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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

domingo, 5 de março de 2023

Lula e Vargas - um cotejo histórico.

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Desde o primeiro governo Lula, é corrente a narrativa petista de que Lula seria o herdeiro e continuador político de Getúlio Vargas. Para um partido, como o Partido dos Trabalhadores (PT), nascido e formado contra o legado de Vargas, tal proclamação constitui uma homenagem tardia ao grande estadista, que, muitas décadas após sua morte, continua sendo, inclusive para seus inimigos, a métrica de qualidade política. Porém, Lula, em perfeito acordo com o PT, não é Vargas e nem se propõe a ser. Entre eles não há apenas uma diferença geracional, mas toda uma discrepância de princípios e concepções. Vargas foi nacionalista, Lula não é. Vargas encarnava uma visão imperial de Brasil, do Brasil como uma grande civilização territorial vocacionada à grandeza, enquanto Lula não manifesta nenhuma visão específica de Brasil, seja da sua essência, da sua formação ou do seu destino. Para Vargas, a soberania nacional era inegociável, para Lula, ela pode e deve ser frequentemente relativizada em nome da “governança global”, como se o Brasil fosse uma zona franca internacional. A política varguista era um instrumento de realização da unidade nacional a partir da construção de um Estado que representasse institucionalmente a Nação em sua vastidão e complexidade, enquanto a política lulista é uma aglomeração fortuita de grupos de pressão e de interesse em torno de agendas pré-definidas por entidades transnacionais. Formalmente, há pontos de convergência entre Vargas e Lula, bastante explorados pelos advogados da tese do Lula sucessor de Vargas, como a defesa da estatalidade da Petrobrás e a justiça social. Em termos de conteúdo e de propósito, contudo, verificam-se notáveis diferenças, que impedem ambos de serem colocados no mesmo balaio. Para Vargas, o controle da Petrobrás pelo Governo Federal servia para resguardá-la como patrimônio nacional e instrumento de alavancagem do desenvolvimento brasileiro, enquanto, para Lula, funcionava para utilizá-la como moeda de troca para acordos eleitorais e parlamentares. A nomeação, por Vargas, do udenista Juracy Magalhães para a presidência da Petrobrás não se deu por conchavo, mas pela excelência administrativa por ele demonstrada à frente da Vale do Rio Doce, também no segundo governo Vargas. O loteamento da Petrobrás a partidos da base aliada, no governo Lula, introduziu práticas estranhas à finalidade da empresa e preparou o terreno para os Estados Unidos, via lava Jato, atacarem-na e desmoralizarem-na. Em termos sociais, Vargas vislumbrava a questão social como fator de integração e de desenvolvimento nacionais, de harmonização dos distintos interesses em prol de um sentido compartilhado de Nação, a ser construído pelo trabalho, transformado por Vargas em princípio de organização do Brasil. Para Lula, por outro lado, a questão social é um fator de adequação do Brasil a normatizações transnacionais, delineadas por instituições como o Banco Mundial, para “humanizar” o subdesenvolvimento brasileiro. O acanhamento prático das políticas lulistas é mascarado pela retórica inflamada e polarizante de Lula e do PT contra os setores sociais que não constituem sua base eleitoral, o que funciona como instrumento consciente de posicionamento eleitoreiro tanto do “nós” quanto do “eles”. O recrudescimento da tensão política nos recônditos da vida cotidiana e o estiolamento social daí decorrente são entendidos como “democracia em movimento”, em uma visão completamente imediatista e antinacional de política, exatamente o contrário do ideário conciliador e transformador de Vargas, que expressava