Postagem em destaque

EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Imagens terríveis no aeroporto de Cabul é vergonha para os EUA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Terríveis em sua desgraça as imagens do aeroporto de Cabul é o cúmulo do antiprofissionalismo político e da estupidez dos americanos. E a grande culpa é precisamente do Comandante Supremo em Chefe dos Estados Unidos — Joe Biden.

Pelo menos um dos principais políticos occidentais tem noções claras de consciência e honra: Frank-Walter Steinmeier chamou as filmagens no aeroporto de Cabul no dia 15 de agosto como "vergonhosa para o Ocidente".

"Estamos passando por uma tragédia humana pela qual compartilhamos a responsabilidade e uma virada política que abalará e mudará o mundo. As imagens de desespero no aeroporto de Cabul são vergonhosas para o Ocidente político", disse, segundo Der Spiegel.

Qualquer pessoa sã concorda com a opinião do presidente da Alemanha.

Comparemo-la com a opinião de Joe Biden, que no seu discurso fingiu não estar dentro do negócio, fazendo apenas o que Donald Trump havia decidido.

"Estou triste pelas cenas que estamos vendo, mas não me arrependo", disse o presidente americano, cita BBC.

Não, hoje, Sr. Presidente é a primeira pessoa de uma grande potência, uma hegemonia mundial. E é responsável pelo o que está acontecendo.

No entanto, segundo Biden, os próprios afegãos, eram culpados por tudo, pois "inesperadamente" não quiseram "defender democracia” e se renderam.

Mas todo o mundo sabe que os EUA controlavam completamente o país. Era realmente incompreensível para Biden que o exército local não estivesse pronto para lutar?

Outra coisa defendida por ele é que a Agência Central de Inteligência (CIA) informou errado. Mas isso não é totalmente uma verdade: a Agência alertou a liderança política dos EUA vários meses antes desse cenário.

CIA expressou "profunda preocupação" com as perspectivas para o governo apoiado pelos EUA em Cabul.

"O governo afegão terá dificuldade em manter o Talibã [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países] sob controle se a coalizão retirar o apoio", disse o representante da CIA na ocasião. "Cabul continua enfrentando contratempos no campo de batalha, e o Talibã está confiante de que pode alcançar a vitória militar", assinalou.

Para ser honesto nada foi previsto. Mas Biden está calmo e não fica envergonhado.

Qual é a primeira coisa feita por ele depois de fugir o seu fantoche Ashraf Ghani ? Os ativos monetários do Afeganistão foram congelados. Sim, os caras sabem bloquear dinheiro muito rapidamente. Um pacote de sanções contra o Afeganistão também está sendo preparado. Ah sim, e isso já é uma coisa habitual. "Não é nada pessoal, são apenas negócios".

Nenhuma das outras grandes potências é ideal. Muitos países sabem como se comportar de maneira bestial no mundo moderno; ou melhor, todos que possuem recursos, capacidades e "necessidade de produção" para isso.

O que o mundo viu — terríveis em sua desgraça as imagens do aeroporto de Cabul, é o cúmulo do antiprofissionalismo político e da estupidez. E a grande culpa é precisamente do Comandante Supremo em Chefe dos Estados Unidos — Joe Biden.

O que aconteceu foi um momento de verdade para muitos, especialmente para ele.

É muito mais fácil lutar contra os trabalhadores no setor de petróleo e por energia limpa (aumentando os preços de todos os recursos energéticos), do que confrontar o Talibã ou organizar uma transferência correta de poder e salvar vidas.

Entendemos muito bem: todos aqueles que de alguma forma têm colaborado com os EUA nos países fantoches ficarão traidos. Bem como as pessoas locais adequadas, educadas e de mentalidade progressista. E se pensarmos no destino das mulheres …

Os americanos não sabiam disso antes? Achavam que o Talibã era tipo caras progressistas, nobres, compreensivos e tolerantes? Todos são os ex-alunos de Stanford e Yale?

Na política mundial em geral, com raras exceções como chanceler alemã Angela Merkel, o princípio da seleção negativa está funcionando cada vez mais.

A propósito, o que é que Merkel disse?

"Ela admitiu que em Berlim haviam avaliado mal a evolução da situação, acreditando que tinham tempo para encontrar uma saída. Agora, segundo ela, em primeiro lugar, é necessário fazer todo o possível para garantir a segurança dos compatriotas, bem como dos assistentes locais que trabalhavam com o governo alemão e organizações não governamentais na Alemanha”, informa DW.

Biden é o líder de uma grande nação? Ou apenas mais um intrigante político que sabe como sorrir corretamente e falar lindamente palavras vazias? Quando hoje não são necessárias palavras, mas ações concretas?

Freqüentemente temos vergonha do que os nossos líderes estão fazendo. Mas hoje o mundo inteiro não deve deixar de se envergonhar da principal potência mundial.

