dias antes da apresentação da proposta, "não possuindo (...) qualquer experiência na organização de eventos". De acordo com o MP, existe um "relacionamento privilegiado, caracterizado por uma grande proximidade e informalidade" entre Miguel Albuquerque, Pedro Calado e Avelino Farinha. Acrescenta o MP que, no âmbito desta relação, Pedro Calado "atuou, e ainda atua, como denominador comum aos outros suspeitos", agindo como "intermediário, de modo a acautelar os interesses do grupo AFA junto do Governo Regional e do município do Funchal". O MP indica inclusivamente que terão existido "interferências" de Miguel Albuquerque em matérias da esfera municipal, bem como tomadas de posição de Pedro Calado em questões de natureza regional, nomeadamente em temas que envolvem os interesses de um conjunto de empresários da Madeira. O caso surgiu na sequência de denúncias anónimas, tendo a investigação apurado "novas suspeitas de potencial favorecimento na contratação pública regional", envolvendo o presidente do Governo Regional, o autarca do Funchal e o líder do grupo empresarial AFA. A operação levou à detenção do presidente da Câmara Municipal do Funchal, do líder do grupo AFA e do diretor executivo do grupo Socicorreia, Custódio Correia, que é também sócio de Avelino Farinha em várias empresas, segundo fonte de investigação. Os três detidos deverão ser presentes a juiz para primeiro interrogatório judicial na sexta-feira, em Lisboa. fonte:https://www.noticiasaominuto.com/

Cooperação: General Mamadi Doumbouya é esperado em Ruanda.

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O presidente da transição guineense, tenente-general Mamadi Doumbouya, desloca-se a Kigali, capital do Ruanda, amanhã quinta-feira, 25 de janeiro de 2024, para uma visita de trabalho e de amizade. Não é nenhum segredo que o General Mamadi Doumbouya é fascinado pelo Presidente Paul Kagame. Neste contexto, convidou-o a ir a Conacri em Abril de 2023. Na ocasião, Mamadi Doumbouya inaugurou o intercâmbio de Kagbelen e nomeou esta infra-estrutura em nome do presidente ruandês. Além disso, os ministros do governo de transição realizam regularmente visitas de trabalho a Kigali. O Ruanda será, portanto, o terceiro país africano visitado por Doumbouya depois da Serra Leoa e do Mali. A duração desta visita de amizade e de trabalho não foi determinada na nota publicada para o efeito esta quarta-feira, 24 de dezembro de 2024. fonte: https://www.guinee360.com/

Incidente com diplomata angolano pode levar a "crise política" entre Angola e Gabão.

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O novo homem forte do Gabão, General Brice Oligui Nguema, discursando durante sua posse como presidente da transição do Gabão, em Libreville, 4 de setembro de 2023. AFP - - Angola pediu recentemente explicações ao Gabão sobre a invasão da casa do presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Central, em Libreville, o embaixador angolano Gilberto Veríssimo, por parte de homens vestidos com a farda militar do país. As relações entre os dois países, já fragéis depois da tomada de poder do Presidente interino gabonês, o General Brice Nguema, podem degenerar numa crise política regional. Por: Catarina Falcão Este incidente diplomático vem adicionar mais uma camada de tensão às já frágeis relações entre Angola e o Gabão. Mesmo próximos geograficamente, os laços entre estes dois Estados africanos que integram a Comunidade Económica dos Estados da África Central têm vindo a deteriorar-se desde a chegada ao poder do General Brice Nguema, após um golpe de Estado no fim de Agosto. Em entrevista à RFI, Osvaldo Mboco, especialista em Relações Internacionais ligado à Universidade Técnica de Angola, considera que Angola está a tentar tudo para perceber o que aconteceu na invasão da casa do embaixador Gilberto Veríssimo. "Angola está a tentar verificar ao máximo que aconteceu. Daí, usando os canais diplomáticas, Angola chamou o embaixador do Gabão acreditado em Angola para manifestar o seu descontentamento e pedir esclarecimentos sobre o que está a acontecer", declarou. O investigador declara que há "mal-estar" entre o Estado angolano e o novo regime do Gabão. Esse mal-estar ficou patente quando num dos últimos encontros de alto nível da CEEAC, o Presidente João Lourenço e a sua comitiva se retiraram da sala quando o Presidente interino do Gabão, o general Brice Nguema, entrou. Mais, a CEEAC chegou mesmo a propor a mudança temporária da sua sede de Libreville para Malabo, na Guiné Equatorial, devido à natureza inconstitucional do regime instituído no Gabão. Estas desavenças vêm influenciar negativamente as relações entre os dois países que têm importantes laços diplomáticos e comerciais, com Osvaldo Mboco a recear que isto possa abrir uma crise diplomática entre Angola e o Gabão. "Se as autoridades gabonesas não esclarecerem ao máximo que de facto aconteceu com o embaixador Gilberto Veríssimo, isto pode levar a uma maior crispação política que pode levar a uma pressão angolana e retirar mesmo de lá o seu embaixador. Se acontecer mais algum incidente do ponto de vista diplomático e político, podemos assistir a uma crise política profunda entre estes dois Estados. E isso não será bom porque geograficamente estamos próximos e pertencemos ao mesmo bloco regional", declarou. O episódio com o embaixador Gilberto Veríssimo pode também prejudicar a imagem externa do novo regime gabonês, já que a manutenção da segurança de diplomatas acreditados é uma das funções primordiais num Estado de Direito. "O que aconteceu com o embaixador Veríssimo pode dar uma imagem internacional que o Gabão é um país instável com o novo regime e é tão instável que embaixadores e corpos diplomáticos, que estão protegidos pela Convenção de Viena, podem estar em perigo e passar uma imagem de insegurança", indicou Osvaldo Mboco. João Lourenço resiste a legitimar golpistas Desde o golpe de Estado levado a cabo por militares no Gabão no final de Agosto que depôs o Presidente Ali Bongo, João Lourenço tem mantido as suas distâncias em relação ao novo líder do país, o general Brice Nguema. Num périplo onde visitou vários líderes africanos, Nguema não foi recebido em Luanda. "O que aconteceu no Gabão foi uma alteração à ordem constitucional, houve um golpe de Estado e o Estado angolano entende que em circunstâncias do género, não pode legitimar actos desta natureza. A legitimização dos golpes de Estado em África acontece quando há um apoio popular internamente e, do ponto de vista externo, quando os governos que chegaram ao poder através de golpes de Estado são recebidos por Governos ou Presidentes democraticamente eleitos", indicou Osvaldo Mboco. Luanda tem estado na linha da frente na mediação de vários conflitos africanos e também em diferentes processos de transição democrática após uma onda de golpes de Estado ter deposto os regimes em vigor no Mali, Burkina Faso, Niger ou Guiné. João Lourenço tem-se mostrado firmemente contra estas mudanças repentinas e pelos longos períodos de transições impostos pelos golpistas. "O Presidente João Lourenço não quer estar no grupo dos presidente que legitimam golpes de Estado", concluiu Mboco. fonte: rfi.fr

Antony Blinken em Angola para contrabalançar influência chinesa e russa.

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Antony Blinken está a visitar Angola, tendo-se encontrado com o Presidente João Lourença esta manhã, em Angola. AP - Andrew Caballero-Reynolds O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, está hoje em Angola com um grande interesse em investir na capacidade produtiva do país, especialmente para garantir a segurança alimentar. Este périplo de Blinken em África serve também para contrabalançar a influência da China e da Rússia no continente. Por: Catarina Falcão Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, está hoje em Angola e encontrou-se já com o Presidente João Lourenço. Para o chefe da diplomacia norte-americana, a prioridade da sua visita é uma aposta reforçada na capacidade produtiva de Angola, com mais investimento norte-americano, principalmente para assegurar a segurança alimentar. “Nos últimos anos, assistimos quase a uma tempestade perfeita entre covid-19, alterações climáticas e conflitos como a agressão russa, com forte impacto na segurança alimentar”, afirmou Antony Blinken na visita ao Centro de Ciência de Luanda. Segundo Osvaldo Mboco, especialista em Relações Internacionais ligado à Universidade Técnica de Angola, esta visita serve para contra-balançar o peso crescente que a China ou a Rússia têm tido no continente e em Angola. "A visita tem a ver com a disputa e a competitividade no sistema internacional entre as grandes potências, nomeadamente Estados Unidos da América, Rússia e a China em aumentar as suas zonas de influência a nível do continente africano. E esta corrida faz com que estas grandes potencias procurem aumentar o seu espaço e procurem reduzir o espaço dos outros actores", declarou o investigador em entrevista à RFI. A vontade de aumentar o seu peso em Angola é visível, já que, segundo Mboco as condições do país são favoráveis a uma aproximação norte-americana. "Angola é um país muito interessante no sistema africano pela sua estabilidade política e militar, a nossa posição geográfica e um país que consegue influenciar a agenda africana, especialmente na resolução de conflitos, e há interesse por parte dos Estados Unidos da América em aumentar a sua expressão e influência em Angola", indicou. Este interesse por Angola tem levado João Lourenço a jogar com interesses das grandes potenciais de forma a defender os interesses do seu país na arena internacional. "O Presidente João Lourenço tem adaptado uma estratégia de jogo de cintura, ele defende uma posição cautelosa e ponderada no sentido de não criar nenhum conflito com as grandes potencias em função dos interesses de Angola. Há uma corrida por Angola e os Estados Unidos pretendem reduzir ao máximo a influencia da Rússia a nível militar e a da China no domínio económico e militar", concluiu. Um peso que tem estado a diminuir, dando lugar a novas parcerias com os Estados Unidos como a gestão do corredor do Lobito. disse hoje em Angola que a capacidade produtiva em África deve ser reforçada com mais investimento e tecnologia para melhorar a segurança alimentar. Na sua primeira declaração em território angolano, que teve lugar no Centro de Ciência de Luanda, ponto inicial da visita à cidade, Blinken considerou o espaço “simbólico” da colaboração entre os dois países, apontando as parcerias na área da ciência. Destacou a adesão recente aos Acordos Artemis para o uso pacífico da exploração espacial e sublinhou a utilização dos dados recolhidos na investigação espacial para responder a preocupações como a mitigação dos efeitos da seca e o uso eficaz da água Angola, continuou, é também um dos primeiros países a juntar-se à Visão para as Culturas Adaptadas e Solo (VACS, na sigla inglesa), com que os Estados Unidos pretendem lidar com a segurança alimentar. “Nos últimos anos, assistimos quase a uma tempestade perfeita entre covid-19, alterações climáticas e conflitos como a agressão russa, com forte impacto na segurança alimentar”, afirmou. Blinken disse que durante os seus encontros em África tem ouvido os seus parceiros falar sobre a necessidade de investimentos na sua capacidade produtiva, porque “precisam de ter um sistema forte para produzir alimentos”, começando com duas coisas básica, as sementes e o solo. Exemplificou com o caso de Angola, onde algumas sementes tradicionais “incrivelmente nutritivas” podem ser tornadas mais resistentes aos efeitos da seca “Se tivermos sementes de qualidade e as pusermos num solo de qualidade, podemos ter um sistema mais resiliente e nutritivo”, acrescentou, explicando que a iniciativa VACS, que está a ser construída com Angola e outros parceiros africanos, pretende ajudar África a alimentar-se e a alimentar outras partes do mundo. “Queremos atingir novos picos, no espaço e na terra, e mostrar como estas duas coisas estão ligadas”, salientou No centro destas parcerias, continuou Blinken, está a partilha e a transferência de tecnologia “Isso é tão importante como o investimento porque é isso que gera capacidade nos nossos países e lhes permite estarem fortes”, disse o responsável norte-americano.