a necessidade de colaboração social para a realização nacional, cabendo ao Estado o papel de mediador para a manutenção da coesão institucional e social, requisito fundamental do desenvolvimento econômico e social. O trabalhismo varguista, voltado para a realização da justiça social a partir da nacionalização do Brasil, tem seu sucesso atestado pela mobilidade social ascendente sem precedentes, na qual massas até então despossuídas conquistaram sua independência econômica e liberdade social pela carteira de trabalho e pelos serviços a ela associados, como habitação, previdência etc., alçando-se à classe média no espaço de uma ou duas gerações. O assistencialismo lulista, apesar da contundência demagógica com que se apresenta e se diferencia dos seus adversários, nada realiza de parecido e ainda se vangloria de “tirar da pobreza” quem, de fato, nela permanece, pois, a eterna dependência de auxílios governamentais atesta a manutenção dos beneficiários em tal estado. A QUESTÃO DA AMAZÔNIA Porém, nada representa mais cruamente a diferença entre Vargas e Lula do que a questão da Amazônia. A região compreende nada menos do que 61% do território brasileiro, o que a coloca como absolutamente central para toda e qualquer definição de Brasil. Não há Brasil sem Amazônia, de modo que não é lícito falar de nacionalismo sem a defesa incondicional da soberania brasileira sobre a sua fatia da região. Vargas combatia expressamente a internacionalização da Amazônia e defendia uma “Amazônia bem brasileira”, rechaçando a presença estrangeira na região. Para isso, delimitou a Amazônia Legal pela Lei Nº 1.806/1953 e criou, nesse mesmo ano, a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA), com o intuito de ocupar e desenvolver a área. As palavras de Vargas a respeito, em discurso de campanha em 1950, são claríssimas: “Em vez da Amazônia internacionalizada, que pretendem alguns poucos brasileiros mal orientados, levarei avante a ideia antiga de uma Amazônia bem brasileira, interessando as nações fronteiriças e promovendo a integração econômica e social da bacia do grande rio. Não é com europeus ou povos de outras latitudes que domaremos o caudal gigantesco e o séquito dos seus poderosos afluentes. Será entre nós, com os brasileiros de todo o país, gente adaptada ao solo e à natureza peculiar da linha equatorial, que dividiremos os encargos atuais”. Por outro lado, Lula, ao instituir o Fundo Amazônia, privatiza a gestão territorial de mais de 2/3 do Brasil, inviabilizando a soberania nacional e fazendo do País uma zona de intervenção estrangeira consentida e permanente. A recente visita de Lula a Joe Biden, repleta de entregas e concessões e carente de ganhos e contrapartidas, reforça o viés não-nacionalista de Lula, incapaz de dar ao Brasil a força diplomática e geopolítica que o País, pelas suas dimensões, deveria ter. Por alguns punhados de dólares, Lula permite aos países da OTAN decidir sobre os rumos de toda uma continentalidade alheia, evidentemente em benefício deles. Em um momento histórico no qual as antigas colônias africanas e asiáticas fecham suas portas às antigas metrópoles, essas se voltam para a América do Sul, particularmente ao Brasil, para controlarem, sob os auspícios venais do governo Lula, reservas de matérias-primas inexistentes ou há muito esgotadas em seus próprios territórios. As guerras imperialistas que a Europa e os Estados Unidos ocasionaram na Ásia e na África tornam-se desnecessárias no Brasil porque o governo Lula aluga o Brasil. Ressalte-se-, ainda, os apelos de Lula pela “governança global” do clima e da saúde, o que submeteria o Brasil ao controle direto do grande capital transnacional, com o Estado brasileiro se reduzindo a função de gerente de decisões tomadas do exterior. É verdade que o nacionalismo