Postagem em destaque

EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Campanha para mostrar diversidade da África: "não somos um país".

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Grupo de estudantes africanos que vive nos EUA lançou campanha em uma tentativa de dissipar equívocos e preconceitos sobre o continente.

Grupo de estudantes africanos que vive nos EUA lançou campanha em uma tentativa de dissipar equívocos e preconceitos sobre o continente.



Um grupo de estudantes africanos que vive nos Estados Unidos lançou uma campanha em fotos em uma tentativa de dissipar equívocos e preconceitos sobre o continente em que nasceram. Chamada de The Real Africa: Fight the Stereotype (A Verdadeira África: Combata o Estereótipo, em tradução livre), a campanha no Facebook busca destruir estereótipos e mostrar que o continente africano não é uma entidade homogênea, mas um território diversificado com mais de 50 países. As informações são da CNN.
"Eu não falo 'africano', porque 'africano' não é uma língua", diz o texto, que lembra que estima-se que o continente tenha mais de 2 mil idiomas Foto: Facebook / Reprodução
"Eu não falo 'africano', porque 'africano' não é uma língua", diz o texto, que lembra que estima-se que o continente tenha mais de 2 mil idiomas
Foto: Facebook / Reprodução
A campanha mostra imagens dos membros da Associação de Estudantes Africanos de Ithaca College, em Nova York, segurando com orgulho bandeiras de diversos países africanos. Em cada fotografia, os alunos mostram uma mensagem simples para refutar os comentários ignorantes e ofensivos que costumam ouvir.
"O que nós queríamos fazer era abraçar as bandeiras individuais dos países da África", afiimou Rita Bunatal, chefe de relações públicas da organização. "Nós queríamos mostrar a beleza e o poder da bandeira. Também queríamos quebrar um dos maiores equívocos sobre o continente, o de que a África é um país."
A campanha traz mensagens como "eu não falo 'africano', por 'africano' não é uma língua" e "a África não é uma selva com animais selvagens".

# Terra

África do Sul lança selo comemorativo de Mandela.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Selo foi apresentado na mesma data em que Mandela foi libertado, em 1990, após 27 anos de prisão.

Selo homenageia Nelson Mandela, que se tornou ícone global da paz com sua política do perdão e da reconciliação Foto: AFP
Selo homenageia Nelson Mandela, que se tornou ícone global da paz com sua política do perdão e da reconciliação
Foto: AFP
A África do Sul emitiu nesta terça-feira um selo comemorativo em preto e branco com a efígie do ex-presidente Nelson Mandela(1918-2013), e sua venda beneficiará em parte a fundação que leva seu nome.
O selo, que teve uma emissão de cinco milhões de unidades, representa o pai da democracia sul-africana, fotografado alguns anos antes de sua morte - ocorrida em 5 de dezembro passado -, com o cabelo grisalho e os traços envelhecidos, mas com um sorriso nos lábios.
O selo pode ser comprado nos correios sul-africanos e no exterior via internet, a um preço de 50 rands (equivalente a 4,50 dólares).
Selo comemorativo é apresentado na Fundação Nelson Mandela, em Joanesburgo, nesta terça-feira, 11 de fevereiro Foto: AFP
Selo comemorativo é apresentado na Fundação Nelson Mandela, em Joanesburgo, nesta terça-feira, 11 de fevereiro
Foto: AFP
Dois rands por selo serão repassados ao Centro da Memória Nelson Mandela.
Simbolicamente, o selo foi apresentado em 11 de fevereiro, data do aniversário da libertação de Nelson Mandela em 1990, depois de 27 anos de prisão.







# terra.com.br

Santa Sé: O embaixador da Costa do Marfim Akeo Severin Mathias apresenta suas credenciais para o Sumo Pontífice.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Saint

© Embaixada por DR 
Santa Sé: Sr. Akeo Severin Mathias, o novo embaixador da Costa do Marfim 
em 9 de janeiro de 2014. Vaticano. Santa Sé. O novo embaixador da Costa do Marfim Sr. Akeo Severin Mathias apresentou suas Cartas Credenciais à Sua Santidade o Papa Francisco no Vaticano. 

O novo embaixador da Costa do Marfim para a Santa Sé, Akeo Severin Mathias, apresentou suas credenciais no domingo, à Sua Santidade o Papa Francisco, no Vaticano.