Vergonha para seu país e sua liderança é exatamente o que os americanos patriotas experimentam hoje. Existe uma esmagadora maioria de pessoas patriotas lá.


fonte: pravda.ru

Talibã 2021: um novo capítulo geopolítico?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Testemunhamos uma confusão desesperada em um aeroporto, pessoas em pânico tentando embarcar em aeronaves militares. Vietnã/Vietname, década de 1970? Não, Cabul, 2021


Foi gasto o suficiente em Afeganistão nesta aventura à OTAN (mais que um trilião, ou mil biliões de dólares) para erradicar a pobreza endêmica, globalmente, para sempre. E agora vejam esta situação.

Enquanto há aqueles que hoje se regozijam e esfregam as mãos de alegria com a total humilhação dos Estados Unidos da América e seus chihuahuas da OTAN, lembremo-nos de que estamos lidando com coisas sérias e lembremo-nos que em tempos de crise, como vimos com Covid, temos que agir juntos. Portanto, não é hora de se gabar, é hora de encontrar soluções. Soluções urgentes, primeiro pelo povo do Afeganistão, principalmente as mulheres e moças jovens que arriscam perder o que é um direito fundamental, a sua liberdade e também porque no meio deste caos com fanatismo à mistura, pode surgir algo feio que constitui um risco para todos. A ver se aqueles que tomam decisões estão à altura da tarefa, que é outra questão.

Não vamos esquecer como isso começou

Mas, para começar, não esqueçamos de traçar a linha do tempo no início. O Afeganistão tinha um governo progressista e inclusivo que respeitava os direitos das mulheres e que construía escolas para meninos e meninas, hospitais, estava melhorando sua rede de saúde, implementando serviços públicos de qualidade, gratuitos. E depois o que aconteceu? Imaginem, alguém disse “Eu sei! Vamos desestabilizar o país completamente e lançar um movimento islâmico para atacar o ponto fraco da União Soviética, a barriga do crocodilo!”.

E assim foi... o dinheiro da Arábia Saudita (sempre pronto para agradar seus mestres ocidentais) foi usado para financiar escolas religiosas no Paquistão, Madrassas, que se encheram principalmente de alunos pashtuns (de ambos os lados da fronteira com o Afeganistão) e uma forma radical de Islã wahhabista (expansionista) foi lançada. Vendo o que estava por vir, os soviéticos decidiram apoiar o governo progressista (que havia pedido sua ajuda) e caíram direto em uma armadilha planejada por quem mais? A Rainha da Intriga, os bons velhos EU da América.

O movimento Mujaheddin, estimulado pelo discurso islâmico e tripulado por gente dura e de barba rija da montanha, viu as forças armadas soviéticas se retirarem em uma década e a nota de agradecimento a Washington foi a transformação no movimento Talibã.

Portanto, não esqueçamos onde e como isso começou. Não esqueçamos também que, vinte anos atrás, muitas pessoas, inclusive eu para ser honesto, não viam alternativa para o Ocidente a não ser invadir o Afeganistão porque estava abrigando Al-Qaeda, e porque os ataques de setembro de 2001 nos EUA foram suficientemente chocantes para galvanizar e orquestrar o apoio mundial e, novamente, eu incluído na época. 

Porém eles logo perderam meu apoio quando vi um total desprezo pela vida humana e pela propriedade, uma falta de compreensão dos costumes locais e uma total ausência de responsabilidade, em bombardear casas, bombardear festas de casamento e coisas do gênero. E, finalmente, vinte anos atrás, alguns estavam comentando, inclusive eu, que o Taliban não foi derrotado militarmente, eles simplesmente desapareceram, derretendo-se nas montanhas e esperaram.

Uma orgia de violência e um colapso na credibilidade da política externa da OTAN

Muitos de nós testemunhamos um ultraje no direito internacional e um colapso na credibilidade da política externa da OTAN quando, dois anos depois, um ataque selvagem foi lançado ao Iraque fora dos auspícios do direito internacional, baseado em mentiras e na infantilidade de líderes ocidentais. E depois disso, mais do mesmo quando o Ocidente conviveu com terroristas na Líbia, novamente violou a lei internacional [UNSC Resoluções 1970 e 1973 (2011)] e depois se aliou aos terroristas takfiri na Síria e culpou a Rússia por defender o governo de al-Assad, que a maioria dos sírios apoia.

Onde estamos agora, 20 anos depois da aventura começar?

Hoje, vinte anos após o início deste ciclo (e não esqueçamos de antemão o Kosovo e a Iugoslávia), onde estamos? Estamos melhores? Estamos mais seguros? Resolvemos alguma questão global importante? Erradicámos a pobreza, o motor do extremismo? As questões climatéricas estão resolvidas? Estamos prontos para enfrentar pandemias?

Chegamos a um ponto em que a inutilidade da abordagem ocidental (entende-se, da OTAN, um clube militar cujos estados membros gastam um vírgula dois mil biliões de USD por ano todos os anos em despesas militares) virou contra quem cuspe no vento. Quantas escolas, quantas canetas, quantas camas nos hospitais, quanto apoio para os pobres, para os pensionistas, compraria essa quantia de dinheiro todos os anos?

