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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Bubo na Tchuto em tribunal na Segunda-feira.

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Mistério envolve nomes de importantes figuras envolvidas no tráfico de drogas e que os Estados Unidos não revelaram.
Cocaina apreendida pelas autoridades americanas no mar alto
Cocaina apreendida pelas autoridades americanas no alto mar.

O antigo chefe da armada da Guiné Bissau, José Américo Bubo na Tchuto deverá comparecer novamente em tribunal em Nova Yorque na Segunda-feira, isto numa altura em que se adensa o mistério sobre a identidade de várias outras pessoas que alegadamente estiveram envolvidas no plano de contrabando de cocaína mas cujos nomes não foram revelados pelas autoridades americanas.

Pelo menos uma dessas misteriosas personagens reivindicou acesso ao presidente da república e obviamente detém poder suficiente para nomear militares para o representar nas negociações sobre o trafico de drogas e armas.

Vários viajaram para encontros em países da América do Sul e tinham contactos na Holanda para onde queriam que fossem feitos pagamentos.

Bubo na Tchuto foi preso ao largo da costa da Guiné Bissau juntamente com Papis Djeme e Tchamy Yala no passado dia 2 de Abril. Os três compareceram em tribunal no passado dia 5 numa audiencia em que o juiz marcou uma nova sessão para o dia 15. Todos fazem face a uma acusação  de conspiração para fazerem entrar drogas nos Estados Unidos e fazem face a uma pena máxima de prisão perpetua.

Dois outros homens, Manuel Mamadi Mané e Saliu Sisse, foram presos numa operação separada. Rafael Garavito-Garcia e Gustavo Perez-Garcia, ambos colombianos  foram presos no seu país e deverão ser extraditados para os Estados Unidos .

Mas a prisão destes sete homens deixa de fora os nomes de sete outros guineenses referidos nos documentos publicados pelo Departamento  de Justiça americano apenas como   CC 1, CC2, CC 3, CC 4, CC5 e ainda Entidade Militar da Guiné Bissau 1 e Entidade Militar da Guiné Bissau 2.

Pela descrição fornecida nos documentos alguns destes homens tinham acesso aos mais altos níveis do governo e das forças armadas e tiveram um papel activo nos planos, alguns deles aparentemente bem mais importante que aquele que é Bubo na Tchuto.

Por exemplo em Junho de 2012 “num hotel no Brasil” CC 2 reuniu-se  com agentes americanos a operarem na clandestinidade, num encontro que teve como principal objectivo  “discutir o envio de cocaína da América do Sul para a Guiné Bissau que seria eventualmente transportado para, entre outros países, os Estados Unidos”.

Cerca de cinco dias depois CC 2 volta a reunir-se, agora em Bissau,  com os agentes americanos  e agora com Manuel Mamadi Mane e Saliu Sisse para discutir “a necessidade de se envolver entidades governamentais da Guiné Bissau na operação”.

É nesse encontro que Mane teria concordado em ajudar a obter armas para o grupo de guerrilha colombiano FARC organizando uma reunião com “CC 1 através de CC 3”.

CC1 é obviamente alguém de importância porque numa reunião a 2 de Julho o agente americano  explicou que tinha pedido um encontro face a face com essa entidade para “obter a aprovação de CC1 em movimentar  toneladas de cocaína para a Guiné Bissau usando carregamentos de uniformes militares “.

Nesse encontro CC 1 reconheceu que o plano para se obter armas seria feito através dele e do governo da Guiné Bissau

“É através de mim que vocês podem fazer isso. . . É através do governo e eu sou o único intermediário,” disse CC 1. Nesse encontro  CC 1 declarou também que iria discutir o plano com o presidente da Guiné Bissau afirmando que “depois de amanhã vou falar com o presidente da República”.

Nesse mesmo dia Mane disse ter recebido a informação através de CC3 que CC1 “queria um pagamento de 20.000 Euros” como  pagamento adiantado e mais tarde CC1 nomeou “entidade militar 1” como a pessoa que estaria encarregada do negócio das armas e para receber o primeiro transporte de cocaínas. “Entidade militar 2” passou  por outro lado a ser o representante de CC 1 em reuniões.