Sr. Akeo sucede a Tebah-Klah Joseph, chamado para outras funções. O Diplomata de carreira, o novo embaixador da Costa do Marfim para a Santa Sé já atuou como diretor de recursos humanos do Ministério das Relações Exteriores da Costa do Marfim.

Akeo Severin Mathias também já atuou na Nigéria, nos Estados Unidos, em Washington e na Coréia do Sul, antes de ser promovido a embaixador em 2008.

Assumir o cargo coincide com a nomeação do novo Cardeal da Costa do Marfim, Sr. Jean-Pierre Kutwan, Arcebispo Metropolitano de Abidjan. Uma importante delegação oficial marfinense acompanhará, na ocasião, a apresentação da insígnia de seu novo cargo no consistório sob Vaticano de 22 a 23 de fevereiro, nós ficamos sabendo de um comunicado da embaixada na terça-feira.

(AIP)
KKP / CMAS
# abidjan.net

Uma guineense que falou tudo que a maioria dos guineenses que vive no estrangeiro não teve ou tem coragem de dizer. RECADOS - "DA ANTIGA ENFERMEIRA" ROSA MARIA MARTINS GOMES.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

ESTIMADA COMPATRIOTA,

ROSA MARIA MARTINS GOMES. 

EU TENHO CERTEZA DE QUE, QUEM LEU ESTE TEU TEXTO E VIVEU NA PELE O QUE VOCÊ RETRATOU NO TEXTO TODO, SÓ TEM QUE ELOGIAR A SUA CORAGEM E DETERMINAÇÃO AO VIR A ESTE MUNDO GLOBALIZADO (NET) E EXPÔR A REALIDADE NUA E CRUA QUE SE FAZ PRESENTE NO RELACIONAMENTO ENTRE GUINEENSE QUE VIVE NO ESTRANGEIRO E AQUELE QUE VIVE NA GUINÉ. DE TUDO SE ESPERA DAQUELE QUE ESTÁ NO ESTRANGEIRO, MAS POUCO SE RECONHECE DE SUA CONTRIBUIÇÃO. MUITO OBRIGADO POR ESSA SUA VALIOSA CONTRIBUIÇÃO QUE, DE CERTA FORMA, NOS REFORÇA A VONTADE DE VENCER E SER DIFERENTE.

OBS.: MAS DE TUDO QUE VOCÊ RELATOU EU SÓ VOU ILUSTRAR UMA SITUAÇÃO QUE MEXEU COM MINHAS ENTRANHAS:
TINHA EU VOLTADO PARA GUINÉ EM OUTUBRO 2013, NA ANSIEDADE ENORME DE FAZER PARTE DE ALGUMA INSTITUIÇÃO E DESENVOLVER O MEU TRABALHO, MAS A SITUAÇÃO ESTAVA TÃO COMPROMETEDORA EM TERMOS DE PAGAMENTO DE SALÁRIOS QUE QUASE A MAIORIA DOS MINISTÉRIOS NÃO PAGAVA SALÁRIOS. E QUANDO DEI CONTA QUE ALFÂNDEGA NÃO PAGAVA SALÁRIOS A DOIS MESES, AÍ EU DISSE COMIGO, VOCÊ AQUI VAI SE FERRAR! SE ALFÂNDEGA QUE É ALFÂNDEGA NÃO CONSEGUE PAGAR SALÁRIOS, MESMO FAZENDO ARRECADAÇÃO MAIOR QUE QUALQUER OUTRO MINISTÉRIO, QUAL O OUTRO MINISTÉRIO VAI TE PAGAR SALÁRIO?      
O TRISTE DE TUDO ISSO É QUE ME VI, UMA VEZ, NA NECESSIDADE DE PEDIR AJUDA ( 1000,00 FCFA) A UM "AMIGO" QUE CRESCEMOS JUNTOS, ESTUDAMOS NA ANTIGA URSS JUNTOS, DORMÍAMOS JUNTOS, PARTILHÁVAMOS MUITAS COISAS JUNTOS, UM DINHEIRINHO PARA PAGAR PASSAGEM PARA VOLTAR PARA CASA, POIS OS $US100,00 QUE HAVIA TROCADO DE MANHÃ SE ACABARAM COM PAGAMENTOS NA RENOVAÇÃO DE PASSAPORTE, BILHETE DE IDENTIDADE, E INDAS E VINDAS NO MESMO DIA ENTRE CENTRO DE BISSAU E CHAPA DE BISSAU. EU ENCARECIDAMENTE PEDI A ESSE AMIGO PARA QUE ME CEDESSE MIL FRANCO PARA PASSAGEM, POIS, ESTAVA SEM MAIS DINHEIRO NO MOMENTO E PRECISAVA VOLTAR PARA CASA. SABEM O QUE ELE ME DISSE? POXA! NHA ÉRMON, NIN DUCHILIN N´KA TENÉ NA E-KAU-LI, PÁ I BIDA FUGU NA NHA MON SI I MINTIDA! ELE ENTÃO É O GRANDÃO DOS GRANDÕES NAQUELE MINISTÉRIO. 1000,00 FCFA É EQUIVALENTE A $US2,00. ELE NÃO ESTAVA NA RUA, ESTAVA NO PRÓPRIO MINISTÉRIO, DÁ PARA ENTENDER? É O VELHO DITADO: CADA UM DÁ O QUE TEM!
Samuel.