Um ultraje? Com certeza mas vamos voltar a iterar que estes são tempos graves, graves demais para estarmos a proporcionar a culpa. É evidente que OTAN, ou seja, seu progenitor (EUA) e dois sargentos-mor (Reino Unido e França), ou digamos France-UK-US (o Eixo FUKUS), foi, como sempre, incapaz ou arrogante demais para estudar a região em que iria inserir-se. Acham que se impõe regras de 30.000 pés de altitude, quem estiver no sítio errado, que se lixe!

Primeiro, nunca entenderam quem são os Taliban, ou o que é o Movimento Taliban. É uma coleção frouxa de grupos heterogêneos com um objetivo comum, livrar o Afeganistão de invasores estrangeiros, basicamente e um segundo objetivo mais ideológico, impor a lei da Sharia. 

Outras perguntas seguem: esse grupo pode agir em conjunto e formar um governo? E que tipo de governo e que tipo de sistema? Uma democracia parlamentar de estilo ocidental (seja lá o que isso signifique)? Pode funcionar em Paris ou Londres ... não tem obrigação de funcionar em Cabul.

Todos os afegãos querem que a lei Sharia seja imposta a eles? Que escolha eles terão senão quiserem? Todas essas são questões que surgem da polarização de uma sociedade, depois de séculos e milênios de grupos étnicos e sociais complexos tecerem um tecido social que é equilibrado e, em seguida, ver esse equilíbrio totalmente dividido por forças estrangeiras que não entendem nada, desestabilizam um país e uma sociedade bem além do ponto de inflexão e deixam um fedor para trás quando se rastejam para fora com o rabo entre as pernas.

Mas, que merda é esta?

É esta abordagem unilateral e prepotente que está em questão e criou um mundo perigoso. Quando eu era jovem, poderíamos juntar uns trocos trabalhando numa loja, no campo, nas limpezas, na construção, fazendo corridas patrocinadas, sei lá o que mais, comprar um bilhete e viajar para Kabul, no Magic Bus (Õmnibus/Autocarro Mágico), atravessando o Irão. Podíamos atravessar África do Norte, indo de Egipto para Marrocos, atravessando Líbia. Podíamos atravessar os Balcãs sem qualquer problema. Alguns amigos fizeram África de Norte a Sul (Tânger para Cidade do Cabo). E hoje? Nem se atreve a sair de um avião em metade dos países do mundo, as sociedades olham umas para as outras através de uma mira numa arma. Gerações e gerações nascem em ciclos de ódio. Pobreza cria ciclos de marginalização, crime, e estremismo/terrorismo. Mas, que merda é essa? E gastam trilhões de dólares todos os anos em armamento?

Olhe para o mapa do mundo, olhe para os pontos quentes e veja que esta política de imperialismo e neo-colonialismo falhou repetidas vezes porque aqueles que dominam os corredores do poder no Palácio Elysée, em Whitehall e em Washington são os únicos a aconselhar a liderança política (Biden, Johnson, Macron et alia) e, infelizmente, suas ideias estão desatualizadas, há séculos. Se a CPLP tivesse uma viva voz com um assento rotativo entre os membros no Conselho de Segurança da ONU, as coisas seriam diferentes. Mas infelizmente a CPLP ainda não tem pujança no palco mundial, esperemos que venha a ter.

É óbvio hoje em dia que o único caminho a seguir é uma abordagem inclusiva e multilateral, que respeite todas as partes e favoreça o desenvolvimento em detrimento da implantação de bases militares. Uma abordagem social e não militar, uma abordagem de políticas sociais e não terrorismo social. Já disse isso aqui nas minhas colunas um milhão de vezes. 

Mas aqueles em Paris, Londres e Washington são 

a) incapazes de compreender sociedades complexas, ou simplesmente são desinteressados

b) recusam-se a adotar uma abordagem inclusiva falando e ouvindo todas as partes 

c) são incapazes de mostrar respeito pelos parceiros internacionais fora deste eixo FUKUS (França-Reino Unido, UK-EUA, US). Observe a insolência constante em relação à Rússia e à China em praticamente todos os boletins de notícias sobre praticamente qualquer evento em qualquer lugar. 

Para controlar alguém, incuta-lhe medo, por isso tem-se de criar uma entidade “ELES” para justificar o “NÓS”. Isso é fácil de fazer com clubes de futebol, mas no palco internacional, há de procurar perigo e se não existe, há de criá-lo.

Essa abordagem pertence à década de 1970 e insistir em tocar a mesma campainha cinquenta anos depois não é apenas idiotice, é um insulto às mulheres e homens em serviço militar (e às suas famílias) que perderam suas vidas nas forças armadas lutando uma guerra inútil do outro lado do globo.

Esta abordagem não dá, pura e simplesmente. Se o poderio militar de um conjunto de países que gastam mais que um trilião de dólares todos os anos não consegue derrotar um bando de barbudos armados quase com flechas, e falo sem desrespeito, então não dá.

Há que fazer o TPC

Se se quiser seguir esta abordagem imperialista, há de fazer o TPC primeiro e entender com quem está a ... mexer. Nem entenderam o que é o Afeganistão.

