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terça-feira, 18 de junho de 2013

Floresta da Guiné-Bissau ameaçada por abate selvagem.

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Na Guiné-Bissau grandes extensões de floresta estão a ser derrubadas para fins comerciais. A população está revoltada e em alguns lugares já toma medidas. Supõe-se que o destino da madeira seja a China.
"É um assunto tabu. Ninguém aborda este tema. O governo recusa-se a falar sobre ele", afirma Carlos Schwarz, da ONG guineense Ação para o Desenvolvimento (AD). O abate de madeira acontece sobretudo na região norte, já atingida pela desertificação, e no sul, que constitui o pulmão do país.
De acordo com as ONGs de defesa do ambiente guineenses, os chineses estão a retirar madeira de grande valor comercial, como o pau sangue. Carlos Schwarz considera a ação como um abate indiscriminado, porque para além de ser feito sem o conhecimento da maioria, viola a leis do país, " a exportação da madeira faz-se em toros brutos o que é manifestamente proibido por lei e são contentores e contentores.É uma coisa impressionante aquilo que está a sair nos portos de Bissau para a China".
Árvores guineenses estão a ser transportadas em bruto para fora do país contrariando a lei
A Tabanca dá exemplo ao governo guineense
Só desde janeiro último terão deixado a Guiné-Bissau mais de 32 contentores de madeira não processada. Se por um lado o Governo guineense prefere manter-se no silêncio, por outro as aldeias (tabancas), que se sentem revoltadas com a destruição das suas florestas, já tomam medidas nalguns lugares, como conta Carlos Schwarz, "há  comunidades que impedem a entrada de chineses e apreendem motoserras e material para o abate das árvores, assumem posições de vanguarda junto da administração local acusando os responsáveis de serem corruptos e de estarem a ser pagos para fechar os olhos a esta situação

Para o ambientalista o silêncio de Bissau tem uma razão de ser,  "porque de outra  forma não justificaria que os chineses atuassem as claras, que estivessem presentes com máquinas pesadas e que fizessem chegar à escala que isto atingiu. Evidentemente quando o Governo é confrontado cada um recolhe-se e deixa de aparecer para poder justificar o porquê dessa situação".

Os chineses dão contrapartidas as comunidades,  injustas, para não dizerem caricatas. "As contrapostas que fazem às tabancas é a cedência de terrenos para abate contra a doação de uma televisão, por exemplo".
 ONG e tabancas mobilizam-se para travar o desmatamento na Guiné-Bissau
Consequências ambientais dramáticas

A destruição da floresta traz consequências negativas para o meio ambiente, que de forma indirecta representa uma fonte de sobrevivência para as comunidades guineenses. Se antes do abate indiscriminado de madeira já havia preocupação com a preservação ambiental devido a aproximação do Sahel, agora tudo fica mais complicado. "Deixa de haver barreira e a areia penetra, um outro aspecto é que há tabancas que começam a ser abandonadas pelas populações porque deixam de ter água nos poços.  É impossível viver, alimentar-se ou fazer a horticultura".
E porque perdem os seus habitats os animais procuram refúgios nos países vizinhos. Há espécies que já não existem nas regiões em causa, diz Carlos Schwarz , "isso verifica-se  com elefantes, com chimpanzés, com búfalos, as gazelas desapareceram".
Relativamente a ações de reposição das espécies abatidas por parte do Governo não existem nenhumas, as ONG fazem por si e por Bissau. " As ONG junto das comunidades, nos parques naturais por exemplo no Parque de Cantanhez, fazem colaboração com as escolas primárias,têm feito iniciativas de repovoamento com a preocupação de voltar a ter árvores que permitam aos animais selvagens ter acesso a frutos e criando condições para que eles fiquem".

fonte: DW.DE

Senegal: A Regulação do mercado - a suspensão temporária das importações de açúcar mantida.

