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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Os 70 anos da Independência do Vietnã.

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Imagem: http://leiturasdahistoria.uol.com.br/

Em homenagem aos 70 anos da Independência do Vietnã (1945—2015), o jornalista Pedro de Oliveira, secretário-geral da Associação de Amizade Brasil-Vietnã, descreve os desafios do país pela defesa nacional e pela reestruturação de seu povo e "a importância da história de resistência do povo vietnamita diante de várias tentativas de colonização, invasão, tutela e violências de todo o tipo".  
Pedro de Oliveira
Fonte: Vermelho.org.br
Segue a íntegra do artigo abaixo:

 “A guerra e a revolução vietnamitas representam um dos mais significativos acontecimentos históricos da época contemporânea. Mais do que uma descolonização acidentada, em seu conjunto trata-se de um paciente trabalho de mobilização popular para a sucessiva resistência ao fascismo do regime de Vichy, ao militarismo japonês, à potência colonial francesa, à superpotência norte-americana e para a transformação social. O conflito do Vietnã foi também um elemento fundamental no desgaste do império norte-americano. A história do Vietnã no século 20 é a história de uma luta anticolonial pela independência nacional, de uma revolução socialista e de várias guerras de projeção internacional. É notável como um pequeno país pôde ter-se tornado pivô da política mundial e sobrevivido em meio às mais complexas alterações de alianças”.

Assim, o professor Paulo Vizentini – escritor e professor da Universidade Federal do RGS – resume a importância da história de resistência do povo vietnamita diante de várias tentativas de colonização, invasão, tutela e violências de todo o tipo que se abateram sobre o Vietnã. No dia 2 de setembro de 1945, o Presidente Ho Chi Minh protagonizou a Independência Nacional, em Hanói, designada naquela ocasião como República Democrática do Vietnã. Tratou-se de um verdadeiro marco no processo de independência colonial que se inaugurou na Ásia no imediato pós-Segunda Guerra Mundial.

Como foi possível a este valoroso povo do Sudeste Asiático atingir tão nobre objetivo antes mesmo da Coreia (1948) e da China (1949)? Na verdade, como disse o embaixador vietnamita no Brasil, Nguyen Van Kien, “a história do Vietnã sempre testemunhou as mais variadas dificuldades e incalculáveis desafios em suas lutas pela defesa nacional e a reestruturação”. Nas últimas 7 décadas, analisou o embaixador, “o nosso país passou por enormes mudanças e o povo vietnamita possui na sua memória muitas realizações notáveis. O Vietnã é hoje um mercado potencial com mais de 90 milhões de pessoas talentosas e trabalhadoras, localizado no centro da região que mais cresce no mundo. De um país com nome que era dificilmente encontrado em qualquer mapa-múndi, hoje, o Vietnã tem sido reconhecido como um parceiro proativo, responsável e de confiança na comunidade internacional e, um país líder de produção e exportação em vários produtos agrícolas, como arroz, café, castanha de caju, borracha, pimenta, entre outros”.

O Vietnã segue atualmente uma política externa de independência, soberania, abertura, diversificação e multilateralização das suas relações. Com cooperação eficaz e significativa, assistência dos países e organizações internacionais, os vietnamitas têm avançado na reestruturação econômica, mantendo a estabilidade e as taxas de crescimento macroeconômico, garantindo a segurança social, o bem-estar e uma estabilidade política. O Vietnã vem se esforçando para cumprir o seu papel como um membro ativo e responsável da comunidade regional e internacional.

O papel de Ho Chi Minh
Ho Chi Minh foi o mais importante líder contemporâneo da República Socialista do Vietnã. Viveu por 79 anos, nascido em maio de 1890, numa pequena aldeia ao norte de seu país. Desde a juventude dedicou sua atividade à luta contra o colonialismo e pela autodeterminação dos povos. Para seguir sua busca de caminhos novos, Ho Chi Minh visitou e residiu em várias colonias e países da Ásia, África e América Latina, testemunhando as péssimas condições de vida dos povos nestes países. Ele também visitou países desenvolvidos na época, como na França, em 1911, nos Estados Unidos de 1912 a 1913, até na Grã-Bretanha, de 1913 a 1917. Depois ele voltou para a França e viveu em Paris, um centro econômico e político importantíssimo da Europa, de 1917 a 1923. Na França Ho Chi Minh aderiu à "Associação dos Patriotas Vietnamitas", e ao Partido Socialista francês, o PSF, que era na ocasião o partido dos trabalhadores franceses, desta forma estabelecendo inúmeros contatos e relações de amizade com políticos famosos, personalidades da sociedade e da cultura da França e da Europa de então.

