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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Obama no caminho do sucesso na Síria.

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Acordo sobre armas químicas melhora posição americana em relação ao conflito e indica clareza na política externa.


AP

Qualquer que seja este difícil caminho, cuidadosamente planejado ou acidental, o governo Obama conseguiu melhorar sua posição na questão da Síria, o que era impossível imaginar dias atrás. O presidente agiu sabiamente ao aceitar e testar a proposta russa de retirar, e possivelmente destruir, o arsenal de armas químicas da Síria. Na realidade, a proposta permitiu que o público percebesse alguma clareza na política externa americana, às vezes um tanto confusa. Mas para que Obama transforme esta situação num sucesso, terá de manter esta clareza.
Há três justificativas distintas no que diz respeito à intervenção na Síria, e elas às vezes se misturam nos apelos à ação. A primeira é a mudança de regime, que exigiria a ajuda direta aos rebeldes para a derrubada do governo de Bashar Assad. A segunda é de caráter humanitário: acabar com o enorme sofrimento daquele país. A terceira consiste em reforçar e implementar a lei internacional contra o uso de armas químicas.
Obama se comprometeu somente com o terceiro objetivo. Em seu discurso de terça-feira, ele rejeitou o primeiro, explicando que os Estados Unidos "não podem querer resolver a guerra civil de outro país pela força, particularmente depois de dez anos de guerra no Iraque e no Afeganistão". Segundo observou, sua proposta de ação militar previa inclusive uma intervenção numa escala menor do que os ataques na Líbia, portanto, seria improvável que conseguisse alterar consideravelmente o equilíbrio de poder na Síria.
As propostas de Obama dificilmente abrandariam a crise humanitária. E até mesmo as propostas mais agressivas - os ataques aéreos e a ajuda aos rebeldes - possivelmente intensificariam o conflito e aumentariam o número de mortos ou refugiados. Quase todas as mortes ocorridas na Síria foram provocadas por armas convencionais.
Portanto, o objetivo de Obama consiste unicamente em dar mais peso a uma lei internacional. A este respeito, ele já conseguiu algo importante. Mobilizou a atenção mundial, e agora existe uma chance, embora pequena, de que possa pôr em marcha um processo de monitoração e até mesmo de destruição das armas químicas sírias. É quase certo que ele consiga garantir que estas armas não sejam novamente usadas pelo regime de Assad. Isto é mais do que ele poderia realizar com ataques aéreos - que provavelmente não destruiriam estas armas. É um sucesso significativo.
Mas para preservar este sucesso, o governo terá de ser claro, garantindo que não buscará outro objetivo, pelo menos por enquanto. Washington terá de conviver com Assad como parceiro nas negociações e avalista dos acordos. Se as inspeções internacionais começarem, será difícil ameaçar com o uso da força porque os inspetores estarão na Síria - entre dois fogos. Lembremos que os inspetores da ONU tiveram de ser retirados do Iraque antes dos bombardeios de 1998, na Operação Raposa do Deserto; o resultado foi o fim das investigações.
O governo Obama está certo em buscar com empenho a via diplomática - ainda que seja difícil. Embora a Síria e a Rússia tenham optado por este caminho a fim de evitar um ataque, será uma satisfação também ao presidente russo Vladimir Putin saber que as armas de Assad estão trancadas ou foram destruídas. Na realidade, é possível que esta jogada tenha sido uma manobra da Rússia para alcançar seus verdadeiros objetivos na Síria: nem mudança de regime nem armas químicas.
Se o governo Obama acredita que a proibição destas armas realmente está prevista numa lei internacional que corre o risco de ser ignorada, e que a ameaça de um ataque militar é a única maneira de fortalecê-la, terá de angariar algum apoio do Congresso, do Conselho de Segurança da ONU, da OTAN, da União Europeia, da Liga Árabe ou de outros grupos do gênero. Lembremos que o governo Bush, às vésperas do ataque contra o Iraque, obteve a autorização do Congresso; como argumento para agir, ele poderia alegar as 16 resoluções do Conselho de Segurança da ONU que o Iraque teria infringido. Depois da invasão, 38 países decidiram enviar suas tropas. É irônico que o único objetivo de Washington seja a defesa de uma lei internacional, e no entanto enfrente a oposição da maioria dos países e da opinião pública internacional. Na realidade, as negociações servirão para ganhar tempo no caso da Síria, mas também no do governo Obama.
*Fareed Zakaria é colunista.
fonte: ESTADÃO

Ex agente da CIA diz que a agência fabricou evidência.

