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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Congressistas avisam administração Trump para não retirar de África.

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Um soldado de forças especiais americanas num treino com colegas africanos
Um soldado de forças especiais americanas num treino com colegas africanos

Congressitas Republicanos e Democratas tornaram claro à administração Trump que se opõem a uma retirada de forças americanas do continente africano.
A cadeia de televisão americana NBC noticiou que o Senador Republicano Lindsey Graham e o Democrata Chris Coons tornaram claro ao Secretário de Defesa Mike Esper que não apoiarão nenhuma retirada de forças americanas de África como defendido por alguns membros da administração Trump.
Segundo a NBC no encontro Graham “avisou Esper que haveria consequências se o Pentágono retirar todas as tropas do continente”.
Uma porta voz do Pentágono disse que “o Secretário (de Defesa) teve uma conversa produtiva com membros bi partidários e das duas câmaras do Congresso sobre o futuro da presença de uma força americana na África Ocidental”.
O encontro deu-seno fim de semana na Alemanha à margem da Conferência de Segurança em Munique e presume-se que a questão poderá ter sido abordada com os congressistas americanos por países envolvidos na luta em África contra extremistas islâmicos.
O Pentágono está actualmente a fazer uma revisão da presença militar americana em redor do mundo e a possibilidade de uma retirada das forças em África causou alarme em vários países africanos e na França que mantem vários milhares de soldados a combaterem na África ocidental.
A França considera o apoio logístico e de informações americano de essencial para as suas operações.
De acordo com a NBC os cognressitas disseram a Esper que os Estados Unidos não podemabandonarum seu aliado chave na luta na àfrica ocidental
Já o ano passado Graham e Coons tinham enviado uma carta ao presidente Trump apelando a que não sejamretiradas tropas de África
“Qualquer retirada ou redução irá provavelmente resultar num aumento da violência extremistas no contiente”, disse a carta acrescentando que uma retirada “irá também abandonar os nossos parceiros e aliados na região”
Desconhece-se ao certo o número de tropas americanas em Africa mas calcula-se que seja em redor de 6.000 espalhados por todo o continente, incluindo 500 membros de forças especiais.
Os Estados Unidos operam uma nova base de “drones” em Agadez no Niger que tem jogado um papel importante nesse apoio á frança.
“Drones” tem jogado também um papel importante na luta contra a Al Shabab na Somalia. Os Estados Unidos tem membros de forças especiais estacionados em Djibouti de onde operam também os “drones” e onde estão estacionados milhares de soldados americanos
O Pentágono quer aumentar a presença de forças na zona do Pacifico para fazer frente aoque vê como uma crescente ameaça da Chinae para isso deseja reduzir a sua presença nutra partes do mundo.
fonte: DW 

O adeus a Marcelino dos Santos

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Nesta quarta-feira (19.02), Moçambique rende a última homenagem ao membro fundador da FRELIMO. Marcelino dos Santos faleceu no dia 11 de fevereiro, e terá funeral público na Praça dos Heróis Moçambicanos, em Maputo.
Marcelino dos Santos, gründer von FRELIMO und afrikanischer Nationalist (Ferhat Momad)
Marcelino dos Santos foi um dos fundadores da FRELIMO

Marcelino dos Santos é tido por historiadores, jornalistas e realizadores como um homem que manteve a linha da "FRELIMO histórica" e defensor do bem-estar do povo.
Nesta quarta-feira (19.02), realiza-se o funeral do veterano da luta armada na cripta da Praça dos heróis, uma cerimónia antecedida pela leitura de várias mensagens. O político faleceu no dia 11 de fevereiro.
Em vida, Marcelino dos Santos idealizou e defendeu um socialismo de orientação marxista-leninista como a melhor opção para o combate à pobreza em Moçambique.
O nacionalista criticou durante as suas intervenções a mudança do socialismo para a economia de mercado e chegou a revelar que esse assunto não foi discutido no partido que está no poder há quatro décadas.
O jornalista e historiador Refinaldo Chilengue acredita que isto faz sentido, porque Marcelino dos Santos manteve a sua coerência política cultivada desde os tempos da luta pela independência. Chilengue acha que ele resistiu às mudanças que outros companheiros de luta fizeram após a proclamação da independência.
Eduardo Mondlane (casacomum.org/ Documentos Mário Pinto de Andrade)
Analistas dizem que Marcelino alinhava-se aos ideiaIs de Eduardo Mondlane (à dir.)
O abandono do marxismo-leninismo
"Ele, como ser humano, pode ter tido desequilíbrios no seu desempenho mas, no fundamental, Marcelino dos Santos manteve a sua rigidez ideológica", avalia o historiador Chilengue.
O capitalismo era um modelo impensável na altura da proclamação da independência, mas - a partir de 1987, quando Moçambique abre-se ao liberalismo económico - muitos membros da FRELIMO foram criticados por Marcelino por terem enriquecido de forma rápida.
Para Chilengue, Marcelino dos Santos não tem histórias de acumulação de fortunas - pelo menos que seja público. Isso revelaria o sentido socialista que mantinha.
"É dos que não se conhecem grandes fortunas, [ele] não se meteu em grandes negócios de origem duvidosa. Ele morreu defendendo - pelo menos publicamente - aquela filosofia inicial que tivemos conhecimento quando a FRELIMO chegou [ao poder] oficialmente em 1974", destaca.
"Kalungano"
O realizador cinematográfico Sol de Carvalho considera que "Kalungano" - um pseudónimo adotado por Marcelino dos Santos em seus poemas - é uma história que ainda tem de se desvendar.
 