Em junho de 1919, Ho Chi Minh e alguns amigos vietnamitas rascunharam uma plataforma de 8 pontos para tentar submetê-la à Conferência de Paz de Versalhes, nas cercanias de Paris, exigindo liberdade e direitos democráticos para o povo Anamita (vietnamita). Na verdade, esta espécie de manifesto não obteve maior repercussão na Conferência de Versalhes, mas obteve grande impacto nos movimentos de libertação nacional e nos círculos revolucionários vietnamitas.

Este episódio que o fez comprar um terno e gravata para tentar entregar o documento a Woodrow Wilson na Conferência, também o ensinou que a doutrina consagrada por Wilson em seus 14 pontos -- especialmente no que se refere ao direito à auto-determinação dos povos -- deveria depender principalmente na capacidade e na força dos próprios povos colonizados, não se tornaria uma dádiva dos países coloniais.

A necessidade da Independência nacional
Ho Chi Minh, desta maneira, foi percebendo algumas questões relevantes: Em primeiro lugar, em todas as colônias do início do século XX, o povo trabalhador estava sujeito à exploração e à repressão, vivendo basicamente na miséria. Todas as nações oprimidas lutavam de uma forma ou de outra pela sua libertação. As colônias eram a origem de seu senso de internacionalismo. E o segundo aspecto era que nos países capitalistas desenvolvidos da época, que se autodenominavam como o mundo civilizado, as elites viviam luxuosamente e a grande maioria dos trabalhadores estava cada vez mais empobrecida. A compreensão desta situação gradualmente o levou a uma consciência de classe.

Foi neste ambiente de dez anos de viagens, investigações e atividades nas colônias e no Ocidente que Ho Chi Minh adquiriu a percepção sistematizada nas Teses Leninistas sobre a Questão Colonial, publicadas em várias edições do jornal L'Humanité (órgão central do PCF) em 1920. A este respeito Ho publicou a seguinte declaração: "As Teses de Lênin provocaram uma profunda emoção em meu pensamento por sua clareza. Fiquei tão feliz que cheguei a chorar. Sentado sozinho numa sala, discursei em voz alta como se estivesse falando para uma multidão: Queridos sofredores e mal-tratados companheiros do meu país! Temos agora o que é mais necessário para nós, o caminho de nossa libertação".

Se poderia dizer que Ho Chi Minh havia encontrado finalmente o caminho da salvação nacional: a libertação nacional associada com a revolução proletária, marchando no rumo da revolução proletária.

No 18º. Congresso do Partido Socialista da França ocorrido em Tours, interior da França, Ho Chi Minh votou pela Terceira Internacional e filiou-se ao Partido Comunista Francês que nascia naquele momento como uma dissidência do PSF. A chamada Terceira Internacional havia sido estabelecida em 3 de março de 1919 (também cognominada Comintern) para substituir a Segunda Internacional, que era acusada na época de seguir o caminho do reformismo.

O aprendizado do marxismo-leninismo
A partir de 1917 Ho Chi Minh acabou fixando residência em Paris, onde exerceu a função de jardineiro, lavador de pratos e cozinheiro. Entre 1911 e 1920 Ho visitou mais de 20 países em diferentes continentes. Lia com grande voracidade os clássicos da literatura russa, inglesa e francesa como Leon Tolstoi, Willian Shakespeare, Victor Hugo, Anatole France, Émile Zola. E também os textos de Karl Marx e Vladimir Lênin (passando a dominar fluentemente o francês, inglês, alemão, russo e chinês) . Foi em função da leitura da obra de Lênin, entretanto, que Ho Chi Minh procurou se aprofundar no estudo do marxismo, onde leu: “Não devemos considerar a leitura da doutrina de Marx como algo acabado e inviolável; pelo contrário, acreditamos que esta teoria é apenas o fundamento de uma ciência que os socialistas deverão desenvolver em todos os campos, se não quiserem ficar para trás na vida”. (Lenin, edição 1979)
Sua leitura mais impactante, no entanto, foi a obra de Lênin intitulada “Esboço das Teses Preliminares sobre a Questão Nacional e Colonial” que foi publicada pela primeira vez no jornal L’Humanité na edição de 16 e 17 de julho de 1920. Foi neste texto que encontrou respostas iniciais para sua indagação de como estabelecer as formas para a libertação de seu país do jugo do colonialismo.

