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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

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segunda-feira, 4 de março de 2024

Delegação do Hamas está no Cairo para estudar proposta de cessar fogo.

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Israel diz que Hamas não apresentou lista de reféns vivos como acordado CAIRO — Uma delegação do movimento palestiniano Hamas chegou ao Cairo para conversações sobre um cessar-fogo que prevê a suspensão dos combates por seis semanas. Os Estados Unidos, um dos países medianeiros, disseram que um acordo aprovado por Israel está na mesa das negociações, necessitando apenas a aprovação do Hamas. Uma entidade palestiniana foi citada pela agência Reuters como tendo dito, no entanto, que nada está ainda acordado e há notícias de que Israel não enviou uma delegação porque o Hamas não publicou uma lista dos reféns vivos, o que o Hamas disse ser prematuro. Uma entidade americana disse que há agora “uma linha reta” para um cessar-fogo e “há um acordo na mesa”. O acordo prevê a maior trégua desde o início da guerra com a libertação de dezenas de reféns em troca de centenas de palestinianos. Ao abrigo do acordo, a ajuda humanitárias seria intensificada. O acordo, disseram fontes ligadas ao processo, não prevê, o fim da guerra como exigido pelo Hamas e não resolve a questão de reféns de homens em idade militar. Mediadores egípcios disseram que essas questões seriam abordadas mais tarde. Entretanto, residentes disseram terem se registados intensos bombardeamentos em Khan Younis no sul do território, um pouco ao norte de Rafah. Ontem aviões americanos deitaram de paraquedas 38.000 rações alimentares na Faixa de Gaza, mas agências internacionais disseram que isso terá apenas um impacto marginal já que centenas de milhares de pessoas necessitam agora de ajuda alimentar. Israel diz que investigação indica que palestinianos morreram esmagados quando tentavam apoderar-se de ajuda alimentar As autoridades militares israelitas disseram hoje, 3 de março, que a maioria dos palestinianos que morreram quando multidões cercaram camiões com ajuda alimentar na Faixa de Gaza na semana passada foram esmagadas, mas entidades hospitalares locais disseram que pessoas que entraram nos hospitais tinham ferimentos de balas de grande calibre. Multidões cercaram os camiões de ajuda, registando-se pânico que resultou em atropelamentos e em tiroteios. Vários países pediram uma investigação da Organização das Nações Unidas (ONU) Entidades palestinianas disseram que mais de 100 pessoas morreram no incidente, a maioria atingidas a tiro por soldados israelitas. Um porta-voz militar israelita disse hoje que uma investigação preliminar concluiu que a maioria das vítimas foi esmagada pela multidão que atacou os camiões que transportavam ajuda numa operação organizada por Israel com a colaboração do Egipto e de empresários palestinianos. O porta-voz disse que vários indivíduos foram atingidos por forças israelitas quando avançaram sobre os soldados de um modo que indicava uma ameaça imediata. Segundo o mesmo, foi iniciada uma investigação independente, mas não deu outros pormenores. Organizações internacionais avisaram que centenas de milhares de pessoas em Gaza fazem face à fome. fonte: VOA

Senegal: data para eleições presidenciais cria polémica.