GUINEENSE, estranho no estrangeiro e no próprio PAÍS

 Ser GUINEENSE, é sinónimo de coragem. É ser MACHO.
Quando se é GUINEENSE e viver no estrangeiro, tem que ser duplamente Macho. Viver torna-se mais difícil. A vida no estrangeiro, longe dos familiares, longe da realidade do País de origem, é muito difícil. Tem que se adaptar aos hábitos e costumes, e as intempéries da vida.
Não fazem a ideia os que estão na Guiné, o trabalho que os que estão no estrangeiro, têm de fazer para se sobreviver. Apesar de ser trabalho digno e honesto, não deixa de ser duro. 99% não trabalha na sua profissão eleita, pela qual se formou.
No estrangeiro, reinventa-se a profissão. Todos os que não tiverem a oportunidade de conseguir a equivalência da sua profissão, adapta-se a qualquer trabalho para se sobreviver. De Médicos a Enfermeiros; de Engenheiros a Advogados; de Professores a Músicos; de Economistas a Pilotos; de Escriturário a técnicos de electricidade e água; etc. etc.  
Fazem de ajudantes nas obras, carpinteiros, pedreiros, armadores de ferros, ladrilhadores etc.
Fazem de ajudantes de cozinha, cozinheiras, limpeza, garçón a servir as mesas nos bares e restaurantes.
Fazem de empregadas na casa de patroa ou seja lavam, passam, cozinham, cuidam das crianças.
Fazem de assistentes domiciliárias, nos lares de idosos ou nas casas.
Assistentes de acção médica, ou seja serventes nos hospitais ou nos centros de saúde ou nas clínicas.
Fazem limpezas nas escolas, nos aeroportos, nos ministérios, nas indústrias farmacêuticas, nos transportes públicos, nas empresas, nos bancos, nas ourivesarias, nas farmácias etc. etc.
Fazem camas nos grandes hotéis, nas pensões e nos motéis.
Fazem de segurança. Trabalha-se com a temperatura atmosférica, muito baixa ou com muito calor e seco. Tudo isso para se sobreviver e educar os filhos. São todos trabalhos dignos e honestos. Chega ao fim do mês, o esforço é compensado com o ordenado. Pode ser pouco mas dá para o gasto. Nesse pouco que ganham, muitos que deixaram os familiares no País, mandam algum para lá.
Mas o que se ganha com isso? Nem gratidão e nem reconhecimento.