Este período foi marcado por alguns eventos importantes. De 1920 a 1923, Ho Chi Minh foi o dirigente do Sub-Comitê do Partido Comunista Francês para as Colônias e participou do Primeiro e do Segundo Congressos do PCF. Nestes dois congressos Ho criticou a insuficente atenção dada pelo Partido às questões coloniais.
Em acordo com vários ativistas revolucionários de algumas colonias francesas, Ho Chi Minh fundou a União Intercolonial e publicou o jornal "O Paria" -- uma publicação na qual ele era o gerente geral e o editor-chefe. Esta foi a primeira vez que ele elaborou sobre a solidariedade internacional. Este órgão tornou-se o porta-voz da luta colonial pela independência e a liberdade. O projeto editorial do jornal era a luta pela "emancipação dos seres humanos". Esta visão mostra que a libertação do homem havia estabelecido profundas raízes no pensamento de Ho Chi Minh.

Foi na China que Ho Chi Minh fundou a "Liga da Juventude Revolucionária Vietnamita", que passou a editar um jornal chamado "Juventude". Ele foi responsável também pela organização de um curso para quadros revolucionários vietnamitas. Sua aulas neste curso foram publicadas em livretos intitulados "O caminho da revolução". Nestes materiais foram publicados uma apresentação simples e direta de seu pensamento sobre os problemas da Revolução no Vietnã. A partir daí Ho selecionou alguns alunos mais aplicados deste curso para enviar para a Universidade Militar de Whampoa para que eles se tornassem futuros lideres da revolução vietnamita.

A fundação do Partido Comunista do Vietnã
Depois da França, Ho Chi Minh viveu em Moscou, na China em Guangzhou e no nordeste do Sião (Tailândia), onde se preparou e se formou política e ideológicamente para o novo tipo de partido que iria protagonizar com a fundação do Partido Comunista da Indochina, depois Partido Comunista do Vietnã. Nguyen Ai Quoc, um dos vários codinomes assumidos por Ho Chi Minh, estabeleceu junto com seus camaradas os fundamentos do Partido Comunista do Vietnã, em 3 de fevereiro de 1930.

Foi justamente sob a liderança do PCV que o povo vietnamita se levantou contra o domínio colonial francês e a ocupação japonesa. Em 1945 foi proclamada a Independência do país e no texto da Declaração da Independência foi inscrita, por sugestão de Ho Chi Minh, a citação de um trecho da Declaração de Independência Americana de 1776, que professa: “Todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais estão a vida, a liberdade, a liberdade e o direito à felicidade”. Mas logo em seguida à proclamação da independência, as tropas do exército norte-americano invadiram novamente o país a partir de Saigon, na região sul. Na primavera de 1975, as forças patrióticas do Vietnã desencadearam uma grande ofensiva e derrubaram o governo pró-americano instalado em Saigon, libertando a Nação vietnamita do jugo estrangeiro de uma vez por todas. Em 25 de abril de 1976, a República Democrática do Vietnã foi renomeada República Socialista do Vietnã, que a partir de então passou a ser governado de forma unificada com capital em Hanói. Em 1977 o Vietnã foi aceito como membro plenipotenciário da Organização das Nações Unidas, a ONU.

O embaixador vietnamita explica que a “cooperação mútua e a amizade entre o Vietnã e os demais países e organizações internacionais têm sido constantemente solidificada, o que promove a expansão e o aprofundando das relações com maior eficácia em todos os domínios. No momento, o Vietnam possui relações diplomáticas com cerca de 180 países e relações comerciais com mais de 200 países e territórios em todo o mundo. Além disso, é um membro ativo e responsável muitas organizações regionais e internacionais, como a ASEAN, APEC, OMC, ONU”.