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Um fórum de diálogo promovido pelo Presidente Macky Sall defendeu a 27 de Fevereiro que o chefe de Estado se mantenha no poder, além do fim do seu mandato, que expira a 2 de Abril. Por: Miguel Martins O órgão reunindo parte da oposição preconiza eleições antes da época das chuvas em Junho, mas além do fim do mandato do Presidente Macky Sall, que expira a 2 de Abril. Oumar Diallo, Professor de Estudos lusófonos da Universidade Cheikh Anta Diop de Dacar, lembra que as figuras mais significativas da oposição não participaram nessa concertação. Esta data de 2 de Junho foi decidida por uma parte da oposição com a sociedade civil. Na verdade, os pesos pesados da oposição não estiveram presentes neste diálogo, portanto a questão fica aberta. Mas segundo a lei, é o Presidente que, no final, decide a data. O que se percebe é que, com esta proposta, o Presidente quererá ficar mais tempo, prolongar o seu tempo, embora ele diga o contrário. A política é assim feita. (Oumar Diallo, Universidade Cheikh Anta Diop Por outro lado, o Parlamento deve começar a debater hoje a proposta presidencial de uma amnistia para presos de casos políticos. Um texto que pode vir a apaziguar o ambiente no país, depois de uma muito forte crispação ligada ao fim do segundo mandato de Macky Sall, segundo o estudioso Oumar Diallo. Este projecto de amnistia vai apaziguar [as tensões] porque os opositores detidos, como Ousmane Sonko, detido há sete, oito meses, assim como o seu número dois, também detido, lideravam um partido, o Pastef, que tem grande adesão perante a juventude e sobretudo nas universidades senegalesas. Penso que com esta lei da amnistia assistiremos à libertação de Ousmane Sonko e dos seus militantes. O Senegal é um país de muito diálogo, históricamente. Mas actualmente, estamos à beira do caos, políticamente. As conclusões desta reunião são contrárias às exigências da oposição e de uma parte da sociedade civil, que boicotaram este "diálogo nacional" e exigem que as eleições presidenciais sejam organizadas antes de 2 de Abril. fonte: rfi.fr

TCHAD: CANDIDATURA DE MAHAMAT DEBY À PRESIDÊNCIA NO CHADE - Em nome do pai, do filho e do clã.

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O presidente da transição chadiana anunciou finalmente oficialmente a sua candidatura às próximas eleições presidenciais marcadas para 6 de Maio, perante várias centenas de pessoas reunidas para a ocasião no grande anfiteatro do Ministério dos Negócios Estrangeiros que serviu de cenário para esta cerimónia em solene e festivo. Este é o fim de um verdadeiro falso suspense, pois sabíamos que o General cinco estrelas ia ser candidato à sua própria sucessão à frente deste segundo país menos desenvolvido do mundo, já que o partido criado pelo seu falecido pai investiu em clima de carnaval no dia 13 de janeiro. É agora uma coligação de 221 partidos políticos que apoia o homem forte de Ndjamena no que sugere uma vitória fácil no final das eleições cruciais que se avizinham, enquanto do outro lado está quase totalmente vazia, uma vez que a oposição política foi chamada a a sopa ou violentamente reprimida. O chefe do partido no poder, Mahamat Zène Bada, não se esforçou para anunciar a cor, afirmando sem um miligrama de humildade que só o candidato que quer ser esmagado ousará enfrentar o General do Exército Mahamat Deby em as urnas. A temperatura política corre o risco de atingir picos de calor antes mesmo das eleições de 6 de maio Os fiéis do Presidente da