DEBY FILS NA RÚSSIA: O inimigo do meu amigo pode ser um parceiro

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O Presidente da Transição do Chade, General Mahamat Idriss Déby, encontra-se na Rússia para uma visita oficial. Lá, encontrou-se cara a cara com o seu homólogo Vladmir Putin, com quem discutiu "perspectivas para o desenvolvimento das relações russo-chadianas em diferentes áreas, e questões regionais e internacionais actuais", para usar as palavras do comunicado de imprensa do Krimlin. Claramente, os dois chefes de Estado falaram de cooperação bilateral, particularmente nas áreas da agricultura e mineração. Obviamente, sendo o Chade vítima de múltiplas rebeliões e insegurança ligada ao terrorismo, a questão da segurança foi convidada para o debate, se não fosse o prato principal. Assim, quando se trata de relações internacionais, o inimigo do meu amigo não é necessariamente um adversário. Pelo contrário, ele pode ser sócio. Tudo depende dos interesses que cada um defende. E é isso que parece ter entendido Déby fils que, embora mantendo relações privilegiadas com a França, optou por reforçar as suas relações com a Rússia; e isto, no preciso momento em que, devido à guerra na Ucrânia, o trapo está a arder entre Moscovo e Paris. Ao contrário dos presidentes do Mali, Assimi Goïta, Burkinabè, Ibrahim Traoré e o nigeriano Abdourahamane Tchiani, que optaram pelo divórcio da antiga potência colonial, Mahamat Idriss Déby prefere uma diversificação dos seus parceiros. Cabe a Chad não se deixar enganar Como prova, foi no Chade que os soldados franceses, expulsos do Mali, do Burkina e do Níger, deixaram as suas malas. Tanto é verdade que Déby fils é considerado o queridinho da França, acusado com ou sem razão de estar na origem de todos os infortúnios do Sahel africano. Por que então Moscovo, apesar de tudo, procura aproximar-se de N’Djamena? Na verdade, se é verdade que, como alguns poderão pensar, a Rússia procura contrariar a influência da França no Sahel, deve reconhecer-se que o Chade é um país mineiro e, portanto, desperta a ganância de grandes pessoas deste mundo. Porque, além de ser um país petrolífero, o subsolo do Chade está repleto de jazidas de ouro, ferro, bauxita, cobre, diamantes, tungstênio, etc. Quando sabemos que os países não têm amigos, mas apenas interesses a defender, podemos concluir, sem risco de nos enganarmos, que Moscovo também procura a sua quota de mercado cortejando as autoridades chadianas. É um jogo justo. Porque, quando se trata de geopolítica, é um risco deixar o campo para os concorrentes. Dito isto, cabe ao Chade não se deixar enganar, trabalhando para aproveitar ao máximo a diversificação dos seus parceiros, ao mesmo tempo que recusa ficar refém das querelas entre as grandes potências. B.O. fonte: lepays.bf

BURKINA FASO: ENTREGA DE GARANHÕES EM CAN 2023 - Resolva o problema de acabamento a todo custo.

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Os Garanhões brincam com os nervos de seus torcedores. É o mínimo que podemos dizer! Com efeito, criticados pela falta de profundidade de jogo, nos dois primeiros jogos da 34ª Taça das Nações Africanas (CAN), disputada em solo marfinense, os homens de Hubert Velud mostraram uma cara muito mais atraente. Angola, no dia 23 de janeiro, durante o último jogo da fase de grupos do grupo D. Já classificados antes deste encontro, tal como os seus adversários do dia, os burquinenses lançaram-se para este duelo com a ambição de vencer e garantir o primeiro lugar do grupo; o objetivo é evitar um grande calibre nas oitavas de final. Mas os garanhões decepcionaram. Com efeito, perderam por 0-2, diante dos angolanos que demonstraram eficiência clínica. Na verdade, a selecção angolana soube explorar as falhas da selecção burquinense que mostrou, mais uma vez, falta de concentração e serenidade. Um pequeno detalhe, mas importante destacar. A equipa de Hubert Velud sofreu o primeiro golo frente a Angola, na sequência de uma bola parada, o terceiro golo sofrido nesta sequência de jogo desde o início da competição. Esta é a prova de que os Garanhões passam por sérias dificuldades em fases definidas que, é preciso temer, parecem ter se tornado o seu verdadeiro calcanhar de Aquiles. Isto é resultado da falta de concentração que os jogadores, individual e coletivamente, muitas vezes demonstraram durante a competição. Uma estatística indigna de um semifinalista do último CAN Mas, além disso, os Garanhões dão a infeliz impressão de que não têm coragem de vencer, como demonstraram algumas seleções, como as dos Camarões, do Senegal e de muitos outros países, que não desistiram de nada neste torneio. Esta sede de vitória é a cultura da vitória; o que o alto nível exige. E provavelmente, a equipa do Burkina Faso ainda não abraçou estes valores; ela que toma o futebol como um jogo, mas que, na realidade, vai além do seu significado primitivo. Além disso, os Etalons mostraram muitas deficiências ofensivas no seu jogo. Nas três partidas da primeira rodada, os protegidos de Hubert Velud marcaram apenas três gols, dois dos quais nos pênaltis. Uma estatística indigna de um semifinalista do último CAN, que sonha em levar a Taça para casa. O problema do acabamento deve, portanto, ser resolvido a todo custo, se Hubert Velud quiser manter a sua palavra; ele que prometeu alcançar a liderança da seleção, o que nunca foi feito. Em qualquer caso, todos os apoiantes do Burkina Faso e do Garanhão acreditam na sua palavra e esperam que ele e os seus homens escrevam o nome do Burkina Faso no livro de ouro da Taça das Nações Africanas, erguendo o prestigiado troféu na noite deste 34ª edição que, aliás, mantém todos os amantes do futebol em suspense, com as suas surpresas e os seus cenários com múltiplas reviravoltas. Siaka CISSE fonte: seneweb.com

