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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Guiné-Bissau precisa de 109 milhões para energia e água.

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O governo da Guiné-Bissau necessita de pelo menos 160 milhões de dólares, cerca de 109,4 milhões de euros, para relançar o sector da energia e da água, duas questões que têm sido apontadas pelas autoridades guineenses como principais entraves ao processo de desenvolvimento do país.

109,4 milhões de euros é quanto o governo guineense precisa para relançar o sector da energia e da água.De acordo com uma nota de imprensa do gabinete da ministra da Economia, Plano e Integração Regional, Helena Embaló, o assunto será debatido numa mesa-redonda, em Dacar, capital do Senegal, na qual o governo irá sensibilizar os principais parceiros e financiadores do sector da energia e água. No debate, que contará com a presença de cerca de 30 pessoas, a Guiné-Bissau vai apresentar os objectivos da reestruturação do sector da energia e água, expor os custos dos investimentos que prevê fazer e solicitar apoio internacional, bem como recolher observações e contribuições sobre a estratégia de reforma do sector.A questão da energia e água tem sido apontada pelas autoridades da Guiné-Bissau como os principais entraves ao processo de desenvolvimento do país.
NúmerosAté à guerra civil de 1998/99, a Guiné-Bissau ainda apresentava índice de qualidade em termos de produção e distribuição de energia e água, no entanto, a situação tem vindo a piorar anualmente.Em Bissau apenas 10% da população está ligada à rede eléctrica pública e 7% recebem água potável diariamente. A capital do país possui apenas uma capacidade instalada de 5,5 megawatts, quando na realidade necessita de 30 megawatts para atender às necessidades de cerca de 400 mil pessoas.
Fonte: OJE/Lusa

Obama divulga certidão de nascimento para acabar com polémica "disparatada".

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Presidente dos EUA, Barack Obama que divulga certidão de nascimento para acabar com polémica "disparatada". 
Há vários anos que Obama é acusado por uma franja da direita norte-americana de não ter nascido nos Estados Unidos, o que o incapacitaria de ser eleito para a presidência.
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, divulgou hoje (27) a versão integral da sua certidão de nascimento para acabar com uma polémica "disparatada" sobre a sua nacionalidade.
Há vários anos que Obama é acusado por uma franja da direita norte-americana de não ter nascido nos Estados Unidos, o que o incapacitaria de ser eleito para a presidência.
Ainda durante a campanha eleitoral de 2008, Obama apresentou publicamente uma cópia da certidão de nascimento.
Isso não foi suficiente para convencer os céticos (conhecidos nos EUA por “birthers”), que continuavam a insistir na possibilidade de Obama (cujo pai era queniano) ter nascido no Quénia ou na Indonésia (onde a mãe viveu).
“Ao longo dos últimos dois anos e meio, observei com espanto” a polémica, disse Obama. “Não compreendo como isto se foi arrastando”, acrescentou.
O Presidente norte-americano disse ainda que a divulgação da certidão de nascimento integral (disponibilizada pela Casa Branca em www.whitehouse.gov/sites/default/files/rss_viewer/birth-certificate-long-form.pdf) visa encerrar o assunto, porque os EUA não “podem perder tempo com disparates destes”.
A certidão hoje divulgada regista que Barack Hussein Obama II nasceu às 19:24 de 04 de agosto de 1961, na maternidade Kapiolani, em Honolulu (Havai), filho do cidadão queniano Barack Hussein Obama, de 25 anos, e da cidadã norte-americana Stanley Ann Dunham, de 18 anos.
Obama disse ainda estar ciente de que há “um conjunto de pessoas para quem, por muitos documentos que se apresentem, este assunto nunca ficará resolvido”.


fonte:  RTC, REDAÇÃO, com a Lusa.

Cacau: Conflito põe em risco liderança marfinense.

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Os recentes confrontos na Costa do Marfim poderão por em causa a sua posição do principal produtor mundial daquela matéria-prima.
A Costa do Marfim deverá voltar a exportar cacau ainda esta semana, mas, muitos analistas afirmam que os recentes confrontos no país poderão por em causa a sua posição do principal produtor mundial daquela matéria-prima.

Quando se fala de chocolate é inevitável a associação com o nome da Costa do Marfim.

De Nova Iorque a Nova Deli as flutuações do preço do cacau estão sempre intimamente ligadas ao clima político marfinense.

Na última década, as cotações do cacau subiram e desceram ao sabor das muitas confrontações entre marfinenses.