Transição trabalham arduamente há vários meses para obter o “tuk-guilli” ou o nocaute, organizando uma verdadeira operação de caça furtiva na floresta da oposição política, coroada pela “rendição” e pela mobilização do principal adversário, Succès Masra, mas prejudicado pelo assassinato, em meados da semana passada, da outra figura de destaque do anti-Deby, Yaya Dillo, cuja sede do partido foi destruída com uma escavadeira. Ao mesmo tempo, o general Deby realizou uma operação de sedução contra a tribo Zaghawa da qual faz parte, ao permanecer vários dias na sua região de origem, e ao casar recentemente com a filha do pai mais velho do seu falecido, como se para silenciar as críticas de que ele deu as costas à sua comunidade para se apaixonar pela tribo Gorane de onde vem sua mãe. Se a tudo isto acrescentarmos o facto de este estrategista militar ter afastado muitos oficiais cuja lealdade não está assegurada, poderíamos dizer que é no veludo que o General “Kaká” cavalgará nesta busca pela legitimidade da sua liderança à frente da o país. Mas isso seria feito rapidamente, porque, com o assassinato na última quarta-feira de Yaya Dillo, opositor e membro da mesma tribo do presidente, seguiu-se a prisão muscular de Saleh Deby Itno (irmão do ex-presidente e tio de Mahamat Deby), a temperatura política corre o risco de atingir picos de calor mesmo antes das eleições de 6 de Maio. Estes dois acontecimentos que provocaram um terramoto em Ndjamena e em todo o Nordeste do Chade constituem certamente uma mensagem muito forte enviada à oposição e à numerosa família Zaghawa para que todos regressem às fileiras antes da coroação de Mahamat Deby em Maio 6. A comunidade internacional murou-se em silêncio e aguarda a explosão para falar hipocritamente Mas não é certo que neste país cronicamente instável, devastado por várias décadas de rebeliões armadas, chegaremos ao fim deste processo eleitoral sem ainda ouvirmos o estalar das Kalashnikovs ou os sons dos tanques. Muitas vozes já se levantam, de facto, para pedir vingança contra Yaya Dillo e até para retirar Mahamat Deby do poder antes que esta série de tragédias cristalize ressentimentos e enfraqueça o clã familiar e o grupo étnico Zaghawa dos Debys, no centro dos assuntos políticos e económicos durante várias décadas. A resposta dos apoiantes do presidente corre, infelizmente, o risco de ser muito brutal. Porque eles não economizarão em nenhum meio para perpetuar a memória de Deby-pai, perpetuar o poder de Deby-filho e preservar os interesses do clã. Embora os riscos de um cenário de desastre existam de facto, a comunidade internacional manteve-se em silêncio e aguarda a explosão para falar hipocritamente ou desempenhar o papel cínico de médico após a morte. Nos países da Aliança dos Estados do Sahel (Mali, Burkina, Níger), esperamos firmemente que a União Europeia, os Estados Unidos e a União Africana venham gritar pela exclusão dos soldados que lideram os regimes de transição, que enviem bolas de fogo sobre estas organizações que aplicam padrões democráticos de geometria variável, que são rápidas a condenar algumas (as potências cáqui de Bamako, Ouaga e Niamey) e inclinadas a estender a mão a outras (a boina vermelha de Ndjamena). A perda de influência da França no seu antigo distrito precisamente por causa deste “duplo padrão” estranhamente não serviu de bússola ou de lição para outros países ocidentais, que ainda são condescendentes e desprezadores quando se trata das regras democráticas aplicáveis ​​em África. fonte: lepays.bf ​