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A fim de permitir a regularização do Stock em função do sofrimento da Companhia Sucareira do Senegal( CSS) no porto de Dakar, o governo decidiu suspender a emissão de declarações de importação sobre o açúcar. O ministro do Comércio, Alioune Sarr, fez a revelação ontem. Ele disse que a medida será seguida pelo lançamento para o consumo de cerca de 10.800 toneladas de açúcar importados por comerciantes a partir de 15 de julho próximo.
Para acabar com o excesso de oferta no mercado e também com as existências do Sugar Company Senegalesa (CSS) e das quantidades importadas pelos comerciantes, o governo decidiu, conforme indicado pelo Ministro da Comércio, Indústria e Sector Informal, para continuar a medida de suspensão da emissão de declarações de importação de alimentos (Dipa) aplicado ao açúcar cristalino até ao esgotamento do stock de açúcar existente. A decisão foi tomada ontem, durante uma reunião entre o ministro e alguns actores. O estado já reduziu a duração legal de Dipa por dois meses, conforme indicado pelo Ministro do Comércio. "Uma medida que vai evitar disfunções observadas desde 2012 no setor de açúcar e para garantir que a comercialização deste produto atende às exigências da lei e da lógica do mercado", disse Sarr.
Embora essa medida tenha se revelado de tempos difíceis entre os varejistas e os consumidores, a reunião ainda resultou em alguma ação no mercado do açúcar. Em primeiro lugar, o Estado tem mostrado uma vontade de defender os interesses dos consumidores, garantindo o respeito ao livre exercício do comércio, mas também para proteger a produção local. E no caso do açúcar, o ministro Alioune Sarr imediatamente pediu os atores fora do debate para praticarem o preço justo, o compromisso do Estado para evitar o colapso da produção local e as conseqüências com importações maciças adversos sobre a balança comercial. Para ilustrar seu argumento, Alioune Sarr indica que, entre 2012 e 2013, cerca de 200.000 toneladas de açúcar foram importados para o Senegal, enquanto o consumo anual dificilmente ultrapassa 150 mil toneladas / ano. Isso, segundo ele, acabou fazendo com que o excesso de oferta aconteça no mercado.

O Stock em circulação no porto de Dakar será desbloqueado
O Stock de açúcar importado que estavam vencidos no porto de Dakar e já passou pela avaliação da alfândega será lançado e os valores reportados em entrepostos aduaneiros, anunciou o ministro do Comércio, Indústria e Sector Informal, Alioune Sarr. Por enquanto, os números mostram que cerca de 10.800 toneladas das 14.580 toneladas em stock no porto de Dakar. Sarr disse que, outros  4500 toneladas foram autorizados imediatamente para o consumo, o Estado estabeleceu um cronograma de distribuição a partir de 15 de julho próximo a fim de facilitar o fluxo de estoques remanescentes e os 46.000 toneladas de açúcar disponíveis para o CSS.

São 65.000 toneladas disponíveis: Estado exclui qualquer hipótese de falta durante o Ramadã.
Com cerca de 65 mil toneladas de açúcar disponível no mercado, Senegal não corre risco de ter escassez durante o Ramadã, disse Alioune Sarr. Ele tranquilizou os consumidores, indicando que, com as 46.000 toneladas do Sugar Company senegalês (CSS), além de 14 mil toneladas disponíveis no porto, o Estado tem o consumo praticamente de três a seis meses de açúcar no mercado. "Agora temos 65 mil toneladas de açúcar no mercado, povo de Senegal consome apenas entre 10 mil a 14 mil toneladas de açúcar por mês", disse o Sr. Sarr. Consumidores são reconfortados, Sarr disse que o Estado pediu ao CSS para fazer esforços para garantir o abastecimento dos maiores atacadistas do mercado. Ele não deixou de enfatizar o compromisso do governo de tomar todas as medidas necessárias para evitar um colapso do açúcar no mercado interno.