O Afeganistão é uma coleção de povos, muitos vivendo em uma sociedade tribal. Eles são, em primeiro lugar, pashtun, tadjique, hazara, uzbeques, nuristanês, aimaq, turcomano, baloch, jogi frosh e chori frosh, kuchi, panjshiris, pachaie ... e, em segundo lugar, afegãos e falam dari (dialeto farsi, 50%) pashtu (35%) ), sendo ambas línguas nacionais; outras línguas faladas são o uzbeque e o turcomano, ambas línguas turcas e muitas outras línguas minoritárias, como aimaq, ashkun, baluchi, gujari, hazaragi, kazaki e moghili, pashai, nuristani e pamiri (alsana).

Pois. Não é um país ocidental onde todos falam a mesma língua e onde todos têm os mesmos costumes, mais ou menos. Por isso como pode o modelo ocidental funcionar numa situação destas? Desperdiçaram um trilião de dólares e nem entendem isso?

É preciso uma nova abordagem

O que não pode acontecer é o Afeganistão implodir em um vazio que suga algo sinistro, que representa uma ameaça para a comunidade internacional por meio do uso de mecanismos de Estado, como instalações de armas e laboratórios. O que precisa acontecer é uma nova abordagem para a gestão de crises baseada no discurso, diálogo, discussão e debate, os fundamentos da democracia, baseada em uma abordagem respeitosa, inclusiva e multilateral, dando prioridade abnegada ao desenvolvimento. Não é arrogância, nem beligerância, nem chauvisismo, o ABC do desastre, o ABC que tantas vezes constitui o alfabeto do Ocidente, lê-se OTAN.

E se esta nova abordagem pudesse ser estendida a todos os lugares, não apenas limitada ao Afeganistão, talvez o mais de um trilião de dólares gastos em sistemas de armas todos os anos para assassinar pessoas pudesse ser melhor usado para alimentar os famintos, para abrigar os sem-teto, para educar os jovens, para criar postos de trabalho, para estabelecer centros de comunidade para desenvolvimento e socializar a população, para cuidar dos idosos, seja qual for sua cor, raça, religião ou credo. A pobreza cria exclusão, exclusão gera extremismo. Isso é tão difícil de entender?

Precisamos de uma nova abordagem, senhoras e senhores. E os responsáveis pela situação atual, que se demitam e que tenham vergonha na cara. Cambada de inúteis e sanguessugas. E falo principalmente do Eixo FUKUS.

CPLP no CS da ONU e mais mulheres no poder

Soluções? Colocar a CPLP com lugar rotativo como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU com direito a veto (esperemos já com Lula lá representando o Brasil). Aí teríamos o bom-senso de Portugal, partilhado pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa, é uma “portuguesidade”, ou característica cultural, um valor partilhado por toda esta comunidade.

Outra solução é entreter a noção que se fossem mulheres as líderes dos países que levaram o mundo a esta situação, nada disso teria acontecido.

Como alguém esclarecido escreveu certa vez ... Você pode dizer que sou um sonhador ... 

A ver se alguém faça algo, se os políticos de países mais iluminados começam a sair e falar de viva voz. A aparecerem. Precisamos. Estamos numa encruzilhada geopolítica mas Afeganistão será meramente um soluço? Nada mudará?  O comboio/trem já partiu para o Irão/Irã e as últimas paragens são Moscovo/Moscou e seus recursos e finalmente Beijing/Pequim? É isso que as pessoas querem?

Então... o povo tem de exigir mais dos seus representantes políticos. Chama-se um sistema democrático.

O autor pode ser contatado em timothy.hinchey@gmail.com

fonte: pravda.ru

Na Gâmbia, uma aliança muito criticada entre o partido de Adama Barrow e o de Yahya Jammeh.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Uma ONG de direitos humanos acusa o chefe de Estado de "retornar às armas" do ex-autocrata para permanecer no poder nas eleições de 4 de dezembro.


O presidente da Gâmbia, Adama Barrow, em uma cúpula da União Africana em Niamey, em julho de 2019. ISSOUF SANOGO / AFP
Dois meses antes do início da campanha para as eleições presidenciais na Gâmbia, a aliança entre o partido do presidente Adama Barrow e o de seu antecessor, Yahya Jammeh, acusado de violações dos direitos humanos, agita este pequeno país da África Ocidental. O acordo entre o Partido Popular Nacional (NPP, liderado por Barrow) e a Aliança Patriótica para Reorientação e Construção (APRC, liderado por Jammeh) para as eleições de 4 de dezembro ulcerou o Centro. Gambiano para vítimas de violações dos direitos humanos.

"Esta aliança surge em um momento em que a Comissão de Verdade, Reconciliação e Reparações [TRRC] está prestes a completar sua missão e entregar seu relatório final e recomendações ao presidente", disse a ONG em um comunicado. Ela vê isso como uma "ameaça à aplicação pelo governo das recomendações do TRRC" e acusa o chefe de Estado de "abandonar os enlutados cidadãos gambianos para voltar às armas deste tirano assassino e estuprador e seu partido terrorista.» , Com o único objetivo de permanecer no poder.