não propõe a autarquia e a xenofobia e aceita a cooperação internacional para assuntos de interesse comum, mas é incompatível com qualquer projeto de subjugação nacional a ditames externos. A cooperação internacional pressupõe sempre a autodeterminação nacional, a autonomia para o País aceitar ou rejeitar propostas conforme o seu interesse e a suas realidades internas. Nada disso significa que toda a obra de Lula seja condenável e que ele não possa, agora, fazer um bom governo. O terceiro mandato de Lula está apenas começando, e muitas possibilidades estão em aberto, a depender das circunstâncias políticas e da correlação e forças no jogo do poder. Porém, do que se tem de real e concreto até agora, não cabe qualquer paralelismo entre Lula e Vargas. O último presidente varguista brasileiro respondia pelo nome de Ernesto Geisel, e, desde a sua saída, o Brasil se distancia progressivamente do ideário e da estrutura que caracterizaram a Era Vargas. Lula é parte da desvarguização do Brasil e do consequente afastamento da política brasileira dos imperativos e exigências nacionais. Na atual quadra histórica, quando Lula volta ao poder com o apoio dos mesmos grupos que, poucos anos antes, decidiram pela sua prisão e pela deposição do PT, só resta uma certeza: Lula terá que trair alguém, ou o consórcio oligárquico imperialista-juristocrático-midiático que o apoia ou o Brasil que, novamente, nele depositou suas esperanças. Se trair o primeiro, poderá gravar seu nome como líder nacionalista, não como sucessor de Vargas, mas como seu discípulo tardio. Se trair o segundo, apenas confirmará o que sempre foi, um símbolo e representante da desistência nacional. Felipe Maruf Quintas, mestre e doutorando em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Ver mais em https://port.pravda.ru/cplp/57760-lula_vargas/

PADRÃO DE OURO DE YENNENGA A CHEBBI YOUSSEF: A mensagem do Céu aos tunisianos.

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Cortinas da 28ª edição do Festival Pan-Africano de Cinema e Televisão de Ouagadougou (FESPACO). O mínimo que podemos dizer é que o evento foi um grande sucesso. O comitê organizador fez todos os esforços para garantir que o evento ocorresse sem problemas. Isso não foi ganho de antemão, dado o nefasto contexto de segurança em Burkina, onde grupos armados, há vários anos, semeiam morte e desolação em seu caminho. Em todo o caso, todos aqueles que faltaram à 28ª edição do FESPACO por motivos de insegurança, têm agora a prova de que o Burkina continua a ser um país a visitar. Este é o local para prestar uma forte homenagem às Forças de Defesa e Segurança (FDS) que cuidaram do grão para que a festa fosse bonita. Porque, diga-se de passagem, a imagem do Burkina teria sofrido um duro golpe, se, entretanto, os terroristas tivessem conseguido burlar o sistema de segurança instalado, para perpetrar um ataque onde menos se esperava. Felizmente, este desafio foi cumprido de forma brilhante, de modo que todos os festivaleiros saíram sãos e salvos. Ao ódio, a África subsaariana opôs-se ao Bem consagrando uma Tunísia Felizmente também, a política não foi convidada para o baile, de modo que o Santo Graal, ou seja, o Garanhão de Ouro Yennenga, foi conquistado pelo tunisiano Chabbi Youssef. De fato, enquanto parabenizamos o laureado por sua merecida recompensa, não podemos deixar de, os eventos atuais obrigam, voltar aos comentários odiosos e racistas do presidente Kaïs Saïed, que considera os migrantes subsaarianos indocumentados como "gangues criminosas tentando fazer da Tunísia um país africano". país. Na verdade, tudo acontece como se, depois de observar o que está acontecendo na Tunísia, onde uma verdadeira caçada à pele negra está em andamento há algum tempo, o Céu decidisse enviar uma mensagem forte ao presidente