l´Unacois contesta as medidas, os consumidores aprovaram

Eles quase chegaram a apertos de mãos não fosse a intervenção do Ministro do Comércio, Indústria e setor informal. Os importadores Moustapha Lô e Serigne Dia Ndongo da União Nacional dos Comerciantes e Industriais (Unacois) e presidente do Ascosen, Momar Ndaw tiveram problemas fora do debate sobre o açúcar por várias razões. Na verdade, o Sr. Ndaw, que saudou as medidas tomadas pelo Estado, reiterou o compromisso do consumismo para apoiar o governo em seu esforços para proteger a produção local. "Nós não podemos, sob o pretexto da abertura do mercado, permitir que um pequeno grupo inunda o mercado e compromete a vida de centenas de produtores", observou Momar Ndaw. Ele está convencido de que os Unacois não querem vender o açúcar a CSS. O que é Suficiente para provocar a ira dos comerciantes, francamente, terem sido acusados de estar a soldo de Mimran, chefe da CSS. Comerciantes têm desafiado a suspensão das declarações de importação sobre o açúcar e não excluem que isso poderia afetar determinados géneros alimentícios. Medir o alcance de tal ameaça, Imam Youssoufa Sarr das associações nacionais de consumidores concordou que o Senegal enfatizou a necessidade de estabelecer um sistema eficaz de controle sobre o mercado local.

Por: Seydou Prosper SADIO

fonte: lesoleil.sn


O Ramadã se aproxima e os preços sobem.

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Porque é que o período de jejum do Ramadã significa sempre preços mais altos dos alimentos?
Le marché de Bab-el-Oued, Algérie / Reuters
O mercado de Bab-el-Oued, Algéria / Reuters

O fenômeno se repete ao longo dos anos e todos os muçulmanos que jejuam parecem acomodar-se. A cada período de jejum, os preços dos alimentos aumentam. O L'Expression diariamente coloca seu pé na rua, e denuncia o que se assemelha em muitos aspectos, um grande embuste.

Considere, por exemplo. Dentro dos mercados de Oran, enquanto o início do Ramadã, só está previsto a partir de 8 e 9 de julho, já é impossível ir às compras, pois os preços subiram, acrescenta o l’Expression.

Você nunca tem um quilo de sardinha ao desembolsar a soma de 400 dinares (cerca de 4 euros) e além disso, ainda agradece ao peixeiro. Nós concordamos, que a sardinha está cara, e como não há nada nele, e mesmo assim, é o peixe de pobre.

Mas o l’Expression  multiplica os exemplos e discute a batata que o consumidor não pode encontrar no mercado a preço de 30 dinares por quilo ou berinjela, por 80 dinares por quilo. Quanto ao frango e carne vermelha, esses estariam simplesmente fora de alcance.

Mas por quê? Por que é que os preços sempre sobem durante o Ramadã? As autoridades não fazem nada ou fingem que não vêem e certos comerciantes se fazem de manteiga.

Tudo isso é para dizer a frase que o Ramadã é um "mês esvaziado de seu valor social e religioso, e da piedade e da ajuda mútua" a partir do qual está a "especulação que afeta todos os alimentos."

fonte: l’Expression

MOVIMENTO POPULAR NO BRASIL SERVE DE ALERTA: O PODER É DO POVO E É O POVO QUEM ORDENA, QUEM MANDA - QUANDO ELE DECIDE AS TRANSFORMAÇÕES ACONTECEM.

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Protestos reúnem 230 mil em 12 capitais e governantes viram alvo

Ao menos 50 mil marcharam só em São Paulo e grupo tentou invadir o Palácio dos Bandeirantes; no Rio, 100 mil foram às ruas e, em Brasília, Congresso teve cúpula ocupada.


