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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cerveja Pampa regressou à Guiné -Bissau.

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Fabrica pretende aumentar produção dez por cento ao ano.
Guiné-Bissau - cerveja
Por entre golpes de estado, conflitos e outras sublevações, uma constante para muitos países oeste africanos tem sido a presença de uma cerveja nacional.

Depois de ter passado muitos anos sem uma, a Guiné-Bissau conta agora reviver a sua, após a reabertura da sua única fábrica de cerveja.

Actualmente contudo a antiga colónia portuguesa, actualmente com um milhão e 600 mil habitantes, encontra-se presentemente no meio de uma delicada crise de identidade no que se refere a cerveja.

A Pampa recomeçou a sua produção em Março depois de um longo hiato mas tem ainda de recapturar o mercado que já teve contra competidores portugueses, assim como altamente populares bebidas sazonais de sumo e vinho de cajú.

A directora comercial da Pampa, Ben Nair Lopes da Costa, não pensa que se tenha de preocupar muito com isso.

Ela disse que o grupo que está agora a explorar a fábrica Pampa é mais estável do que os anteriores proprietários, a qualidade da cerveja melhorou e os técnicos têm melhor experiência.

A Pampa teve nas últimas décadas uma história aos solavancos, tal como a Guiné-Bissau.

A marca foi fundada por investidores portugueses quando o país obteve a independência em 1974, tendo sido nacionalizada e adquirida por guineenses alguns anos mais tarde.

A empresa mudou de mãos umas quantas vezes depois disso, antes de encerrar completamente as suas portas em 1998 quando a economia do país entrou em colapso em consequência de uma guerra civil de dois anos.

Ainda assim, sobrevivendo quase à bancarrota e a guerras, a Pampa tem persistido. No final de 2010, um grupo de investidores marroquinos sob o nome Holding ABC, Incorporated, comprou a fábrica e refez a marca da cerveja.

No interior da fábrica uma larga cuba de cobre contém todos os ingredientes que dão à Pampa o seu sabor fresco e agradável de malte. Nair da Costa disse que a chave do seu paladar único é a água.

Nair disse que utilizam água mineral natural da Guiné-Bissau bombeada de uma profundidade de 160 metros.  

De acordo com um estudo de mercado, os guineenses consomem anualmente, em média, 15 a 20 milhões de litros de cerveja. O objectivo da Pampa é vender três milhões de litros no final do ano e 10 por cento mais em cada ano que passa. Antes da guerra civil a Pampa vendia anualmente cinco milhões de litros.

Mas a competição ainda coloca desafios para a empresa. A importada cerveja portuguesa Cristal domina nos cafés e bares da cidade. E o vinho de cajú, na sua época, é uma bebida fresca e fortemente fermentada que se vende nas ruas por menos de um dólar.

Nair disse que o maior obstáculo da Pampa é que tem de importar do estrangeiro 90 por cento dos seus ingredientes, incluindo malte, açúcar, garrafas, cápsulas e cartões de embalagem.

Afirmou que a cerveja Cristal tem uma vantagem competitiva sobre a Pampa porque não tem o problema de taxas de importação, bem como a interrupção nos fornecimentos.

De facto, o malte que a Pampa tem de importar vem da Bélgica através de Portugal. Ainda assim, os proprietários da Pampa pensam que os guineenses começarão a aparecer e esperam capitalizar a sua sede por uma cerveja local. Afinal de contas, o Senegal tem a Flag e a Gazelle, o ganenses bebem Star e os gambianos podem desfrutar da Julbrew.

Nair da Costa disse que os guineenses preferem a Pampa quando a experimentam pela primeira e são muito nacionalistas e orgulhosos dos produtos locais. Querem apoiar a economia do país.