Kais Saïed. Porque, ao ódio, a África subsariana, um dos países de que organiza o FESPACO, opôs-se ao Bem consagrando um tunisiano embora o mereça. Isso deve dar o que pensar ao Robocop, que está tentando fazer da Tunísia um foco de ódio racial e xenofobia, embora o país já tenha sido apresentado como uma terra de hospitalidade onde muitas nacionalidades podem ser contadas. A prova é que desde a sua saída, no mínimo infeliz e irresponsável, muitos migrantes subsaarianos foram obrigados a esconder-se enquanto outros são agredidos, violados ou presos. Resultado: vários países, como a Guiné, a Costa do Marfim e o Mali, começaram a repatriar os seus compatriotas numa altura em que outros anunciam pontes aéreas em benefício dos seus nacionais. Dito isto, ousamos esperar que Kaïs Saïed seja capaz de decifrar a mensagem do Céu para compreender que o ódio não tem lugar neste mundo globalizado onde cada vez mais defendemos a integração dos povos. Goïta poderia ter aumentado o brilho da cerimônia com sua presença Pelo menos é o que alguns tunisianos entenderam, recusando-se a acompanhá-la em seus excessos a ponto de não hesitarem em manifestar publicamente sua solidariedade com os migrantes subsaarianos. Felizmente também que os países da África subsaariana não quiseram cair tão baixo quanto o Robocop ao aplicar a medida de reciprocidade atacando os tunisianos em seu solo. De resto, recorde-se de passagem que o presidente do júri da 28ª edição do FESPACO, foi um tunisiano cujo profissionalismo e elevado sentido de responsabilidade devem, de passagem, ser saudados. Posto isto, e voltando à organização do FESPACO, cujas lanternas se apagaram, não podemos deixar de constatar a falsa nota ligada à ausência do presidente da transição do Mali, Assimi Goïta que, no entanto, foi anunciado em Ouagadougou a 4 de Março . É uma ausência notória e marcante, até porque já era tradição a presença do presidente do país, convidado de honra no encerramento do FESPACO. Por que o inquilino do palácio Koulouba, cujas viagens são tão raras quanto as lágrimas de um cachorro, não fez a viagem a Ouagadougou? É por questões de segurança? Em todo caso, na ausência de um motivo oficial, ambos se perdem em conjunturas, mesmo que todos reconheçam que Goïta poderia ter aumentado o brilho da cerimônia com sua presença. Goïta ao lado de seu homólogo Traoré, o pôster teria sido o mais elevado e teria um símbolo forte. " O país "

CAÇA A MIGRANTES SUBSAARIANOS: A Tunísia se revela como é?

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Desde sua forte saída em 21 de fevereiro contra a imigração ilegal subsaariana descrita como "um empreendimento criminoso engendrado no início deste século para mudar a composição demográfica da Tunísia", o presidente tunisiano, Kais Saied, parece ter despertado os demônios do racismo contra a comunidade negra que vive uma verdadeira caça aos migrantes em seu país. E os actos de violência em termos de agressões físicas, despejos, incêndios de casas, esfaqueamentos e esquecemos alguns, já não podem ser imputados à comunidade negra de imigrantes subsaarianos neste país onde muitos apoiantes do inquilino do palácio de Cartago, não se dão mais ao trabalho de distinguir entre residentes legais e indocumentados. Um discurso conspiratório tingido de racismo primário do presidente iconoclasta Kais Saïed, que acendeu o pó de uma situação que rapidamente se tornou difícil de controlar a ponto de países da África Ocidental, como Guiné, Costa do Marfim e Mali, tomarem medidas urgentes medidas de repatriamento dos seus nacionais, numa altura em que outros países estão em estado de alerta. A Tunísia há muito mostra a imagem de um país bastante tolerante O mínimo que podemos dizer é que não adianta hoje ser "africano", para não dizer negro, na