ELIMINAÇÃO DE UM EXECUTIVO DOS EIGS NO BURKINA FASO: As operações continuam…

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As Forças Armadas Burkinabè acabam de se oferecer, como troféu de guerra, o chefe de Harouna Oulel, aliás Abdel-Malick, aliás Malick, considerado o número 2 líder operacional local do Estado Islâmico no Grande Sahara (EIGS). O homem, um verdadeiro engenheiro do mal, estava na lista dos terroristas mais procurados, estabelecida pelo exército burquinense e onde a sua cabeça foi colocada a preço de colossais 150 milhões de francos CFA. É, portanto, uma grande captura que deve ser felicitada. A FAN está ainda mais de parabéns porque esta neutralização, com um ar de vingança para todas as vítimas militares e civis deste maníaco sanguinário, desfere um verdadeiro golpe na nebulosa terrorista. Na verdade, o homem, para além da sua posição cerimonial, era um verdadeiro génio do mal e um senhor da guerra cujas ações foram suficientes para fazer do Burkina Faso um vale de lágrimas, lágrimas e sangue: ataques contra posições militares e comboios em todo o território nacional, sequestros, treinos de novos recrutas terroristas no uso de armas, etc. Ao atingir desta forma o pastor, não há dúvida de que as ovelhas desorganizadas ficarão assustadas e, sem dúvida, algumas não retornarão mais ao recinto. Esta vitória aumenta o moral das forças combatentes Isto é ainda mais claro porque este grande sucesso do exército burquinense soa como um aviso a todos os outros líderes terroristas e aos seus soldados: as forças de defesa e segurança aumentaram em poder e são capazes de atacar o cerne do dispositivo terrorista. Isto significa que as operações continuarão até que os vermes sejam completamente eliminados. Enquanto esperamos para ver o impacto desta operação bem sucedida das Forças de Defesa e Segurança (FDS) nas fileiras do inimigo, podemos afirmar, sem risco de nos enganarmos, que esta vitória eleva o moral das forças combatentes tal como o fará. reforçar a confiança entre o exército burquinense e as populações. E isto valerá, sem dúvida, o seu peso em ouro em termos da contribuição do Burkina Faso para o esforço de guerra; tudo o que dê mais meios de acção às forças empenhadas nas diferentes frentes. Dito isto, para além da alegria que este sucesso traz inevitavelmente ao Burkina Faso, podemos colocar-nos a seguinte questão: o que tornou possível esta importante vitória na etapa? Esta questão é importante porque a resposta não só nos permite apreciar os esforços envidados para o conseguir, mas também tirar lições para a continuação da guerra que os burquinenses querem que seja tão curta quanto possível. Para responder à questão, podemos dizer que um dos factores importantes deste sucesso são as operações levadas a cabo pelo exército burquinense na famosa zona conhecida como as três fronteiras, e que permitiram expulsar os grupos terroristas armados do seu território. zona de conforto. E isto certamente não teria sido possível se a cooperação militar entre os três Estados não tivesse sido reforçada ao ponto de permitir que cada um dos exércitos do Burkina, do Níger e do Mali perseguisse criminosos para além das fronteiras. A eliminação de Harouna Oulel e dos seus tenentes deverá levar as forças combatentes a manterem as armas em punho Isto significa, em poucas palavras, que uma das chaves para a vitória nesta guerra contra os Grupos Terroristas Armados (GAT) é a cooperação transfronteiriça. O segundo factor importante para este sucesso é o aumento da capacidade de vigilância do território nacional graças ao equipamento do exército burkinabe que contribui para o desempenho da inteligência burkinabe. Como sabemos, um dos factores da difusão das GAT é a porosidade das fronteiras. Sem dúvida, um melhor controlo do espaço territorial de cada um dos três Estados será também um travão significativo à progressão dos terroristas que já não se sentiam seguros nas mais pequenas porções dos países da Aliança dos Estados do Sahel (AES). Dito isto, a eliminação de Markoye de Harouna Oulel e dos seus tenentes deve levar as forças combatentes a manterem as suas armas sob controle. Sem dúvida, de facto, os terroristas, se tiverem oportunidade, empreenderão acções retaliatórias contra as Forças de Defesa e Segurança e as populações civis. Devemos, portanto, nos preparar para qualquer eventualidade. A outra razão de preocupação é que a nebulosa terrorista se assemelha a uma hidra. Quando uma cabeça é cortada, surge outra, às vezes mais perigosa. As operações devem, portanto, continuar e até intensificar-se para destruir todo o bando de criminosos e eliminar qualquer possibilidade de reorganização. Mas isso é mais fácil dizer do que fazer. Mas entretanto, podemos dizer bravo aos rapazes e esperar que, para facilitar as ousadas operações que estão a levar a cabo no terreno, o Estado e todos os seus filhos e filhas trabalhem para impedir a mobilidade e a acção dos terroristas. . Porque, se esses criminosos continuarem a se movimentar, poderão, para quem escapar das frestas, continuar a colocar a nação em luto. fonte: lepays.bf

Burkina Faso: HRW acusa exército de matar dezenas de civis.

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A Human Rights Watch (HRW) acusou o exército do Burkina Faso de matar pelo menos 60 civis em ataques de drones que o governo disse terem como alvo combatentes jihadistas, num relatório divulgado quinta-feira. “Três ataques de drones do exército burquinense apresentados pelo governo como tendo atingido combatentes jihadistas causaram a morte de pelo menos 60 civis em dois mercados e durante uma cerimónia fúnebre desde agosto de 2023”, refere a ONG. O regime do capitão Ibrahim Traoré adoptou, desde a sua ascensão ao poder através de um golpe de Estado em 2022, uma estratégia muito ofensiva contra grupos jihadistas, acusados ​​por diversas ONG e defensores dos direitos humanos de causarem numerosas perdas civis. Imagens de ataques de drones contra supostos combatentes jihadistas são regularmente transmitidas pela televisão nacional. A HRW afirma ter entrevistado dezenas de testemunhas entre setembro e novembro de 2023, e analisado fotografias, vídeos e imagens de satélite para esta investigação. “O exército burquinense utilizou uma das armas mais precisas do seu arsenal para atacar grandes grupos de pessoas, causando a morte de numerosos civis”, afirma Ilaria Allegrozzi, investigadora do Sahel na HRW, neste relatório. Os ataques foram realizados com drones Bayraktar TB2, fabricados na Turquia, e capazes de transportar até quatro bombas guiadas a laser, segundo a ONG. Ela afirma ter obtido dos sobreviventes uma lista de sete pessoas entre 20 e 40 anos mortas e cinco feridas no mercado da aldeia de Boulkessi (norte) em 18 de novembro, apresentada na televisão nacional como "base logística" para os jihadistas. “Eram comerciantes, civis, não combatentes”, diz um homem de 69 anos que perdeu dois filhos de 20 e 40 anos neste ataque. Em Bidi (norte), no dia 21 de Setembro, um ataque de drone teria atingido uma tenda onde cerca de uma centena de pessoas se tinham reunido para um funeral, matando 24. “Vi muitos corpos espalhados pelo chão, alguns despedaçados... partes de corpos, como órgãos, foi horrível”, disse uma testemunha entrevistada pela HRW. O seu relatório afirma que os residentes são por vezes forçados a colaborar com os jihadistas que controlam estas áreas. Um residente da aldeia de Bouro (norte), onde terão sido mortos 28 homens no dia 3 de agosto, garante que a localidade “é considerada uma zona jihadista pelo governo”. um drone. fonte: seneweb.com

Senegal: Libertação provisória para certos detidos - o que Macky Sall prometeu aos candidatos reprovados.

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As línguas estão sendo afrouxadas devido ao encontro entre o presidente Macky Sall e alguns dos candidatos reprovados após a fase de verificação de patrocínio. Este último, para além da questão do patrocínio, abordou também a questão de alguns detidos como Bassirou Diomaye Faye, Cheikh Omar Diagne, Abdou Karim Guèye conhecido como "Karim Xrum Xakk", entre outros. Segundo Mouhamed Ben Diop, foi pedido ao chefe de Estado que “o Ministério Público não se oponha a determinados pedidos de liberdade provisória”. Sobre este ponto, segundo o Professor Diop, “o Presidente Macky Sall está empenhado em dar instruções” neste sentido. O que poderia ser uma oportunidade para o candidato Bassirou Diomaye Diakhar Faye, atualmente detido em Cap Manuel. Voltando ao significado da sua audiência, Mouhamed Ben Diop explica que o presidente os convidou “sob o selo da República” e que “se fosse o presidente da APR”, não estaria na reunião. Além disso, especifica que esta abordagem está alinhada com a estratégia implementada pelo Coletivo de Candidatos Espoliados que consistiu em reunir as partes interessadas. “Antes do Presidente Macky Sall, conhecemos a União Europeia”, lembrou. O fato é que, segundo ele, “o presidente Macky, contatado no dia 15 de janeiro, esperou a publicação da lista final para reagir”. O professor Ben Diop insistiu na necessidade de “restaurar os milhares de cidadãos senegaleses considerados não rastreáveis no registo eleitoral”. fonte: seneweb.com

PODE 2024: SENEGAL AINDA FAVORITO PARA O TÍTULO APÓS A FASE DE GRUPOS, A COSTA DO MARFIM ESTÁ CAINDO.

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Segundo as estatísticas da Opta, o Senegal continua a ser o favorito para vencer a Taça das Nações Africanas, à frente de Marrocos e da Nigéria, após a fase de grupos. A Costa do Marfim, classificada por um buraco de rato para o oitavo lugar, está longe. A fase de grupos completamente maluca da Copa das Nações Africanas de 2024 embaralhou um pouco as cartas na corrida pelo título. A Argélia, que estava entre as favoritas (4ª maior probabilidade de vitória antes do início da competição), saiu assim como a Tunísia, mais outsider. A Costa do Marfim, país organizador da competição, tremeu até o último momento antes de avançar para as oitavas de final por um buraco na série. A vitória de Marrocos sobre a Zâmbia (1-0) permitiu-lhe terminar entre os melhores terceiros, mas os Elefantes já não estão entre os favoritos. Senegal, Marrocos e Nigéria melhor colocados De acordo com o gerador de probabilidades Opta, a Costa do Marfim tem apenas 4,8% de probabilidades de ganhar o terceiro CAN da sua história (depois de 1992 e 2015). Ou a mesma percentagem do surpreendente Cabo Verde, sétimo neste ranking de probabilidade. No início da competição, os companheiros de Seko Fofana apareciam como segundos favoritos (com 12,1% de chances de vitória), atrás apenas do Senegal (12,8%). Os senegaleses, campeões em título, continuam a ser os favoritos número 1 à sua sucessão (20,1%). Eles enfrentarão a Costa do Marfim nas oitavas de final na segunda-feira. Marrocos sobe uma posição neste ranking de previsões com a segunda maior probabilidade de coroação (16,4%), à frente da Nigéria (13,1%). O Egito, recordista de vitórias na competição, está em 4º lugar (7,7%) à frente de Camarões (6,8%) e Mali (6,1%). A classificação da Guiné Equatorial, invicta e primeira do seu grupo, à frente da Nigéria e da Costa do Marfim, é bastante baixa (4,3%), tal como a de Angola, que tem a terceira maior percentagem de vitórias. no grupo D. A Mauritânia, que venceu a Argélia (1-0) na última partida, atua como Tom Thumb (0,6% de chance de vitória), logo atrás da Namíbia (1,2%). As chances de ganhar o CAN segundo Opta 1- Senegal 20,1% 2- Marrocos 16,4% 3- Nigéria 13,1% 4- Egito 7,7% 5- Camarões 6,8% 6- Mali 6,1% 7- Costa do Marfim 4,8% 8- Cabo Verde 4,8% 9- Guiné Equatorial 4,3% 10- África do Sul 3,4% 11- RD Congo 3,1% 12- Guiné 2,8% 13- Burkina Faso 2,6% 14- Angola 2,3% 15- Namíbia 1,2% 16- Mauritânia 0,6% fonte: seneweb.com

Senegal: Presidenciais 2024 - o CNRA e o RTS encontram os candidatos.