PUBLICAÇÃO DE UM LIVRO SOBRE AS EXAÇÕES DO EXÉRCITO MALIANO: O Coronel Sangaré errou ao levantar a tampa de uma panela já fervendo.?

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O Coronel Alpha Yaya Sangaré deu um golpe em Djoliba. Com efeito, no seu livro de 400 páginas, intitulado: O Desafio do Terrorismo em África, este responsável afirma que “desde 2016, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) têm-se envolvido em abusos contra os acusados ​​de terrorismo”. Bastou a Grande Muda sair do silêncio para condenar estas afirmações, não sem nos lembrar que o livro foi publicado sem a sua luz verde. O Coronel Sangaré errou ao levantar a tampa de uma panela já fervendo? Porque, como sabemos, o Mali atravessa um dos períodos mais sombrios da sua história com o terrorismo que causou e continua a causar muitas mortes e pessoas deslocadas internamente. Ao acusar o exército do Mali de violar os direitos humanos num tal contexto de guerra contra o terrorismo, o Coronel Sangaré não dá motivos para considerar acções destinadas a desmoralizar as forças combatentes? O momento foi bem escolhido? Se for para aliviar a consciência, não deveria o Coronel Sangaré ter esperado o momento certo, ou seja, depois deste período de brasas? De qualquer forma, uma coisa é certa. O Coronel Sangaré demonstra coragem. Porque raramente vimos um oficial da ativa publicar um livro ridicularizando o corpo ao qual pertence e em plena guerra. Isto significa que ele não deve ficar surpreendido com a sua detenção e com as sanções que dela poderão resultar. Dito isto, ao ignorar o seu dever de reserva e ao fazer tais revelações, o Coronel Sangaré traz água para o moinho das organizações de direitos humanos que, em numerosas ocasiões, acusaram o exército do Mali e os seus representantes russos de abusos contra civis. A publicação deste livro corre o risco de deteriorar ainda mais o clima político no Mali Sendo o acusador um oficial activo, isto deveria levar o exército do Mali a questionar-se. De qualquer forma, qualquer que seja a sanção imposta ao Coronel Sangaré, ele parece já ter alcançado o seu objetivo, pois o livro está agora nas mãos de várias pessoas que irão deliciar-se com o seu conteúdo. É verdade que não existe uma guerra adequada. Como prova, até o exército francês foi acusado de ter matado civis em Bounti, no Mali, em 2021, durante um casamento, quando Barkhane operava neste país. E, mais recentemente, os defensores dos direitos humanos denunciaram e continuam a denunciar as operações do exército israelita na Faixa de Gaza, onde mulheres e crianças inocentes são mortas. Isto quer dizer que o exército do Mali beneficiaria se visse neste livro não um acto de provocação ou conspiração, mas sim um acto de questionamento. Porque, como dizem, errar é humano, mas é a persistência no erro que é diabólica. Dito isto, mesmo que o exército do Mali abafasse a voz do Coronel Sangaré, isso resolveria o problema? Podemos duvidar disso. Quando se trata de segredos de Estado, nenhum país quer que certas informações sensíveis venham à tona. Mesmo os Estados Unidos da América não hesitaram em lançar uma caçada ao co-fundador do Wikileaks, Julian Assange, que corre o risco de até 175 anos de prisão, se for extraditado para o seu país, por ter publicado documentos confidenciais sobre militares americanos e atividades diplomáticas, especialmente no Iraque e no Afeganistão. Em qualquer caso, a publicação deste livro corre o risco de deteriorar ainda mais o clima político no Mali. Especialmente porque surge num contexto em que vozes e não vozes menores, nomeadamente a dos Estados Unidos, se levantam cada vez mais para apelar à organização de eleições. Devemos temer que a publicação deste livro leve as autoridades de transição a retaliar, adiando indefinidamente as eleições no Mali. Na verdade, eles poderiam temer ser apanhados pelo passado. " O país "

