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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Coreia do Norte quer um "equilíbrio de forças" com os EUA.

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Imagem distribuída pela Coreia do Norte do momento do lançamento do míssil de sexta-feira
Imagem distribuída pela Coreia do Norte do momento do lançamento do míssil de sexta-feira. REUTERS



Embaixador chinês diz que EUA têm que deixar de fazer ameaças e dar início a negociações. 
O objectivo da Coreia do Norte é chegar a um "equilíbrio de força" militar com os Estados Unidos, disse o líder Kim Jong-un, citado pela agência noticiosa oficial KCNA. Já os EUA voltam a ameaçar com uma intervenção militar e advertem que a sua paciência perante os lançamentos de mísseis norte-coreanos está a chegar ao fim. 

"O nosso objectivo final é estabelecer um real equilíbrio de forças com os EUA e fazer com que os dirigentes americanos deixem de falar na opção militar", escreveu a agência noticiosa oficial norte-coreana, atribuindo a frase a Kim Jong-un. 

Durante a liderança de Kim, que chegou ao poder em Dezembro de 2011, a Coreia do Norte lançou uma dezena de mísseis — o programa de armamento foi acelerado para que o país tenha capacidades para atingir os EUA com um míssil potente e nuclear. Na sexta-feira fizeram sobrevoar mais um míssil sobre o Japão e já fizeram um ensaio com uma bomba de hidrogéneo. 

Após o lançamento de sexta-feira, o conselheiro de Segurança da Casa Branca, H.R. McMaster, disse que a paciência dos EUA em relação ao programa de mísseis e ao programa nuclear dos norte-coreanos está a esgotar. "Eles têm estado a esticar a corda e a corda está quase a partir", disse McMaster. "E aos que têm dito que não há opção militar, digo que há opção militar." 

O embaixador chinês nos EUA, Cui Tiankai, pediu na sexta-feira a Washington contenção e acção. Disse que os EUA devem parar com as ameaças e olhar para Kim Jong-un como um parceiro, abrindo o diálogo. 

"Honestamente, os EUA deviam fazer mais... para que exista uma verdadeira cooperação internacional sobre este assunto", disse Tiankai. "Deviam deixar de fazer ameaças. Deviam fazer mais para encontrar uma forma efectiva de retomar o diálogo e a negociação". O embaixador, também citado pela Reuters, disse que a China nunca aceitará que a Coreia do Norte se torne um Estado nuclear.
fonte: publico.pt

General sugere intervenção militar no Brasil e é alvo de críticas no Exército.

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Sempre polêmico, o general do Exército Antônio Hamilton Martins Mourão afirmou na última sexta-feira que é possível uma intervenção militar no Brasil, caso a crise política que o país atravessa não seja solucionada pelas próprias instituições.
As afirmações de Mourão foram feitas em uma palestra realizada na Loja Maçônica Grande Oriente, em Brasília, horas após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciar o presidente Michel Temer (PMDB) pela segunda vez, por obstrução de Justiça e organização criminosa.
"Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso", disse Mourão. "Desde o começo da crise o nosso comandante definiu um tripé para a atuação do Exército: legalidade, legitimidade e que o Exército não seja um fator de instabilidade".
O general destacou que a necessidade de "impor uma solução" poderia trazer "problemas", mas que os militares possuem "compromisso com a Pátria, independente de sermos aplaudidos ou não". "O que interessa é termos a consciência tranquila de que fizemos o melhor e que buscamos, de qualquer maneira, atingir esse objetivo. Então, se tiver que haver haverá", destacou.
Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a fala de Mourão causou desconforto em oficiais-generais do Exército.
Ouvido pela publicação, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, voltou a dizer que "não há qualquer possibilidade" de intervenção militar. "Desde 1985 não somos responsáveis por turbulência na vida nacional e assim vai prosseguir. Além disso, o emprego nosso será sempre por iniciativa de um dos Poderes", avaliou.
Ele ainda revelou que teve uma conversa com Mourão e que o problema já estaria "superado". O próprio general, diante da repercussão, negou que estivesse "pregando intervenção militar", dizendo que a interpretação das suas palavras "é livre", já que falava em seu nome, e não no do Exército.
Em 2015, Mourão se envolveu em outra polêmica. Ele perdeu o posto do Comando Militar Sul depois de atacar a então presidente Dilma Rousseff (PT), afirmando que o impeachment dela não traria mudança significativa e que "a vantagem da mudança seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção".
Desde então, Mourão responde como secretário de economia e finanças do Exército
fonte: pravda.ru

Plano Rússia-China para RPDC: estabilidade, conectividade.

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Plano Rússia-China para RPDC: estabilidade, conectividade. 27313.jpeg



Moscou trabalhou incansavelmente construindo acordos que expandam a para o oriente a conectividade eurasiana. A questão é como convencer a RPDC a jogar o jogo.

O resultado de 15x0 no Conselho de Segurança da ONU para impor novo conjunto de sanções à Coreia do Norte de algum modo obscurece o papel crítico desempenhado pela parceria estratégica Rússia-China, a "RC", no núcleo duro do grupo BRICS.*

As novas sanções são duríssimas. Incluem redução de 30% nas exportações de petróleo cru e refinado para a RPDC; ficam proibidas as exportações de gás natural; exportações de tecidos produzidos na Coreia do Norte (que valeram ao país US$760 milhões, em média, ao longo dos últimos três anos); e todo o planeta fica proibido de conceder vistos para trabalhar a cidadãos da RPDC (atualmente, há mais de 90 mil deles trabalhando no exterior).