Ouvir o áudio03:47

O adeus a Marcelino dos Santos

Carvalho entende que a história de Major-General remete aos moçambicanos a uma reflexão para ser saboreada com objetividade.
"Hoje, se calhar, ainda há muitos preconceitos, muitas vontades que não são muito coincidentes e que provocam algum atrito nessa visão histórica objetiva. Mas o tempo vai dizer porque ele marcou de fato uma geração", pondera Carvalho.
Quando Moçambique alcançou a independência, em Junho de 1975, houve cenários políticos e económicos que pressionavam o país a mudar de sistema político.
Mesmo assim, segundo o jornalista cultural Belmiro Adamgy, o poeta Marcelino dos Santos continuou com o seu sonho.
"Porque ele continuou a ser uma pessoa lúcida, bastante interventiva quando tinha oportunidade de falar, ele nunca se coibiu de falar o que pensava, o que mostra que ele tinha bem presente na cabeça dele as coisas que ele queria e os seus colegas que participaram na luta armada", avalia Adamgy
Kalungano em algumas ocasiões ficou desencantado com alguns membros do partido por terem tirado proveitos pessoais, como analisa ainda o jornalista.
"Não concordava com isso. Ele dizia que não era com isso que Mondlane sonhava e que, nalgum momento, algumas pessoas tinham confundido os objetivos para os quais a FRELIMO tinha sido criada".
fonte: DW África

Juristas têm opiniões diferentes sobre carta de Eduardo dos Santos no processo dos 500 milhões.

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Lindo Bernardo Tito, professor universitário e advogado
Lindo Bernardo Tito, professor universitário e advogado

Dois juristas angolanos manifestaram opiniões diferentes sobre o impacto no “julgamento dos 500 milhões” da carta escrita por José Eduardo dos Santos afirmando que foi ele quem ordenou a tansferência dessa quantia para um banco no Reino Unido.
Isto depois de Sérgio Raimundo advogado do antigo presidente do Banco Nacional de Angola Valter Filipe ter afirmado que a carta iliba o seu cliente de qualquer culpa no processo e que ao assumir essa responsabilidade a transferência não pode também ser considerada um acto criminoso por ter sido feita pelo presidente no exercício das suas funções.
A posição de Sérgio Raimundo foi apoiada pelo jurista Lindo Bernardo Tito qee afirmou que se a carta for provada verdadeira os réus já não poderão ser responsabilizados pelos crimes “porque eles agiram em nome do Estado angolano”.
Fazem parte do processo para além de Valter Filipe o ex-presidente do Fundo Soberano de Angola, José Filomeno dos Santos, o empresário Jorge Gaudens e um antigo diretor do banco central, António Samalia Bule.
“Se a autenticidade da carta for comprovada, a responsabilidade criminal dos réus fica completamento fragilizada”,disse Bernardo Tito.
Mas outro jurista, Miguel Francisco, disse que a carta não pode ilibar os rèus porque não aparece como prova documental da ordem para a transferência
“Não hendo havido nenhum documento aquele elemento de prova não altera a natureza do facto”, disse.
O julgamento que iniciou a 9 de Dezembro tem por fundo uma transferência de 500 milhões de dólares do BNA para um banco no Reino Unido, alegadamente para criar um fundo de 30 mil milhões de dólares para a economia de Angola, que o Ministério Público diz ter sido ilegal.
O Ministério Público angolano desconfia da autenticidade da carta atribuída ao antigo Presidente, José Eduardo dos Santos em que este afirma “ter autorizado o governador Valter Filipe a tratar das formalizações desse fundo de investimento. E também pedi que o mesmo fosse ultra-secreto porque só depois é que seria formalizado publicamente.”

fonte: VOA

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