Uma vista de olhos por uma das mais populares discotecas de Bissau mostrou que a maioria dos seus clientes bebia Cristal. Um empregado de nome Alberto afirmou que as pessoas sabem que a Pampa esta novamente disponível mas que ainda gravitam ao redor da cerveja importada. Tanto a Cristal como a Pampa custam um dólar ou um dólar em meio dependendo do local, por isso o preço não é um factor muito significativo.
E quanto aos altos funcionários e elites da Guiné-Bissau? Será que irão beber uma cerveja local em vez de uma importada? Quando interrogado sobre a sua preferência, o Procurador-Geral da República, Amine Saad, torceu o nariz antes de dizer diplomaticamente que era  ….. um “homem de whiskey”.

Fonte: VoaNews

China Nega Colonizar África.

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A parceria estratégica com África nada tem a ver com neocolonialismo é sim baseada nos princípios da sinceridade, amizade e benefício mútuo em igualdade de termos.

"Estamos preocupados com as práticas de assistência externa e de investimento em África que nem sempre são consistentes com normas internacionalmente aceites de transparência e boa governação" - Clinton.
Secretária de Estado Hillary Clinton, discursando em Dar-es-Salaam.

A China menosprezou esta terça-feira afirmações feitas pela secretária de estado norte-americana, Hillary Clinton, sobre a presença chinesa em África e o aparecimento ali de um novo colonialismo.
Hong lei, porta-voz do Ministério dos Negócios estrangeiros afirmou: “A China e os países de África foram, historicamente, vítimas da ocupação e opressão colonial, e eles sabem de facto o que foi o verdadeiro colonialismo.” Este porta-voz oficial acrescentou: “ Nunca impusemos a nossa vontade aos países africanos. Espero que os que se preocupam consigam ver de forma justa e objectiva a cooperação chino-africana.
Numa entrevista à televisão zambiana Hillary Clinton afirmara que a presença chinesa em África reflecte o crescente interesse daquele país no continente, como o acesso aos recursos naturais e aos mercados, e ainda uma aproximação diplomática. Acrescentou que os Estados unidos não vêem incompatibilidade entre os interesses chineses e os americanos em África.
O comércio Africa-China aumentou 40% no ano passado, atingindo 127 biliões de dólares, na sua maior parte centrado em exportações petrolíferas e minerais, com a qual Pequim alimenta a sua crescente economia.
Contudo, a chefe da diplomacia norte-americana mostrou-se preocupada com as práticas chinesas no continente: “Estamos preocupados com as práticas de assistência externa e de investimento em África que nem sempre são consistentes com normas internacionalmente aceites de transparência e boa governação. E, nem sempre tem utilizado os talentos dos africanos na concretização dos seus interesses financeiros.”
Os projectos de construção chineses em África usam na sua maior parte trabalhadores chineses, que vivem nos locais de construção. Os sindicatos africanos queixam-se que estes projectos não criam postos de trabalho e não se traduzem em treino para trabalhadores locais.
A secretária Clinton advertiu os africanos para os países que apenas lidam com as elites e com frequência minam a boa governação.
“É fácil chegar, retirar os recursos naturais, pagar aos líderes e sair. E quando se sai não se deixa muito atrás, para as pessoas que lá vivem. Não se melhora as suas condições de vida. Não se criam oportunidades. Não queremos ver um novo colonialismo em África.”
O governo de Pequim minimizou as afirmações de Clinton. Num editorial no jornal em língua inglesa “Diário da China” afirmava-se que a China nunca colonizou uma nação em África. Pelo contrário, acrescentava o editorial, os africanos sabem tal como o mundo que a China ajuda África a construir muitas escolas e hospitais.
Acrescentava o diário que muitos governos africanos olham o investimento chinês como uma oportunidade e gostam da política consistente da China de não interferir nos assuntos internos. A parceria estratégica com África nada tem a ver com neocolonialismo mas é sim baseada nos princípios da sinceridade, amizade e benefício mútuo em igualdade de termos.
O jornal escrevia ainda que os africanos são sábios o suficiente para serem capazes de identificar quem são os seus verdadeiros amigos, e que não precisam de ninguém que os ensine sobre isso.

Fonte: VoaNews


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