Durante os últimos meses o preço atingiu o seu ponto mais alto em 32 anos depois do presidente Alassane Ouattara ter ordenado a proibição das exportações para tentar privar de fundos o seu antecessor Laurent Gbagbo que se recusava a deixar o poder.

No princípio do mês as forças de Ouattara detiveram finalmente Gbagbo. Com o termo das hostilidades as exportações do cacau deverão recomeçar nos próximos dias, e, este ano as colheitas deverão ser bastante boas devido às chuvas torrenciais que se abateram naquela região devido ao fenómeno meteorológico “La Niña”.

O problema é que, aquele fenómeno, segue-se normalmente um período de estiagem e os economistas afirmam que nessa altura virá à tona o panorama real da Costa do Marfim depois de uma década de guerra.

De acordo com os analistas, durante a prolongada crise, os líderes marfinenses serviram-se do conflito para usar o cacau como moeda de troca sem qualquer benefício para os produtores e sem aplicarem os fundos necessários para manter os terrenos férteis.

Grande parte dos lucros ficaram nas mãos dos militares ou das autoridades portuárias.

Enquanto isso o cacaueiro médio na Costa do Marfim tem actualmente cerca de 30 anos de idade tendo já ultrapassado a sua fase mais produtiva.

Durante dez anos, afirma Gary Mead , director da revista “World Crops”, os fazendeiros marfinenses viram as suas árvores envelhecerem sem serem capazes de substitui-las: “eles nada podiam fazer no contexto de uma guerra quase constante cercados de milícias e de outros grupos armados. As pessoas desinteressam-se e só produzem o necessário para sobreviver no dia-a-dia.”

Mas, mesmo que os fazendeiros tivessem imediatamente acesso a financiamentos para plantar novos cacaueiros, seria necessário esperar entre 3 a 5 anos para obter as primeiras colheitas razoáveis.

Tendo isso em linha de conta, a Costa do Marfim poderá perder assim a sua tradicional posição como principal produtor mundial de cacau.

O beneficiado será o Gana, um exemplo de estabilidade democrática em África desde as eleições de 1992.

Tradicionalmente o Gana produz cerca de metade do cacau da Costa do Marfim, mas, segundo dizem os analistas poderá ultrapassar o país vizinho já em 2015.

Enquanto isso a Costa do Marfim vai necessitar de investimentos na ordem das centenas de milhão de dólares apenas para tentar manter a sua produção actual.

O problema é que neste momento não há muitos investidores interessados no sector do cacau, e, os poucos que existem preferem aplicar o seu dinheiro no Gana onde existem mais garantias de boa governação. 

fonte: voanews

Há crack nas festas.

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Obs.: Embora a notícia tenha sido divulgada no dia 21/04, mas vale a pena conferir.
O médico chefe dos Serviços de Urgência do Hospital Psiquiátrico de Luanda (HPL), Jaime Sampaio, revelou ontem, quinta-feira, 21, a O PAÍS que a sua equipa tem constatado, pelas declarações dos seus pacientes, que existem alguns produtores de festas que dopam os seus clientes.

Segundo o médico, drogas como a a libanga são colocadas no interior das latas de refrigerantes e bebidas alcoólicas como o champanhe e Spim que são distribuídas aos convivas.

“E como as pedras se dissolvem rapidamente, estes acabam por não se aperceberem que estão a ser dopados” acrescenta. O nosso interlocutor salienta que as raparigas que aparecem no seu consultório confessam ter usado o produto desta forma, porque acreditam que pode dar um outro estímulo sexual.

Mas o médico garante que está sensação é enganosa, porque, se usadas em excesso, estas drogas podem causar disfunção sexual ao contrário da satisfação que procuram.

Jaime Sampaio avança também que a lista de utilizadores de crack na sociedade angolana inclui muitos músicos, taxistas e funcionários de empresas de seguranças, que recorrem a estes produtos para terem motivação e realizarem as suas actividades.

“Eles chegam a consumir diversas pedras por dia porque o seu efeito é muito curto e a vontade acaba sempre por ser maior e irresistível”, garante o médico, avançando que “o HPL recebe diariamente mais de dez jovens consumidores de crack que procuram auxílio para deixarem o vício, entre eles, aparecem dois a três num estado que exige o seu internamento imediato. Os demais são transferidos para a área de consultas externas”.