POBREZA EXTREMA EM ÁFRICA CRESCEU 71% ENTRE 1990 E 2023

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A Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) prevê que o crescimento das economias africanas acelere para 3,5% este ano e 4,2% em 2025, depois de ter registado um abrandamento nos últimos dois anos. Segundo uma apresentação feita pela economista-chefe e secretária executiva adjunta, Hanan Morsy, “o crescimento económico em África decaiu para 2,8% em 2023, face aos 3,1% em 2022, devido ao aperto da política monetária, procura limitada das exportações africanas e impacto da guerra na Ucrânia, mas prevê-se que a expansão económica acelere este ano, para os 3,5%, e chegue aos 4,2% em 2025”. Falando na conferência dos ministros das Finanças, Planeamento e Desenvolvimento Económico, que decorreu em Victoria Falls, no Zimbabué, Hanan Morsy apresentou os principais indicadores económicos para a região, estimando uma descida da inflação, de 18,3% no ano passado, para 14,5% este ano e 10,6% em 2025, devido “à manutenção dos apertos na política monetária e preços elevados no sector alimentar e energético”. A UNECA estima que, num contexto de desvalorização das moedas nacionais, os custos com a dívida tenham aumentado e as economias tenham sido prejudicadas pelas múltiplas crises que afectam o continente. “Estas múltiplas crises que temos enfrentado continuaram a perpetuar e exacerbar os níveis de pobreza, desigualdade e desemprego, com 476 milhões de pessoas a passar por pobreza extrema, o que é um aumento de 71% face ao que se registava em 1990”, disse Hanan Morsy. A economista sublinhou que “o número de pessoas que estão vulneráveis à pobreza extrema aumentou 28% entre 2019 e 2023, o que aumenta o desemprego e a desigualdade de género”. Entre as principais recomendações políticas, a UNECA salienta a mobilização de mais recursos domésticos e a introdução de mecanismos inovadores de financiamento, através da construção da capacitação, fortalecimento institucional, promoção de reformas fiscais, utilização de tecnologia digital e a introdução da tributação ambiental. A reunião do comité de peritos africanos decorreu em Victoria Falls, sendo seguida de eventos laterais durante este fim de semana, e termina com a reunião dos ministros com as pastas das Finanças, Planeamento e Desenvolvimento Económico. FOME PODE MATAR 123 MILHÕES DE AFRICANOS Por sua vez, o chefe de divisão no Departamento Africano do Fundo Monetário Internacional (FMI), Luc Eyraud, disse no dia 15 de Outubro de 2022 que, desde 2019, cerca de 40 milhões de pessoas engrossaram o número de africanos que podem morrer de fome, para um total de 123 milhões que, com a barriga vazia, têm a morte todos os dias à espera. de barriga. Nesta matéria, Angola (ainda) pertence a África? Pertence se se considerar o povo que continua a ser gerado com fome, nasce com fome e morre pouco depois com… fome. Não pertence a África se se considerar o nível de vida dos seus dirigentes, todos há 49 anos do MPLA. Enquanto a esmagadora maioria come, quando come, peixe podre e fuba podre, os dirigentes deleitam-se com trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas e umas garrafas de Château-Grillet. “A insegurança alimentar é muito preocupante, o número de pessoas em severa insegurança alimentar subiu para 123 milhões; há muitos conceitos sobre má nutrição, insegurança alimentar extrema, mas o que isto significa é que correm risco de vida, há famílias a morrer porque não têm comida suficiente, e o número aumentou massivamente nos últimos três anos, uma em cada três destas pessoas entrou nesta situação desde 2019”, disse Luc Eyraud. A propósito das perspectivas económicas para a região da África subsaariana, o director de divisão do FMI afirmou que há muitas razões para a degradação das condições alimentares de boa parte dos países em África, mas salientou as perturbações na cadeia de abastecimento e o aumento de preços, além do impacto da invasão da Ucrânia pela Rússia e da evolução cambial das moedas africanas. “Como os preços são em dólares, a inflação sente-se mais nestes países, e as alterações climáticas criaram a maior seca dos últimos 40 anos no Corno de África, por isso juntando todos estes factores, ficamos com uma preocupação enorme”, afirmou o responsável. Questionado sobre o que podem os países africanos fazer para contrariar a situação, Luc Eyraud disse que, a curto prazo, as transferências de capital para as famílias são fundamentais, mas salientou que a ajuda não pode ser permanente. “O que aconselhamos a curto prazo é um sistema de transferências sociais bem estabelecido, como acontece em Portugal, mas em África é muito difícil fazer isto, não só pela falta de infra-estruturas, mas também pelo peso do sector informal na economia, o que acaba por fazer com que toda a gente tenha subsídios e beneficie dos cortes de impostos sobre a energia e os alimentos”, explicou. “Temos de reconhecer que é legítimo usar estes mecanismos em situação de emergência, mas dadas as vulnerabilidades das finanças públicas, estas ajudas não podem ser permanentes, e esse é o maior desafio: ajudar, sim, mas reconhecer que as ajudas são muito caras e não são direccionadas especificamente para quem delas mais precisa”, apontou. A médio prazo, acrescentou, África precisa de “aumentar a produção alimentar, mas apostando em medidas e técnicas que sejam resilientes às alterações climáticas, por exemplo utilizando novos tipos de sementes”. No princípio de 2020, o FMI canalizou cerca de 50 mil milhões de dólares (51,12 mil milhões de euros) para os países da África subsaariana, incluindo 23 mil milhões de dólares (23,51 mil milhões de euros) em Direitos Especiais de Saque, e tem programas de assistência financeira em 22 dos 45 países da região. O FMI lançou a janela de financiamento contra choques, o Fundo de Resiliência e Sustentabilidade, que permitirá aumentar o capital disponível para os países em necessidades, calculado em função de um aumento de 50% sobre o valor que podem pedir emprestado ao FMI, que é actualmente 150% da quota de participação na instituição. “É um montante decente de verbas que podem dar uma ajuda significativa”, disse, salientando que o valor depende de país para país. fonte: folha8

CUBA PEDE AJUDA PARA DAR LEITE ÀS CRIANÇAS.

