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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

«CAN2017» A PRIMEIRA VEZ DA GUINÉ-BISSAU.

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Mota do Bacar da Guiné

A seleção Guiné-Bissau está a viver o momento mais alto da sua história, tendo pela primeira vez garantido um lugar na fase final da Taça das Nações Africanas de futebol (CAN2017), com estreia marcada frente ao anfitrião Gabão.

Sob o comando de Baciro Candé, que substituiu no cargo o português Paulo Torres ainda durante o apuramento, os 'djurtus' estão pela primeira vez na 'alta roda' do futebol africano e viajam para terras gabonesas com o estatuto de única equipa estreante na 31.ª edição da prova.

Logo no arranque, a 14 de janeiro, em Libreville, a Guiné-Bissau vai ter uma prova de 'fogo' perante o Gabão, que vai ter o apoio total do público e terá na frente Pierre-Emerick Aubameyang, jogador do Borussia Dortmund, um dos melhores avançados da atualidade e o segundo melhor africano em 2016.

Conosaba/Lusa

MAIS DE 400 PESSOAS EM FUGA DA GÂMBIA PROCURAM REFÚGIO NA GUINÉ-BISSAU .

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Mais de 400 refugiados, em fuga da Gâmbia, entraram na Guiné-Bissau entre os dias 06 e 09 deste mês, disse hoje à Lusa o secretário-executivo da Comissão de Apoio aos Refugiados na Guiné-Bissau, Tibna Sambé Na Wana.

Os dados de que dispõe Tibna Sambé Na Wana foram fornecidos pelo escritório das Nações Unidas na localidade guineense de São Domingos a partir de registos feitos no posto fronteiriço de Djegue, que separa a Guiné-Bissau do Senegal.

Apesar de a Guiné-Bissau não fazer fronteira com a Gâmbia, Sambe Na Wana admite que pessoas vindas daquele país poderão estar a entrar no território guineense a partir de outras localidades.

A Gambia vive um período de tensão e de agitação política com o aproximar da data limite fixada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para avançar com uma intervenção militar para forçar o Presidente Yaya Jammeh a abandonar o poder.

Presidente da Gambia há 22 anos, Jammeh recusa-se a sair do poder na sequência de uma derrota eleitoral. Inicialmente reconheceu ter perdido as eleições mas dias depois voltou atrás com a sua posição.

A CEDEAO deu-lhe até dia 19 deste mês para sair do poder, caso contrário admite o uso da força.

Nos últimos há relatos nos órgãos de comunicação social guineenses da entrada em massa de pessoas, entre cidadãos da Guiné-Bissau residentes na Gâmbia e também de gambianos, a procurarem refugio em São Domingos, Canchungo, Ingoré, Bafatá, Gabu e Bissau.
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O Governo guineense prepara um plano de contingência para acomodar os refugiados e o secretário executivo da comissão de apoio aos refugiados apela para que pessoas fugidas da Gâmbia se apresentarem junto das autoridades.

MB // EL

Editorial: PAÍS DE BANALIDADES…

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A pátria de Amílcar Cabral caminha, a passos largos, rumo ao abismo. De banalidade em banalidade, nada funciona. A irresponsabilidade na gestão deste  Estado refém, tornou-se uma norma, suportada na base pelos sucessivos incompetentes dirigentes, acólitos da desgovernação. O descalabro é total. O povo, desorientado e consumido por divisões historicamente cavadas por oportunistas, nada pode fazer. Entre a humilhação de politiqueiros e a miséria socializada imposta, o povo guineense é deixado à sua própria “má sorte”. Os oportunistas, em nome da “democracia fotocopiada”, inundam o espaço público com discursos vazios, contradições sabiamente “inventadas "e deste modo mantem a sua criminosa e selvagem dominação sobre o resto da sociedade.

Cada dia que passa, os políticos deste país não cessam de revelar a sua demasiada falta de patriotismo e compromisso para com o povo. Como é possível termos tantos improdutivos “ricos” num país onde a pobreza abala cerca de 90 por cento da população? Para que serve a democracia se a repartição dos magros recursos do Estado doentio são desviados por uma meia dúzia de indivíduos? Vale a pena nós insistirmos na conservação de um Estado sem instituições, pilares da sua sustentabilidade? É possível acreditarmos em discursos de dirigentes políticos fantoches que não vivem a mesma realidade que o povo? É possível falar em desenvolvimento deste país perante a tamanha incapacidade de os políticos assegurarem a estabilidade governativa efetiva? Será que é possível alcançar o desejado desenvolvimento sem uma prévia refundação de moribundas instituições do Estado guineense?
Sem sermos minimamente pessimistas, nunca fomos, a verdade é que o atual sistema não tem cura e precisa de ser mudado. Os vírus da desordem já neutralizaram toda a imunidade. E se calhar chegou a hora de termos a coragem de assumirmos o grande desafio que o presente nos impõe: a refundação de todo o aparelho do Estado.
A obra é gigantesca, mas nutrido de ambição patriótica, o povo pode refazer a sua história e lançar pontes de uma República credível guiada por leis e diferenciada pelo grau de civismo, solidariedade do seu povo. Este é o único caminho para a verdadeira emancipação.
Nós podemos!
Por: Redação       
11/01/2017

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