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A campanha para as próximas eleições presidenciais terá início no dia 4 de fevereiro, às 12h. Terminará no dia 23 à meia-noite, dois dias antes da votação. Durante o tempo previsto, os candidatos aparecerão na RTS para tentar convencer os senegaleses a dar-lhes o seu voto. Para definir os termos de comparecimento no canal público, o Conselho Nacional Regulador do Audiovisual (CNRA) convocou os candidatos ao cargo supremo ou seus representantes para uma reunião de coordenação. A reunião está marcada na sede do Regulador, no centro da cidade, na segunda-feira, dia 29 de janeiro, a partir das 11h00. “A reunião será uma oportunidade para o CNRA determinar, com os candidatos ou seus representantes e a RTS, o horário diário a reservar a cada candidato e realizar o sorteio da ordem de passagem dos candidatos ao programa dedicado ao campanha eleitoral transmitida pela radiodifusão pública”, informa um comunicado divulgado pela Vox Populi. fonte: seneweb.com

Macky Sall convida candidatos reprovados a cumprirem as decisões do Conselho Constitucional.

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O Presidente da República, Macky Sall, convida os candidatos que alegam ter sido privados durante a fase de patrocínio ao cumprimento do artigo 92.º da Constituição e ao respeito pelo Estado de Direito. O chefe de Estado afasta assim qualquer ideia de adiamento da votação. Seneweb oferece todo o comunicado de imprensa presidencial. “Em resposta ao pedido que lhe foi dirigido, no dia 15 de janeiro de 2024, o Presidente da República recebeu, esta quarta-feira, 24 de janeiro de 2024, uma delegação representativa do Coletivo conhecido como os quarenta candidatos com fichas de patrocínio invalidadas. O Chefe de Estado congratulou-se com a abordagem republicana dos requerentes e recolheu as preocupações dos representantes do Coletivo, lembrando em particular que o Conselho Constitucional, pela sua decisão n.º 2/E/2024, de 20 de janeiro de 2024, já proclamou a lista final de candidatos admitidos para concorrer nas eleições presidenciais de 25 de fevereiro de 2024. O Presidente da República, garante do normal funcionamento das instituições, esclareceu também aos participantes que é a Constituição, no seu artigo 92.º, que prevê que “As decisões do Conselho Constitucional não são susceptíveis de recurso. Eles são vinculativos para as autoridades públicas e todas as autoridades administrativas e jurisdicionais.” A partir daí, o Presidente da República, sempre aberto ao diálogo sobre todas as questões que pontuam a vida nacional, reafirmou aos membros do Coletivo e demais atores políticos, a importância do andamento da campanha eleitoral e da votação presidencial de 25 Fevereiro de 2024, em paz e serenidade, a fim de consolidar a nossa democracia exemplar." fonte: seneweb.com

sábado, 20 de janeiro de 2024

GUINÉ-CONACRI: Morissada Kouyaté - “Há problemas de ligação até na Presidência”

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Em resposta às preocupações dos diplomatas sobre a restrição da Internet desde 24 de novembro de 2023 e a crise dos combustíveis, o ministro dos Negócios Estrangeiros sugeriu que nenhuma instituição ou departamento ministerial seja poupado. Morissada Kouyaté indicou que este é um problema de segurança que afecta até a presidência. “As preocupações que foram levantadas são preocupações de todos. As dificuldades que existem nas embaixadas são as mesmas dificuldades dos nossos ministérios, em termos de problemas de ligação e até na presidência. O governo não tem uma VPN pessoal para dizer que está do lado de fora. Todos nós somos afetados. Somos afetados por um problema de segurança. Não podemos ir mais longe”, argumentou o chefe da diplomacia guineense, prometendo que serão encontradas soluções. “Mas junto com eles poderemos trabalhar para resolver essas questões e avançar o mais rápido possível. Estamos em desenvolvimento, precisamos de todas essas coisas, mas tudo isso pode ser discutido quando há segurança. Juntamente com eles, encontraremos o equilíbrio certo e veremos como a Guiné pode continuar a sua marcha rumo à transformação deste país. Aos embaixadores, agradeço pela qualidade das trocas, pelo respeito e pela consideração.” fonte: https://www.guinee360.com/

ROUBO DE CABOS ELÉTRICOS NO TROÇO NORTE: Burkinabè, para onde foi sua integridade?

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As imagens são chocantes e revoltantes. Buracos cavados, desordenadamente, no nó Norte, uma das mais belas infra-estruturas que dá brilho à cidade de Ouagadougou e que é orgulho de toda uma Nação. Esta é a amarga observação feita pelo Ministério das Infraestruturas e Abertura que, após apelos dos cidadãos, foi enviado ao local no dia 5 de janeiro. Quem são os autores destes atos de vandalismo? Mistério e goma! Se faltar identificar os autores do trabalho sujo, a sua intenção é clara: ter a todo custo os cabos que, no entanto, permitam electrificar o permutador. Cabos enterrados bem no subsolo, a uma profundidade tal que pensávamos que estavam a salvo de qualquer perigo. Mas isso sem levar em conta a determinação destas pessoas indelicadas que, ao abrigo de todos os olhares, e aproveitando a total ausência de um sistema de vigilância da joia, alcançaram os seus fins. Consequências: cabos são removidos, infra-estruturas rodoviárias são vandalizadas e o seu sistema de electrificação comprometido, expondo assim os utentes da estrada a qualquer risco de acidentes de trânsito. O incivismo atingiu proporções preocupantes em Burkina Mas esses ladrões sem vergonha não se importam. Desde que executem seu projeto desastroso. Esta é, infelizmente, a triste imagem do novo Burkina Faso, capaz de utilizar todos os meios para atingir os seus fins. É tão perigoso quanto preocupante para o futuro desta Nação que se encontra numa encruzilhada, com uma situação de segurança deletéria e um tecido social, no mínimo, enfraquecido. Além disso, o acto de vandalismo cometido contra o nó de ligação Norte é apenas um entre muitos perpetrados contra edifícios públicos nas cidades do Burkina Faso. Esta é a prova de que o incivismo atingiu proporções preocupantes num país de homens ditos honestos. Há, portanto, uma necessidade urgente de agir. A autoridade é, portanto, desafiada. Porque nunca podemos dizer o suficiente. O incivismo é um flagelo que mina todos os esforços de desenvolvimento. E o patriotismo e o amor ao país que proclamamos o dia todo? É um comportamento que deve ser traduzido em ações diárias. E quando você ama o seu país, quando você é patriota, você não sabota os bens públicos por interesses egoístas e pessoais. Contribuímos também para a gestão e manutenção destes bens públicos que beneficiam toda a Nação. Isso é patriotismo. fonte: lepays.bf ​

Senegal: INAUGURAÇÃO: CENTRO DE HEMODIÁLISE LIBERTE 6 LEVA O NOME DE KHALIFA SALL.

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Agora diga centro de hemodiálise Khalifa Ababacar Sall. Este centro que fechou as portas por motivos de saúde voltou a funcionar. O prefeito da cidade de Dakar, Barthélémy Toye Dias, inaugurou-o nesta sexta-feira, 19 de janeiro de 2024. Equipado com 40 geradores e todos os equipamentos adequados, este estabelecimento atenderá até 240 pacientes por dia. Um projeto municipal de grande impacto que hoje leva o nome do ex-prefeito de Dakar, Khalifa Ababacar Sall. Um sopro de oxigênio para pacientes com insuficiência renal. As associações de pacientes em hemodiálise, representadas por Cissé Sarr, expressaram sua gratidão à autoridade municipal que está lhes removendo um espinho. Melhor ainda, diante do atendimento gratuito, esses pacientes não conseguiram esconder o alívio. Tendo participado neste importante encontro, o presidente honorário da cidade de Dakar, Khalifa Ababacar sall, foi também homenageado pelo seu irmão Barthélémy Dias. Este último deu o nome do centro de hemodiálise Liberté 6 ao ex-vereador de Dakar sem deixar de elogiar os seus méritos. “Cabe-me hoje, diante desta infra-estrutura, prestar uma vibrante homenagem ao Sr. Khalifa Ababacar Sall que esteve na origem desta iniciativa de dotar Dakar de um centro de diálise e por ter, durante o seu mestrado, assinado várias convenções com com vista a aliviar o sofrimento das populações”, declarou Barthélémy Dias. Este centro, o primeiro entre 4 que a cidade de Dakar pretende construir (1 centro em cada distrito) foi “construído e entregue com rigorosas normas de segurança e ambientais de instalação”, tranquiliza o autarca. Reabilitado no valor de 385 milhões, está equipado com uma ambulância com equipamentos de consulta de última geração. A oferta municipal no sector da saúde foi facilitada pela colaboração do parceiro técnico e financeiro, Carrefourmedical. Nesta ocasião, Barthélémy Dias irá contactar potenciais parceiros para a realização de outras missões médicas como a construção do hospital Parcelles Assainies, cuja colocação da primeira oração está prevista dentro de alguns dias. “O hospital Parcelles Assainies também foi um projeto seu e, como prova, foi você quem comprou em nome da cidade de Dakar o terreno que vai abrigar este hospital, infelizmente por outros motivos você não conseguiu lançar a primeira pedra, mas fique tranquilo, colocarei esta primeira pedra em seu nome”, comemora Barthélémy Dias, falando ao seu mentor, Khalifa Ababacar Sall. fonte: seneweb.com

Um senador republicano negro, ex-candidato nas primárias, apoiará Trump.

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O senador negro americano Tim Scott, que foi candidato brevemente nas primárias republicanas, apoiará o ultrafavorito Donald Trump contra sua rival Nikki Haley, de acordo com a mídia americana na sexta-feira. O influente senador da Carolina do Sul, estado do qual Nikki Haley foi governadora, pretende formalizar o seu apoio durante uma reunião de campanha do ex-presidente na noite de sexta-feira em New Hampshire, um pequeno estado do nordeste que votará na terça-feira nas eleições republicanas. primárias, relatam o New York Times e a CNN. Tim Scott, um cristão conservador que sonhava tornar-se o primeiro presidente republicano negro na história dos EUA, retirou-se da corrida em Novembro passado sem nunca ter conseguido arrancar a sua campanha. De costas para o ex-presidente, ultrafavorito, Nikki Haley se posicionou esta semana como um baluarte contra o “caos” que, segundo ela, representaria uma nova presidência de Donald Trump, como Joe Biden. Única mulher de direita a concorrer à Casa Branca, Nikki Haley, ex-embaixadora da ONU no governo do presidente Trump, é forçada a obter um resultado muito bom em New Hampshire, na terça-feira, se quiser abalar o ex-presidente após seu triunfo durante o Primárias de 15 de janeiro em Iowa. As primárias republicanas na Carolina do Sul acontecerão em 24 de fevereiro. AFP

“A liga saudita não é pior”: o desarme de Cristiano Ronaldo no nível 1 da liga francesa.

