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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

ONU alerta para desconfiança entre atores políticos na Guiné-Bissau.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Conselho de Segurança debateu crise guineense esta terça-feira (14.02) e missão de consolidação da paz no país deverá ser renovada a 23 de fevereiro. Autoridades estão preocupadas com incumprimento do Acordo de Conacri.
Guinea-Bissau Umaro Sissoco und José Mário Vaz (DW/B. Darame)
Primeiro-ministro Umaro Sissoco e Presidente José Mário Vaz

A chamada de atenção chegou esta terça-feira à sede do Conselho de Segurança, em Nova Iorque, na voz do representante do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau, Modibo Ibrahim Touré: "Assistimos, de facto, à instauração progressiva de um clima de desconfiança entre os atores políticos, agravado por ataques verbais e acusações mutuais de diversas ordens".
Touré, que é também o líder do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), falava durante o debate sobre a atual situação da Guiné-Bissau no Conselho de Segurança, na apresentação das conclusões de um relatório do secretário-geral.
O respresentante da ONU lembrou que "quatro meses depois [da assinatura do Acordo de Conacri], dia após dia, o impasse perdura" e que o espírito de colaboração do documento "foi substituído por uma lógica de dissensão e polarização".
USA UN-Sicherheitsrat tagt in New York zu Syrien (Getty Images/AFP/D. Reuter)
Conselho de Segurança das Nações Unidas

O acordo entre dirigentes políticos da Guiné-Bissau, assinado em outubro, na Guiné-Conacri, previa a nomeação de um governo de consenso e a resolução da crise interna no PAIGC, partido que venceu as eleições de 2014, mas não foi cumprido.
O representante da ONU defendeu que "em resultado da deterioração da crise institucional, uma abordagem mais sustentável e bem coordenada será necessária daqui em diante". A missão das Nações Unidas no país, segundo Modibo Ibrahim Touré, está a "rever a sua abordagem e a desenhar uma nova estratégia em linha com as exigências atuais".
O Conselho de Segurança deve renovar a sua missão de consolidação da paz no país no dia 23 de fevereiro.
Crise institucional agrava vulnerabilidade
Falando perante o Conselho de Segurança, o representante da CEDEAO, embaixador da Libéria junto da ONU, Lewis G. Brown, salientou que "não deve haver hesitações na implementação dos acordos chave para que se garanta estabilidade". "Os diferentes atores devem conjugar esforços para apoiar a mediação da CEDEAO, reafirmando que o Acordo de Conacri é a única via para a resolução pacífica da crise institucional e política na Guiné-Bissau", frisou.
"Com a continua ausência de um Governo em pleno funcionamento, a ONU e as instituições financeiras internacionais devem continuar a colaborar para mitigar riscos e reduzir vulnerabilidades socioeconómicas", salientou também o representante especial do secretário-geral, Modibo Ibrahim Touré.

Touré disse ainda que "qualquer avanço no diálogo político será de curta duração se as causas estruturais de instabilidade não forem resolvidas", dando o exemplo de reformas da lei eleitoral, que devem estar prontas antes das eleições legislativas de 2018, e reformas no setor de segurança, justiça, direitos humanos e economia.
Esta crise política, a mais recente na Guiné-Bissau, iniciou-se em agosto de 2015, quando o Presidente da República, José Mário Vaz,  demitiu o primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira. Desde então, já houve mais quatro governos, mas nenhum conseguiu a aprovação do Parlamento.
Dado o contexto de incerteza e face à anunciada desmobilização da força militar e policial de estabilização, a ECOMIB, no dia 30 de junho, as Nações Unidas anunciam ainda que vão trabalhar com todos os parceiros “para garantir que a saída não resulta num vazio que leve à instabilidade”.
Eleições antecipadas?
Analistas são unânimes na leitura que fazem da conjuntura política guineense: "preocupação profunda" face à mais recente crise. Para o investigador do Instituto Português das Relações Internacionais e Segurança (IPRIS) Paulo Gorjão, o regresso da estabilidade à Guiné-Bissau é "a questão que vale um milhão de dólares".
Paulo Gorjao (DW/Joao Carlos) Paulo Gorjão, analista internacional
"Remetendo-me estritamente ao ciclo mais recente deste fenómeno de crise, das crises dentro das crises, como numa matriosca, não vejo solução sem ocorrerem eleições", afirma o investigador. "Não me parece de todo possível ultrapassar esta crise institucional entre o PAIGC e o Presidente sem renovar a legitimidade destes órgãos ou, pelo menos, de um deles para clarificar as relações de poder".
O acordo de Conacri, para uma solução governativa consensual, não está a ser aplicado, embora o Governo guineense insista no contrário. Sem uma aparente vontade política para a realização de novas eleições, procura-se um mínimo denominador comum que garanta a estabilidade até ao próximo período eleitoral.