Leia também Presidencial na Gâmbia: aliança entre o partido do ex-ditador Jammeh e o do presidente
Em dois anos de audiências perante o TRRC, mais de 370 testemunhas relataram assassinatos, torturas, um massacre de migrantes da África Ocidental levados para mercenários ou mesmo estupros, todos atribuídos a Yahya Jammeh e seu reinado de vinte anos. Dois anos depois desta ex-britânico colônia. Barrow há muito disse que esperaria pelas recomendações da comissão para, possivelmente, buscar uma ação legal contra Jammeh.

fonte: https://www.lemonde.fr/


Regresso de Eduardo dos Santos é estratégia do MPLA?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


O ex-Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, chegou a Luanda. A notícia do seu regresso de Barcelona, onde se encontra desde 2019, agitou a cidade. Analistas questionam as suas intenções após protestos no sábado.

O regresso de José Eduardo dos Santos foi tema de conversa um pouco por toda a cidade de Luanda, esta terça-feira (14.09). O entusiasmo era notório tanto nas ruas como nas redes sociais 

O jornalista e psicólogo Fernando Guelengue acredita que isso pode ter a ver com um certo saudosismo dos tempos de Eduardo dos Santos como Presidente, e com uma perceção diferente das dificuldades no país.

Quando Eduardo dos Santos esteve na Presidência, havia divisas em circulação, e problemas como o desemprego, que piorou com a pandemia da Covid-19, eram provavelmente menos evidentes. "A alimentação e muitas outras oportunidades ainda eram de fácil acesso", comenta.

Mas, para o jornalista, o entusiasmo com o regresso de Eduardo dos Santos é um paradoxo. Porque Eduardo dos Santos não só "acabou por desgovernar o país", como também "criou fidelidade com os oprimidos, aquelas pessoas que foram desgovernadas".

MPLA vive momento difícil

Essa "desgovernação" terá ficado evidente com a entrada de João Lourenço na Presidência da República, em 2017.

"A governação experimentada de João Lourenço acabou por revelar todas as fragilidades do país, e, na tentativa de melhorar, através de um processo mais rigoroso de governação, também acabou por fechar o país a várias oportunidades."

Bildkombo Angola - Joao Manuel Goncalves Lourenco und Jose Eduardo Dos Santos

Presidente angolano, João Lourenço (esq.), e o seu antecessor José Eduardo dos Santos

Agora, o partido no poder, o MPLA, está num momento de particular fragilidade, refere. Com o aproximar das eleições, no próximo ano, a insatisfação dos angolanos é cada vez mais evidente. No fim de semana, milhares de pessoas foram para as ruas de Luanda protestar por melhores condições de vida e por transparência eleitoral.

O jornalista Fernando Guelengue pensa que o regresso de Eduardo dos Santos pode ser uma estratégia do MPLA para fortalecer o partido antes do congresso dos "camaradas", marcado para dezembro.

Reconciliação?

Desde 2017 que figuras próximas do ex-Presidente têm sido alvo de processos judiciais por alegada corrupção. É o caso dos filhos José Filomeno dos Santos e Isabel dos Santos, ou também do general Leopoldino do Nascimento "Dino".

O politólogo Agostinho Sicatu concorda que poderá estar em marcha um movimento para a reconciliação interna no partido após a viragem de João Lourenço.

"Se convencerem José Eduardo dos Santos a aparecer no congresso e se, no congresso, se encontrar uma forma de estabelecer uma reconciliação entre as partes, automaticamente haverá unidade dentro do partido. O MPLA vai imediatamente fortificar-se. Deixará de ter as fissuras que tem, vai caminhar a uma só voz", diz o especialista.

Será que José Eduardo dos Santos, chamado em Angola de "arquiteto da paz", veio para ficar e regressa à vida política ativa?  

"Se não vem para ficar, também deverá justificar eventualmente a sua permanência no estrangeiro. E seria bom que explicasse, fundamentalmente ao seu partido", comenta Sicatu. "É importante retermos aqui que José Eduardo dos Santos não é uma pessoa qualquer. É uma pessoa que governou Angola durante 38 anos."

fonte: DW África

Como mulheres afegãs resistem ao novo regime talibã.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Desde que o grupo tomou o poder no Afeganistão, decretos e medidas repressoras sinalizam como será difícil a vida para as mulheres sob os talibãs. Elas prometem lutar por seus direitos – e pedem ajuda internacional.

Ativistas dos direitos das mulheres estão à frente dos protestos anti-Talibã no Afeganistão

"Por razões de segurança, manifestações estão proibidas no Afeganistão a partir de agora", diz o primeiro decreto oficial emitido pelo Ministério do Interior afegão sob o novo regime talibã.

A declaração acrescenta que qualquer ato de protesto requer um pedido de permissão oficial e que as agências de segurança devem ser informadas de todos os detalhes, como o tipo de slogans que serão usados ​​durante as manifestações.

O ministério, agora liderado por Sirajuddin Haqqani, que é procurado pelos Estados Unidos por acusações de terrorismo, alertou que os manifestantes enfrentarão "graves consequências jurídicas" em caso de violação das novas regras.