As estatísticas do HPL indicam que são atendidos diariamente na área de consulta externa cerca de 20 pacientes com distúrbios mentais provocados pela utilização da libanga. A maioria dos utentes com idades compreendidas os 12 e 35 anos.

O especialista declarou ainda que, à semelhança do Brasil, em Angola existem pessoas de diversos estratos sociais a consumirem esta substância, devido a facilidades de acesso. A julgar pelos depoimentos dos seus pacientes, o especialista realça que o crack consumido pela camada baixa é feito algures no Bairro Operário. Mas os integrantes da camada alta consumem as importadas, segundo Jaime Sampaio.

O crack é a denominação de uma droga de fabrico caseiro, cuja produção dispensa sofisticados aparelhos farmacêuticos.

Em Luanda são feitas em locais identificados como “Casas de Boca”, algumas das quais localizadas nos bairros São Paulo, Operário e no Cazenga. Os seus produtores usam os bagos da liamba, lampadas florescentes e um ácido como matérias-primas.

O nome da droga varia de acordo as zonas, sendo conhecida como “Bula maior”, “Pedras”, “Dá pura”, “Produto”, “libanga”, entre outros.

Jaime Sampaio explicou também que muitos viciados praticam vários crimes nas próprias casas ou na via pública para conseguirem dinheiro e comprarem as “pedras”, que são vendidas por preços que variam entre os dois e 25 dólares. Geralmente o grau de fortificação é que determina o preço do produto.

“O crack é um dos elementos que veio aumentar o nível de criminalidade no seio da juventude angolana, provoca ainda que eles deambulam por longas distâncias de um lado para o outro da nossa cidade e que perdem a personalidade”, explicou o nosso interlocutor, acrescentando que “existe um tratamento científico para os utentes deste tipo droga que está enquadrado no mesmo rol daqueles que usam substâncias psico-activas”.

A falta de instituições específicas para o tratamento de doentes aditivos em Angola tem sido preenchida pelo Hospital Psiquiátrico de Luanda, que criou departamentos específicos para atender a demanda.

Todas as quintas-feiras, a partir das 15 horas, os especialistas de saúde se reúnem para consultas de alcoologias e outras drogas as pessoas que estão interessadas em abandonar estes vícios.

O médico salienta que muitos pacientes têm recaídas depois de estarem curados porque não encontram da parte dos seus familiares, da própria comunidade e reencontram, nalguns casos, o grupo que os levou para este caminho. “Por isso é que há muita gente que diz que os usuários do crack têm dificuldade de deixar este vício”, justificou.

Jaime Sampaio apela ao Ministério da Juventude e Desporto, as organizações não governamentais, músicos e promotores de eventos a realizarem campanhas que desencorajem a juventude de consumirem esta substância por ser mais aditiva do que as outras.

O nosso interlocutor esteve recentemente no Brasil a fazer uma formação para a criação de enfermarias para os usuários de crack. Durante a viagem entre a cidade do Rio de Janeiro e Luanda foi surpreendido por um casal que usou uma criança de sete meses para esconder 25 pedras no seu sexo, coberto com uma fralda descartável. “Eles só foram descobertos porque depois de algum tempo a criança começou a chorar sem parar e os passageiros exigiram que a senhora abrisse a fralda para verificar se ela não estava molhada”, recordou com um ar de tristeza.


fonte: angonotícias

Cadetes de Angola e Cabo Verde na Academia Militar de Nampula. Os chefes do Estado Maior das Forças Armadas das Repúblicas de Angola e de Cabo Verde visitaram a Academia Militar Marechal Samora Machel, em Nampula.

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Soldados moçambicanos
Academia Militar Samora Machel.

Angola e Cabo Verde poderão, a partir do próximo ano, enviar militares para estudar em Moçambique, ao abrigo de um acordo, em fase de negociação, entre os ministérios da Defesa Nacional dos três países.
Para o efeito, os chefes do Estado  Maior  das Forças Armadas das Repúblicas de Angola e de Cabo Verde visitaram, no último fim-de-semana, a Academia Militar Marechal Samora Machel, em Nampula.

O general Geraldo Nunda, Chefe do Estado Maior das Forças Armadas de Angola, falando depois da visita à Academia Militar, mostrou-se visivelmente satisfeito sobre o que viu e sobre as informações sobre o funcionamento daquela Academia.Porém, evitou entrar em detalhes em relação ao número de estudantes que o seu executivo deverá mandar no primeiro ano da cooperação.