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Uma opinião clara e decidida. Primeiro astro do futebol a ingressar na Arábia Saudita em dezembro de 2022, Cristiano Ronaldo sempre elogiou o nível do campeonato saudita. Esta sexta-feira, o português voltou a fazê-lo, aquele que terminou como melhor marcador do ano de 2023 com 54 golos, somando um desarme indisfarçável ao campeonato francês. “A Liga Saudita não é pior que a Ligue 1. A Saudi Pro League é mais competitiva que a Ligue 1. Posso dizer que depois de um ano lá, já estamos melhores que o campeonato francês agora”, disse ele. Cerimônia de premiação do Globe Soccer. “Os jogadores querem vir” O artilheiro da atual temporada (19 gols em 17 jogos) também aumentou o apelo aos jogadores que atuam na Europa. “Estou feliz, quando tomei a decisão de vir para cá ninguém acreditou, diz Cristiano Ronaldo feliz. Mas isso é passado e já não importa. os jogadores querem vir para cá porque sabem que o campeonato é competitivo e que o mundo inteiro está de olho no campeonato. Se grandes jogadores quiserem vir para cá, serão bem-vindos”, explicou em dezembro. Durante a janela de transferências do verão, o campeonato saudita esteve muito ativo, atraindo principalmente Karim Benzema, Sadio Mané, Neymar e Aleksandar Mitrovic. fonte: seneweb.com

Senegal: Condições de detenção: Coline Fay equilibra…

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A cidadã francesa foi libertada e depois expulsa depois de passar dois meses na prisão no Senegal, após a sua detenção em 17 de novembro perante o Supremo Tribunal, na companhia de outros manifestantes, apoiantes do opositor Ousmane Sonko, processado por "associação criminosa ligada a um terrorista empresa”, “conspiração contra a autoridade estatal”, “ato ou manobra que possa comprometer a segurança pública”. Ela chegou ontem de manhã à França, recebida por seus pais, Jean Yves Fay e Véronique Murat, além de seu irmão Antonin, no aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, em Paris. Antes de ingressar no escritório do seu advogado, Juan Branco, a ex-detida contou à France Bleu sobre as condições de detenção, confidenciando que “não foi fácil. » Para dormir, ela diz: “Dividi a cama de solteiro com uma mulher grávida por mais de um mês. Estamos com medo. » Relatado por WalfQuotidien, Coline Fay disse que ficou chocada “ao ver crianças darem os primeiros passos em um centro de detenção provisória. Não é fácil perceber isso, mesmo que você se acostume. » “A rotina era bastante difícil mentalmente. Saímos para comer e voltamos a dormir. Temos muito tempo para ler, para pensar, mas não é fácil”, continuou ela antes de especificar que só se sente “meio livre” por “ter deixado os outros activistas que estão lá em baixo”. fonte: seneweb.com

A Selecção Cabo-Verdiana de futebol é a primeira nação apurada para os oitavos-de-final do Campeonato Africano das Nações de futebol que decorre na Costa do Marfim.

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Por: Marco Martins Cabo Verde venceu por 3-0 frente a Moçambique e acabou por carimbar o passaporte para a segunda fase da prova. Bebé, pé canhão Os Tubarões Azuis entraram de rompante com a intenção de abrir o marcador, sabendo que um triunfo ofereceria o apuramento aos cabo-verdianos. No entanto os Mambas resistiam e tentavam jogar em contra-ataque para surpreender Cabo Verde. Quem conseguiu abrir o marcador foi finalmente a selecção cabo-verdiana com um livre directo do avançado Bebé aos 32 minutos, a 45 metros da baliza de Ernan Siluane, que ficou surpreendido com o remate potente do internacional cabo-verdiano. Bebé marcou assim o seu primeiro tento num CAN, ele que actualmente joga no Rayo Vallecano em Espanha. A selecção moçambicana vai tentar reagir como frente ao Egipto, e o árbitro, antes do intervalo, até vai assinalar uma grande penalidade aos 39 minutos por uma falta sobre Geny Catamo, avançado que tinha falhado o primeiro jogo devido a uma suspensão. No entanto, após consultar o VAR, o árbitro vai anular a grande penalidade. No intervalo, os cabo-verdianos venciam por 1-0. Ryan Mendes e Kevin Pina, dois golos para fechar o resultado A segunda parte até começou melhor para os Mambas que arriscaram um pouco mais, mas a defesa, sob a pressão cabo-verdiana, acabou por errar. O capitão de Cabo Verde, Ryan Mendes, roubou a bola nos pés de Edmilson Dove, antes de rematar para o fundo da baliza de Ernan Siluane aos 51 minutos de jogo. Ryan Mendes marcou assim o seu primeiro tento num CAN. A vencer por 2-0, Bubista, o selecionador cabo-verdiano, começou a fazer algumas substituições, entre elas, a saída de Bebé. Os jogadores mudam, mas Cabo Verde não vai deixar margem para erro e continuou a pressionar até apontar um terceiro tento. Aos 69 minutos, o médio dos Tubarões Azuis, Kevin Pina, rematou de fora da área para o fundo da baliza. A Selecção Cabo-Verdiana acabou por vencer por 3-0 Moçambique, que não conseguiu repetir o empate a duas bolas frente ao Egipto na primeira jornada. Cabo Verde ocupa o primeiro lugar com seis pontos, à frente do Egipto com dois, bem como do Gana e de Moçambique, ambos com um ponto. Com dois triunfos em dois jogos, e com o empate a duas bolas entre egípcios e ganeses, Cabo Verde está apurado para os oitavos-de-final e já assegurou o primeiro lugar do Grupo B, isto antes da terceira e última jornada. Os cabo-verdianos vão defrontar o Egipto a 22 de Janeiro, enquanto os moçambicanos vão medir forças com o Gana, no mesmo dia, ambos em Abidjan, a capital económica da Costa do Marfim. De notar que os Mambas não estão eliminados e um triunfo, imperativo, frente ao Gana, dará quase, de certeza, um acesso aos oitavos-de-final da prova. O Campeonato Africano das Nações de futebol decorre até dia 11 de Fevereiro de 2024 na Costa do Marfim. fonte: rfi.fr

Presidente da Guiné-Bissau aponta eleições para "Outubro/Novembro".

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O Presidente da Guiné-Bissau falou, esta sexta-feira, pela primeira vez, desde que dissolveu o Parlamento, a 4 de Dezembro. Umaro Sissoco Embaló disse que “não fechou o parlamento” porque “não é polícia, carcereiro que tem a chave ou portador da chave do parlamento”. Questionado sobre a data das eleições legislativas, apontou para "Outubro/Novembro". Por: RFI com Lusa Foi num encontro com jornalistas, antes de partir para a República Democrática do Congo, onde vai participar na tomada de posse do Presidente reeleito, que Umaro Sissoco Embaló falou pela primeira vez sobre a contestada dissolução do parlamento. “Eu dissolvi o parlamento, é prorrogativa constitucional do Presidente do República. O Presidente da República não fechou o parlamento”, declarou. A sua decisão de dissolver o Parlamento tem sido contestada e considerada inconstitucional por ter sido tomada antes de decorridos os 12 meses das eleições legislativas previstos na Constituição. O constitucionalista português, que participou na elaboração da Constituição da Guiné-Bissau, Jorge Miranda, disse à RFI, em Dezembro, que a decisão de dissolver a Assembleia Nacional Popular “é anticonstitucional” porque “o artigo 94, número 1, diz que a Assembleia Nacional Popular não pode ser dissolvida nos 12 meses posteriores à sua eleição”. Ora, as eleições legislativas ocorreram a 4 de Junho passado. O artigo 94, número 1, indica que “a Assembleia Nacional Popular não pode ser dissolvida nos 12 meses posteriores à sua eleição, no último semestre do mandato do Presidente da República ou durante a vigência do estado de sítio ou de emergência”. Esta sexta-feira, o Presidente guineense justificou que dissolveu o parlamento e comparou-se ao Presidente português. De recordar que o primeiro-ministro português, António Costa, apresentou a sua demissão ao Presidente da República devido a ter tido o seu nome envolvido num alegado caso de corrupção e foi na sequência dessa demissão que Marcelo Rebelo de Sousa decidiu dissolver a Assembleia da República e convocar eleições antecipadas para 10 de Março de 2024. O chefe de Estado guineense dissolveu a Assembleia Nacional Popular, a 04 de Dezembro, e destituiu o Governo da maioria PAI-Terra Ranka, nomeando um executivo de iniciativa presidencial que está a gerir o país, liderado por Rui Duarte Barros. Desde então, o parlamento está fechado e a 13 de Dezembro de 2023 o líder parlamentar e alguns deputados da maioria liderada pelo PAIGC foram impedidos de entrar nas instalações por forças policiais que lançaram gás lacrimogéneo. Umaro Sissoco Embaló acrescentou: “Eu sou Presidente da República, o Presidente da República não é polícia, carcereiro que tem a chave ou portador da chave do parlamento”. E insistiu: “Eu não mandei fechar o parlamento, eu dissolvi o parlamento.” Questionado sobre a convocação de novas eleições legislativas, Sissoco disse que “não é o Presidente que toma a decisão, o Presidente marca as datas”. O chefe de Estado guineense adiantou que vai “começar consultas com a Comissão Nacional de Eleições” e que depois marcará a data que, segundo disse, deverá ser em "Outubro/Novembro", depois do final da época das chuvas. “De qualquer das formas, vamos encontrar um consenso. O Presidente só marca a data, quem organiza as eleições é o Governo e a Comissão Nacional de Eleições”, afirmou. Sobre o relatório da Liga Guineense dos Direitos Humanos que concluiu que, entre 2020 e 2022, o Estado de Direito deu lugar na Guiné-Bissau ao autoritarismo e apetência pela ditadura, Umaro Sissoco Embaló declarou: “Se fosse direitos das mulheres, hoje não dormia, mas direitos humanos… a comunidade internacional conhece Umaro Sissoco Embaló.” fonte: rfi.fr