Passados outros cinco dias , Mane e Sisse informam que “entidades governamentais da Guiné Bissau iriam reter uma percentagem da cocaína enviada para a Guiné Bissau e que eles (Mane e Sisse) discutiram a quantidade exacta com essas entidades oficiais da Guine Bissau”.

Em Agosto de 2012  CC 2 e CC 4  reuniram-se com agentes clandestinos dos Estados Unidos em Bogotá na Colômbia tendo concordado em receber um carregamento de 4.000 Quilos de cocaína da FARC.

No mês seguinte em Bissau CC 5 recebeu uma lista de armas que a FARC estaria a pedir entre as quais metralhadoras AK 47 e misseis terra-ar.

Nesse encontro Mane disse que “CC 5 iria falar com o presidente e o primeiro-ministro da Guiné Bissau sobre a encomenda de armas para a FARC”.

Subsequentemente houve vários outros encontros com essas misteriosas personagens entre os quais uma reunião em Novembro de 2012 em Bissau em que “entidade militar 2 explicou que CC 1 estaria pronto a executar a transacção de armas logo que a FARC enviasse dinheiro para a Guine Bissau” .

Desconhece-se a razão porque todos estes indivíduos não foram detidos ou não são mesmo identificados.

Talvez durante os julgamentos dos detidos esses pormenores sejam revelados.

fonte: VOA

Angola: Magistrados faltaram à sessão de interrogatório de Rafael Marques.

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O activista angolano foi notificado para ser ouvido em 11 processos-crime mas não sabe ainda de que é acusado.

Rafael Marques em Setembro de 2011 DANIEL ROCHA

O activista angolano Rafael Marques, que foi notificado pela Procuradoria-Geral de Angola para prestar declarações esta terça-feira em Luanda, disse à Lusa que não foi ouvido porque o instrutor do caso "encontra-se de viagem". "Apresentei-me na Procuradoria e na Direcção de Investigação e Acção Penal e perguntaram-me qual era o assunto. Informei sobre o assunto e as notificações e como resposta disseram-me que o instrutor do caso encontra-se de viagem e o procurador responsável pelo mandado, também me informaram, não se encontrava no serviço", relatou à Lusa Rafael Marques. "É a primeira vez que acontece, mas é extraordinário porque eu encontrava-me em Lisboa onde devia estar por uma semana para tratar de assuntos profissionais e até visitar amigos. Tive de mudar a passagem para vir depor com urgência", acrescentou o activista angolano, que admite que possa vir a prestar declarações em breve.  "Ficou adiado para eventualmente sexta-feira ou para a semana seguinte conforme a disponibilidade dos procuradores e do instrutor do processo", disse. No sábado, o activista angolano Rafael Marques disse à Lusa que tinha sido notificado pela Procuradoria-Geral de Angola para prestar declarações no dia 23, em Luanda, na qualidade de arguido em 11 processos-crime. Sobre o jornalista Rafael Marques correm processos-crime em Portugal e em Angola, que deram entrada na justiça na sequência da publicação do seu livroDiamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola, publicado em Portugal em 2011. No livro, Rafael Marques acusa vários generais angolanos de "crimes contra a humanidade", após uma investigação iniciada em 2004, e documenta casos de homicídio e tortura contra os habitantes na região diamantífera das Lundas. "Fui chamado para prestar declarações na qualidade de arguido sobre 11 processos-crime, e no 11.º caso tenho a dupla e contraditória função de arguido e assistente, o que do ponto de vista legal é um absurdo", disse no sábado. Rafael Marques indicou também que recebeu a notificação no passado dia 17 para prestar declarações no dia 23 no Departamento Nacional de Investigação e Acção Penal da Procuradoria-Geral da República de Angola. Acrescentou que teve ainda conhecimento que ia ser interrogado pela directora do departamento Júlia Rosa de Lacerda Gonçalves "que está responsável pelo caso". "Na notificação não especificam o crime de que sou acusado, nem quem são os queixosos, mas presumo que seja por causa do livro" publicado em Portugal, pela editora Tinta-da-China, disse o autor.

fonte: makaangola


O Egito se prepara para um fim de semana explosivo.