Por outro lado, o general Fernando Carvalho Pereira, Chefe do Estado Maior de Cabo Verde, também disse o mesmo, mas avançou, entretanto, que o  projecto de colocar cadetes na Academia Militar de Moçambique foi elaborado durante da visita do presidente cabo-verdiano à Moçambique, efectuada em Novembro do ano passado e, então, entregue ao presidente Armando Guebuza.
A Academia Militar Marechal Samora Machellecciona cursos de nível superior nas áreas militar e civil.

fonte: Voanews

Brasil busca triunfo em 'nova grande disputa' pela África, diz 'FT'.

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O Brasil busca triunfar no que o jornal financeiro Financial Times chama de “a nova grande disputa pela África’’.

BBC - A reportagem é um dos textos que ilustra um caderno especial do diário britânico intitulado “As Novas Rotas do Comércio – América Latina’’.

De acordo com o FT, além dos fortes laços históricos e culturais entre os dois, o comércio do Brasil com países da África está na faixa de US$ 25 bilhões, o que representa metade do comércio brasileiro com a China, que oscila em torno de US$ 50 bilhões.

O jornal destaca que ‘‘o cortejo do Brasil à África é parcialmente fruto da campanha incansável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez incontáveis visitas à região’’.

E que esse cortejo ‘‘faz parte de um contexto geopolítico mais amplo’’, no qual o Brasil procura ser reconhecido ‘‘como uma potência mundial, com posições como um assento permanente no conselho de Segurança da ONU’’. A África, afirma o diário, é vista como ‘‘um banco de votos natural’’.

A despeito das afinidades, enfatiza a reportagem, o país enfrenta a crescente competição no continente por parte da China e da Índia e que, por isso, ‘‘o Brasil vai precisar não apenas manter apenas sua investida comercial no continente, mas também sua ofensiva diplomática’’.

Exemplo

‘‘A presidente Dilma Rousseff não terá outra alternativa se não a de seguir os passos de seu predecessor’’, afirma o Financial Times.

A África, afirma o jornal, adquiriu tanta importância para companhias brasileiras que ‘‘ninguém se surpreendeu’’ quando a multinacional Vale anunciou recentemente uma oferta de US$ 1,1 bilhão pela pequena mineradora Metorex, cuja maior propriedade é uma mina de cobre na República Democrática do Congo.

A reportagem fala das afinidades com o continente, resultantes de um histórico colonial em comum com a África lusófona, como Angola e Moçambique, mas frisa que ‘‘atualmente, no entanto, o gigante latino-americano faz mais negócios com Nigéria, Argélia e África do Sul’’.

O diário cita dados de pesquisa feita pelo Standard Chartered Bank, segundo a qual as importações brasileiras provenientes da África cresceram cerca de 21% - alcançando um total de US$ 3,5 bilhões, entre janeiro e março deste ano -, em comparação ao mesmo período do ano passado, enquanto as exportações do Brasil para a África cresceram 39,4%, passando para US$ 2,55 bilhões.

Fonte: BBC

FMI faz previsões otimistas para os PALOP.

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Publicado: 26/04/2011 | Por Redacção Zwela.


DW - A economia dos PALOP - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, vai crescer este ano e manter o ritmo em 2012. Uma avaliação das previsões do Fundo Monetário Internacional divulgadas recentemente

Roger Nord, conselheiro do Departamento Africano do FMI, considera que o crescimento económico dos PALOP deve ser encarado pelos governos como uma alavanca para a criação de emprego.

Angola lidera o crescimento económico entre os PALOP: dos 1,6% do ano passado deverá chegar aos 7,8 neste ano e retomar os dois dígitos no ano que vem: 10,5%. Uma previsão acima das últimas projeções do FMI, em que o país deverá registar o segundo maior crescimento da região da África sub-sahariana, a seguir ao Niger.

O caso de Angola

Depois dum abrandamento em 2009 devido à contração económica mundial, Angola retoma o acelerado ritmo de crescimento, beneficiando do elevado preço do petróleo.

Roger Nord, do FMI, considera que o país deve saber aproveitar a melhoria ecnonómica.

"Prevemos que o crescimento económico em Angola, que caiu para cerca de 1,5% em 2010, irá aumentar para cerca de 8% em 2011. O desafio para Angola é assegurar que estas receitas provenientes do petróleo se traduzam em mais oportunidades de emprego para a população em crescimento no país. Por isso, um dos mais importantes objetivos é assegurar que as elevadas quantias de dinheiro que provêm do petróleo sejam bem utilizadas."