EUA consideram Cabo Verde um exemplo para África, diz Secretária de Estado Assistente para o continente,

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Phee revela que em Luanda secretário de Estado vai avistar-se com João Lourenço WASHINGTON — Cabo Verde é uma “excelente democracia” que deve ser um exemplo para a região, disse hoje, 18, a Secretária de Estado Assistente para os Assuntos Africanos, Molly Phee. Num encontro telefónico com jornalistas para discutir a visita na próxima semana do secretário de Estado Antony Blinken a vários países africanos, incluindo Cabo Verde e Angola, Phee fez notar que Cabo Verde já beneficiou de dois programas do Millennium Challenge Account e “estão elegíveis para um terceiro”. “Nós acreditamos que o nosso envolvimento com Cabo Verde demonstra o impacto positivo dos investimento dos Estados Unidos em infraestruturas em África, importantes para os africanos”, disse Phee, que no caso de Cabo Verde destacou os investimentos no porto na Cidade da Praia. “Cabo Verde é também uma excelente democracia, é um bom modelo para a região e é um importante parceiro nos nossos esforços para se acelerar o envolvimento com parceiros da costa atlântica em todo o tipo de questões”, acrescentou sublinhando entre essas questões o ambiente e a segurança marítima. “É por isso que estamos verdadeiramente desejosos de ter a oportunidade de parar (em Cabo Verde) e ter uma boa discussão”, acrescentou. No que diz respeito a Angola, Molly Phee disse que a guerra na República Democrática do Congo será um dos tópicos importantes em discussão. “Angola tem jogado um papel importante em tentar resolver e reduzir as tensões no leste do Congo e portanto isso é um dos tópicos que esperamos discutir”, disse depois de recordar que Angola lidera a iniciativa de paz conhecida como “Processo de Luanda”. “Esperamos ter uma conversa muito importante com o ministro dos Negócios Estrangeiros e com o Presidente sobre a sua liderança eficaz em lidar com as tensões no leste da RDC e como é que nós podemos complementar o que já investimos e o que eles investiram para podermos avançar”, disse. fonte: voa

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

COSTA DO MARFIM: O Chefe de Estado reuniu-se com o Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês.

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© PRESIDÊNCIA DO DR. COSTA DO MARFIM: REUNIÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA COM O MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, ALASSANE OUATTARA, CONVERSOU COM O MINISTRO DOS NEGÓCIOS EXTERIORES DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA, WANG YI, EM VISITA A ABIDJAN, ESTA QUARTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2024. O Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês manifestou finalmente a vontade da China de trabalhar para reforçar a cooperação mutuamente benéfica entre a Costa do Marfim e a China. De referir que o Ministro, Diretor de Gabinete do Presidente da República, Sr. Fidèle SARASSORO, a Ministra da Economia, Planeamento e Desenvolvimento, Sra. Nialé KABA, o Ministro das Finanças e Orçamento, Sr. Negócios Estrangeiros, Integração Africana e Costa-marfinenses no Estrangeiro, o Sr. Léon Kacou Houadja ADOM, participou nesta entrevista. fonte: https://news.abidjan.net/

CAMARÕES: ANO I DO ASSASSINATO DE MARTINEZ ZOGO: A verdade ainda a espera.

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A qualidade das pessoas presas sugere que caminhamos para um crime político cujo objetivo era silenciar aquele que se atribuiu o papel de “dizer em voz alta o que os outros pensam baixinho”. E é obviamente esta ligação do crime com o meio empresarial que dificulta o trabalho da Justiça. Como prova, num ano, nada menos que três juízes foram apreendidos neste caso. O último a ser nomeado é o Coronel Pierre Narcisse Ndzié com a missão de relançar a investigação judicial e concluí-la. E para dizer o mínimo, o novo magistrado bateu duramente porque no dia 19 de dezembro enviou às prisões da capital o prefeito da comuna de Bibey, que se juntou às cerca de vinte pessoas anteriormente indiciadas. Se conseguirmos compreender a impaciência dos camaroneses, poderemos dizer que as coisas estão a caminhar na direcção certa. Devemos, portanto, decidir admitir que o tempo da Justiça não é o dos homens, tanto mais que no caso específico deste caso Martinez Zogo, o tempo despendido permitiu-nos lançar uma ampla rede para capturar, para além do comando que executou o jornalista, os patrocinadores que, escondidos nas sombras, puxavam os cordelinhos. Devemos, portanto, esperar que toda a luz seja lançada e que todas as pessoas incriminadas sejam expostas e punidas, de acordo com as leis em vigor nos Camarões. Dito isto, para além da investigação judicial, cujos procedimentos e linguagem estão longe de ser acessíveis a todos, o caso Martinez Zogo tem um lado puramente humano que deve ser tratado rapidamente. O corpo do infeliz falecido ainda está no necrotério e a família enlutada ainda não conseguiu lamentar o filho. Mesmo que possamos compreender que, para efeitos da investigação, o corpo de Martinez Zogo, que apresenta vestígios dos abusos sofridos, ainda pode ser explorado para todos os efeitos práticos, devemos também admitir que não entregar à sua família para sepultamento aumentará o estresse e a dor de seus pais. O Estado camaronês deve aprender todas as lições em termos de protecção dos jornalistas e da liberdade de expressão Se não estivermos num depósito de corpos, não estaremos longe disso. Dito isto, a polícia científica deve, portanto, apressar-se a recolher todas as informações úteis e devolver Martinez Zogo à sua família para que possam realizar os ritos fúnebres que permitam ao homem juntar-se aos seus antepassados ​​para o resto da sua alma. Estamos em solo africano e isto é muito importante, mesmo que possamos esperar que a alma do falecido continue a assombrar os seus assassinos até que desistam. É também a isto que organizações de defesa dos direitos humanos e da liberdade de imprensa como os Repórteres Sem Fronteiras (RSF) devem continuar a dar voz para que a Justiça mantenha a nova dinâmica iniciada pelo novo juiz responsável pelo processo. Enquanto se aguarda o desfecho desta questão mais do que candente, o Estado camaronês, que podemos felicitar por não ter enterrado o caso, deveria aprender todas as lições em termos de protecção dos jornalistas e da liberdade de expressão. E será nisso que o sacrifício de Martinez Zogo não seria em vão e serviria de aviso gratuito a todos os predadores da liberdade de expressão que se escondem nos mistérios do poder nos Camarões. fonte: lepays.bf

Senegal: [Política e Família 2/2] Da devolução monárquica dos Wades à dinastia Faye-Sall: Quando a família assume o poder.