A proibição parece ter como alvo principal mulheres ativistas, que estão na linha de frente dos protestos anti-Talibã desde que o grupo fundamentalista islâmico tomou o poder no país no mês passado.

"Continuaremos as manifestações por nossos direitos, mesmo sem permissão oficial", diz Mahbobe Nasrin Dockt, ativista dos direitos das mulheres em Cabul, capital afegã. "O Ministério do Interior liderado pelo Talibã nem mesmo começou seu trabalho adequadamente. A quem devemos pedir permissão? Também é óbvio que eles não nos darão permissão assim que souberem por que queremos nos reunir."

Desde o início de setembro, Nasrin Dockt vem organizando manifestações em Cabul contra os novos governantes. Em um protesto recente, ela foi presa. "Eles inseriram meus dados em um sistema e me avisaram para não organizar mais nenhuma manifestação. Mas não serei intimidada. Se não lutarmos, perderemos."

Caminho difícil para as mulheres afegãs

Desde a tomada de poder pelos extremistas, as mulheres afegãs temem represálias e novas restrições de seus direitos. Quando o Talibã esteve no poder entre 1996 e 2001, o regime baniu as mulheres da educação e da vida pública. Desta vez, o grupo se comprometeu a respeitar o progresso feito em relação aos direitos das mulheres, mas apenas de acordo com sua interpretação estrita da sharia, a lei islâmica.

Volume 90%
 
Assistir ao vídeo02:39

Um breve resumo da história do Talibã

Os talibãs também aboliram imediatamente o Ministério dos Assuntos da Mulher, sinalizando o difícil caminho que elas têm pela frente. O governo interino anunciado recentemente pelo Talibã é todo composto por membros homens do grupo. Mesmo no Ministério da Educação, as mulheres estão ausentes

"O Ministério do Ensino Superior do Talibã consultou apenas professores e alunos do sexo masculino sobre a retomada das funções das universidades", disse uma professora à agência de notícias AFP no final de agosto. Segundo ela, que trabalhou em uma universidade de Cabul sob o governo deposto, isso mostra "a prevenção sistemática da participação das mulheres na tomada de decisões" e "uma lacuna entre os comprometimentos e ações do Talibã".

Mas desta vez as mulheres terão permissão para estudar, embora em classes separadas dos homens, afirmou recentemente Abdul Baqi Haqqani, ministro interino do Ensino Superior no regime talibã.

Ele disse que o grupo pretende desenvolver "um currículo islâmico razoável de acordo com os valores islâmicos, nacionais e históricos".

Valores do Talibã "não são nossos valores"

Mulheres e meninas já foram proibidas de praticar esportes. Em uma entrevista à emissora australiana SBS, o vice-chefe da comissão cultural do Talibã, Ahmadullah Wasiq, disse que o esporte feminino não é considerado apropriado nem necessário.

"Não acho que as mulheres serão autorizadas a jogar críquete porque não é necessário que mulheres o joguem", disse Wasiq. "No críquete, elas podem se deparar com uma situação em que o rosto e o corpo não estejam cobertos. O islã não permite que as mulheres sejam vistas assim."

"Os valores deles não são os nossos", afirma Basira Taheri, da cidade de Herat, à DW. "Os combatentes do Talibã viveram toda a vida em lugares remotos, longe da civilização, e só aprenderam a lutar. Eles mal sabem ler ou escrever. Muitos deles não têm ideia da vida em uma cidade. A sociedade afegã mudou nos últimos 20 anos. Não permitiremos que o Talibã tire nossos direitos."

Em Herat, Taheri organiza manifestações pelos direitos das mulheres. Em um protesto recente, ela foi ferida por combatentes extremistas e disse ter tido sorte de não ser atingida por uma bala.

"Foi um ato pacífico. Várias mulheres fizeram discursos curtos. À nossa frente, um talibã estava parado com armas nas mãos, nos observando. De repente, começaram a atirar, primeiro no ar e depois em nós. Sei que várias mulheres ficaram gravemente feridas", conta.

Importância do apoio internacional

Protestos e críticas de ativistas dos direitos das mulheres irritam o Talibã. Jornalistas que cobrem manifestações femininas e temas relacionados às mulheres estão sendo brutalmente espancados. Recentemente, dois funcionários do importante jornal Etilatrus foram presos por combatentes extremistas e duramente espancados.

"Isso é apenas uma pequena parte do que o Talibã fez aos redatores do jornal", disse o editor Saki Darjabai. Um vídeo mostra um jornalista incapaz de andar, enquanto outro mostra um repórter sozinho, que mal consegue falar.

"Precisamos do apoio e da solidariedade da comunidade internacional", afirma uma ativista dos direitos das mulheres de Cabul, que pediu para não ser identificada.

Ela não acredita que as mulheres afegãs possam se organizar de forma rápida e eficaz contra o Talibã. O choque com a conquista de Cabul pelos islâmicos ainda é profundo, diz a ativista, apontando que o novo regime também cortou as conexões de telefone e internet.