REPAREM NESTES PORMENORES:
Quando precisam do dinheiro, telefonam todos os dias, até receberem. Depois, nem uma chamada para agradecer. Para quê? Não vale a pena. Se estiverem contentes com a quantia, dizem:” não fez mais do que a sua obrigação “ . Caso contrário, dizem:” não podia mandar mais? É mesmo forreta “.
Mandam pedir telemóveis de dois cartões, com câmara de filmar e touch, smart fone. Um telemóvel que os um emigrante não tem possibilidade para comprar por terem o preço de uma renda de casa. Se mandar um simples que está na seua possibilidade, dizem: “ não presta, é um tijolo, ou é um telemóvel das obras; mal agradecidos.
 Mandam pedir as roupas de marca como Zara, HeM, CeA, Mango, etc. Se não for de marca, ou os sapatos e ténis não forem de marca, dizem: “ foram comprados nas feiras ambulantes. Mal agradecidos.
No estrangeiro, trabalha-se de ano a ano, e não se consegue saciar esses luxos porque, se deve pagarrenda de casa, luz, água, gás, telefone, médico, livros, roupas para crianças e adultos, por cada estação do ano. Para além dos passes para se deslocar para o trabalho e para a escola. Sobra muito pouco para se dar ao luxo de comprar o telefone móvel topo de gama. A não ser a prestações, que vão afectar e muito a rotina da família.
No estrangeiro trabalha-se mesmo a sério para ter uma vida razoável. As Mulheres trabalham no duro paraganhar o pão de cada dia. É desse dinheiro que enviam um pouco para os familiares na Guiné e mesmo assim não há obrigado.
O que fazem no País? Trabalham uma ou duas horas no máximo. Saem no meio do expediente para resolver assuntos pessoais e só voltam no dia seguinte. As mulheres preferem ser concubinas de homens casados para terem uma vida boa. Não importa se será 4ª ou 5ª na lista do amante. E a saúde como é que fica?
As mulheres que vivem no estrangeiro são consideradas empregadas de limpeza na Guiné, mas quando vão de férias, elas pedem roupas, cuecas, e até jóias se as tiver. Quando o dinheiro acabar, de tanto dar aqui e ali, começa a hostilidade. Desaparece a simpatia, o calor humano, os convites para almoços e jantares. Desaparece tudo.                
É preciso ser valente para se deslocar de férias para a Guiné, por ser o País de origem, e ter o direito de lá ir visitar os familiares e renovar a força. Mal chega ao aeroporto, sente logo a hostilidade, a indiferença e a desconfiança. A pessoa sente que não é bem vinda. Caso dos homens é diferente porque precisam do dinheiro que eles levam. São explorados até ao tutano. As mulheres são consideradas rivais. Metem defeitos até na roupa que elas usam.
Acham-se melhores, pensam que a vida e o trabalho que fazem é mais digno do que os que vivem no estrangeiro. Isso é cobardia, porque apesar de terem recursos e trabalham naquilo que gostam, fazem muito pouco.
Corajosos são os que vivem no estrangeiro porque sentem indiferença no País que não é deles e depois têm que suportar a hostilidade no próprio País.
Sejam humanos. Já se sofre demais ter que viver longe dos familiares. Mas ser hostilizado pelos irmãos da Pátria é mesmo desagradável. Vão a Terra porque só querem sentir um pouco de calor humano.
Não sintam a inveja da vidinha que levam no estrangeiro. As mulheres trabalham de sol a sol, de chuva a chuva, de neve a neve. Saem de casa ainda de madrugada e voltam as tantas da noite. As vezes nem encontram os filhos ou os maridos. Chegam a casa, eles já estão a dormir. Saem de madrugada, ainda não estão acordados. Ser n`bindani ou badjuda fulupe, ou ser obreiro, no estrangeiro, é um prestígio. Cada tostão ou tudo o que se manda para a Guiné, é dinheiro merecido.
No estrangeiro o dia começa cedo com a correria para apanhar os transportes para chegar o local de trabalho ou a escola. Por vezes são três transportes até chegar ao destino. No regresso a casa é o mesmo percurso.
Até os filhos começam cedo. Aos 3 meses já vão para a cresce e depois para o infantário e consoante vão crescendo vão para pré-escolar e só depois para elementar ou o ensino básico. A vida aqui, não é pêra doce. Quando se desloca para o emprego, viaja-se quilómetros a quilómetros. As vezes a distância é comparado de Bissau a Mansoa, ou de Mansoa a Gabú, ou de Bissau a Quinhamel, ida e volta todos os dias.
Por isso, sejam solidários com os que vivem no estrangeiro, merecem.
Agradeçam qualquer coisa que vos é oferecido. Eles sacrificam para partilhar convosco. Não vão para lá para tirar o lugar de ninguém e nem tomar o que é vosso. Só querem sentir o calor humano, reviver o passado.
Merecem a vossa solidariedade, a amabilidade e a fraternidade.
Não considerem os Emigrantes vossos inimigos. São vossos irmãos. Usem essa hostilidade quando forem eleger um candidato.
Usem a experiência que tiveram no passado, tais como a opressão, a tortura, a fome, as mortes injustificadas e façam uma escolha acertada.
Escolhem candidatos novos que nunca fizeram parte da corrupção e morte. Não aceitem que vos imponham candidatos escolhidos ou recomendados.
A Guiné precisa entrar no século XXI. A modernidade e o desenvolvimento já atingiu uma fase avançada.
A governação na Guiné deve sair do ciclo vicioso em que se encontra. Escolhem candidatos que levarão desenvolvimento para o País e não os que já fizeram parte de QUERO, POSSO E MANDO e NHA BOCA CASTA LA.
Bola para a frente.
Escolhem mentes abertas e a inteligência pura, que aceitam a opinião do povo e a crítica construtiva, para tirar a Guiné do marasmo em que se encontra.
Na hora da eleição, escolhem a fartura, o desenvolvimento, a liberdade, a saúde e a educação para todos.
Votem PROGRESSO.
O Progresso é o presente e o futuro, não o passado.