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A presidência da República já não é um contrato entre um homem e o seu povo. Durante várias décadas, o exercício do poder estatal envolveu a família em sentido lato. Desde a chegada dos liberais (Abdoulaye Wade e Macky Sall) ao cargo supremo, a linha de demarcação entre família e poder - que os seus antecessores socialistas (Senghor e Diouf) hesitaram em cruzar - desapareceu completamente. Assim, cônjuges, filhos, primos, tios, irmãos, cunhados...todos gravitam no coração e na periferia do Estado. A promessa não foi cumprida por um único ano. Questionado por Marwane Ben Yahmed (Diretor de Publicação da revista Jeune Afrique), à ​​margem do fórum internacional para a paz e segurança em Dakar, em dezembro de 2016, sobre o envolvimento das famílias presidenciais africanas na gestão do poder, o Presidente da República Macky Sall declara: “Nunca envolvo a minha família na gestão do país”. “Se meu irmão foi chamado a ser citado em assuntos societários privados é porque eu lhe deixei bem claro, ao tomar posse, que ele jamais se beneficiaria de decreto de nomeação, principalmente pelo histórico recente de Senegal [Wade pai e filho] e porque não queria ser acusado de nepotismo”, confidenciou. O Chefe de Estado acrescentou ao mesmo tempo: “Até aconselhei-o (Aliou Sall) na altura a tentar olhar para o sector privado. Então, quando mais tarde ele veio me contar que tinha assinado contrato com uma empresa que faz exploração de petróleo [Timis Corp], sinceramente, não vi que problema isso poderia representar. A mídia pensou o contrário e a polêmica cresceu. Então liguei para ele para dizer que, dada a confusão, ele teria que sair desta empresa ou pelo menos não trabalhar nas atividades desta empresa no Senegal. É injusto para ele, mas é assim. O irmão dele é presidente e ele deve levar isso em consideração. (…) (Em Guédiawaye, onde foi eleito presidente da Câmara em 2014) foi para a batalha sozinho, sem a minha ajuda. E ele venceu. Assim, Macky Sall jurou não envolver a sua família na gestão dos assuntos públicos. Uma promessa que derreteu como manteiga ao sol, dez meses depois, em 11 de setembro de 2017, para ser exato. “O Senhor Aliou Sall, Assessor de Planeamento, titular de um Mestrado em Administração Pública, é nomeado Diretor-Geral da Caisse des Dépôts et Consignations, em substituição do Senhor Thierno Seydou Niane”, anuncia o comunicado do Conselho de Ministros. O Rubicão acabava de ser atravessado por alguém que foi vítima dos efeitos nocivos do nepotismo. Foi, de facto, expulso do poleiro da assembleia nacional por ter ousado exigir (em Novembro de 2008) contas a Wade-fils (Karim Wade na altura ministro todo-poderoso), sobre a sua gestão dos fundos do governo nacional agência da Conferência Islâmica (OIC). Aliou Sall-Mansour Faye, as figuras da dinastia Faye-Sall Uma reviravolta espectacular que suscitou um clamor geral entre os senegaleses que pensavam ter rompido esta prática com a queda do Papa de Sopi, cujo filho, Karim, acabava de receber 5 anos de prisão (enriquecimento ilícito) por ter sido envolvido pelo seu pai em a gestão do país. Uma lição claramente mal compreendida pelo seu sucessor. A pílula era, de facto, demasiado amarga para ser aprovada, mas o Presidente Sall apressou-se, sublinhando que se o seu irmão finalmente beneficiou de um decreto de nomeação dele, foi porque Aliou Sall sofreu, como resultado do seu parentesco, muitas injustiças. , enquanto sua base política queria vê-lo assumir altos cargos. Posteriormente, ele será varrido pelo clamor que acompanhou a investigação da BBC que o colocou no centro de uma gigantesca acusação de corrupção. A mídia britânica afirmou que Aliou Sall teria recebido subornos ligados à atribuição de dois campos de petróleo e gás ao empresário Frank Timis em 2012. O irmão certamente deixou os negócios públicos, mas o belo irmão Mansour Faye, a outra figura proeminente no gestão do poder pelos clãs, ainda existe com pastas que são tão estratégicas quanto suculentas, digam o que disserem os defensores da luta contra o nepotismo. Foi Ministro da Hidráulica e Saneamento (6 de julho de 2014 – 5 de abril de 2019), Ministro do Desenvolvimento Comunitário e Equidade Territorial (7 de abril de 2019 – 1 de novembro de 2020) e Ministro das Infraestruturas, Transportes Terrestres e abertura desde 1 de novembro , 2020. Wade-son, “ministro do céu e da terra” E Tal como aconteceu em 2012, o combate ao nepotismo em todas as suas formas na cúpula do Estado é uma questão eleitoral para estes jogos de 25 de fevereiro de 2024. Os senegaleses, cansados de ver as famílias presidenciais instalarem-se e monopolizarem o poder que gerem com um caráter de clã escandaloso, são cada vez mais exigentes nesta questão. Deveríamos aprovar uma lei para proibir esta prática? É um tema de debate sobre o qual se espera os candidatos, estima Moussa Diaw, professor-pesquisador da Universidade Gaston Berger de Saint-Louis. “A política e o exercício do poder público, segundo ele, não deveriam ser um assunto de família. É nesta lógica que Aminata Touré (ex-primeira-ministra) pensou em propor uma lei para garantir que os membros da família fossem excluídos da gestão do poder público.” O antigo chefe nacional da coligação Benno Bokk Yakaar nas eleições locais que viram o presidente da Assembleia Nacional escapar-lhe pelos dedos a favor de Amadou Mame Diop (membro da família presidencial) apresentou - antes de o seu mandato ser retirado - um projeto de lei “com o objetivo de respeitar na prática o princípio da igualdade dos cidadãos, excluindo qualquer desejo de monopolização, nepotismo ou preferência familiar”. Seguindo a máxima de Senghor, o Professor Diaw está convencido de que “a família é uma inimiga na política” e devemos “mantê-la o mais longe possível”. fonte: seneweb.com

STP: Atraso no pagamento de bolsas aflige estudantes no estrangeiro.

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Foto gentilmente cedida pela Associação estudantes STP em Marrocos Centenas de estudantes São-tomenses no estrangeiro estão a viver momentos de desespero e aflição devido ao atraso no pagamento das bolsas. O Governo do arquipélago não tem tido capacidade financeira para cobrir as despesas de cerca de mil estudantes espalhados por onze países. Nas últimas semanas o grito de socorro tem chegado de Cuba e Marrocos, mas noutros nove países há também estudantes com mais de 10 meses de bolsa em atraso. “Não é a primeira vez que isto acontece. Desde o governo anterior que lutamos com este tipo de situação”, lamenta Ismael Oliveira, estudante de medicina em Havana. Em Cuba, por exemplo, a luta dos 10 estudantes são-tomenses teria sido mais dura se não tivessem apoio de colegas de outras nações africanas. “Todos fazem uma pequena contribuição para ajudar quem mais precisa. Temos tido a sorte de viver com pessoas muito boas que têm nos ajudado bastante”, revela Vanessa Trindade, outra estudante de medicina, que há 10 meses enfrenta, sem o apoio do governo são-tomense, o aumento vertiginoso do custo de vida na capital cubana. Ao contrário de Cuba, em Marrocos os estudantes não têm alojamento garantido pelas autoridades locais e que segundo Melane Bandeira a situação torna-se mais complicada. Garantias “O aluguer da casa é a nossa maior despesa e tem estado a aumentar sempre. Temos conseguido ultrapassar a situação em grupos com o que os familiares nos enviam e com a parte da bolsa que é atribuída pelas autoridades marroquinas”, disse a presidente da Associação dos Estudante de São Tomé e Príncipe em Marrocos. Contatada pela Voz de América, a Ministra da Educação, Isabel Viegas de Abreu, garante que os 10 estudantes de Cuba serão pagos ainda esta semana, mas mostrou-se mais preocupada com os cerca de 400 estudantes que estão em Marrocos. “Há mais de 10 anos que Marrocos não atualiza a bolsa que oferece aos nossos estudantes. O que eles recebem hoje nem dá para pagar a renda de casa”, diz a governante são-tomense, sublinhando que tem sido difícil gerir a problemática dos estudantes no estrangeiro”. “Muitos jovens que matriculam nas universidades, enviados pelos seus pais, depois de estarem no estrangeiro, requerem ajuda ao governo, transformam-se em estudantes do Estado são-tomense, e nós não temos tido capacidade para suportar essas despesas”, afirma a ministra da educação. fonte: VOA

Emmanuel Macron apresenta medidas para educação, família e saúde em França.

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Emmanuel Macron respondeu ontem a várias questões ligadas aos seus três próximos anos de mandato. AFP - LUDOVIC MARIN Numa conferência de imprensa de mais de duas horas, o Presidente da República detalhou as principais medidas que quer levar a cabo até ao fim do seu mandato, daqui a três anos. Entre as principais medidas estão a redução das férias no ensino básico e secundário, uma nova licença para tomar conta dos filhos e a regularização de médicos estrangeiros. Por: Miguel Martins | RFI | Catarina Falcão Emmanuel Macron detalhou em directo aos franceses os seus planos para os seus últimos três anos de mandato, mostrando vontade durante a conferência de imprensa que decorreu na noite de terça-feira no Eliseu e foi difundida em todas as televisões francesas, de apostar em políticas para a educação e para a família. Desde logo, o Presidente disse que vai avançar com uma experiência em 100 estabelecimentos escolares para a adopção de uniformes na escola pública e caso seja bem sucedida, a medida será generalizada em 2026. O Presidente disse ainda que o número de férias escolares do ensino básico e secundário vai ser reduzido, de forma a "ocupar" os jovens durante mais tempo, que haverá mais horas de educação cívica nas escolas, cerimónias de entregas de diplomas e que as crianças deverão conhecer o hino nacional. Uma jornalista questionou o Presidente se estas medidas não seriam antiquadas para lidar e motivar a juventude de hoje em dia ao que Emamnuel Macron respondeu que os símbolos das República sejam antiquados. "Apercebo-me que os nossos jovens vêem séries televisivas com atribuição de diplomas e eles acham isso muito bem! Vejo que reecontrámos ritos. Quando a república perde os seus ritos, outros ritos acabam por ser inventados. Não me parece nada que os símbolos sejam antiquados. Acredito no património, mesmo se isso possa ser visto como antiquado, e na criação... e às vezes podemos associar um e o outro. A minha política passa também pela instauração da ordem republicana, é uma forma de autoridade porque ela é necessária. Ela coloca a educação no centro ! A ausência de regras, a liberdade absoluta não é a verdadeira liberdade ! Só há liberdade quanto há limites a ela própria. Só pode haver emancipação na presença da ordem", declarou o Presidente. Quanto à família, Emmanuel Macron lamentou que a natalidade esteja a decrescer em França e propôs uma nova licença para o acolhimento dos bébés, uma licença de nascimento, que se vem junta rà licença de maternidade. Esta nova licença terá o período de seis meses, poderá ser usada pelos dois pais e será mais bem remunerada do que a liença parental que existia até agora. No trabalho, o Presidente disse que nos próximos meses haverá uma nova reforma de forma a continuar a incitar ao trabalho, com ajudas concretas aos desempregados para transportes e habitação. Na saúde, o líder francês reconheceu que os desertos médicos são uma realidade e que o país enfrenta um problema, tendo apresentado como uma das soluções possíveis a regularização mais rápida de médicos estrangeiros já presentes em território gaulês. fonte: rfi.fr

Nações Unidas pedem que Guiné-Bissau desenvolva "tolerância política".