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O Governo de Cuba pediu, pela primeira vez, ajuda ao Programa Alimentar Mundial (PAM) devido às dificuldades em continuar a distribuir leite às crianças menores de sete anos, confirmou a ONU. O brilhantismo cubano mostra assim as virtudes económicas, sociais, políticas etc. de uma república socialista marxista-leninista unitária e uni-partidária. Talvez, sob a liderança de Vladimir Putin, com assessoria de Lula da Silva, os BRICS (acrónimo de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a que se juntaram mais recentemente Arábia Saudita, Argentina, Egipto, Emirados Árabes, Etiópia e Irão) possam ajudar Cuba, para já não falar do MPLA, a adiar a morte das suas crianças. Segundo o PAM, a direcção executiva da organização, que se define como “a maior organização humanitária do mundo”, recebeu uma comunicação oficial de Havana e já está a enviar leite em pó para a ilha caribenha. Ao que Cuba chegou, lamentam muitos. Pois é, segundo o “grande irmão” de Cuba (Lula da Silva), a culpa é dos EUA, da Europa, da NATO, da União Europeia, talvez com a conivência da Liga Árabe, União Africana e CPLP… “Confirmamos que o PAM recebeu uma mensagem oficial do Governo cubano solicitando apoio para continuar a distribuição mensal de um quilograma de leite destinado a meninas e meninos menores de sete anos em todo o país”, indicou por escrito a delegação do PAM na ilha, citada pela agência de notícias espanhola Efe. Referindo uma “necessidade urgente”, o programa das Nações Unidas sublinhou “a importância deste pedido”, especialmente no contexto da “profunda crise económica que Cuba enfrenta”, que está a afectar “significativamente a segurança alimentar e nutricional da população”. O executivo de Havana, chefiado por Miguel Díaz-Canel (também “irmão” do querido líder do MPLA, general João Lourenço), não tinha divulgado nem o pedido, nem as primeiras contribuições internacionais, apesar de andar há semanas a falar do problema. A organização multilateral confirmou também que “é a primeira vez que Cuba pede ajuda enviando uma comunicação oficial ao mais alto nível da direcção do PAM”, embora o programa tenha vários projectos na ilha já há algum tempo. Segundo duas fontes com conhecimento do pedido, o Ministério de Comércio Externo e Investimento Estrangeiro (Mincex) enviou a carta à direcção executiva do PAM, em Roma, em finais do ano passado. Na sequência dessa carta, o PAM indicou já entregou “144 toneladas métricas de leite em pó desnatado”, beneficiando quase 48.000 crianças com idades compreendidas entre sete meses e três anos em Pinar del Río e Havana. Este número corresponde a apenas 6% das crianças a quem o Governo tenciona distribuir leite subsidiado. Além disso, de acordo com o PAM, o pedido cubano “não refere um prazo explícito” – não pede apoio por um período de tempo limitado -, pelo que a agência multilateral está a tentar “mobilizar recursos adicionais”. “Estamos em constante diálogo com doadores tradicionais e não tradicionais, explorando diversas opções que facilitem tanto a doação como o financiamento”, afirmou o PAM. Há anos que o leite é um bem escasso em Cuba, embora em geral as crianças até aos sete anos (e pessoas com dietas especiais) pudessem contar com uma determinada quantidade de leite em pó por mês, através de um cartão de racionamento (que inclui também arroz, café e óleo), pelo que o obtinham a um preço altamente subsidiado (2,5 pesos por quilo, cerca de 19 cêntimos de euro). Contudo, a disponibilização de leite pelo Estado deteriorou-se nos últimos meses. Algumas províncias reduziram os números da população prioritária ou reduziram as quantidades