#dw.de

ONU ALERTA PARA "CLIMA DE DESCONFIANÇA ENTRE ATORES POLÍTICOS" NA GUINÉ-BISSAU

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Chega de relatórios e poucas ações! Na nossa opinião a ONU deve fechar o seu escritório na República da Guiné-Bissau, porque tem gasto rios de dinheiro ao longo das décadas sem conseguir  resolver os problemas que ajudou criar,  a título de exemplo, o próprio Secretário Geral da ONU, o português António Guterres, contribuiu para a desestabilização do nosso país quando era Primeiro-ministro de Portugal, financiou a junta militar durante a guerra de 07 de Junho de 1998, deu apoio diplomático e forneceu telefones satélites aos homens de Ansumané Mané, o mesmo Mané, foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa,   Jorge Sampaio, sob proposta do governo de Guterres. Porquê condecorar o líder de uma rebelião?  Se a ONU quisesse acabar com as cíclicas crises políticas no nosso país podia ter feito melhor, mas isso não faz parte dos seus planos, ou seja, o país deve continuar instável até porque se a situação se normalizar o escritório fecha as portas. De recordar que a ONU é uma organização ao serviço das grandes potências em certas regiões do globo. Com a crise e instabilidade muitas empresas e organizações internacionais ganham dinheiro na base da roubalheira, por exemplo: pesca ilegal, abate de árvores, assinatura de contratos que não beneficiam o país etc. 
 
Lusa, 14 Fev 2017 - O representante do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau chamou hoje a atenção para a "instauração progressiva de um clima de desconfiança entre os atores políticos" guineenses, "agravado por ataques verbais e acusações mutuais de diversas ordens".
 
"Assistimos, de facto, à instauração progressiva de um clima de desconfiança entre os atores políticos, agravado por ataques verbais e acusações mutuais de diversas ordens", disse o representante especial do secretário-geral e líder do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Modibo Ibrahim Touré.
 
O Conselho de Segurança da ONU debateu, à porta fechada, a atual situação na Guiné-Bissau e deve renovar a sua missão de consolidação da paz no país no dia 23 de fevereiro.
Durante a sua intervenção, Modibo Ibrahim Touré, descreveu os mais recentes desenvolvimentos no país.
 
Touré disse que "quatro meses depois [da assinatura do Acordo de Conacri], dia após dia, o impasse perdura" e que o espírito de colaboração do documento "foi substituído por uma lógica de dissensão e polarização".
 
O acordo entre dirigentes políticos da Guiné-Bissau assinado em outubro na Guiné-Conacri previa a nomeação de um governo de consenso e a resolução da crise interna no PAIGC, partido que venceu as eleições de 2014, mas não foi cumprido.
 
Touré, que apresentava as conclusões de um relatório do secretário-geral, defendeu que "em resultado da deterioração da crise institucional uma abordagem mais sustentável e bem coordenada será necessária daqui em diante" e que a missão da ONU está a "rever a sua abordagem e desenhar uma nova estratégia em linha com as exigências atuais."
 
"Com a continua ausência de um governo em pleno funcionamento, a ONU e as instituições financeiras internacionais devem continuar a colaborar para mitigar riscos e reduzir vulnerabilidades socioeconómicas", explicou. 
 
Touré disse ainda que "qualquer avanço no dialogo político será de curta duração se as causas estruturais de instabilidade não forem resolvidas", dando o exemplo de reformas da lei eleitoral, que devem estar prontas antes das eleições legislativas de 2018, e reformas no setor de segurança, justiça, direitos humanos e economia. 
 
O embaixador da Libéria junto da ONU, Lewis G. Brown, falou em nome da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que reafirmou o seu compromisso para com o país, mas disse que a não aplicação do Acordo de Conacri e a nomeação de um primeiro-ministro "não consensual" são "motivos de grande preocupação para o desenvolvimento de uma agenda da paz".
 
"O desafio que o governo (guineense) agora enfrenta é ter um plano de desenvolvimento aprovado pelo Parlamento, o que, se falhar, significa que o recém-nomeado primeiro-ministro terá de se demitir", defendeu o representante da CEDEAO. 
 
O relatório apresentando no encontro diz que o mandato da UNIOGBIS deve ser prolongado por mais um ano e focar-se nas próximas eleições. 
 