Moçambique também crescerá bastante

O mesmo desafio enfrenta Moçambique, que vai ter também um desempenho acima da média da região sub-sahariana: o Produto Interno Bruto cresce dos 7,5 % este ano para 7,8 em 2012.

"Moçambique teve muitos anos de crescimento rápido, um dos mais rápidos em África. Mas uma das últimas investigações mostrou que o índice de pobreza em 2010 era o mesmo que em 2003. A pobreza não diminuiu ainda que a economia tenha crescido. E o governo decidiu agora que precisa de tomar medidas para assegurar que o crescimento económico beneficie também os pobres e que crie mais emprego.

Penso que no caso de Moçambique isso será possível. A economia é bastante dinâmica, com forte investimento. Para o governo seria importante assegurar que o investimento seja direcionado também para áreas que criem emprego no setor dos serviços como o turismo, serviços portuários e não apenas em mega projetos, que tem sido uma das maiores áreas de crescimento em Moçambique nos últimos 15 anos."

De acordo com o FMI um dos principais riscos para Moçambique, e para os países em desenvolvimento em geral, é a subida da inflação (com o aumento dos preços dos alimentos e energia), o que afeta diretamente a vida das populações mais pobres.

Cabo Verde aposta no turismo

Prevê-se que a retoma económica mundial beneficie o desempenho de Cabo-Verde, com a recuperação do setor do turismo.

"A última previsão para CV é que o crescimento económico possa aumentar de forma significativa em 2011 para 5,5% e perto de 7% em 2012.

Por isso CV pode beneficiar da retoma económica mundial. Seria importante para CV completar a implementação do seu programa de investimento público: investimento em estradas, energia, água, aeroportos e portos. Tudo isso é importante para promover o turismo mas claro, isto tem de ser feito num contexto de estabilidade."

O crecimento económico de S. Tomé e Príncipe deverá ser de 5% neste ano e mais um ponto percentual em 2012. As previsões do FMI dizem ainda que a Guiné-Bissau deverá crescer no próximo ano 4,5%.

Os países em desenvolvimento registam o melhor cenário de crescimento, com 6,5%. Em termos globais, a economia mundial deve expandir 4,4% este ano e 4,5 em 2012.

Autor: Glória Sousa / Carlos Martins
Revisão: António Rocha
Fonte: DW

Dell diversifica-se de olho num futuro além do PC.

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 Ben Worthen
The Wall Street Journal


Michael Dell não quer falar mais sobre PCs.

Enquanto o diretor-presidente da americana Dell Inc. trabalha para recuperar a antes próspera fabricante de computadores, ele aposta numa diversificação que vai afastar a empresa de seu produto mais conhecido.

O empresário de 46 anos tem adquirido tecnologias de ponta — como sistemas de armazenagem de dados e de segurança — que a Dell possa vender às empresas para diminuir a dependência da empresa da venda de computadores com baixas margens de lucro.

A Dell comprou a prestadora de serviços Perot Systems Corp. por US$ 3,9 bilhões em 2009. No ano passado, perdeu uma disputa acirrada pela 3PAR para a rival Hewlett-Packard Co., mas depois abocanhou outra firma de armazenamento de dados, a Compellent Technologies Inc., por US$ 960 milhões.

Depois de alguns anos atribulados, a Dell, que tem sede em Round Rock, Texas, viu uma melhora recente nos resultados. A empresa estabilizou sua operação de PCs mas conseguiu pouco avanço em smartphones ou com sua linha de tablets Streak. As ações da Dell caíram 35% desde que Michael Dell reassumiu a presidência executiva, em 2007.

Dell, que fundou a empresa em seu alojamento universitário em 1984, ainda tem fé: ele investiu US$ 100 milhões em dezembro para aumentar sua participação já considerável na empresa. Ele falou recentemente com o Wall Street Journal sobre sua estratégia, seus planos de aquisições e sua visão do iPad da Apple Inc.

Trechos editados:

WSJ: O sr. está de volta como diretor-presidente há quatro anos. O que o surpreendeu mais na evolução da indústria tecnológica nesse período?

Michael Dell: Eu diria que a rápida ascensão do tablet. Não previa isso completamente. Os tablets não são realmente novos, no sentido de que a ideia do Tablet PC já existe há bastante tempo. Naturalmente, produtos mais recentes tiveram muito mais sucesso.O que é interessante é que os usuários empresariais não vão abrir mão dos smartphones. Não vão abrir mão dos PCs. De modo que as pessoas terão um PC, um smartphone e um tablet. Está muito bom. Crescimento da indústria.

