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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Grande afluência às urnas para eleger Presidente do Chade.

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Milhares de chadianos foram chamados a escolher, este domingo (10.04), o próximo Presidente do país. Os eleitores afluíram em massa às urnas da capital, num sufrágio que decorreu de forma tranquila.
O Presidente Idriss Deby, no poder desde 1990, concorre ao quinto mandato na Presidência do Chade e é apontado como favorito entre mais de uma dezena de candidatos às eleições. Durante a campanha, afirmou-se como garante da segurança e estabilidade, face à ameaça do grupo radical islâmico nigeriano Boko Haram.

Segundo Mahamat Hissein, porta-voz do Presidente cessante, foi precisamente a segurança que contribuiu para a elevada participação nas eleições: “Em cada assembleia de voto havia um soldado. As pessoas sentiam-se seguras”.

“Registámos uma forte afluência às urnas de manhã, depois baixou um pouco devido ao calor, mas as pessoas foram na mesma votar e as urnas estavam cheias. Isto demonstra uma grande vontade de participação dos nossos apoiantes”, considera Hissein, acrescentando que “a oposição não conseguiu alcançar o seu objectivo, porque as pessoas querem paz”.

A oposição tem outra opinião: diz que a afluência às urnas é sinal de vontade de mudança. Ainda assim, já antevê que esta vontade do povo não será satisfeita. Jean-Bosco Manga, da organização da sociedade civil “Chega é chega”, não tem dúvidas: “Os resultados não serão credíveis”.
Saleh Kebzaboh, um dos candidatos da oposição, vota nas presidenciais
A contagem dos votos arrancou logo após o encerramento das urnas, ao final da tarde de domingo, mas os resultados só deverão ser conhecidos dentro de duas semanas, de acordo com o calendário fixado pela Comissão Eleitoral.

Contestação e repressão

“O Governo já tinha estabelecido um plano para falsificar os resultados. Os boletins foram falsificados”, garante Jean-Bosco Manga, da “Chega é chega”. “Para garantir que tudo corre como quer, o Governo assumiu o controlo da internet. Todas as acções que temíamos foram implementadas”, diz o ativista.

A internet esteve cortada durante todo o dia. Ao início da noite de domingo, era forte a presença de boinas vermelhas da guarda presidencial na capital, N’djamena, depois de uma campanha marcada por manifestações.
Último encontro de Idriss Deby e o seu partido, o MPS, antes das eleições
Apesar de apontado como favorito à vitória, o Presidente Idriss Deby é alvo de contestação social. A eleição tem lugar numa altura em que várias administrações, escolas e universidades estão em greve há várias semanas, devido a salários e bolsas em atraso. Apesar dos abundantes recursos petrolíferos explorados desde 2003, a maioria da população do Chade vive abaixo do limiar de pobreza e 70% é analfabeta.

No entanto, o chefe de Estado não tolera manifestações nas ruas. Por terem contrariado essa proibição, cinco líderes da sociedade civil foram recentemente detidos. A votação deste domingo - a primeira a utilizar o sistema biométrico – decorreu, contudo, de forma pacífica.

Eleições pacíficas

"Visitei três assembleias de voto e vi que muitos eleitores não tinham os seus nomes registados. Mas, fora isso, tudo decorreu pacificamente”, diz o professor Ramadan Masra, de Sarh, a 600 km da capital chadiana.

“Penso que as pessoas afluíram em massa às urnas porque querem mudança. Muitos jovens apoiaram a saída do partido no poder”, acrescenta Ramadan Masra.

"Eu votei cedo, às 7 horas da manhã, e visitei várias assembleias de voto. A votação correu bem. Infelizmente, alguns eleitores não conseguiram encontrar o seu nome nos registos. Vi também várias carrinhas com a fotografia do Presidente Idriss Deby, o que não está correcto, uma vez que a campanha eleitoral terminou na sexta-feira (08.04), considera Decladore Maoundoé Djikoldingam, coordenador da Associação de Jovens para a Salvaguarda da Paz.

Perante os recentes protestos, o Presidente Idriss Deby, há 26 anos no poder, prometeu reintroduzir o limite de mandatos presidenciais, depois de os ter abolido através de uma revisão constitucional, em 2004.
#dw.de

Angola: Por envelhecimento o presidente angolano "trabalha menos"

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Presidente angolano, José Eduardo dos Santos. ARQUIVO | NATION MEDIA GROUP

O Presidente angolano José Eduardo dos Santos não foi trabalhar nesta sextas-feiras, clamou um grupo de lobby.

De acordo com ClubK, um cão de guarda em linha, o presidente só iria para a presidência em caso de emergências.

O grupo de lobby atribui o não cumprimento da agenda de trabalho à fadiga ocasionada pela idade avançada do Presidente dos Santos.

Saída política

O Presidente dos Santos em 11 de Março anunciou que iria parar de exercer política em 2018, após o fim do seu mandato actual.
Seu mandato atual termina no final de 2017, mas ele não indicou por que ele deixaria o cargo um ano mais tarde.
O Presidente dos Santos, de 73 anos, está no poder durante os últimos 36 anos e é o segundo mais antigo líder da África depois do presidente da Guiné Equatorial Teodoro Obiang Nguema.

Alto nível

"O presidente não lê mais ou faz análises de documentos volumosos para tomada de decisão de alto nível", relatou o ClubK.
"As decisões militares são delegadas ao general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior (Kopelipa), o chefe da Casa Militar, enquanto assuntos domésticos são tratados pelo chefe do serviço público, o Sr. Edeltrudes da Costa".

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