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Al-Sissi, que derrotou Morsi, disse que queria acabar com o "terrorismo", a Irmandade Muçulmana aos gritos de provocação.
Des pro-Morsi près de l'université du Caire, 24 juillet 2013 / AFP
Os pro-Morsi em frente à Universidade de Cairo, 24 julho de 2013 / AFP

Egito não é apenas um beco sem saída. Ele está na borda do sangramento depois da destituição do presidente Mohamed Mursi, em 3 de julho pelos militares.

Desde então, o país está passando por um surto de violência. Os partidários do presidente deposto estão se mobilizando na rua, para fazer frente ao governo de transição cobrando a restituição do poder a Mohamed Mursi.
Os confrontos entre pró e anti-Morsi, depois do final de junho, mataram cerca de 170 pessoas. Neste 24 de julho, uma bomba explodiu na delegacia de polícia em Mansoura, ao norte do Cairo.

Ameaças

Imediatamente após o incidente, que matou uma pessoa, o chefe do exército egípcio, o general Abdel Fattah al-Sisi, exortou as pessoas a manifestar massivamente na sexta-feira para lhe dar o enorme "mandato para acabar com o terrorismo" , intensificando confronto com islamitas mobilizados em favor do deposto presidente Mohamed Mursi.

Um dirigente da Irmandade Muçulmana, Essam el-Erian, imediatamente rejeitou as "ameaças" do general Sissi, e assegurou que elas não vão desanimar "milhões de pessoas que continuam a protestar" para restituir o poder a Mohamed Mursi.

Qatar, por sua parte (principal apoio da Irmandade Muçulmana), pela voz do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros, disse que a crise exige "uma solução política baseada no diálogo dentro da unidade nacional ".

"Isso não pode ser feito na ausência de uma das partes e a detenção continuada de seus líderes", disse o Qatar, referindo-se a Mohamed Mursi, incomunicável ​​desde 03 de julho e vários de seus colaboradores mais próximos .

Provocações
Neste contexto, o propósito do general al-Sissi  pedindo um fim ao "terrorismo" soa como uma provocação. Em todo caso, não se trata de quem pode propor uma medida que contribua para o apaziguamento.

Além disso, a palavra terrorismo tem um sentido. Podemos culpar ao que se desejará para a Irmandade Muçulmana, nós podemos sempre mencionar o amadorismo e a presidência um pouco sectária de Mohamed Mursi. Mas não é certeza que é o suficiente para se qualificar de terroristas a Irmandade Muçulmana.

fonte: R.M. com AFP




Dezenas de imigrantes desaparecidos em naufrágio na Indonésia.

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Dezenas de imigrantes que se dirigiam à Austrália seguem desaparecidos após o naufrágio de sua embarcação em frente à costa da Indonésia. 157 passageiros foram resgatados, indicou à AFP Rochmali, o responsável indonésio pelas operações de resgate que, como muitos no país, tem apenas um nome. Um dos resgatados, uma criança, morreu pouco depois.
Até o momento foi confirmada a morte de sete pessoas: cinco crianças - entre elas um bebê de 18 meses -, uma mulher grávida e um homem de cerca de 30 anos, disse Achmad Suprijatna, um porta-voz da polícia local. Até o momento não se sabe o número exato de passageiros da embarcação. Segundo o porta-voz da polícia de Java-Oeste, Martinus Sitompol, havia 204 pessoas a bordo, embora um sobrevivente tenha dito que transportava ao menos 250 pessoas. "Não sabemos exatamente quantas pessoas iam a bordo, estamos nos concentrando na busca de náufragos", disse Rochmali, calculando que este número podia chegar a 250. Segundo este funcionário, os imigrantes eram provenientes de Iraque, Irã e Sri Lanka. A embarcação naufragou na noite de terça-feira, pouco depois de ter saído de Cidaun, um povoado pesqueiro na costa meridional da ilha de Java. O barco se dirigia à ilha australiana de Christmas, relativamente próxima à Indonésia, destino almejado por muitos imigrantes que desejam obter o status de refugiados. Ao menos 38 náufragos, entre eles mulheres e crianças, conseguiram alcançar a margem depois de nadar duas ou três horas, indicaram à AFP vários sobreviventes. Começou a entrar água no barco pouco depois de sua partida e as pessoas se jogavam no mar, contou Obijet Roy,de 42 anos. "Sou de Sri Lanka, viajava com três amigos e íamos à ilha de Christmas. Quando estávamos no mar começou a entrar água no barco, houve pânico e as pessoas pularam na água", explicou. Algumas conseguiram colocar coletes salva-vidas, mas não havia suficientes para todos. Outras se agarravam a destroços do barco que flutuavam. Harun, um habitante de Cidaun, contou que viu durante a noite "grupos de imigrantes na praia". "Cada vez eram mais os que nadavam à margem", disse. Uma vez lançado o alerta, os vizinhos foram socorrer os náufragos com seus barcos de pesca. Segundo o The Sydney Daily Telegraph, cerca de 60 pessoas morreram ou desapareceram. "Sou o único sobrevivente", disse ao jornal um homem chamado Soheil falando do grupo de 61 iranianos com os quais embarcou em Cidaun. Soheil contou que tiveram problemas no motor após duas horas, o mar estava muito agitado e o barco se partiu. O capitão da embarcação escapou em um bote salva-vidas sem ajudar ninguém, acrescentou a testemunha. Refugiados sobretudo de Afeganistão, Irã e Sri Lanka passam com frequência pelas águas indonésias a caminho da Austrália. Muitas vezes, as embarcações são pouco aptas para enfrentar longos trajetos.

