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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Eu sempre cri que é só com o CONHECIMENTO que superamos todas as barreiras do PRECONCEITO - A nomeação do Presidente do Supremo Tribunal da Justiça, Joaquim Brabosa veio simplesmente confirmar essa minha convicção.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O cabeçalho de todos os TEXTOS publicados no meu Blog deixa bem claro que eu estou certo da importância de enfatizar o CONHECIMENTO. O título: " NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!..." que na minha linguagem natural, o " CRIOLO DA GUINÉ-BISSAU" significa " O NOSSO VALOR ESTÁ NO CONHECIMENTO ADQUIRIDO, POR ISSO, VALORIZEMOS O CONHECIMENTO!" - Tome atitude para valorizar o CONHECIMENTO!
Hoje me orgulho de publicar neste meu BLOG a revelação de mais um talento NEGRO no mundo onde a maioria de sua cor não tem vez. Muitas vezes porque nasceu numa família pobre, sem recursos, que possa permitir que o sujeito estude e realize algum sonho. 


Joaquim Barbosa filho de evangélica toma posse como presidente do STF

Joaquim Barbosa filho de evangélica toma posse como presidente do STF
Joaquim Barbosa filho de evangélica toma posse como presidente do STF
Com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff, o ministro Joaquim Barbosa foi oficialmente empossado como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) por volta das 15h30 desta quinta-feira. Com o feito, ele se tornou o primeiro negro a comandar a mais alta corte do País. A solenidade ocorreu em um plenário lotado, com quase 2 mil convidados, que incluiu, além de representantes e chefes dos demais poderes, celebridades como atores e cantores. “Joaquim Barbosa é um paradigma da cultura, da coragem, da honradez”, afirmou o ministro Luiz Fux na cerimônia.
Junto com Barbosa, foi empossado como vice-presidente do STF o ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão. A solenidade também reuniu governadores como Agnelo Queiroz (Distrito Federal), Jaques Wagner (Bahia), Geraldo Alckmin (São Paulo), Antonio Anastasia (Minas Gerais) e Ricardo Coutinho (Paraíba); ministros de Estado, entre eles José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União); e ex-ministros do STF, como Ellen Gracie, Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto, antecessor de Barbosa na presidência. Britto se aposentou compulsoriamente no último domingo depois de completar 70 anos de idade.
Parentes de Barbosa e do vice-presidente Ricardo Lewandowski, ministros de tribunais superiores, representantes classistas da magistratura e lideranças do movimento negro podem ser vistos no plenário. A classe artística e esportiva está representada por Milton Gonçalves, Lázaro Ramos, Lucélia Santos, Martinho da Vila, Regina Casé, Nelson Piquet e o ex-jogador de futebol e atual deputado federal Romário (PSB-RJ). O Hino Nacional foi executado pelo bandolinista brasiliense Hamilton de Hollanda.
Diferentemente de solenidades anteriores, a de hoje teve o horário antecipado em uma hora, em função de cuidados com a saúde do ministro, que sofre de um problema crônico no quadril. Como ele não consegue ficar muito tempo em pé, uma novidade foi preparada para o novo presidente: ele receberá os cumprimentos somente à noite – Barbosa pretende descansar no intervalo de até duas horas entre a posse e o coquetel, que será em uma casa de festas de Brasília.
No Supremo, Joaquim será saudado apenas pelas principais autoridades, como Dilma e os governadores presentes, e por colegas ministros e familiares. Ele escolheu Luiz Fux para fazer o discurso em nome do STF, conforme o critério segundo o qual os presidentes que tomam posse são livres para indicar o colega responsável pelo pronunciamento.
Eleições 
O ministro Joaquim Barbosa foi eleito nodia 10 de outubro. A eleição dos presidentes do Supremo segue um acordo que já virou tradição. Os ministros escolhem o mais antigo da Corte e que ainda não tenha ocupado o cargo e, o segundo mais antigo, é aclamado como vice. Contudo, o perfil aguerrido de Barbosa suscitou suspeitas de que o acordo poderia ser quebrado desta vez.
Biografia 
Mineiro de Paracatu, Joaquim Barbosa chegou ao Supremo em 2003, indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por ironia do destino, sua cadeira na Corte foi negociada pelo advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, defensor de poderosos em Brasília, inclusive do publicitário Duda Mendonça, réu no processo do mensalão. Kakay levou o nome de Barbosa a ninguém menos que José Dirceu, a quem o ministro condenou por corrupção ativa pelo envolvimento no esquema de compra de apoio político durante o primeiro mandato do governo Lula.
Barbosa é o primogênito de oito filhos de um pai pedreiro e Benedita, sua mãe, evangélica da Assembleia de Deus há 45 anos. Aos 16 anos foi para Brasília, arranjou emprego na gráfica de um jornal e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve o bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, fez mestrado em Direito do Estado.
Prestou concurso público e foi aprovado para o cargo de procurador da República, durante a gestão do ex-ministro Sepúlveda Pertence como procurador-geral da República. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado em Direito Público pela Universidade de Paris-II em 1990 e seu doutorado em Direito Público pela mesma universidade em 1993.
Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Joaquim Barbosa toca piano e violino desde os 16 anos de idade, mas não pode mais exercer sua grande paixão, o futebol, por causa de uma sacroileíte, uma inflamação na base da coluna que o obriga a revezar cadeiras no plenário para suportar as dores. O ministro passa a maior parte das sessões em pé e movimentando-se ou recostado sobre à cadeira. Além disso, passou a se licenciar com frequência.
Embora se diga que ele é o primeiro negro a ser ministro do STF, ele foi, na verdade, o terceiro, sendo precedido por Hermenegildo de Barros (de 1919 a 1937) e Pedro Lessa (de 1907 a 1921).

fonte: Terra.com.br


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