terra do Robocop. E as palavras do acadêmico que se tornou presidente são tanto mais deploráveis ​​quanto, além de não serem muito responsáveis ​​por uma personalidade de tal categoria, são a faísca que acendeu o fogo da violência a ponto de as coisas irem embora. sobre o lugar hoje. O que em grande parte convence de que esse racismo agora expressado abertamente contra a comunidade negra subsaariana, ardia sob as cinzas de um sentimento latente anti-estrangeiro. Caso contrário, como podemos entender que a situação explodiu tão rapidamente com essas cenas surreais de cidadãos subsaarianos caçados como animais selvagens e multiplicando os pedidos de socorro? Esta é a verdadeira face do país do Robocop? A Tunísia se revela como é? A pergunta é tanto mais justificada quanto, até estes graves acontecimentos, a Tunísia há muito exibia a imagem de um país bastante tolerante aos olhos dos nacionais de muitos países da África subsaariana, que sempre superaram de longe o país.' Bourguiba entre os mais acolhedores do Norte de África e do Magreb. Mas temos que acreditar que os tunisianos não são todos racistas. Prova disso é a coragem e a atitude responsável destas vinte organizações não-governamentais tunisinas que optaram por quebrar o silêncio denunciando publicamente o aumento do "discurso de ódio" e do racismo contra os migrantes de origem subsaariana no seu país, apontando o dedo à responsabilidade do Estado que faz ouvidos moucos. Para muitos observadores, o mal da Tunísia hoje é seu presidente É por isso que somos tentados a atribuir esse deslize de linguagem do presidente Kais Saied ao discurso de um presidente que mostrou seus limites à frente do Estado tunisiano, mas que está disposto a usar todos os artifícios para se beneficiar da simpatia de seus compatriotas, inclusive surfando no detestável tema do racismo contra migrantes subsaarianos. Mas tudo indica que o presidente tunisiano está seriamente na luta errada. E alguém pode até se perguntar se ele não está dando um tiro no próprio pé. Porque, para um país como a Tunísia, que em grande parte construiu seu modelo econômico baseado no turismo, essa caçada a estrangeiros, mesmo migrantes subsaarianos, é um mau sinal que vai manchar. E para além do princípio da reciprocidade que, se aplicado, apenas agravaria as tensões com os países de origem destes migrantes, a Tunísia também poderia ter muito a perder se esta situação viesse a ter um rumo ou outro, os contratos de alguns dos seus empresas envolvidas na execução de importantes contratos nos países ao sul do Saara. Isso quer dizer que Kais Saied deveria se recompor. Até porque, para muitos observadores, o mal da Tunísia hoje é o seu presidente: Kais Saied que não é homem para o trabalho, e que não parece estar à altura, um estadista iluminado e visionário, capaz de conduzir a Tunísia pelos caminhos da desenvolvimento e progresso, em harmonia com as demais nações. Um presidente que multiplicou a vontade de tomar a democracia como refém e que parece encontrar hoje na questão da imigração um meio de diversão de seu povo na esperança de mascarar seus fracassos. fonte: https://lepays.bf/

Macron teria tentado convencer Macky Sall a desistir de 3º mandato, Dacar nega.

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O presidente Macky Sall chegou ao poder em 2012, após derrotar Abdoulaye Wade, que buscava um terceiro mandato. A questão do terceiro mandato do presidente senegalês Macky Sall está no centro de uma grande polêmica no Senegal. Esta questão não só divide a classe política senegalesa, como também desperta o interesse da comunidade internacional. Recentemente, durante uma viagem do presidente senegalês a França, o presidente francês Emmanuel Macron tentou mesmo convencê-lo a não concorrer a um terceiro mandato, segundo