O Vietnã está determinado a continuar promovendo e aprofundando as relações com todos os países, organizações regionais e internacionais. Durante 26 anos, especialmente nos últimos anos, o Brasil e o Vietnã conseguiram atingir importante patamar nas relações comerciais. Em 1989, quando os dois países estabeleceram relações diplomáticas, o volume de comércio bilateral foi de apenas US$ 16 milhões de dólares. Em 2010, pela primeira vez, o volume de comércio bilateral atingiu US$ 1 bilhão de dólares e, em 2013, chegou a US$ 2,4 bilhões de dólares. O Brasil é hoje o maior parceiro comercial do Vietnã na América Latina, com um volume perto de US$ 3,3 bilhões de dólares.


#pravda.ru

Brasil: Lula admite voltar a candidatar-se à Presidência do Brasil.

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"Se a oposição pensa que vai que vai ganhar, que não vai ter disputa e que o PT está acabado, ela pode ficar certa (...) eu vou para a disputa".

Lula da Silva

BRASIL - Em meio a uma grave crise política e econômica no Brasil, o ex-presidente Lula inicia uma série de viagens pelo país para debater com a população o atual momento. Nos encontros, Lula também leva à sociedade uma mensagem de otimismo, apesar do período de incertezas e retrações sobretudo econômicas. 
O nome dele é lembrado para a próxima eleição, uma vez que a Presidente Dilma Roussef não mais poderá concorrer ao processo, em virtude de exercer seu segundo mandato. Em entrevista exclusiva à Rádio Itatiaia, Lula deixou claro que não descarta um retorno ao Palácio do Planalto em 2018. 
“Não posso dizer que sou, nem que não sou (candidato). Sinceramente, espero que tenha outras pessoas para serem candidatas. Agora, uma coisa pode ficar certa. Se a oposição pensa que vai que vai ganhar, que não vai ter disputa e que o PT está acabado, ela pode ficar certa do seguinte: se for necessário, eu vou para a disputa e vou trabalhar para que a oposição não ganhe as eleições”, disse. Lula não acredita em um processo de impeachment contra a Presidente Dilma Rousseff e mandou um recado 
aos opositores. 
“Não acredito no impeachment da Presidente Dilma. Creio que as dificuldades que estamos passando agora serão vencidas na medida em que a economia comece a se recuperar e que os programas anunciados por ela comecem a dar resultados. Acho também que a oposição tem que ser paciente. Eu perdi três eleições nesse país e voltava para casa sem xingar as pessoas. Ia para casa me preparar mais, ‘lamber’ minhas feridas. A oposição precisa parar de resmungar e de xingar a Presidente. A oposição precisa torcer para que esse país melhore, volte a crescer, gerar emprego e renda. Ela não pode querer antecipar o mandato, ninguém quer mais golpe neste país. Quem quiser ser candidato à Presidência da República que espere 2018, dispute democraticamente e veja se ganhe”, ressalvou. 
O ex-presidente Lula também admite que o governo Dilma errou na condução da crise econômica que atinge o Brasil. “Lógico que teve erros. Se não tivesse erros a gente não tinha chegado onde nós chegamos. A Dilma reconhece que houve erros. Acho que houve alguns equívocos nossos na questão econômica e que a Dilma tentou consertar quando propôs o ajuste fiscal. Ou seja, a gente só pode gastar aquilo que a gente tem. A gente não pode se endividar mais do que a gente pode pagar. A Dilma fez essa correção e trabalha com a idéia de que temos um 2015 sofrido, mas na expectativa de que vamos ter um 2016 que comece a melhorar”, analisou. Em relação ao esquema de corrupção na Petrobras, o ex-presidente voltou a afirmar que jamais teve conhecimento sobre assunto antes da Operação Lava Jato. “Eu até gostaria de ter sabido antes. Eu não sabia, a Polícia Federal não sabia, a imprensa não sabia, o Ministério Público não sabia, a direção da Petrobras não sabia. Só se ficou sabendo depois que houve um grampeamento e pegou o tal do Youssef (Alberto), que já tinha muitas passagens pela polícia, falando com outros caras”, concluiu.

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#VOA

Guiné-Conacry: POLÍTICA - Lansana Kouyate, o quarto candidato investido.

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O partido da esperança para o desenvolvimento nacional PEDN realizou sua convenção na quinta-feira no Palácio do Povo em Conakry em vista a eleição presidencial de outubro. São centenas de militantes e simpatizantes agrupados em lugares, vindos de todas as federações no país para investir no candidato do PEDN que deve participar do torneio eleitoral de 11 de Outubro.