O que também é interessante é o grande sucesso da Apple com o iPhone. O Android surge, com sucesso ainda maior. Acho que veremos a mesma coisa nos tablets, com números enormes de tablets Android, e a Dell certamente participando disso também.

WSJ: O sr. acha que os tablets Android vão superar os iPads no futuro?

Dell: Não amanhã. Não depois de amanhã. Mas se olharmos 18 meses atrás os telefones Android eram 'O que é isso?' E agora há mais telefones Android que iPhones. Não vejo nenhum motivo para que o mesmo não ocorra com os tablets Android.

WSJ: Em 2007, o sr. fez uma grande investida em produtos de uso pessoal e disse que ela seria um dos pilares da empresa. O sr. ainda se posicionaria da mesma maneira?

Dell: Dois terços do lucro da Dell não são de PC. Do terço que é PC, a vasta maioria não é residencial. Só estou deixando claro o que a Dell é hoje, porque acho que muita gente olha para a Dell e pensa 'Oh, a Dell é uma empresa de PC de uso residencial'. Não é realmente o que a Dell é hoje. Claro que queremos aumentar nossa operação de uso residencial e queremos que cresça de modo rentável.

No último trimestre tivemos um modesto lucro no residencial. Parece que estaremos bem posicionados para ter um tipo de lucro modesto parecido este ano. Estamos investindo muito em nossos produtos. Mas o epicentro fundamental da empresa vai mudar das soluções para empresas, serviços, centros de dados, armazenamento, virtualização, segurança? Não. Mas queremos participar de muitos mercados. O residencial é um deles.

WSJ: O que o convenceu de que a área empresarial era a direção em que guiar a empresa?

Dell: Se algo mudou foi o entendimento do que a Dell está de fato fazendo. Olhe para todas as empresas que a Dell adquiriu nos últimos quatro anos. Elas estão todas concentradas nas novas áreas de que falamos: armazenamento, serviços, centro de dados, segurança, virtualização, redes, software, empresas.

WSJ: Devemos esperar mais aquisições nessas linhas?

Dell: O crescimento para a Dell será uma combinação de investimento orgânico, aquisições inorgânicas e parcerias. É certo que nos tornamos uma empresa de US$ 61 bilhões principalmente com crescimento orgânico. Se você olhar para nossa lucratividade verá que ela foi claramente impactada pela estratégia bem-sucedida de aquisição e integração.

Tendemos ao que geralmente seria considerado aquisição de pequeno a médio porte. Por isso não vemos realmente mudança nisso.

WSJ: O sr. consideraria desmembrar a divisão de PC?

Dell: Não tenho nenhum plano de fazer isso.

WSJ: A Dell está fazendo uma grande investida em computação em nuvem, na qual não está apenas diante de seus concorrentes tradicionais, mas de empresas como Rackspace e Amazon.com. Como o sr. prevê que isso vai mudar as coisas?

Dell: As empresas que você mencionou são clientes da Dell. Por isso as estamos ajudando a construir a infraestrutura que lhes permite oferecer seus produtos de nuvem. O tipo de produto de nuvem que oferecemos é mais seguro e mais dedicado às necessidades de organizações comerciais maiores. Não são voltadas às novas empresas ou ao usuário residencial.

WSJ: Empresas como Amazon e Facebook estão ganhando poder para ditar condições — por causa de suas escalas enormes — e reduzir lucros do negócio de servidores?

Dell: Não é diferente de como pensaríamos a respeito de um cliente importante. O Facebook vai definir um novo requerimento. Bem, acaba que outras dez empresas querem a mesma coisa. E depois disso há mais uma centena de empresas que quer a mesma coisa. Se elas estiverem certas no que definiram, isso nos beneficia e a muitos outros clientes.

WSJ: Qual sua opinião sobre a saúde geral da economia agora?

Dell: Acho que a economia está estável. Vemos tendências saudáveis nos países emergentes, em [pequenas e médias empresas], na grande empresa. Acho que o setor público está com mais dificuldades por causa de algumas questões orçamentárias. Mas isso cria algumas oportunidades, porque quando os orçamentos estão apertados isso faz com que as pessoas busquem meios de economizar e muitas vezes isso se faz usando mais TI.

Fonte: WSJ

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