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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Regressa a tensão à Guiné-Bissau.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


São momentos de tensão os que se vivem em Bissau. Esta segunda-feira ouviram-se disparos junto ao Quartel-general das Forças Armadas. A situação é confusa.
Segundo os media portugueses os confrontos começaram depois da aterragem, há dez dias, de uma avioneta de altas patentes militares suspeita de servir o tráfico de droga.
O chefe do Estado Maior das Forças Armadas e o chefe de Estado Maior da Armada trocam acusações sobre a responsabilidade por esta operação.
Os narcotraficantes da América latina aproveitam a fraca vigilância da costa guineense e as pistas de aterragem para introduzir cocaína na Europa, através de África.
O Primeiro-ministro estará refugiado na embaixada de Angola enquanto o Presidente da República está em Paris a recuperar de uma intervenção cirúrgica.

fonte: euronews

Guiné-Bissau: Golpes, contra-golpes e assassinatos.


O general António Indjai (dir.) depôs e substituiu o então CEMGFA guineense, almirante Zamora Induta (esq.) em Abril de 2010 (foto de arquivo).

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Ministro da defesa tinha avisado de "intrigas" entre os militares.

A revolta militar de segunda-feira na Guiné-Bissau segue-se a um aviso feito recentemente pelo ministro da defesa de “intrigas” no seio das forças armadas.
Em Outubro o ministro da Defesa, Baciro Djá, disse existirem no seio dos militares algumas intrigas.
“Está-se a criar um clima de intriga entre o general Antonio Indjai e o almirante Bubo na Tchuto,” acrescentou Djá para quem essa intriga poderia pôr o país em perigo.
No mês anterior tinham corrido rumores  de que Bubo na Tchuto poderia estar prestes a ser exonerado do seu posto de comandante da marinha algo que foi na altura negado pelo seu advogado.
A Guiné-Bissau tem um longo historial de tentativas de golpe de estado e instabilidade dentro das forças armadas do país.
A instabilidade militar no seio das forças armadas guineenses começa em 1980 quando o chefe das forças armadas Nino Vieira derruba o governo de Luís Cabral.
Em 1983, 1985 e 1993 houve várias conspirações contra o governo e em 1986 o vice presidente Paulo Correia e cinco outras pessoas foram executadas por traição.
O país mergulha numa guerra civil em 1998 e uma junta militar chefiada por Assumane Mané assume o poder em Maio de 1999, seguindo-se eleições ganhas por Kumba Ialá.
Foi sol de pouca dura. Assumane Mané acabou ele proprio morto a tiro apos uma alegada rebelião e em Setembro de 2003 regista-se um novo golpe de estado dirigido pelo general Verissimo Correia Seabra.
No na seguinte, o general Seabara é morto num motim  que de acordo com o primeiro-ministro foi causado pela falta de pagamento a soldados envolvidos em missões da paz da União Africana.
Nino Vieira, deposto em 1998, regressa ao poder em eleições  2005.
Em 2008 regista-se uma tentativa de golpe e o almirante Bubo na Tchuto foge para a Gâmbia
Nino Vieira é assasssinado a 2 de Março de 2009, isto no dia seguinte ao assassinato do chefe de estado maior das forças armadas Tagma na Waie.
Em Junho de 2009, três conhecidos políticos do país, Baciro Dabo, Faustino Imbali e Helder Proença foram mortos a tiro alegadamente por estarem a progamar um contra-golpe.
A 1 de Abril do ano passado regista-se uma nova tentativa de golpe de estado desta vez contra o primeiro ministro Carlos Gomes Júnior, que chegou a estar detido pelos revoltosos .
Forças leais a António Injai libertam Bubo na Tchuto do edíficio da ONU em Bissau onde ele havia procurado refígio após regressar clandestinamente da Gâmbia.
Zamora Induta é afastado de chefe de estado maior general das forças armadas e Bubo na Tchuto é nomeado chefe de estado maior da armada apesar de ter sido anteriormente acusado pelos Estados Unidos de envolvimento no tráfico de drogass, tal como Indjai.

 fonte: voanews

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