"Nós vamos trabalhar no debate mais democrático e na escolha do partido com foco na sua excelência El Hadj Kouyate como o candidato do partido nas eleições presidenciais de Outubro de 2015», anunciou em seu discurso o encarregado de comunicação da formação política.
O presidente do partido, falou e agradeceu aos militantes pela renovada confiança nele e pelo seu compromisso com o partido: "Em cinco anos me deram a honra de ser o vosso porta-estandarte nas eleições nacionais, para conduzir o presente e o futuro do partido. Eu quero agradecer-lhe pela confiança ", disse em seu discurso na ocasião Lansana Kouyate.
Antes de continuar "Hoje ainda vocês me designaram como seu candidato para a eleição presidencial de 11 de outubro, eu medi o alcance, o nosso partido vai continuar a impulsionar os valores humanos", prometeu o candidato investido pelo PEDN.
Durante esta convenção, o presidente da SARP pintou um quadro sombrio do governo de Alpha Condé. O presidente da UFDG presente na reunião prometeu apoiar o candidato do SARP se ele conseguir alcançar o segundo turno das eleições presidenciais.

Por Aliou Mamadou Diallo para GCI
2015-GuineeConakry.info

Em África, chefe da diplomacia brasileira deve acompanhar crise em Bissau.

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Embaixador do Brasil junto à ONU, Antonio Patriota, disse que reuniões recentes demonstram um grau "relativamente elevado de preocupação da comunidade internacional" com a situação no país africano.

Crianças na Guiné-Bissau. Foto: Unicef Guiné-Bissau


Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A situação da Guiné-Bissau é uma das questões que deve ser acompanhada pelo  ministro brasileiro das Relações Exteriores na visita que efetua até esta terça-feira ao continente africano.
Em conversa com a Rádio ONU, em Nova Iorque, o embaixador do Brasil junto às Nações Unidas, Antonio Patriota, disse que a crise guineense continua a ser seguida pelo seu país, que lidera a Configuração Guiné-Bissau da Comissão da Constituição da Paz das Nações Unidas.

Antonio cut 1
"Continuaremos acompanhando de perto. O ministro Mauro Vieira das Relações Exteriores do Brasil estará na região, inclusive Senegal e Cabo Verde e terá a oportunidade também de avaliar, tomar um pouco a temperatura da situação sob a perspetiva de atores significativos regionais nesta questão".

Assessoria da Cplp
O périplo do chefe da diplomacia brasileira inclui também a República Democrática do Congo e os Camarões, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Antes, o representante brasileiro na ONU disse que tanto os países da estratégia para a Guiné-Bissau como o Conselho de Segurança demonstram um grau "relativamente elevado de preocupação" com a situação no país africano.

Competências
Numa reunião do órgão na sexta-feira, Patriota falou ainda sobre a "necessidade de se examinar a questão da delineação das competências entre a função do presidente e a função do primeiro-ministro".
Ele afirmou ainda que "eventualmente a Comunidade de Países de Língua Portuguesa poderá prestar alguma assessoria" num processo, se for o caso, "conduzido obviamente pelos próprios bissau-guineenses."

#unmultimedia.org

Guiné-Conakry: Por que Moussa Dadis Camará jamais voltou a Conakry?

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O ex-chefe da junta guineense, em Ouagadougou, em 11 de maio de 2015 © Ahmed Ouoba / AFP

Se o capitão Moussa Dadis Camará, chefe da junta guineense de 2008-2009, perdeu seu regresso a Conakry, em 26 de agosto, não é por causa das autoridades do Burkina Faso, um país onde ele vive no exílio por cinco anos . Os presidentes da Costa do Marfim e da Guiné-Conacry, no entanto, não manifestaram claramente  se queriam acolher o homem em questão.

Em 24 de agosto, Dadis e quatro de seus próximos adquiriram em seus nomes cinco passagens aéreas de Ouagadougou-Conakry, via Abidjan. Data de partida: 26 de agosto. no dia 25 às 22 horas, o ex-Chefe de Estado recebe em sua residência Ouaga 2000, a visita do primeiro-ministro de Burkina Faso. "O coronel Zida nos desejou uma boa viagem", disse o Sr. Jean-Baptiste Jocamey Haba, o advogado guineense presente  na audiência.