informações divulgadas pela Africa Intelligence, que cita fontes próprias. O presidente Macky Sall chegou ao poder em 2012, após derrotar Abdoulaye Wade, que buscava um terceiro mandato. O presidente Sall então prometeu limitar o número de mandatos presidenciais a dois. No entanto, em 2016, o presidente introduziu uma nova constituição que estendeu o mandato presidencial de cinco para sete anos e redefiniu os limites do mandato, o que significa que ele poderia tecnicamente concorrer a um terceiro mandato em 2024. Esta situação atraiu fortes críticas de membros da oposição, bem como de ex-aliados do presidente Sall. Aminata Touré, ex-primeira-ministra e amiga íntima do presidente Sall, criticou a possibilidade de um terceiro mandato, enfatizando que isso poderia enfraquecer a democracia no Senegal. Da mesma forma, o oponente político Ousmane Sonko, que também enfrenta acusações de estupro, também criticou o presidente Sall, pedindo reformas eleitorais para evitar a extensão dos mandatos presidenciais. Macron teria intervido, Dakar nega. Neste contexto, a intervenção do Presidente francês Emmanuel Macron para dissuadir o Presidente senegalês de concorrer a um terceiro mandato é uma nova etapa nesta polémica. Segundo o Africa Intelligence, Macron teria insistido com Sall para que desistisse de concorrer à magistratura suprema novamente e teria enfatizado as múltiplas possibilidades de requalificação de que dispõe no cenário internacional, citando até casos de ex-presidentes como Abdou Diouf, ou mesmo Issoufou do Níger. No entanto, o presidente senegalês manteve-se evasivo, segundo a mesma fonte. Mas poucas horas depois deste anúncio, um funcionário senegalês desmentiu a informação segundo o site senegalês Seneweb. “A França, em má posição em Burkina e Mali, agora se abstém de paternalismo e interferência na África”, diz ela. Esta questão nunca foi discutida”, disse um diplomata sênior que pediu anonimato. Independentemente disso, a questão do terceiro mandato continua a dividir a classe política senegalesa, com apelos a reformas eleitorais e maior transparência no processo eleitoral. As eleições presidenciais estão marcadas para 2024 e resta saber se o presidente Macky Sall decidirá ou não concorrer a um terceiro mandato. fonte:https://lanouvelletribune.info/2023

PRESIDENTE, MACRON OU MAC(A)RON?

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Angola quer contar com investimento privado francês em todos os sectores da economia fora do sector petrolífero, como na agricultura, agro-pecuária, transformação dos produtos do campo, pescas (“para dar emprego”) e em outras áreas sobretudo na produção de bens “que possam ser não só do consumo interno, como também de exportação”. Ou seja, quer que em 2023 os franceses façam o que os portugueses já tinham feito, e aqui deixado, no início da década de 70 do século passado. Por Orlando Castro Esta informação foi prestada pelo Presidente da República, general João Lourenço, numa entrevista à RFI, no quadro da visita do Chefe de Estado Francês, Emmanuel Macron a Angola. Na visão (míope e estrábica) de João Lourenço, embora seja uma visita curta, de poucas horas, “mas de qualquer forma em termos de importância política para nós é bastante importante. É uma visita há muito esperada, que não aconteceu pelas razões que acabou de citar, mas costuma-se dizer antes tarde que nunca”. “O que nós esperamos como resultado desta visita é que a presença dele aqui signifique o reforço das relações de amizade e de cooperação entre os nossos dois países, Angola e a França”, destacou o general presidente do MPLA, na circunstância dono de Angola. Só para recordar ao MPLA e facilitar a vida aos franceses Os que têm 47 anos, talvez, não saibam! Vale a pena recordar, o que os portugueses, que o MPLA tanto