O Conselho de Segurança deve votar esse prolongamento na quinta-feira da próxima semana. 
 
Apesar do aplauso generalizado da comunidade internacional para o processo eleitoral de 2014, a Guiné-Bissau entrou novamente numa crise política sem solução à vista depois de o Presidente da República, José Mário Vaz, ter demitido o primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira em agosto de 2015.
 

ONU QUER FIM DE "INTRANSIGÊNCIA EM POSIÇÕES" DE POLÍTICOS NA GUINÉ-BISSAU

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                             Reunião no Conselho de Segurança da ONU nesta terça-feira. Foto: ONU/Rick Bajornas


Relatório convida as partes ao diálogo genuíno para buscar posição comum para resolver urgentemente a crise; documento ao Conselho de Segurança indica que falta de progresso prejudica esforços para o avanço do país.

O Conselho de Segurança acompanhou esta terça-feira o relatório do secretário-geral das Nações Unidas sobre a Guiné-Bissau que destaca "profunda preocupação com a prolongada crise política" no país.

O documento apresentado pelo enviado especial do chefe da ONU, Modibo Touré, sublinha o impacto negativo da situação na estabilidade e no desenvolvimento socioeconómico do país.

Divisões

A recomendação do enviado aos atores políticos da Guiné-Bissau é que "se afastem da sua intransigência nas posições que serve para perpetuar as divisões".

O apelo é que estes coloquem os interesses do povo acima de todos os outros. A nota lança um convite a um diálogo genuíno e que se encontre uma posição comum para resolver urgentemente a crise política.

A Guiné-Bissau foi representada no evento pelo conselheiro político do primeiro-ministro. Soares Sambú disse que independentemente da atitude de bloqueio persistente da Comissão Permanente da Assembleia Nacional, órgão onde o Paigc tem a maioria, "há ainda espaço para o diálogo".

Sambú declarou que tais conversações seriam com partes com "diferentes interpretações do Acordo de Conacri para que programa do governo seja aprovado.

Progresso

Touré alertou que a falta de progresso para identificar e implementar uma solução sustentável prejudica os esforços do país para "enfrentar desafios emergentes e de longa data" para a paz, a segurança, o desenvolvimento e os direitos humanos.

A situação é também considerada um obstáculo para o avanço de uma agenda viável de consolidação da paz no país lusófono.

A ONU realça que o Governo da Guiné-Bissau beneficiou do "apoio inabalável e da boa vontade dos seus parceirssoos regionais e internacionais".

Conosaba com Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque

SIMÕES PEREIRA ACUSA PRESIDENTE GUINEENSE DE PRETENDER PRENDÊ-LO

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Presidente do PAIGC diz que regressará em breve ao país

O antigo primeiro-ministro guineense e presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira disse não temer regressar ao país apesar das denúncias do seu partido de que o Ministério Público quer prendê-lo.

No dia em que o Conselho de Segurança das Nações Unidas analisa o relatório do representante do secretário-geral em Bissau, Domingos Simões Pereira aponta o dedo ao Presidente da República e diz que a pretensão de o prender integra-se numa estratégia de José Mário Vaz.

Em declarações à VOA, Simões Pereira acusa José Mário Vaz de ter uma estratégia para afastar todos que pensem de forma diferente e respeitam a lei.

A título de exemplo, o antigo primeiro-ministro apontou que “quando o primeiro Procurador-Geral da República não correspondeu às suas orientações ele o substituiu, quando o presidente do Tribunal de Contas pediu a certificação de contas, incluindo os anos em que ele era ministro das Finanças, ele o substituiu, quando a directora-geral da Polícia Judiciária deixou de prender aquelas pessoas que ele indicava substituiu-a, o director-geral dos Serviços de Informação do Estado foi substituído, o comissário-geral da Polícia foi substituído, bem como o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas”, tendo Simões Pereira questionado se a comunidade internacional irá apenas agir quando José Mário Vaz decidir pela sua prisão.

O presidente do PAIGC acusa também o Presidente da República de querer prendê-lo, e não o Ministério Público ou o Governo, mas garante que regressará em breve ao país.

Domingos Simões Pereira garante não ter medo de ser preso “porque está a defender a legalidade e o que a grande maioria do povo da Guiné-Bissau pensa e diz”.

Domingos Simões Pereira deixou Nova Iorque na segunda-feira, 13, e pretende assistir ao congresso do PAICV, em Cabo Verde, que começa no dia 17.

Conosaba com a Voa

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