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Ex agente da CIA diz que a agência fabricou evidência. 18867.jpeg

Ex-agente da CIA diz que a agência fabricou evidência para EUA entrar em guerra contra a Síria
WASHINGTON/EUA - O material de inteligência reunido para provar a culpa do governo sírio pelo suposto uso de armas químicas foi fabricado por membros da comunidade de espionagem americana para enganar o presidente Barack Obama e convencê-lo a tomar medida de punição, segundo Ray McGovern, um veterano da própria CIA (Agência Central de Inteligência), disse em entrevista à agência de notícias russa RT.
Por ANTONIO CARLOS LACERDA

McGovern foi um dos signatários de uma carta de funcionários veteranos de inteligência entregue a Obama, alertando o mandatário que Bashar al-Assad não é o responsável pelo suposto ataque com armas químicas, e que "o diretor da CIA, John Brennan, está cometendo a mesma fraude pré-Iraque sobre os membros do Congresso, a mídia e o público".
O veterano disse que o problema é conseguir acesso ao que chamam de grande mídia. Segundo McGovern, a imprensa está apoiando a guerra e por isso não quer ouvir que a evidência é muito frágil. "Eles não querem ouvir que pessoas dentro da CIA, com grande acesso a informações, dizem que não há evidência conclusiva de que Assad ordenou aqueles ataques químicos. Você não assume aquelas coisas, você precisa prová-las", disse.
A razão para que os Estados Unidos não apresentem a prova contra o regime sírio é porque não poderia ser suportada diante de um tribunal, e não passaria por um exame minucioso - isso aconteceu antes do Iraque, afirmou McGovern, que acrescentou que o governo americano precisa divulgar a suposta mensagem interceptada que provaria a culpa de Assad para calar os críticos.
O ex-analista declarou que o secretário de Estado John Kerry demonstrou estar sob influência do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu - o único Estado que se beneficiaria de uma guerra na Síria, e que pessoas com influência e conselheiros da Casa Branca tentam convencer Obama a tomar uma medida.
Para McGovern, a mudança de postura de Washington ao recuar sobre a possibilidade iminente de um ataque na Síria foi uma conversa de Obama com os militares, que afirmaram que uma ação militar não poderia ser justificada tão cedo, e que as pessoas e setores que apoiam a intervenção militar não têm ideia do que é uma guerra.
Ray McGovern foi analista da CIA durante 27 anos e trabalhou com sete presidentes, sendo responsável, durante a década de 80, de preparar os relatórios diários matinais com o material reunido pela agência ao chefe do governo. McGovern foi um crítico feroz da guerra do Iraque liderada pelo presidente George W. Bush em 2003. Mais recentemente, também criticou a atuação do governo no episódio envolvendo o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, responsável pelo vazamento de documentos secretos. Ele chegou a afirmar na época que o único crime de Assange fora "divulgar a verdade".
Soldados dos EUA estão usando a rede social Facebook para protestar contra a ofensiva bélico-militar que o presidente Barack Obama pretende desferir contra a Síria. Com informações das agências internacionais de notícias.
ANTONIO CARLOS LACERDA é Correspondente Internacional do PRAVDA.RU
fonte: pravda.ru

Prefeito gay inicia mandato em perigosa cidade mexicana.

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Cidade mexicana assolada por cartéis tem novo prefeito, que assumiu homossexualidade Foto: Facebook / Reprodução
Cidade mexicana assolada por cartéis tem novo prefeito, que assumiu homossexualidade
Foto: Facebook / Reprodução.