SÃO PAULO - Uma nova onda de protestos, maior do que as anteriores e com um leque de reivindicações mais amplo, voltou a tomar conta das ruas de importantes cidades, em diferentes regiões, nessa segunda-feira, 17. A maior, em São Paulo, reuniu ao menos 50 mil pessoas, segundo estimativa da PM. Foi a quinta na capital paulista e a primeira sem confrontos abertos com a polícia. No final da noite, um grupo minoritário tentou invadir o Palácio dos Bandeirantes e foi repelido com bombas de gás. Em todo o País, cerca de 230 mil pessoas foram às ruas. As marchas foram caracterizadas sobretudo por expressões de rejeição da política institucional.
População aderiu em massa e mudou rosto  do movimento em SP - Tiago Queiroz/AETiago Queiroz/AE
População aderiu em massa e mudou rosto do movimento em SP.
Em Brasília, manifestantes furaram o bloqueio policial e invadiram a área externa do Congresso, aos gritos de "o Congresso é nosso". Cartazes com os dizeres "Fora Renan" e "Fora Feliciano" apareceram no ato, referindo-se ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RN), e ao presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP).
No Rio, 100 mil pessoas se reuniram nas imediações da Assembleia Legislativa, que virou palco de um violento confronto. Pelo menos cinco PMs e sete manifestantes foram feridos - 1 deles a tiros -, e 77 PMs ficaram sitiados no Palácio Tiradentes.
Transparência e combate à corrupção foram exigências levadas às ruas em Porto Alegre. Em Belém, a cobrança de redução dos índices de criminalidade na cidade, uma das mais violentas do mundo, apareceu com destaque.
Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e Maceió também registraram manifestações de rua. Os protestos se estenderam ainda para cidades do interior, como Londrina, no Paraná.
Foram registrados confrontos com a polícia em Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio e São Paulo. De maneira geral, os atos violentos envolveram pequenos grupos e ocorreram no fim dos protestos.
Insatisfeitos. O ponto de ligação entre os manifestantes nas diferentes cidades continuou sendo o protesto contra as tarifas dos transportes urbanos. Os repórteres do Estado verificaram, porém, que aumentou a variedade de grupos de insatisfeitos que aderiram aos protestos, com novas demandas.
A crítica à violência policial foi uma questão frequente. Os gastos do governo federal com a Copa do Mundo também estiveram entre os alvos. A caminhada em Salvador cobrou melhorias nos sistemas de educação e saúde pública.
Os participantes receberam demonstrações de simpatia dos moradores das ruas por onde passavam em diferentes cidades. Em São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, pessoas saíram às janelas dos edifícios comerciais para aplaudir e jogar papel picado sobre a passeata. Em Belo Horizonte, motoristas improvisaram um buzinaço de solidariedade.
Defensores do meio ambiente, feministas, organizações de direitos humanos, professores, e pais de manifestantes presos em atos anteriores foram alguns dos grupos que aderiram aos protestos.
A quinta manifestação contra o aumento da tarifa em São Paulo, embora tenha terminado com o confronto na sede do governo, não registrou a mesma violência das anteriores. Um pouco antes da passeata, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia confirmado que a PM dessa vez não usaria balas de borracha.
Bombas de gás lacrimogêneo, comuns nas manifestações anteriores, também foram recolhidas.
Hora de entender. Políticos de diferentes tendências se manifestaram sobre os protestos, defendendo o direito dos manifestantes. A presidente Dilma Rousseff disse que as manifestações são "legítimas e próprias da democracia".
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) criticou os dirigentes públicos que qualificam os manifestantes como baderneiros. "Os governantes e as lideranças do País precisam atuar entendendo o porquê desses acontecimentos", disse. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que manifestações sociais não devem ser encaradas como "coisa de polícia". ARTUR RODRIGUES, BRUNO PAES MANSO, BRUNO RIBEIRO, BRUNO DEIRO, DIEGO ZANCHETTA, GIOVANA GIRARDI, LUCIANO BOTTINI FILHO, OCIMARA BALMANT e TIAGO DANTAS.
Fonte: estadao.com.br

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