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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Gaddafi contratou "o melhor compositor da Líbia" para homenagear ex-secretária de Estado americana.

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Em entrevista, Condoleezza Rice revela "estranho encontro" com um ditador apaixonado.

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Montagem/26.10.2011/Getty Images

Em entrevista à rede de TV ABC, Condoleezza Rice revelou as cantadas do ditador líbio,
Muammar Gaddafi. Ele contratou o compositor "mais famoso" do país para escrever uma
música em homenagem à sua musa, intitulada "Flor Negra na Casa Branca".

A ex-secretária de Estado americana Condoleezza Rice era mesmo a musa do ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, conforme revelou em uma entrevista que será veiculada na noite da próxima segunda-feira (31) na rede de TV americana ABC. Na entrevista, Condoleezza revelou um “estranho encontro” com o ex-líder líbio, assassinado na última quinta-feira (20), onde o ditador lhe mostrou álbuns de fotos e até uma
música composta especialmente em sua homenagem.
Segundo a diplomata, o encontro aconteceu em 2008 durante uma visita a Líbia e a assustou.
- Tudo que passava pela minha cabeça era “por quanto tempo eu tenho que ficar aqui e o quão rápido será que eu consigo sair?”
Condoleezza revelou que o Gaddafi lhe apresentou um vídeo contendo fotos dela ao lado de líderes mundiais como o primeiro-ministro russo Vladimir Putin e o presidente da China, Hu Jin Tao.
- Depois ele me disse “eu chamei o melhor compositor da Líbia, o mais famoso, para escrever essa música para você” e ela se chamava Flor Negra na Casa Branca.
Em seu livro No Higher Honor (Nenhuma Honra Maior, em tradução livre), onde conta sua passagem pela administração do ex-presidente George W. Bush, Condoleezza afirma que a música era “estranha, mas não vulgar”.
A visita relatada pela ex-secretária de Estado ao país ocorreu durante negociações entre Gaddafi e os Estados Unidos para que o ditador entregasse seu arsenal de armas de destruição em massa em troca da suspensão de uma série de sanções impostas pela comunidade internacional.
Na entrevista, Condoleezza também comentou a morte do ditador e disse que as imagens dos últimos momentos de Gaddafi mostram que “revoluções não são muito bonitas” e nem sempre terminam da maneira esperada.
Gaddafi era um admirador pouco secreto
Esta não é a primeira vez de que se tem notícia do fascínio de Muammar Gaddafi por Condoleezza Rice. Em agosto deste ano, um álbum repleto de fotografias da ex-secretária de Estado foi encontrado pelos rebeldes que invadiram o antigo complexo residencial do ditador.
Segundo o livro dela, Gaddafi também se mostrou muito interessado em levá-la para uma visita à Líbia, perguntando aos seus convidados anteriores “porque a sua ‘princesa africana’ nunca ia visitá-lo”.

Fonte: Do R7, com agências internacionais.

Filho de Kadafi propõe se entregar a tribunal internacional.

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O paradeiro de Saif al-Islam é um mistério que ainda resta ser solucionado após a morte de Kadafi. Foto: AFP
O paradeiro de Saif al-Islam é um mistério que ainda resta ser solucionado após a morte de Kadafi
Foto: AFP
Saif al-Islam, filho do líder líbio morto Muammar Kadafi, propôs se entregar ao Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, na Holanda, segundo informou uma autoridade militar do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio à agência Reuters nesta quarta-feira. O chefe de inteligência do antigo regime Abdullah al-Senussi também estaria tentando se entregar.
"Eles estão propondo um acordo para se entregarem a Haia", disse Abdel Majid Mlegta. O militar disse que a informação oriunda de fontes de inteligência é que Saif al-Islam e Senussi estariam tentando se entregar ao TPI através de um país vizinho, que ele não informou qual seria. Os dois têm emitidos contra si pedidos internacionais de prisão por crimes de guerra.
Segundo Mlegta, os dois teriam concluído que não era mais seguro permanecer na Líbia, ir para a Argélia ou cruzar a fronteira para o Níger, países que abrigam alguns de seus familiares. "Eles sentem que não é seguro permanecer onde estão ou ir para outro lugar", disse Mlegta.
O paradeiro de Saif é desconhecido desde a queda de Trípoli para o então exército rebelde líbio, consumada em 23 de agosto, quando ele fez sua última aparição pública. Desde então, rumores apontaram em mais de uma oportunidade que ele teria sido capturado e até mesmo morto. A última informação, também divulgada pelo CNT, é que ele estaria tentando cruzar a fronteira da Líbia com o Níger ou com a Argélia.
Ele é o único filho de Kadafi que não foi morto, capturado ou conseguiu abrigo em um país vizinho.
Insurreição líbia culmina com queda de Sirte e morte de Kadafi
Motivados pelos protestos que derrubaram os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em fevereiro para contestar o coronel Muammar Kadafi, no comando desde a revolução de 1969. Rapidamente, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas de leste a oeste.
A violência dos confrontos gerou reação do Conselho de Segurança da ONU, que, após uma série de medidas simbólicas, aprovou uma polêmica intervenção internacional, atualmente liderada pela Otan, em nome da proteção dos civis. No dia 20 de agosto, após quase sete meses de combates, bombardeios, avanços e recuos, os rebeldes iniciaram a tomada de Trípoli, colocando Kadafi, seu governo e sua era em xeque.
Dois meses depois, os rebeldes invadiram Beni Walid, um dos últimos bastiões de Kadafi. Em 20 de outubro, os rebeldes retomaram o controle de Sirte, cidade natal do coronel e foco derradeiro do antigo regime. Os apoiadores do CNT comemoravam a tomada da cidade quando os rebeldes anunciaram que, no confronto, Kadafi havia sido morto. Estima-se que mais de 20 mil pessoas tenham morrido desde o início da insurreição.

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