"O Talibã quer reconhecimento global. Portanto, a comunidade internacional deve defender a nós e nossos direitos. Sob pressão de fora, eles cederão", enfatiza.

fonte: DW África

GUINÉ-CONACRI: De golpe em golpe, militar ou não.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


A junta militar que tomou o poder na Guiné-Conacri anunciou hoje a intenção de reabrir esta quarta-feira as fronteiras terrestres com os países vizinhos, algumas das quais estão fechadas desde o golpe de Estado e outras há meses.

A junta começou igualmente por encerrar o espaço aéreo na sequência do golpe que derrubou o Presidente Alpha Condé em 5 de Setembro último, mas reabriu-o rapidamente.

Os militares pediram uma “avaliação de segurança e saúde com vista à abertura gradual das fronteiras terrestres”, começando pela da Serra Leoa até 15 de Setembro, segunda uma declaração lida na televisão estatal, pela primeira vez sem ser por um oficial fardado, mas por uma mulher com um vestido colorido.

A fronteira com a Libéria deverá reabrir no dia 16, Costa do Marfim no dia 17, Mali no dia 18, Guiné-Bissau no dia 20 e Senegal no dia 24.

Alpha Condé tinha fechado as fronteiras terrestres com a Guiné-Bissau, Senegal e Serra Leoa, oficialmente por razões de segurança, antes das eleições presidenciais de 18 de Outubro, que decorreram num contexto de forte contestação à sua candidatura a um terceiro mandato.

Esse encerramento foi causa de tensões diplomáticas, dada a importância dos intercâmbios económicos e humanos na região.

Desde que tomou o poder, a junta militar tem-se desdobrado em gestos de boa vontade dirigidos a parceiros locais e investidores estrangeiros.

Hoje iniciou uma série de reuniões, prevista para se estender por quatro dias, sobre o futuro da nação da África Ocidental, e das quais se espera que resulte a fixação de um calendário para novas eleições.

As preocupações sobre a rapidez com que a junta liderada pelo Coronel Mamady Doumbouya estará disposta a ceder o poder a um governo de transição liderado por civis, tal como solicitado pelos mediadores regionais e pela comunidade internacional, avolumam-se.

O golpe de Estado foi recebido com cautelas por opositores de longa data de Condé, incluindo a figura da oposição mais proeminente da Guiné, Cellou Dalein Diallo, batido pelo líder deposto nas últimas três eleições presidenciais.

A forte contestação a Condé em todo o processo que o levou a disputar um terceiro mandato no ano passado, inicialmente excluído pela Constituição do país, levou a violentas manifestações de rua, e depois a festejos na capital, Conacri, quando os militares tomaram o poder. Esse apoio poderá depender dos acordos que forem alcançados nas reuniões desta semana.

Entre os participantes estão líderes da indústria mineira com interesses da Guiné-Conacri, que o líder da junta procurou tranquilizar, numa tentativa de impedir a desestabilização das exportações críticas de bauxite e ouro, que sustentam a economia do país.

Hoje a junta reuniu-se com o partido de Diallo, da União das Forças Democráticas da Guiné, e com outros opositores de Condé, e recebeu no Palácio do Povo em Conacri os líderes religiosos.

No final de uma visita a Conacri, segunda-feira, o chefe do Gabinete das Nações Unidas para a África Ocidental e o Sahel, Annadif Khatir Mahamat Saleh, afirmou ter “muita esperança” nas reuniões desta semana.

“Porque o que quer que a comunidade internacional diga ou faça, o destino da Guiné é o que os próprios guineenses irão decidir”, acrescentou o diplomata.

O tradicional cenário dos golpes de Estado na África está a cair em desuso. Em vez da reacção dos militares, seguida pela prisão dos governantes, é cada vez mais comum a mudança constitucional que estende o número de mandatos. É uma outra forma de golpe. No entanto, os militares parecem querer regressar aos velhos métodos.

Com um número cada vez mais flexível de períodos no poder, os “golpistas” satisfazem a hipocrisia internacional e até falam de democracia e de eleições. Paralelamente iniciam a sistemática perseguição à oposição, manipulam resultados eleitorais, fazem da fraude o seu novo exército.

A consequência é o enfraquecimento da governança dos países do continente, argumentam pesquisadores como Candace Cook e Joseph Siegle, do Africa Center for Strategic Studies, em Washington (EUA).

Determinar um número de mandatos foi a saída encontrada pela maioria dos países que buscavam aprimoramento institucional, em reformas iniciadas nos anos 1990 que, dessa forma, permitiam às potências internacionais, políticas e económicas (caso dos EUA e Europa, bem como do Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial), dormir descansadas e continuar o seu maquiavélico programa de explorar as riquezas africanas… com o apoio e cobertura de dirigentes africanos.

De uma forma geral todos os líderes africanos aceitam limites de mandatos e a institucionalização da democracia. Apenas impõem uma condição “sine qua non”: Pode haver eleições livres, democráticas e fiscalizadas desde que eles (ou os seus partidos) continuem a ser quem manda.