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Leonardo Simão é o representante especial da ONU para a África Ocidental e o Sahel e pede maior desenvolvimento da tolerância política na Guiné-Bissau. © Nações Unidas. Após a proibição de manifestações e com um Governo de iniciativa presidencial na Guiné-Bissau, a ONU vem pedir que o país adopte "uma cultura de tolerância política" e que falta estabilidade para desenvolver o país. Por: Cristiana Soares | RFI Leonardo Simão, representante especial da ONU para a África Ocidental e o Sahel, considera que perante a situação de instabilidade institucional na Guiné Bissau, o país tem de promover a tolerância política de forma a regressar à ordem constitucional, algo essencial para os parceiros de ajuda ao desenvolvimento deste Estado africano. “O desafio principal que Guiné-Bissau tem é reganhar a confiança dos parceiros, e para isso é preciso que haja tolerância política no país, para que cada uma das entidades tenha seu espaço de existência. Cada uma dessas entidades fazendo o seu papel, mas todas contribuindo para a construção de um Estado estável, um Estado respeitável. E isso não pode ser trabalho de uma única entidade. O Estado faz-se da diferença. É como uma mão. Os dedos da mão não são iguais, mas todos eles contribuem para que a mão funcione como uma entidade para o benefício do próprio organismo. Por isso, nosso apelo à Guiné-Bissau é que desenvolvam uma cultura de tolerância política, que criem espaço para a participação de todos”, disse o alto representante em declarações publicadas no site da ONU. Após o alegado golpe de Estado do início de Dezembro que levou o Presidente Umaro Sissoco Embaló a dissolver o Parlamento e a nomear um Governo, as manifestações públicas foram esta semana proibidas na Guiné-Bissau. As Nações Unidas alertam que mesmo com boa vontade dos parceiros de desenvolvimento, a situação política na Guiné-Bissau afasta possíveis investidores e projectos que visam melhorar a vida das populações. “É um país que tem tido crises de repetição e que atrasam de uma maneira bastante grave os esforços de desenvolvimento. Nós estamos mobilizando esforços, e boas vontades e entidades diversas para apoiar o país rumo ao desenvolvimento, mas cada vez que nós abordamos alguns parceiros, eles falam sempre de falta de estabilidade, de que todo esforço que possam vir a fazer, vais ser prejudicado porque quando menos se espera, há de haver uma crise política no país”, alertou Leonardo Simão. Comícios e manifestações proibidas Entretanto, o Ministério do Interior e da Ordem Pública da Guiné-Bissau proibiu no país quaisquer manifestações ou comícios em decorrência de operações em curso de buscas e apreensões de armas de fogo. Uma medida anunciada pela Polícia de Ordem Pública como resposta a manifestações que estariam a ser organizadas. Para o analista político guineense Rui Jorge Semedo trata-se de “mais uma negação dos direitos democráticos”, num país que “continua a navegar nas águas do autoritarismo”. É mais uma negação dos direitos democráticos. O argumento não convence e nunca vai convencer ninguém. A Guiné-Bissau está a viver um período de ‘não Estado’ de direito democrático, impera mais o uso da força do que permitir que os cidadãos tenham o direito de expressar e de participar livremente, dentro daquele que são os princípios legais e aceitáveis pelo próprio Estado. Lamentavelmente, a Guiné-Bissau continua a navegar nas águas de autoritarismo e isso pode aprofundar todas as possibilidades que possam ajudar o país a melhorar o seu desempenho e a influenciar o processo de desenvolvimento. A Plataforma Aliança Inclusiva (PAI- Terra Ranka), que venceu as últimas eleições legislativas e cujo Governo foi demitido em Dezembro pelo chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, estaria a preparar uma manifestação pública para esta quinta-feira, 18 de Janeiro. fonte: rfi.fr

Isabel dos Santos acusa Portugal de cumprir agenda da justiça angolana.

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A filha do antigo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, acusa a justiça portuguesa de cumprir a agenda de Luanda, no caso que tem a ver com arresto dos bens da empresária, como resultado da gestão da Sonangol. REUTERS/Toby Melville A filha do antigo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, acusa a justiça portuguesa de cumprir a agenda de Luanda, no caso que tem a ver com arresto dos bens da empresária, no processo relacionado com a gestão da Sonangol. Isabel dos Santos desvalorizou o programa de combate à corrupção do Estado angolano, considerando selectivo por ter, alegadamente, a finalidade de atingir a família dos Santos. Por: Francisco Paulo Isabel dos Santos deu uma entrevista à rádio privada angolana “Essencial” onde falou do percurso profissional, da passagem pela Sonangol, do processo judicial que pesa sobre si e do papel da justiça portuguesa no arresto dos seus bens. Isabel dos Santos tem contas e ativos arrestados em vários países na sequência de processos judiciais que correm em Angola e noutras jurisdições. A empresária, de 50 anos, desvalorizou o programa de combate à corrupção levado a cabo pelo Estado angolano, considerando o processo selectivo por ter, alegadamente, a finalidade de atingir a família dos Santos. A filha do ex-Presidente de angolano, reagiu aos crimes de que é acusada no processo relacionado com a gestão da Sonangol, explicando, ainda, que informou João Lourenço, enquanto candidato do MPLA a Presidente da República, sobre as irregularidades encontradas na petrolífera. “Este combate à corrupção é uma farsa, uma fachada e é uma perseguição política. Essa é parte de uma campanha política. Se houve um interesse real em combater a corrupção, eu pessoalmente, na qualidade da Sonangol com os consultores fomos à sede do MPLA. Reunimos com o, ainda candidato a Presidente da República, o general João Lourenço, e o senhor vice-presidente do MPLA: Estão aqui as situações das regularidades que encontrei na Sonangol”, esclareceu a empresária. Isabel dos Santos acrescentou que quando liderou a Sonangol o seu salário era apenas de 50 mil dólares por mês, um valor muito inferior dos antigos presidentes da Sonangol, Manuel Vicente, e Francisco de Lemos, que tinham um salário de 200 mil dólares mensais. “Quando cheguei à Sonangol, cada viagem do o PCA Francisco Lemos e o engenheiro Manuel Vicente a Portugal eram quatro meses do meu salário”, disse. A filha do antigo Presidente José Eduardo dos Santos acusa, também, a justiça portuguesa de cumprir agenda das autoridades angolanas, referindo- se ao arresto e à nacionalização dos bens naqueles pais lusófono. “(…) Tudo que a justiça portuguesa está a fazer, faz a mando das autoridades angolanas. Ou seja, a justiça portuguesa tem colocado por escrito, em todas as decisões que tem tomado que essas decisões provêm da justiça portuguesa, mas são decisões que vêm das autoridades angolanas e elas apenas limitam-se a cumprir”, concluiu Isabel dos Santos. fonte: rfi.fr

Famana Quizera: «É um grande orgulho representar a Guiné-Bissau, é um sentimento único»

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O Campeonato Africano das Nações de futebol arranca a 13 de Janeiro com o jogo de abertura entre a Costa do Marfim, país anfitrião, e a Guiné-Bissau, em Abidjan, no Estádio Olímpico de Ebimpé. Por: Marco Martins O CAN conta com 24 selecções divididas em seis grupos de quatro equipas. Pela primeira vez na história, quatro selecções lusófonas estão presentes: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Os Djurtus estão no Grupo A juntamente com a Nigéria, a Guiné Equatorial e a Costa do Marfim. Os Mambas e os Tubarões Azuis estão juntos no Grupo B que também conta com Egipto e Gana. Quanto aos Palancas Negras vão defrontar a Argélia, o Burkina Faso e a Mauritânia no Grupo D. A prova começa neste sábado, 13 de Janeiro, com o encontro inaugural entre a Costa do Marfim e a Guiné-Bissau. Os guineenses participam pela quarta vez consecutiva no CAN e pela segunda vez vão abrir a competição. Em entrevista exclusiva à RFI, Famana Quizera, avançado de 21 anos, abordou a participação no CAN e os objectivos da Selecção Guineense. Famana Quizera, que foi formado no Benfica em Portugal, antes de seguir para a Alemanha e vestir a camisola do Borussia Mönchengladbach, joga actualmente no Académico de Viseu em território português. Famana Quizera participa pela primeira vez no CAN com a camisola dos Djurtus e mostrou-se feliz por representar a Guiné-Bissau na maior prova de futebol continental em África. RFI: O que significa participar no CAN para o Famana? Famana Quizera:Será o realizar de um sonho. Porque estarei a representar a minha família e a família de todos os guineenses. Sei que muitos outros profissionais guineenses gostariam de estar presentes e vou trabalhar também para os meus colegas que infelizmente não estão na fase final. RFI: Quais são os objectivos da Guiné-Bissau no CAN? Famana Quizera: O objectivo principal passa por alcançar um bom resultado na abertura do campeonato. E lutar pelo apuramento para a próxima fase. RFI: Os Djurtus vão participar no jogo de abertura com a Costa do Marfim, vai haver uma certa pressão ou não de defrontar os anfitriões logo de início? Famana Quizera: Pressão já temos pela responsabilidade de representar o nosso povo. Numa competição deste nível todos os jogos são difíceis, mas se estamos presentes é devido às nossas qualidades, portanto vamos estar à altura do desafio. RFI: Segundo jogo frente à Guiné Equatorial, é o jogo decisivo para um possível apuramento? Famana Quizera: Qualquer jogo é decisivo do primeiro ao terceiro e também os da fase eliminatória. Temos que ter níveis de concentração no máximo e lutar do princípio até ao fim. RFI: Último jogo frente à Nigéria, uma selecção que conhecem bem desde o apuramento, isso é uma vantagem? Famana Quizera: Eles também poderiam pensar que nos conhecem melhor. Nós temos demonstrado que podemos competir com as potências do futebol africano. RFI: Quarta participação para os Djurtus e ainda nenhuma vitória, será desta vez Famana? E há um certo nervosismo por a selecção ainda não ter vencido? Famana Quizera: Temos ainda mais vontade de trabalhar para alcançarmos a primeira vitória. Olhamos para o presente e para o jogo seguinte. A selecção tem crescido. RFI: Famana, o que representa para si vestir a camisola da Guiné-Bissau? Famana Quizera: É um misto de emoções e um grande orgulho representar esta selecção, é um sentimento único. RFI: Como tem sido a temporada até agora para o Famana? Famana Quizera: A temporada tem sido menos efusiva porque no clube ainda não estamos nas primeiras posições. As minhas conquistas a nível pessoal teriam melhor sabor se a equipa estivesse no topo da liga. Mas estamos a começar a trabalhar sobre vitórias e isso muda tudo. RFI: Famana, uma pergunta mais pessoal, como surgiu a paixão do futebol e a sua carreira até agora, é o que esperava? Famana Quizera: Futebol para mim surgiu automaticamente desde quando era criança, cada vez que pego numa bola. A paixão pelo futebol começou cedo, de onde venho o futebol é um desporto muito praticado por isso posso dizer que era inevitável não conseguir gostar ou começar a praticar futebol. Quando me puseram uma bola aos meus pés, foi aí que o sonho de ser futebolista começou e a paixão também. RFI: Qual seria a mensagem para os adeptos dos Djurtus? Famana Quizera: Acreditem no nosso trabalho. Vamos dar o nosso máximo para fazermos história neste CAN. JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.

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