Mas está longe do que desejava o presidente Trump dos EUA, segundo um rascunho de resolução do Conselho de Segurança vazado semana passada. Lá se incluía congelamento de todos os bens e proibição de deixar o país para Kim Jong-un e outros oficiais da RPDC listados, e "itens relacionados a Armas de Destruição em Massa", à moda das sanções aplicadas ao Iraque. A resolução autorizaria estados membros da ONU a interditar, abordar e inspecionar navios norte-coreanos em águas internacionais (o que equivale a uma declaração de guerra); e por fim, mas não menos importante, total embargo ao petróleo.

"RC" deixaram claro que vetariam qualquer resolução vazada nesses termos. O ministro Sergey Lavrov, de Relações Exteriores da Rússia, disse ao evanescente secretário de Estado dos EUA Rex Tillerson que Moscou não aceitaria na Resolução nada menos que linguagem relacionada a "ferramentas políticas e diplomáticas para buscar vias pacíficas para resolver conflitos." Quanto ao embargo do petróleo, o presidente Vladimir Putin disse que "cortar o suprimento de petróleo para a Coreia do Norte pode causar danos a pessoas hospitalizadas e outros cidadãos comuns."

As prioridades da parceria estratégica "RC" são claras: "estabilidade" em Pyongyang; nada de 'mudança de regime'; nada de alteração drástica no tabuleiro de xadrez geopolítico; nada de crise monstro de refugiados.

Nada disso impede que Pequim pressione Pyongyang. Sucursais do Banco da China, China Construction Bank e do Agricultural Bank of China na cidade de Yanji na fronteira nordeste proibiu cidadãos da RPDC de abrirem novas contas. As contas existentes ainda não foram congeladas, mas depósitos e remessas de dinheiro foram suspensos.

Para ir logo ao coração da matéria, porém, é preciso examinar o que aconteceu semana passada no Fórum Econômico Oriental em Vladivostok - cidade localizada a meros pouco mais de 300 km da área de testes de mísseis da RPDC, em Punggye-ri.

Tudo tem a ver com a Ferrovia Trans-Coreana 

Em marcado contraste com a retórica belicosa do governo Trump e do Departamento de Estado, o que "RC" propõe são essencialmente conversações de 5+1 (Coreia do Norte, China, Rússia, Japão e Coreia do Sul, plus EUA) em território neutro, como diplomatas russos já confirmaram. Em Vladivostok, Putin fez esforço gigante para dispersar a histeria militar e alertar para a evidência de que qualquer passo além de sanções seria "convite para o túmulo". Em vez disso, propôs acordos/negociações comerciais.

Praticamente sem qualquer notícia na mídia-empresa ocidental, o que aconteceu em Vladivostok é realmente e radicalmente novo. Moscou e Seul concordaram quanto a uma plataforma comercial trilateral, que envolveria crucialmente Pyongyang, para investir em conectividade entre toda a península coreana e o Extremo Oriente da Rússia.

O primeiro-ministro Moon Jae-in da Coreia do Sul propôs a Moscou construir nada menos que "nove pontes" de cooperação: "Nove pontes significam as pontes de gás, ferrovias, a Rota do Mar do Norte, estaleiros (construção de navios).criação de grupos de trabalho, agricultura e outros tipos de cooperação."

Crucialmente decisivo, Moon acrescentou que a cooperação trilateral visará a projetos conjuntos no Extremo Oriente da Rússia. Ele sabe que "o desenvolvimento daquela área promoverá a prosperidade de nossos dois países e também ajudará a mudar a Coreia do Norte, e a criar a base para a implementação dos acordos trilaterais."

Contribuindo também para a entente, os ministros de Relações Exteriores do Japão Taro Kono e da Coreia do Sul Kang Kyung-wha, ambos, destacaram a "cooperação estratégica" com "RC".

A geoeconomia complementa a geopolítica. Moscou também se aproximou de Tóquio com a ideia de construir uma ponte entre as nações. Com isso, o Japão ficaria fisicamente ligado à Eurásia - e ao vasto carrossel de comércio e investimento oferecido pelas Novas Rotas da Seda, também conhecidas como Iniciativa Cinturão e Estrada e pela União Econômica Eurasiana (UEE). E complementaria o acalentado plano de conectar a Ferrovia Trans-Coreana à Trans-Siberiana

Seul quer uma rede ferroviária que a conecte fisicamente à vasta ponte de terra eurasiana, o que faz perfeito sentido comercial para a 5ª maior economia exportadora mundial. Prejudicada pelo isolamento da Coreia do Norte, a Coreia do Sul está efetivamente sem contato, por terra, com a Eurásia. A resposta aí é a Ferrovia Trans-Coreana.

Moscou é fortemente favorável a esse plano, e Putin já observou que "podemos entregar gás pelo gasoduto russo à Coreia e integrar as linhas de transmissão de energia e ferrovias da Rússia, da Coreia do Sul e da Coreia do Norte. A implementação dessas iniciativas não será apenas economicamente benéfica, mas também ajudará a construir confiança e estabilidade na Península Coreana."

A estratégia de Moscou, como a de Pequim, é conectividade:
Desde o golpe, o Brasil deixou de poder ser legitimamente descrito como parceiro comercial confiável de quem quer que seja e voltou à condição degradada de estado-vassalo dos EUA. Por isso, doravante, esse Coletivo de Tradutores não mais escreverá "BRICS", que já não existem; escreveremos "RICS", que é a forma correta, até que o Brasil volte à ordem nas nações democráticas civilizadas. [NTs]
Pepe Escobar, Asia Times


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