De: JACARTA, Daerah Khusus Ibukota Jakarta (AFP)

Como a classe média Africana triplicou em 30 anos.

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Comment la classe moyenne africaine a triplé en trente ans
Edifícios no centro da cidade de Dar es Salaam, Tanzânia / Reuters

A classe média Africana é estimada, desde 2010, em mais de 300 milhões de pessoas contra 100 milhões em 1980. Estes dados são de um estudo do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), que foram recolhidos em 23 de julho, em um fórum econômico em Brazzaville, Congo.

De acordo com estes números, a classe média no continente teria triplicado em 30 anos e já responde por um terço da população Africana (um bilhão de pessoas).

Quando do fórum de Brazzaville, o Diretor-Geral da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Dov Zerah, apresentou a África como "um continente longe da globalização".

"Ásia emergiu, o continente sul-americano também. Mas ainda temos em África situações de muita pobreza. O otimismo que existe hoje me parece assim todo exagerado, ao pessimismo dos anos 90", acrescentou.

As personalidades africanas e internacionais do mundo econômico e político debateram temas relacionados ao financiamento de infra-estrutura, a novos mercados e seu impacto sobre o emprego.

Para o BAD, a classe média Africana inclui pessoas com renda de mais de US $ 10( dez dólares) por dia, em média.

fonte: Slate África, com AFP

Macky Sall visitando BURKINA FASO: "Transições na África, uma rampa para o desenvolvimento".

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As transições continuam a ser uma preocupação na África e são necessárias, para forçar os regimes a obterem recursos, o sucesso em muitos sistemas, porque eles podem ser um trampolim para o desenvolvimento, disse o presidente Macky Sall ontem em Ouagadougou .

O Chefe de Estado Macky Sall deu uma conferência de imprensa com o seu homólogo burkinabe Blaise Compaoré, no final de uma visita de trabalho e amizade de três dias em Burkina Faso. Ele particularmente destacou a necessidade de boas transições bem sucedidas na África, prelúdio de uma abordagem para lidar com o sucesso, os desafios de desenvolvimento enfrentados pelos estados do continente.

"Além da transição no Mali, temos de ter sucesso onde quer que surge na África", disse Macky Sall. Ele acredita que uma boa transição colabora na estabilidade de nosso país. Por sua parte, o Presidente Blaise Compaoré destacou a difícil situação enfrentada pelos malianos, disse ele, que têm mais de uma crise por meio de um desastre. Crise do Mali era tão profunda com as suas muitas ramificações, uma crise que se converteu em um desastre, disse Compaoré, ele que foi o mediador dessa crise. Segundo ele, a profundidade da crise no Mali motivou a intervenção de parceiros em Bamako, incluindo a França e os países africanos. Antes da conferência de imprensa, o chanceler de Burkina Faso Djibril Bassolé, estava na presença de dois chefes de Estado, leu a declaração conjunta do final da visita a Burkina Faso Presidente Macky Sall. As razões de sua visita, o presidente do Senegal, disse que, além de seu caráter econômico, faz parte das boas relações entre Dakar e Ouagadougou, o reforço da estabilidade na sub-região Oeste Africano e a busca de formas para acabar com o conflito ou a impedi-los. Presidente Macky Sall despediu-se de seu anfitrião por volta das 12:30 foi escoltado até o aeroporto em Ouagadougou, pelo primeiro-ministro de Burkina Faso Luc Adolphe Tiao.