que entregam, ao passo que outras começaram a distribuir bebidas vitaminadas como substituto. A ministra do Comércio Interno, Betsy Díaz Velázquez, declarou em meados de Fevereiro que a produção nacional de leite é insuficiente e que tem havido problemas para importar a quantidade necessária, razão pela qual o Estado não consegue dar resposta à procura de “mais de 2.000 toneladas” mensais de leite para os menores de sete anos e pessoas com necessidades alimentares especiais. É possível encontrar em Cuba leite líquido e em pó em algumas empresas do incipiente (e durante décadas ostracizado) sector privado do país, mas a preços inacessíveis para a imensa maioria dos cubanos: o quilo de leite em pó pode custar entre 1.500 e 2.000 pesos (58 e 77 euros), quando o salário médio mensal é de 4.200 pesos (cerca de 160 euros). As dificuldades económicas crónicas de Cuba degeneraram há três anos numa grave crise por causa da pandemia, do agravamento das sanções económicas dos Estados Unidos e de decisões de política macroeconómica, comercial e monetária nacional. A situação é especialmente flagrante na escassez de bens de primeira necessidade (alimentos, combustíveis e medicamentos). Cuba importa 80% do que consome e tem sérios problemas para obter as divisas de que precisa para importar bens. Nos últimos meses, muitos dos produtos que ainda estão incluídos no cartão de racionamento, como arroz, café e óleo, foram distribuídos de forma irregular ou em quantidades reduzidas. As longas filas em volta dos armazéns que entregam os produtos subsidiados são permanentes. Recentemente, o Governo reconheceu que não podia assegurar o fornecimento de pão através do cartão de racionamento em Fevereiro e Março, devido a problemas de abastecimento de farinha. Recorde-se que o Presidente brasileiro, Lula da Silva, uma espécie latino-americana de Robin dos Bosques, defende o fim do bloqueio económico a Cuba e ainda a soberania da Argentina nas Malvinas (Falkland segundo os ingleses). “Defender o fim do bloqueio a Cuba e a soberania argentina nas Malvinas interessa a todos nós”, frisou o chefe de Estado brasileiro, num discurso recente na Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). “Todas as formas de sanções unilaterais, sem amparo no Direito Internacional, são contraproducentes e penalizam os mais vulneráveis”, acrescentou Lula, referindo-se ao embargo dos Estados Unidos sobre Cuba, em vigor desde 1962 e às ilhas Malvinas, território no centro de um conflito de soberania entre o Reino Unido e a Argentina. Na sua opinião, a região deve ser um exemplo de construção da paz, “num mundo em que tantos conflitos vitimam milhares de inocentes, sobretudo mulheres e crianças”. Segundo o Presidente brasileiro, os países membros da CELAC devem decidir “se querem integrar-se no mundo unidos ou separados” e garantiu que, se o fizerem como região, terão “muito mais possibilidades de influenciar” a comunidade internacional. Nessa cimeira participaram, entre outros, os presidentes da Bolívia, Luís Arce, da Colômbia, Gustavo Petro, de Cuba, Miguel Díaz-Canel, da Venezuela, Nicolás Maduro, e das Honduras, Xiomara Castro, que assumiu a presidência temporária da organização nesta cimeira. Também estiveram presentes vários líderes das Caraíbas e, entre os ausentes, destacam-se quase todos os líderes do arco ideológico da direita, como o argentino Javier Milei, o salvadorenho Nayib Bukele, o equatoriano Daniel Noboa, o paraguaio Santiago Peña e o uruguaio Luis Lacalle Pou. No entanto, também se registaram ausências na esquerda, como o mexicano Andrés Manuel López Obrador, o chileno Gabriel Boric e o nicaraguense Daniel Ortega. fonte: folha8