Não é fácil se homossexual no México. O país é o segundo no ranking dos crimes de motivação homofóbica na América Latina - o primeiro é o Brasil. Também não é fácil ser prefeito em alguns Estados do norte, como Zacatecas, objeto de uma furiosa disputa por parte dos Zetas e do Cartel do Golfo.
E que tal ser as duas coisas de uma só vez? Foi isso que aconteceu neste domingo com Benjamín Medrano Quezada, que se tornou o primeiro prefeito abertamente gay de Fresnillo, o município mais importante de Zacatecas.
Menino artista
Falando por um telefone celular de um carro em movimento, Medrano Quezada conta à BBC Mundo os feitos de uma vida colorida. Relata que em 1972, aos seis anos de idade, viajou com o irmão de sua cidade natal em Zacatecas para os Estados Unidos, onde se integraram a uma caravana artística.
"Éramos os assistentes dos artistas e depois pedíamos dinheiro ao público", disse. Dessa forma, os irmãos viveram três anos e meio, enviando dinheiro para o sustento de sua família. "Não havia telefone, nos comunicávamos por uma carta que demorava 30 dias para chegar. E nessa carta mandávamos US$ 60 por mês".
Essa experiência marcaria para sempre sua existência: "viver sozinho, sem meus pais, com muitas necessidades, mas em cidades onde as pessoas pensam diferente, onde têm uma forma de vida diferente da que temos no México, principalmente falando de respeito. E não apenas em relação à sexualidade, mas ao ambiente, ao não fumar, ao não jogar lixo. Creio que isso foi parte da minha formação".
Ele voltou ao México onde terminou seus estudos básicos e logo cursou direito. Ao mesmo tempo continuou sua carreria de cantor - "animando bares e festas" - e se integrou ao sindicato dos artistas. Lá, ao se transformar em secretário, se lançou na política.
Todo esse tempo ele viveu sua sexualidade livremente, mas sem torná-la assunto público.
Homofobia
No México - assim como quase em todo mundo - as estatísticas de crimes homofóbicos não são claras. Em maio, no Dia Internacional contra Homofobia e Transfobia, o diretor de uma ONG indicou que o número de assassinatos cometidos contra homossexuais entre 1995 e março de 2013 era de 798.
Um deputado de esquerda, por sua vez, disse que os crimes cometidos entre 1995 e 2007 eram 627. Mas no que todos parecem estar de acordo é que o México ocupa o segundo lugar, depois do Brasil, no ranking desse tipo de crime na América Latina: só em 2012, uma organização ligada ao governo brasileiro registrou 336 crimes considerados homofóbicos no Brasil.
Os números mexicanos não englobam todos os Estados. Segundo analistas, poderiam ser o triplo. E debaixo dos números visíveis de assassiantos se esconde, como um iceberg, uma realidade cotidiana de descriminação e abusos. Foi essa realidade que fez Benjamín Medrano "sair do armário".
Campanha negra
Uma parada. A chamada telefônica caiu justo no momento em que o novo prefeito de Fresnillo contava sobre a violência que sentiu na própria pele. Como, durante a campanha eleitoral, começaram a circular rumores de que havia abusado de menores de idade.
Na nova chamada, ele retoma a conversação com a BBC Mundo. "Invenções irresponsáveis sobre o mau que poderia ser feito a um povo ser governado por uma pessoa de minha orientação sexual. Disseram isso publicamente e contrataram uma empresa de telemarketing para telefonar todos os dias para as casas das pessoas de Fresnillo para falar mal".
Essa campanha negra fez Medrano Quezada assumir sua sexualidade de maneira pública. E para a surpresa de muitos, em uma área com reputação de ser conservadora e machista, o candidato que aceitou publicamente ser gay ganhou por uma margem ampla a prefeitura para o Partido institucional Revolucionário (PRI), no qual milita.
"Para as pessoas o que menos importa é com quem você dorme ou o que faz de sua vida privada. O que eles precisam é de resultados de seus governantes, pessoas que não fiquem ricas. Eu creio que a orientação sexual, apesar de ser o que provoca mais curiosidade mórbida, é o de menos".
Sem agenda gay
O que mais Benjamín Medrano ressalta em cada uma de suas entrevistas é que não possui uma agenda marcada por sua sexualidade. "Minha agenda é baseada no desenvolvimento social e humano de todos que vivemos em Fresnillo, independente de sua orientação sexual", afirma.
Paradoxalmente, alguns dos ataques e críticas pós-eleitorais sugiram de pessoas que dizem acreditar que ele não está suficientemente comprometido com a causa gay. Uma de suas declarações causou polêmica ao ser interpretada como contrária ao casamento homossexual.
"O que eu disse é que não depende de um prefeito promover ou não o casamento gay. Essa é uma tarefa exclusiva dos deputado, especialmente dos federais. Nunca disse que não sou favorável, serei um promotor dos direitos que temos, mas não serei o impulsor (do casamento gay), porque eu não o faria em Fresnillo", disse. "Inclusive eu disse que não me casaria."
Guerra de cartéis
Mas em Fresnillo, município com população de 230 mil habitantes, há temas mais urgentes. Nenhum deles é maior que a segurança.
Há alguns anos, o Estado de Zacatecas se converteu em um objeto de disputa entre os Zetas e o Cartel do Golfo, já que é uma das principais rotas de tráfico de drogas entre a costa do Pacífico e o nordeste do país.
E Fresnillo está no centro das linhas de disputa. Homicídios, extorsões e desaparecimentos estão aumentando. Em fevereiro deste ano cerca de dois mil pessoas realizaram uma marcha pela paz nas ruas do município. Muitos dos participantes tinham uma história dolorosa para contar.
Diante desse panorama, o que pode fazer o novo prefeito de Fresnillo? "Naturalmente não é fácil. O que prentemos fazer é, primeiro, equipar a nossa polícia, certificá-la. Fazer com que a polícia passe por controles de qualidade e dar a ela melhores salários para evitar que sejam cúmplices dos grupos armados".
Desde 15 de setembro o debate sobre sua sexualidade deve deixar de prevalecer no cotidiano de Quezada e será substituído por um outro, sobre a efetividade de sua gestão. Durante a entrevista com a BBC Mundo surgem muitas palavras sobre o que pode ocorrer daqui por diante: pressão, expectativas, temor, transparência.


Nem uma vez foi mencionada a palavra medo.

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