Postagem em destaque

O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

sábado, 7 de janeiro de 2012

Opinião: Bissau andava tão calminha…

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Por EUGÉNIO ALMEIDA, PhD
Autor do Coluna, "Malambas de Kamutangre" no ZWELA ANGOLA


Depois da visita de Carlos Gomes Júnior a Angola onde conseguiu obter mais uma linha de crédito de 25 milhões de dólares norte-americanos para apoios à reestruturação – que está em marcha ou, talvez, para pagar ordenados em atraso – das forças armadas Bissau-guineense e ao investimento angolano em Bissau eis que a capital guineense acordou na ressaca do natal sob movimentações militares havendo, segundo consta, tiroteio na zona do Quartel-general das Forças Armadas guineenses.

Tudo terá começado, uma vez mais, por causa do narcotráfico e do sobrevoo e aterragem nacional de uma avioneta na região de Jugudul, perto de Mansoa, que, eventualmente, traria droga para ser reenviada para outras zonas, recordando que a Guiné-Bissau é “conhecida” como uma das mais importantes placas giratórias do tráfico de droga proveniente, na sua maioria, da América Latina.

E, uma vez mais, as mútuas trocas de acusações entre altas patentes militares nacionais, de serem os mentores e líderes desta operação de narcotráfico, foram imediatas.

Os dois principais líderes militares de Bissau, o CEMGFA António Indjai e o CEMA Bubo na Tchuto ter-se-ão acusado, mutuamente, de serem os líderes da operação de narcotráfico e, por esse facto, segundo o Jornal de São Tomé, esta madrugada, António Indjai terá acusado Bubo Na Tchuto de tentativa de homicídio e promoção de um Golpe de Estado, sendo que o Quartel-General, em Amura, Bissau, tem sido palco de troca de tiros entre militares, embora não havendo ainda notícia de vítimas nem quem serão os autores.

O certo é que consta em Bissau que Na Tchuto poderá ser detido por forças próximas de Indjai que terão partido de Mansoa, para a capital com vista, segundo afirmam, evitar um banho de sangue aquando da detenção de líder da Marinha, o que poderá ocorrer a qualquer momento. Em qualquer dos casos, e segundo fontes de Bissau, citadas pelo Jornal de STP, no Estado-maior da Marinha, a situação é de passividade, não havendo quaisquer sinais de resistência.

Também na Base Aérea, e de acordo com o nosso confrade “Ditadura do Consenso” de Aly Silva, a calma persiste, tal como na Presidência e no Ministério do Interior, enquanto Gomes Júnior, que terá sido, tudo o indica, o verdadeiro principal alvo destas movimentações se encontra em parte incerta sob protecção policial.

Vamos aguardar novos desenvolvimentos e – não se riam – alguma rápida e concisa declaração da CPLP; e de Angola, claro!...

EUGÉNIO ALMEIDA, PhD , é Doutorado em Ciências Sociais, Colunista e autor dos livros África; "Trajectos Políticos, Religiosos e Culturais" e "Fundamentalismo Islâmico, A Ideologia e o Estado". Ele é Investigador e Analista político, e é o autor do Coluna, "Malambas de Kamutangre" no Zwela Angola, e Autor do blog: Pululu

Guiné-Bissau: Ministro angolano defende punição de golpistas.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Image
Foto: (Dombele Bernardo/JAIMAGENS)
Lassana Cassama, VOA

Os "insurrectos" devem ser punidos para "desencorajar os que possam continuar na lógica de perturbar o processo"

O ministro angolano da Defesa, Cândido Van Dunen, defendeu em Bissau que os implicados na insurreição militar do dia 26 de Dezembro passado, devem ser punidos.

O oficial general angolano disse que os "insurrectos" devem ser punidos para "desencorajar aqueles que possam continuar na lógica de continuar a perturbar o processo de reforma das forças armadas guineenses".

O general Cândido Van-Dunen, na qualidade do emissário do presidente José Eduardo dos Santos, junto das autoridades guineenses, falava, sexta-feira, depois de reuniões separadas com representantes diplomáticos baseados em Bissau, entre os quais, os embaixadores de Portugal, Brasil e da Rússia, assim como o representante residente da CEDEAO, Anssumane Cissé.

Cissé, por sua vez, recordou que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental já disponibilizou 23 milhões de dólares para o início da implementação do processo da reforma nos sectores da Defesa e Segurança no país. Um processo que está a ser acompanhado pelas Nações Unidas, através do seu escritório na Guiné-Bissau.

Foi nesta perspectiva que o ministro da Defesa de Angola manteve um encontro com Antero Lopes, chefe do Departamento da Reforma nos Sectores da Defesa e Segurança do UNIOGBIS.

À saída desta reunião,Lopes afirmou que as Nações Unidas,para além dos 16 milhões de dólares que já deu para o processo da reforma em curso, vai ainda garantir mais de três milhões de dólares para o fundo de pensão aos reformadosdas forças armadas.

Reforma nas Forças Armadas Guineenses dominam agenda da visita do Ministro da Defesa de Angola, enviado à Guiné-Bissau pelo presidente José Eduardo dos Santos. Cândido Van Dunen deve regressar sábado a Luanda.

Fonte: VOA

Total de visualizações de página