Macky Sall recebeu o relatório do Diálogo Nacional.

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O relatório do diálogo nacional foi entregue esta segunda-feira ao Presidente da República. “O Chefe de Estado tomou nota das recomendações destas consultas com todas as forças activas da Nação”, informa uma nota da Presidência. Sall pretende contactar o conselho constitucional para obter o seu parecer sobre as questões da data da eleição e após 2 de abril. Ele também engrandeceu “o trabalho que lhe foi apresentado, bem como o génio senegalês em superar as dificuldades para fortalecer ainda mais o nosso sistema democrático”. fonte: seneweb.com

Senegal: Série de ataques - 47 pessoas presas, 78 quartéis destruídos, o General Fall rastreia os bandidos.

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Perante o aumento dos casos de ataques, o Alto Comando da Gendarmaria Nacional deu instruções a todos os seus elementos para combaterem a delinquência e a criminalidade no país. O general Moussa Fall recomendou a multiplicação e intensificação das operações de segurança em território nacional, apurou Seneweb junto à Divcom. Para o efeito, a Legião da Gendarmaria de Dakar, comandada pelo Tenente-Coronel Abdou Mbengue, vasculhou amplamente os cantos e recantos da capital senegalesa. A inesperada incursão dos gendarmes permitiu deter 306 pessoas, incluindo 236 estrangeiros. 47 deles, incluindo 5 guineenses e 1 serra-leonês, foram presos, segundo o tenente-coronel Ibrahima Ndiaye, chefe da Divcom. “Após os numerosos ataques observados nos últimos dias em certos distritos de Dakar, o alto comando da gendarmaria instruiu a multiplicação e intensificação das operações de segurança na capital e no resto do território nacional. Para o efeito, são realizadas prisões, despejos e também apreensões no período de 27 de fevereiro a 2 de março de 2024, pela legião da gendarmaria de Dakar, nomeadamente em Rufisque e nos setores localizados entre o vdn, antiga pista do aeroporto , os arredores da feira, Almadies e a cidade de Ndoumbelane onde se refugiaram quase todos os delinquentes que agem na capital. Resumo das operações: 306 pessoas identificadas incluindo 236 estrangeiros - 47 pessoas presas, incluindo 5 guineenses e 1 serra-leonês. 78 quartéis destruídos 65 veículos, 125 motocicletas e 01 carrinho imobilizado Também foram apreendidos 35 cilindros de gás e 1 fuzil Mauser calibre 12”, informa o porta-voz da gendarmaria nacional. As operações da Gendarmaria continuam em território nacional. fonte: seneweb.com

Senegal: Morte de Baïdy Amar: o Rolls Royce, a cocaína, os 17 milhões e a garota radicada em Saly.

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Investigadores da delegacia de Plateau, responsável pelo caso, fizeram descobertas que podem esclarecer a morte de Baïdy Amar. Filho do falecido bilionário Ahmed Amar, este último foi encontrado morto há uma semana num apartamento do edifício Cristal, na rue Amadou Assane Ndoye, 74. A certidão do tipo de óbito indica que a vítima sucumbiu “à paragem cardiorrespiratória provavelmente por intoxicação por excesso de dose inalada”. “O teste realizado após um exame de sangue dá positivo para drogas”, confirmou o Libération, transmitindo os últimos elementos da investigação na sua edição desta segunda-feira. No dia dos supostos fatos, amigos da vítima foram apresentados ao local da tragédia. Estes são seus amigos argelinos, Malak Hadia, Zakaria Fall, Juliette Nigliore e Abdoulaye Sarr. Estes últimos foram colocados sob mandado de prisão por homicídio involuntário, não atendimento a pessoa em perigo, uso de drogas e facilitação desse uso. O Libération relata que Baïdy Amar e os seus amigos partiram de Saly para Dakar na mesma noite a bordo de um Rolls Royce preto, encontrado na cave do edifício Cristal. O jornal continua: “No veículo foram encontrados vestígios de cocaína e uma garrafa de álcool. (…) Segundo as nossas informações, Zakaria Fall forneceu os medicamentos a Baïdy Amar através de Abdoulaye Sarr. Quando o grupo saiu de Saly, o falecido, que usava drogas, já estava muito cansado. Mas em vez de pensar em contactar um médico, o acusado apressou-se a esvaziar os bolsos.” A mesma fonte revela que uma “rapariga residente em Mbour, e activamente procurada – brigou com Malak Hadia Diari – roubou assim a Baïdy Amar 17 milhões de francos CFA. E tudo sugere que o dinheiro encontrado na bolsa de Malak Hadia Diari foi tirado do falecido, que herdou uma quantia colossal após a morte de seu pai”. O Libération relata que quando chegaram ao local da tragédia, os investigadores encontraram o apartamento de cabeça para baixo. Depois de passar pela entrada, cujo acesso é protegido por um dispositivo que exige código e impressões digitais, graças a um serralheiro especializado, os polícias foram recebidos por “desordem em todos os quartos e também na sala”. Notaram diversas garrafas de álcool aqui e ali, um saco de cocaína, resíduo da mesma droga pesada, e que o chão estava molhado. Eles também encontram um cofre e uma mala pertencente a Malak Hadia. Este, informa o Libération, continha uma grande soma de dinheiro em euros e denominações CFA. seneweb.com

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