O especialista John Campbell, do CFR (Council of Foreign Relations) lembra um comentário de Umaro Sissoco Embaló, presidente da lusófona Guiné-Bissau, numa reunião da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental). Embaló disse que a comunidade internacional criticou na altura o golpe no Mali, mas ignorou as manobras constitucionais dos seus colegas da Costa do Marfim, Ouattara, e da Guiné-Conacri, o agora destituído Alpha Condé, para garantir o terceiro mandato.

“Também são golpes de Estado”, afirmou. A asserção foi recebida com silêncio e um sorriso pelo nigeriano Mohammad Buhari, segundo a Jeune Afrique, publicação especializada na cobertura da África francófona.

Os pesquisadores também observaram que há maior adesão às regras no número de mandatos em países do sul e do oeste africanos. Já presidentes no norte, no Corno de África, e na região central do continente respeitaram as normas com menor frequência.

Além das rupturas constitucionais, há casos de nações que convivem por décadas com o mesmo presidente ou seus parentes. É o caso do Gabão e do Togo, sob as “dinastias” Bongo e Gnassingbé, respectivamente. Na Guiné Equatorial ou em Angola.

Nos últimos anos, 13 líderes africanos aumentaram o número de mandatos, removeram limitações quanto ao tempo no cargo ou tentaram passar por cima da regra existente. Num deles, o Benin, um referendo em 2017 manteve a norma anterior de dois mandatos.

Patrice Talon, presidente do Benin, submeteu a referendo uma proposta de apenas um mandato de seis anos, que foi rejeitada em 2017. Conduzido no cargo no ano anterior durante uma transição tranquila, Talon pode em tese concorrer à reeleição em 2021.

Outros três aceitaram a regra do jogo e deixaram o poder. Entre eles estão Hifikepunye Pohamba, que ocupou a Presidência da Namíbia entre 2005 e 2015, Ellen Johnson Sirleaf, presidente da Libéria de 2006 a 2018, e Mohammed Ould Abdelaziz, da Mauritânia, no cargo entre 2009 e 2019.

Nos três casos, foi a primeira vez que a liderança deixou o poder de forma pacífica ao final do período previsto. No total, são 21 os países que têm mantido as garantias de que haverá alternância no comando. Entre eles, também o Senegal e Ilhas Seychelles.

Também há casos de nações que criaram dispositivos de transição presidencial mediante consulta à população, por meio de referendo constitucional. República Centro-Africana e Burkina Faso, dois dos países mais pobres e violentos do mundo.

Folha 8 com “A Referência”

SENEGAL: 474 bilhões de balcão cobrindo 725 mercados no primeiro semestre de 2021.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Mercados públicos OTC abundam sob vigilância do Presidente Macky Sall.

Segundo Les Échos, que cita a Dcmp (Direcção Central de Compras Públicas), durante o primeiro semestre de 2021, foram adjudicados 725 contratos por acordo direto.

Isso equivale a FCFA 474 bilhões, incluindo FCFA 396 bilhões em financiamento externo e 76 bilhões liberados no orçamento do Estado. O total em um total de mais de 662 bilhões de Fcfa.

Quanto aos tipos de contratos, 203 são de obras, 352 fornecimentos e 63 serviços intelectuais e 107 serviços correntes. Dakar fica com a parte do leão, com mais de 653 bilhões de Fcfa nos mercados.

fonte: seneweb.com
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...




D. Dieng e A. Pouye estavam tecendo o amor perfeito. Após um ano de relacionamento, os dois pombinhos decidem se unir para o bem ou para o mal. Com isso, o motorista teria emprestado 330 mil francos da namorada, para complementar o dote.

Enquanto Dieng demorou a pedir sua mão, sua namorada exige seu dinheiro. O entrevistado, que reluta em pagar o que lhe é devido, decide então se vingar, enviando imagens obscenas de sua amante para membros de sua família, via WhatsApp.

Julgado pelo tribunal de flagrante delito em Dakar, ontem, terça-feira, por recolha ilícita de dados pessoais e distribuição de imagens contrárias aos bons costumes, o arguido, domiciliado em Keur Massar, foi lá fazer o seu discurso.

"Não devo dinheiro a ela. Cuidei de quase todas as suas necessidades. Também paguei os estudos de seu filho. Ela mandou fotos e vídeos nus para dois de seus amantes, via WhatsApp. Quando chamada, ela me disse . serve a um argumento rebuscado, argumentando que ela queria mandá-los para mim, mas adormeceu. Irritado, compartilhei a filmagem com membros da família dela. Filmei um dos vídeos sem que ela soubesse. ", confessou aos anos 40 , casado e pai de oito filhos, na ausência da parte civil.

O mestre de acusação exigiu a aplicação da lei, não sem criticar o comportamento do marido infiel. “Você deveria ter vergonha de mandar as fotos porque estava com ela em um dos vídeos”, disse indignado.

Falando, eu Baba Diop solicitou uma aplicação benevolente da lei. “Ele queria mostrar aos pais que se tratava de uma garota de moral leve. Ele se arrependeu dos fatos. É o ganha-pão”, observou o vestido preto.

No final de sua petição, informa Rewmi Quotidien em sua publicação do dia, o presidente do tribunal condenou o réu a uma pena de prisão de dois meses.

fonte: seneweb.com


Total de visualizações de página