odeiam, deixaram em 1975 em Angola, além de habitações, escolas, hospitais etc., etc., que não constam nesta lista! Isto para 8 milhões de pessoas! PETRANGOL – Refinaria e Distribuição de Combustíveis. DTA-TAAG – Linhas Aéreas ligando todas as províncias, mesmo entre elas. CFB – Caminho de Ferro de Benguela, do Lobito a Dilolo-RDC. CFM – Caminho de Ferro de Moçâmedes, da Namíbia até Menongue. CFA – Caminho de Ferro de Angola, de Luanda até Malange. CFA – Caminho de Ferro do Amboim, de Porto Amboim até à Gabela. SOREFAME – Metalúrgica, Construção de Comboios e Barcos. CECIL – Fábrica de Cimento. INDUVE – Fábrica de Óleos de Produtos Alimentares. CASSEKEL – Fábrica de Açúcar da Catumbela. TENTATIVA – Fábrica de Açúcar do Norte. AAA – Algodoeira Agrícola de Angola – Óleos Alimentares. EPAL – Fábrica de Conservas de Sardinha e Atum. ICA – Instituto dos Cereais de Angola. ICA – Instituto do Café de Angola – 3.º Produtor Mundial. IAA – Instituto de Algodão de Angola – 4.º Produtor Mundial. IVA – Instituto Veterinário de Angola – 1.º Exportador de Carne Bovina de África. IAA – Instituto Agrícola de Angola – 2.º Exportador de Sisal de África. GM – Grémio do Milho, 1.ª rede de Silos de África. CTT – Correios e Telefones, cobrindo todo o território. CUCA – Cervejas Cuca, Skol, Rações Avicuca e Concentrado de Maracujá. NOCAL – Fábrica de Cerveja. EKA – Fábrica de Cerveja. N’GOLA – Fábrica de Cerveja. ANTÁRTICA – Refrigerantes, 10 sabores. CANADA DRY – Refrigerantes 5 sabores incluindo a Coca-Cola. CARBO SIDRAL – Refrigerantes de Maçã. LACTANGOL – Queijos e Leite Pasteurizado. BUÇACO – Indústria Salsicharia. NOVA AURORA – Indústria Salsicharia. QUILENGUES – Indústria de Salsicharia. SOVAN – Fábrica de Vinho de Laranja. COALFA – Fábrica de Vinho de Laranja. CANJULO – Fábrica de Vinho de Ananás. CAXI – Fábrica de Vinho de Ananás. MABOR – A Maior Fábrica de Pneus de África. FABIMOR – Fábrica de Motorizadas e Bicicletas. FBA – Fábrica de Sapatos. ANIAL – Fábrica de Tintas de Angola. DYRUP – Fábrica de Tintas. CORAL – Cores de Angola, Fábrica de Tintas. ROBIALAC – A Maior Fábrica de Tintas de Angola. LUPRAL – Fábrica de Fibrocimento de Angola. ANGASES – Indústria de Oxigénio, Azoto, e outros gases líquidos. HITACHI – Linhas de Montagem. SCANIA – Linhas de Montagem Manuel Conde em Viana. CCUP – Companhia de Celulose do Ultramar Português (3000 operários). MIDAL – Matadouros Industriais de Angola. ESTRELA – Fábrica de Frutas em Calda e Cristalizadas. ALLA RIBA – Indústria de Redes de Pesca. FARINHA DE PEIXE – 2.º Maior Exportador do Mundo. 1973 – A OMS – Organização Mundial de Saúde declara extinta a raiva em Angola. Todos os cidadãos do Mundo poderiam viajar para Angola sem vacinas. EDUCAÇÃO GRATUITA – Em todo o território. SAÚDE GRATUITA – Em todo o Território. 1972 – Todas as capitais de província ligadas por asfalto. Maior número de cabeças de gado bovino de África. Maior frota pesqueira de África (Porto Amboim-Baía Farta-Tomboa). 1974 – Maior crescimento económico de África e o segundo em todo o mundo. Banco de Angola, Banco Pinto e Sottomayor, Banco Comercial de Angola, Banco de Crédito Comercial e Industrial, Banco Totta Standard, FINIBANCO – Espírito Santo, ANGOLANA – Companhia de Seguros, IMPÉRIO – Companhia de Seguros, TRANQUILIDADE – Companhia de Seguros, FIDELIDADE – Companhia de Seguros. DIAMANG – Exploração de Diamantes, ANGLO-AMÉRICA – Exploração dos Sub-solos, MINEIRA – Exploração de Minério (Cuima e Cassinga), CABINDA GULF OIL – Exploração de Petróleo, TEXACO – Distribuidora de Combustíveis, SHELL – Distribuidora de Combustíveis, SACOR – Distribuidora de Combustíveis, ESSO – Distribuidora de Combustíveis, FINA – Distribuidora de Combustíveis. ANGOLA 1974: Maior destino Turístico da África Austral. DE NÍVEL MUNDIAL: Basquetebol, Hóquei em Patins, Automobilismo, Luta Livre. LUANDA: O 1.