Depois de Burkina Faso, o Chefe de Estado e sua comitiva chegaram na República do Congo.
(EPA)

Comércio, transporte, água, cultura, turismo e meio ambiente: Senegal e Burkina Faso vai reforçar a sua cooperação.

1. A convite de Sua Excelência Blaise Compaoré, presidente de Burkina Faso, Sua Excelência Macky Sall, Presidente da República do Senegal, fez uma visita de amizade e trabalho em Burkina Faso de 20 a 22 julho de 2013.

2. Esta visita faz parte do diálogo permanente entre os dois Chefes de Estado e fortalecendo laços de cooperação e solidariedade entre a República do Senegal e Burkina Faso.

3. Durante a visita, Sua Excelência Blaise Compaoré, o presidente de Burkina Faso e de Sua Excelência o Senhor Macky Sall, Presidente da República do Senegal, foram, cada um acompanhado por uma delegação que a lista anexa.

4. As duas delegações tiveram uma sessão de trabalho, durante a qual trocaram pontos de vista em profundidade sobre questões relacionadas com o relacionamento bilateral, sub-regional, regional e internacional.

5. Sobre questões bilaterais, as duas delegações saudaram a cooperação exemplar entre os dois países, o que se reflete, entre outros, por meio de reuniões regulares da Comissão Mista, a última permissão para rever o estado da cooperação Senegal e Burkina, particularmente nas áreas de comércio, transportes, meio ambiente, sistema hidráulico, da cultura e do turismo.

Os Elefantes de Burkina para o Parque Niokoloba

6. Eles são particularmente bem-vindos para o transporte de mercadorias do porto de Burkina para Dakar, permitindo a Burkina Faso diversificar seus mercados de transportes e comércio. Eles também concordaram com a transferência de elefantes de Burkina Faso para o parque de Niokolokoba, no Senegal, em conformidade com as leis e convenções.

7. A fim de acelerar o ritmo mantém a cooperação bem sucedida entre Senegal e Burkina Faso, os dois Chefes de Estado instruíram os ministros dos Negócios Estrangeiros de convocar a reunião da próxima sessão da Comissão Mista de Cooperação em Burkina Faso, no último trimestre de 2013.

 8. Examinando a situação sub-regional, os dois Chefes de Estado congratularam-se com as conclusões da 43 ª Sessão da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, realizada em Abuja, em 17 e 18 de julho de 2013 e reafirmaram sua política agrícola para impulsionar ainda mais o processo de integração regional, combinando os seus esforços para o desenvolvimento sócio-econômico da África Ocidental em um ambiente regional de paz, segurança e vontade de boa governação.

9. Neste sentido, os presidentes Blaise Compaoré e Macky Sall saudaram a decisão da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo e a realização de uma cimeira extraordinária em outubro de 2013, em Dacar, no Senegal para explorar questões de capital importância relacionados com a consolidação do mercado regional, a taxa da integração comunitária e aos EPA, entre outros.

10. Saudaram, igualmente, a decisão de nomear o Sr. Blaise Compaoré, o presidente de Burkina Faso, para o acompanhamento da implementação efetiva do Protocolo da CEDEAO sobre a livre circulação de pessoas e bens, o direito de residência e estabelecimento, a fim de remover todas as barreiras ao comércio e mobilidade das pessoas na região da CEDEAO.

 Macky Sall e Compaoré querem uma solução presidencial pacífica no Mali

11. Voltando à questão da paz e segurança na sub-região, os dois chefes de Estado trocaram pontos de vista sobre a crise no Mali e registraram com satisfação a evolução positiva no Mali. Congratularam-se com a operação militar francesa e MISMA que levou à prisão e a empurrar as forças terroristas do Mali.

12. Além disso, Sua Excelência Macky Sall prestou homenagem a Sua Excelência Blaise Compaoré com os resultados obtidos na condução da mediação na crise do Mali. Seu compromisso pessoal para resolver esta crise levou à assinatura em 18 de Junho de 2013, em Ouagadougou, as partes do Mali a um "acordo preliminar para a eleição presidencial e as negociações de paz, inclusive de paz no Mali.