VIVA a nossa GUINÉ. Estamos juntos.

A UFO CULT faz a restauração do primeiro clitóris no hospital na África.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Claude Vorilhon, líder dos Raelianos, fala em 24 de março de 2003, em São Paulo, Brasil, nesta foto de arquivo. A ideia da restauração do primeiro clitóris no hospital no mundo veio da seita. FOTO | AFP.

A UFO CULT está por realizar a primeira restauração do clitóris no hospital na África, em Burkina Faso, previsto para estrear em março, que oferecerá uma cirurgia controversa para vítimas de mutilação genital feminina.

A seita Raelian acredita que os seres humanos foram criados por extra-terrestres para experimentar a alegria. Ela promove a paz no mundo, a democracia e satisfação sexual.

Esta missão levou-os a fazer campanha ativamente contra a mutilação genital feminina (MGF), e a fazer uma clínica em San Francisco, oferecendo uma cirurgia reconstrutiva controversa para as vítimas.

Seus cirurgiões afirmam que podem restaurar a sensação sexual e orgasmos às vítimas, embora os resultados permanecem contestados por alguns médicos.

Agora o movimento está trazendo seu trabalho para Burkina Faso, com um novo centro no sul da cidade de Bobo-Dioulasso, cuja  abertura está prevista para 7 de março.

O centro é chamado de Kamkazo, ou "a casa para as mulheres ", mas é apelidado de "the Pleasure Hospital".

Ele foi construído por Clitoraid, uma ONG criada pelos raelianos para fazer campanha pelo fim da MGF ( Mutilação Genital Feminina). Ele diz que têm financiado o hospital com doações de particulares. O custo total não foi revelado.

"A ideia veio do movimento Raelian, mas eles não são os financiadores. Clitoraid é uma associação sem fins lucrativos, em que ambos os raelianos e não raelianos trabalham", disse Abibata Sanon à AFP, ele faz parte da equipe do projeto.

Nadine Gary, diretor de comunicações da Clitoraid, bem como sendo um Raelian e um cirurgião na clínica San Francisco, disse que as operações " irão restaurar a dignidade da mulher, bem como a sua capacidade de experimentar prazer físico, o que lhes foi tirado contra a sua vontade. "

As operações, que duram cerca de 45 minutos, serão gratuitos.

Já existem 300 mulheres na lista de espera, vindos do Quênia, Moçambique, Etiópia, Senegal, Mali, Costa do Marfim - " e de todos os lugares que a mutilação genital feminina é praticada ", disse Sanon.

O movimento Raelian foi fundada em 1970 por Claude Vorilhon seguindo o seu "encontro" com os extra-terrestres.

O movimento encontrou vários seguidores no Canadá, e ganhou as manchetes em 2002, quando o movimento alegou ter clonado um ser humano.

A Organização Mundial da Saúde estima que entre 100 milhões e 140 milhões de mulheres foram vítimas de mutilação genital em todo o mundo.

É mais prevalente no nordeste e no oeste da África, em particular " excisão ", em que o clitóris e lábios são removidos.

O número de vítimas caiu no Burkina Faso desde que a mutilação genital foi proibida em 1996, mas um estudo realizado em 2010 constatou que 58 por cento das mulheres sofreram com a prática.


# africareview.com

Total de visualizações de página