º Laboratório de Ensino de Línguas Estrangeiras de África, Colégio José Régio – Samba. COM O MPLA, NEM ENXADAS NEM CATANAS Oministro da Agricultura e Pescas angolano, António de Assis, afirmou no dia 18 de Março de 2022 que agricultores do interior do país disputavam enxadas e catanas, por falta de produção local, considerando que este é um dos factores que limita o desenvolvimento do sector. Para António de Assis, a falta de fabrico interno de meios de produção agrícola, nomeadamente catanas, enxadas, carros de mão, agulhas e de fertilizantes e pesticidas condiciona o fomento da produção agrícola, levando os agricultores a disputarem estes meios. No entanto, não faltam viagens aos Emirados Árabes Unidos… Segundo o governante, a falta de conhecimento e de mercado constam também entre os factores que inviabilizam o crescimento da agricultura em Angola, defendendo que as acções das autoridades deviam convergir com o sector que dirige. “A nível de Catabola [província do Bié] encontrar sementes e pesticidas é difícil, nas principais regiões onde se produz não há enxadas e no Bailundo [província do Huambo] as enxadas estão a ser alugadas à hora para se poder cultivar”, contou António de Assis. O país “não produz enxadas, precisamos fazer diplomacia económica para atrair investimentos e produzir localmente enxadas, catanas, carros de mão, machados, regadores, facas, agulhas para coser os sacos e outros meios de produção”, frisou. “Há alguns passos positivos nesse sentido, mas ainda insuficientes para as necessidades do país”, salientou. O ministro falava durante a segunda edição do Café CIPRA (Centro de Imprensa da Presidência da República de Angola), que abordou o “Fomento da Produção Nacional e a Sustentabilidade da Reserva Estratégica Alimentar (REA)”. A ausência de um “mercado sólido, que é todo o conjunto que congrega leis, normas, procedimentos, centrais logísticas, estradas e o ambiente em si onde a produção é levada” também emperram o desenvolvimento da agricultura, segundo o ministro. “Há esforços nesse sentido, hoje é possível verificar acções nesse domínio, mas precisamos de mais”, realçou. Em relação ao que considerou de “défice acentuado de conhecimento” para a agricultura, António de Assis apontou que, no interior de Angola, a sementeira do milho e da mandioca “não obedece às normas técnico-científicas” do sector. Com uma “sementeira correcta do milho”, exemplificou, a produção cresce a 100%: “A plantação da mandioca nos campos agrícolas é incorrecta, digo isso do ponto de vista técnico-científico e o mesmo se aplica à plantação da banana”. “Angola tem de ser um país virado para a agricultura e todo o momento precisamos de analisar o sector para definir parâmetros de actuação conjunta, todos os sectores ministeriais devem estar ligados à agricultura por ser um sector transversal”, disse. Apesar dos actuais constrangimentos”, observou António de Assis, “nos últimos anos foram dados passos significativos no domínio da agricultura e pescas e mesmo durante a pandemia o país não teve falta de alimentos”. Nada foi dito sobre se os agricultores, contrariando as ordens superiores do MPLA, já plantam as couves com a raiz para… baixo. “E pelo país há bastante produção local, há produtos agrícolas com alguma frequência e qualidade a nível do país. No país, há um despertar pela necessidade de se produzir, sobretudo devido às dificuldades do passado e a consciência de se consumir produtos locais”, apontou. Facilitador linguístico para os assessores do presidente. “Macaron”: Pequeno bolo redondo e estaladiço, feito de pasta de amêndoas, clara de ovo e açúcar, com recheios diversificados. Plural: macarons… fonte: folha8

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