13. Os dois Chefes de Estado expressaram sua solidariedade com as autoridades de transição e o povo de Mali, reafirmando seu compromisso com uma justa e duradoura solução política justa, para a crise no norte do Mali através de um diálogo inclusivo conforme previsto no Acordo preliminar.

14. Como a eleição presidencial é em 28 de julho, os dois Chefes de Estado exortaram os partidos políticos e os seus apoiantes a trabalharem para um bom dia de eleição e em clima de paz.

15. Depois de renderem homenagem em apoio à Missão  Internacional no Mali (MISMA), congratularam-se com a criação, em 01 de julho de 2013 da Missão Integrada das Nações Unidas para a Estabilização no Mali (MINUSMA). Os dois líderes sublinharam a necessidade de fortalecer a cooperação internacional e, especialmente, os países da faixa do Sahel-Saharan na luta contra o terrorismo e o crime transnacional que são sérias ameaças à estabilidade e à paz na região.

16. Concernente a Guiné-Bissau, os dois líderes saudaram a evolução positiva particularmente marcada pelo estabelecimento de um governo de transição, inclusive no dia 7 de junho de 2013. Presidente Blaise Compaoré felicitou o Presidente Macky Sall pelo importante papel que ele desempenhou no Grupo Regional de Contacto para a Guiné-Bissau.

17. Ao referirem as eleições no Togo e na Guiné Conakry, respectivamente, em 25 de julho e 24 de setembro de 2013, os dois líderes saudaram o diálogo que tem prevalecido entre os vários actores e que resultaram em um consenso para manter estas eleições. Eles pediram eleições pacíficas.

18. Virando-se para a situação na África, os dois líderes saudaram o tema do quinquagésimo aniversário da OUA / UA, o "Pan-africanismo e Renascimento Africano" e decidiram conjugar os seus esforços para a implementação de projetos relacionados com o emprego juvenil, empoderamento das mulheres e para o desenvolvimento do comércio intra-Africano.

19. Abordaram a questão do programa do NEPAD para o Desenvolvimento da Infraestrutura na África (PIDA), presidente Blaise Compaoré felicitou o Presidente Macky Sall por sua eleição como Presidente da Comissão de Coordenação do NEPAD e do importante trabalho que ele conduz para desenvolvimento e pesquisa de financiamento de infra-estrutura na África.

20. Em relação à situação no Egito, os dois Chefes de Estado reafirmaram o seu compromisso com os princípios estabelecidos no artigo 4 º do Acto Constitutivo da União Africano e, tal como estabelecido no artigo 3 º da Carta Africana sobre a Democracia, Eleições e Governação, e condenaram as mudanças inconstitucionais de governos e expressaram sua esperança de que se encontrará uma solução aceitável para todos, a fim de alcançar a paz e a estabilidade no Egito.

21. No Plano Internacional, os Presidentes Blaise Compaoré e Macky Sall pediram esforços concertados para conter os desafios globais, incluindo a crise econômica e as mudanças climáticas que continuam a afetar o desenvolvimento sócio-econômico dos Estados. Eles enfatizaram a este respeito a necessidade de promover a cooperação Sul-Sul para que os países em desenvolvimento tirem o máximo de proveito da globalização na economia mundial.

22. A visita ocorreu em uma atmosfera cordial para imprimir a imagem dos fortes laços de fraternidade, amizade e compreensão mútua entre os dois países, dois povos e dos dois chefes de Estado.

23. No final da sua visita, o Presidente da República do Senegal, manifestou a sua profunda gratidão ao Presidente do Burkina Faso, ao Governo e ao povo do Burkina Faso pela calorosa recepção, hospitalidade e atenção carinhosa que foi reservado a ele e a sua delegação.

24. Sua Excelência Macky Sall fez a Sua Excelência Blaise Compaoré um convite para fazer uma visita amigável e de trabalho ao Senegal.

25.O Presidente Blaise Compaoré também aceitou de bom grado o convite e a data será determinada por meio de canais diplomáticos.

Feito em Ouagadougou, 22 de julho de 2013

fonte: lesoleil.sn


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