Cronologia da jornada do dia 26 de agosto

No dia 26 às 7: 30 pm, Dadis e seus quatro companheiros eram bem-vindos no salão VIP do aeroporto de Ouagadougou, em Burkina Faso e acompanhados pelo Protocolo Burkinabé até a aeronave Air Burkina  para Abidjan. Às 8 h 30, o avião decola. Até aí, tudo vai bem. Os cinco homens se desembarcaram em Abidjan a 9 h 45, em seguida, de 10 a 12 horas, tomaram um vôo comercial Air Costa do Marfim para Conakry. Mas às 9:35 horas, dez minutos antes de aterrizar em Abidjan, o comandante de bordo anunciou aos passageiros que o avião está sendo desviado de sua rota para Accra.

Segundo nossas fontes, o Presidente Alpha Condé pessoalmente chamou  Alassane Ouattara, o seu homólogo marfinense - enquanto esteve de férias em Mougins, no sul da França - para pedir-lhe para mandar pousar o avião no Gana. Para Dadis foi falha e a volta à estaca zero: para Ouagadougou.

Conde e Ouattara foram advertidos do plano de Dadis no último minuto? Aparentemente não. Em 14 de agosto, o ex-número um guineense tinha tentado uma vez ir pela Air Burkina via Abidjan. Ele já tinha o seu bilhete na mão, mas havia desistido de sua viagem depois de receber um telefonema de um responsável Burkinabé advertindo-o de que Conakry e Abidjan iriam tentar opor ao seu retorno.

Condé e Ouattara estariam, portanto, ciente das intenções do ex-capitão golpista. Em 26 de agosto, eles provavelmente esperavam até o último momento que Burkina Faso impediria Dadis de embarcar no avião da rota Ouagadougou-Abidjan. Mas o presidente Michel Kafando Zida e Isaac, seu primeiro-ministro, não queria bloquear a saída de seu hospede. E dentro dessa insurgência que o chefe de Estado marfinense comprometeu-se a confundir o voo comercial da Air Burkina.

#jeuneafrique.com

Lagos entre os cinco estados da Nigéria em alerta de segurança.

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O exército nigeriano tem lutado contra o Boko Haram principalmente no Nordeste do país. FOTO | BBC

Até cinco estados na Nigéria, incluindo a cidade comercial densamente povoada em Lagos, estão em alerta máximo seguindo as recentes intervenções de comandantes do Boko Haram nos estados.

Os estados que estão fora de apuros da região do nordeste são: Lagos, Kano, Plateau, Enugu e Gombe.

Até agora, o Departamento de Serviços do Estado (DSS) prendeu 20 suspeitos e mais comandantes do Boko Haram e membros nestes estados entre 08 de julho e 25 de agosto

Os relatórios indicam que doze membros do grupo militante islâmico foram presos em Lagos.

Na semana passada, o DSS em articulação com a Segurança da Aviação do Aeroporto Internacional Nnamdi Azikiwe (NAIA), em Abuja, interceptou uma rede de espionagem montada pelos terroristas do Boko Haram.

No processo, jovem de 14 anos Sulaiymon Abdulraman Aka Ajayi foi apreendido no domingo no estado de Kogi .

Infiltração

De acordo com braço de segurança do estado, Abdulraman confessou que a Dauda Sadiq dirigiu para espionar a instalação e passar informações para ele a respeito dos movimentos dos passageiros, incluindo o rastreio dos passageiros, procedimentos de embarque e outros processos nos salões de partida e chegada.

O impulso pelos insurgentes para se infiltrar em estados fora do nordeste tem sido atribuído à recente ofensiva montada por eles em seus enclaves pelos militares.

O súbito afluxo de membros do Boko Haram no estado de Lagos mostrou a determinação da seita em alargar as suas actividades terroristas para outras partes do país.

"A prisão dos suspeitos de terrorismo podem ajudar a evitar ataques devastadores na área.

Nada menos que 17.200 pessoas foram mortas na guerra contra os insurgentes desde 2009.


Mais de 1,5 milhões de pessoas foram deslocadas sendo muitos deles do Níger, do Chade e Camarões.

#africareview.com

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